a K * f T vCfc \ W \ ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO í V f ARCHIVOS MUSEU DO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO Nunquam aliud natura, aliud sapientia dicit J. 14. 321 In silvis academi quaerere rerum, Quamq uam Socraticis madet sermonibus. H. • RIO DE JANEIRO IMPRENSA INACIOINAL IÇIÓ ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL COMMISSÀO DE REDACÇÃO Professores s UHO L, MMAHD RI T SUMMARIO PAGS. I — Contribuição ao Estudo da Flora do Estado de Minas Geraes — Professor A. J. de Sampaio i II — A Dama Takushit do Museu Nacional do Rio de Janeiro — A. Childe . 39 III — Orchidaceac — Professor A. J. de Sampaio IV — Relatório da Commissão desempenhada na Europa para aperfeiçoamento a « * • • T~^ /*» 1 T 1 í~*\ • 55 de conhecimentos botânicos — Professor A. J. de Sampaio .... 65 119 V — Autopsie d'un monstrc céphalothoracopage monosymctrique de race porei ne — A . Childe VI — Contribuição para o estudo das Puccinias das Myrtaceas— Eugénio Rangel . • .' ' VII — Fungos do Brasil, novos ou mal conhecidos — Eugénio Rangel .... 157 147 A correspondência relativa aos " ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL deve ser dirigida ao director do Museu — Quinta da Boa Vista — Rio de Janeiro. ^=1 CONTRIBUIÇÃO AO FLORA POR A. J. de Sampaio Professor de Botânica do Museu Nacional £76-915 RELATÓRIO DA Herborização effectnada no Estado de Minas Seraes, na zona compreliendida entre Palmyra e Qnelaz de Minas dorante os mezes de Novembro, Dezembro e Janeiro (16 de Novembro de 1905 a 16 de Janeiro de 1906) PRIMEIRA PARTE A zona percorrida pertence á região botânica Oreades de Marti us (região montano- campestre intertropical), ou simplesmente zona dos campos, na classificação botânica do professor Engler. Zona montanhosa, occupada quasi totalmente por altos campos de grande fertilidade, offerece á herborização material limitado a vegetaes arbustivos e herbáceos, em sua generalidade ; percorrida por numerosos córregos e riachos que convergem para a rica rede hyd rographica da região e de altitude visinha de i .ooo metros acima do nivel do mar (i .080 metros de altitude máxima, em Barbacena, segundo medição da listrada de Ferro Central do Brasil), apresenta o typo de vegetação resultante do predomínio dos campos sobre os capões de mato e quasi completa ausência de florestas, o que, como já dissera Saint-IIilaire, contrasta sobremodo com a vegetação do littoral do Brasil. Occupando uma parte do planalto da Mantiqueira, os campos cedem logar, princi- palmente nas vertentes Íngremes das montanhas, a capões de mato e em alguns casos a verdadeiras mas pouco extensas florestas de pinheiro do Brasil (Araucária brasiliana). Nas vargens, em geral banhadas pelos córregos, riachos e rios, domina vegetação herbácea e arbustiva especial, quando a cultura de plantas diversas não toma o logar á vegetação espontânea. Para estudar mais detalhadamente a flora da região no que diz respeito ao que offerece a herborização nesta época do anno, passo ás seguintes indicações : Excepto nas pouco extensas e pouco frequentes florestas de Araucárias, em que poucas são as plantas que com ellas vivem em commum, os vegetaes espontâneos da topo apões vtpos — Nos campos dominam as gramíneas forrageiras, cultivadas ou nativas ; rferencia da cultura de forragens e consequente combate ás plantas cujo desen- 4 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL volvimcnto não convém á importante exploração pecuária da região, taes gramíneas dominam quasi de modo absoluto, apenas interrompidas em sua continuidade pelos capões de mato e nas vargens por uma vegetação espontânea especial . A selecção das gramíneas forrageiras, determinando o extermínio da vegetação espontânea, isto é, o aniquilamento de plantas nocivas, inúteis ou de applicação desconhecida, não impediu no entanto que a nossa herborização obtivesse colheita avultada, o que denuncia a grande uberdade de tão importante zona do Estado de Minas Geraes. Dentre as plantas colhidas, merecem referencias especiaes umas pelo seu modo de Assim, da vegetação que espontânea iloi pasto, Compost Melastomataceas, Malpighiaceas, etc, chamou-me particularmente a attenção a dispo- sição grupada de Lafoensia replicata, Pohl, planta social, interessante, além disso, pela nte pregueados, eminentemente caducos e alvura de seus petalos que esp sobre as folha: conjuncto agradavelmente destoante da monotonia campestre. A um tempo pela belleza de suas flores e pela propriedade folhag ifjllivel (Dipladenia illustris, A. DC (que o saiba) lhe é attribuida, devo citar a rosa pelo sol ; pivotante ifallivel vegeta nos logares altos e desabrigados, demoradamente batidos palmo de provida de desenvolvida raiz flóreos guio muito agudo, quasi e em numero variável, relia, de fauce rósea. hypocraterimorph apeutica de antídoto da peçonha os que se entregam á medicina popular macerar a raiz da rosa infallivel em álcool fraco e administrar a alcoohtura na razão de uma colher de chá por vez (segundo informações) tenha manifestado a hemorrhagia » (>). repetir a medicação «ainda que secundarias. quasi preta, tendo a forma de um grande pião difficilmente se consegue colher uma raiz sem offender sua casca ; das soluções de continuidade, então abertas, sae um liquido lactescente de caracter commum ás Látex plantas da família das Apocynaceas, a que pertence a rosa infallivel. pl quanto gurança . ,. , - . i os autores attribuem-lhe propriedades toxicas res.dmdo o principio actívo nas folhas; é considerada resoIu.iva^esoteCte do A. J. DE SAMPAIO — ESTUDO DA FLORA DO ESTADO DE MINAS GERAES 5 fígado e purgativa, sendo por este ultimo motivo também conhecida pelo nome de purga do campo (M. Pio Corrêa, Flora do Brasil). Em sua Botânica Geral e Medica o professor Caminhoá cita- a sob o nome de herva venenosa, dando-a como reputada muito venenosa, principalmente para o gado. O mesmo autor cita ainda os nomes vulgares purga do campo e rosa do campo, este ultimo nome na Lagoa Santa. Chamam rosa do campo a uma planta herbácea da família das Ternstrocmiaceas, scientificamente denominada Kielmeyera neriifolia, Camb., encontrada nos mesmos pontos altos e desabrigados dos morros onde vegeta a rosa infallivel; essa Kielmeyera merece citação como planta ornamental, pela belleza de suas flores. A um tempo medicinal e ornamental, vegeta também nos campos uma planta herbácea vulgarmente chamada para tudo; é a Amarantacea Gomphrena officinalis, Mart., também conhecida pelo nome rair L do padre Salerma ; como as precedentes, vive nos logares altos e desabrigados; em medicina caseira é usada no tratamento de diversas moléstias ; sua raiz é « amarga, excitante, tónica e febrífuga, útil nas enterites e diarrhéa» (M. Pio Corrêa, 1. c). Segundo o Dr. Nicolau Moreira, (Dicc. de Plantas Medicinaes Brasileiras), a raiz é aromática e applicada na dyspepsia, diarrhéa, febres intermittentes e mordeduras de cobras . De ramos flexíveis e decumbentes, fracamente ramificados e terminados por lindos capítulos verm Stifftia jardins . O gervão, Stachyt commum a roupa: de para clarear delias se approxima um corpo em ignição, um phosphoro acceso, por exemplo. M. Pio Cor para ■ matéria tinctorial preta » . Vassourinha doce é nome vulgar de duas plantas consideradas medicinaes : Hyptis communis, St. Hil., da família das Verbenaceas; usada empiricamente em collyrios e beberagens antiblenorrhagicas ; Scoparia dulcis L . , da família das Scrophulariaceas, usada como emolliente e peitoral. Como plantas medicinaes podem ser citadas ainda as seguintes, cujos nomes scien- tiflcos dou em lista final poaia S do campo, pau para tudo, peitudo, tomba ou espelina, fedegoso, herva botão, ou herva lanceta, herva tostão, espirradeira do campo, muricy, etc. Entre as plantas campestres venenosas, difficeis de serem encontradas porque não permittem desenvolvimento pelo perigo que corre o gado que procurei sobretudo colligir exemplares da herva de rato, sobre a qual pesa 6 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL em geral a responsabilidade dos casos de animaes hervados; não consegui no entanto encontral-a, sendo Psychotria venenosa. que se trate de uma rubiacea, de uma Ainda outra planta toxica me foi indicada na região, sob o nome de timbó, e da qual consegui apenas obter uma amostra do sarmento, cujos caracteres anató- micos permittiram concluir por uma sapindacea ; usam-na em pescarias, esmagando o sarmento á margem de lagoas e de rios e encaminhando o sueco para a agua, afim de tinguijar o peixe Osc rompidos tornando-as favoráveis ao desenvolvimento de plantas o habitat secco e quente das vertentes. as vertentes e os altos dos morros, são inter- fertilizam sobremodo as vargens, philas São em geral arbustivas e herbáceas as plantas das vargens muito húmidas ; devo citar em primeiro logar, pela sua predominância nas vargens em que vegeta, a planta vulgarmente chamada peitudo, Ambrósia polystachya, DC, da familia das Com- postas ; desenvolvendo-se rapidamente, esta Ambrósia oceupa quasi todo o terreno favorável como planta social, permittindo, porém, de permeio o desenvolvimento de outras plantas, principalmente trepadeiras, taes como maracujás (Passifloras de diversas espécies, umas comestíveis, outras não), a Acanthacea exótica sub espontânea no Brasil Thunbei Ambrósia polystachia é também conhecida no Brasil pelos nomes de cravo da roça e cravorana ; suas folhas são consideradas excellente forragem, com ic & °/ de proteína, sendo rejeitada por outras forragens pelo gado, em virtude de activo (M. Pio Corrêa, 1. c). seu cheiro piuninh \ laceas do Gen. Lobelia, da Secção Tylonium Martius, C seg. Engler-PrantI-Die naturlichen Pflanzcntamil.cn ; sao hervas robustas, cuja haste se eleva ás vezes a 3 metros de altura e érevestKb em quasi toda a extensão, de longas folhas sesseis e lanceoladas termi- nando por uma farta e bella inflorescencia . Nas vargens, em plena floração, encontra-se niais: umaespeeie do género Xyris (Xyndaceas), que por escassez de material não pode ser especificamente determina '- Nos legares muito húmidos, a congonha do brejo (Alisma floribundum Seub na floribund Buchenau : em Das Pflanzenreich) ; juntamente ' com essa planta, a herva de bicho (Polvgonum acre HBKvar aquati.e Meissn.,, vermicida e diurética, senTdo o sueco Seub Corrêa, 1. c), a trapoeiraba azul (C Vegetando commummente junto dos brejos e dos rios, encontra-se a jarrinha crista de gallo ou cipo mi, h ome „s (Aristo.ochia bn^S, M "2 ™£ amarga, anti^ppiu-i a aí»™*;™ ^u_.-r... . ' h uc ltilz l °mca, amarga, antiseptica e diurética, febrífuga 1. c.). & e abortiva enérgica (M. Pio Corrêa, i % A. J. DE SAMPAIO ESTUDO DA FLORA DO ESTADO DE MINAS GERAES 7 São nas vargens diversos geral arvores pequenas, de folhas sp Cafi Agrupamento de um numero muito limitado de arvores, desarborizada que capões esparsas De forma mais ou menos arredondada, no alto ipões são em regra mais vastos nas vertentes, onde tomam então forma alongada. São raras as grandes arvores nos capões e que robustas não passavam do tamanho médio da vegetação arbórea das florestas do littoral. As plantas florescentes, colhidas nos capões de mato, em muito menor numero que nos campos, vão todas citadas na lista, segundo o habitat, que das plantas colhidas damos a seguir . Florestas de pinheiros — Como dissemos, por vezes encontram-se pinheiraes mais ou menos extensos, em regra em logares de temperatura mais amena, nas ver- tentes ou gargantas mais húmidas . Matas ciliares — Ás margens dos rios encontra-se uma vegetação arbórea pouco abundante . Lista das plantas colhidas, segundo o seu «habitat» Nos campos Nos capões de mato POLYPODIACEAS Adiantopsis radia ta (L.) Fée. Blechnum capense (L.) Schlecht Gleichenia pectinatum L. P. aureum L. Asplenium divergens Mctt. Dryopteris Balbisei (Spr.) Urb. Polypodium Catharinae Langsd. P. loriceum L., v. Iaetum Baker et. Fh P. angustifolium Sw. P. laevigatum Cav. OPHIOGLOSSACEAS Botrychium virginianum (L.) Sw. i > Lycopodium cernuum L. LYCOPODIACEAS ALISMATACEAS Echinodorus grandiflorus Mich., var. floribundum Mich. (nas vargens). gramíneas Erianthus saccharoides Micx . Andropogon leucostachyus HBK Melinis minutiflora Beauv. 8 ÀRCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Nos campos Nos capões de mato gramíneas Paspalum brasiliense I lackel . P. malacophyllum Trinius. Panicum petrosum Tr. Aristida pallens Cav. Tristachya chrysothryx N. ab Esenb CYPERACEAS Dididium Maximiliani Schrad. Rhynchospora exaltata Kunth. Rhynchospora glauca Vahl, v. strobilacea N. ab Scleria bracteata Schrad., forma angustior N. ab Esenb . Scleria pratensis Lindl. Esenb . PALMAS Geonoma aricanga B. Rodr. ? ARACEAS Amorphophallus sp. XYRIDACEAS Xyris sp. (nas vargens). RROMELIACEAS Tillandsia usneoides L. T. fluminensis Mez. COMMELINACEAS Commelina vestita Seub. LILIACEAS Smilax sp AMARYLLIDACEAS Alstroemeria sp. Bomarea edulis Ilerb ZINGIBERACEAS Alpinia speciosa K. Schm. (nas vargens) . ORCHIDACEAS Epidendrum ellipticum Graham . Ep. sp. Pleurothallis purpureo-violacea Cogn P. lilacina B. Rodr. LORANTHACEAS Psittacanthus dichrous Mart. Phoradendron ensifoliura Pohl A. J. DE SAMPAIO ESTUDO DA FLORA DO LMADO DE MINAS GERAES 9 Nos cimpos Aristolochia hrasiliensis iMart Vos capões de mato VRISTOLOCHIACEAS POí.YíiONACEAS Polygonum acre HBK., v. aquatile Meissn. (nas vargens) . Gomphrena officinalis. AMARANTACEAS Alternanthera puberula D. Dietr. NYCTAGINACEAS Bougainvillea glabra Choisy Cleome spinosa L., var. spinosa Eichl BERBERIDACEAS Berberis laurina Billb MENISPERMACEAS Cissampelos glaberrima St. Hil MAGNO I IACEAS Talauma ovata St. Hil ANONACEAS Rollinia laurifolia Schlecht R. rugulosa Schlecht. LAURACEAS Persea sp. CAPPARIDACEAS SAXIFRAGACEAS Escallonia Claussenii Miq CUNONIACEAS Belancera tomentosa Camb Rubus imperialis Cham. et Schlecht R. brasiliensis Mart. Mimosa asperata L. Cássia cathartica Mart C. chamaecrista L. z ROSÁCEAS LEGUMINOSAS Ingá uruguensis Hook. et Arn Mimosa furfuracea Benth. Dalbergia variabilis VogeL 10 ARCII1VOS DO MUSEU NACIONAL Nos campos Nos capões de mato LEGUMINOSAS Crotalaria paulina Schrank. Crotalaria nitens II BK. C. maypurensis HBK. C. braehystachia Benth. Lupinus Ililarianus Benth. Indigofera anil L. Tephrosia rufescens Benth. Stylosanthes guyanensis S\v. Xornia diphylla Pers. v. latitblia Benth Desmodium adscendens DC. Vicia obscura Yog-. Clitoria cajanifolia Benth. C. nana Benth. Bradburya pascuarum Mart. Galactia macrophylla Benth. Gê scarlatina Mart. Eriosema crinitum E. Mez. E. pygnanthum Bent. Phaseolus erythroloma Mart. Galactia speciosa DC . Eriosema glabrum Mart. Cássia multijuga Rich. , var. Lindleyana Benth. ? Oxalis corniculata L. Erythroxylum Gaudichaudii Peir. OXALIDACEAS ERYT1IROXYLACEAS l:URSERA<'"KAS Protium sp MALPIGHIACEAS Tetrapteris bracteolata Gr. Banisteria campestris Juss., var. ovata Gr. B. camp. var. glaucescens Gr. Heteropteris umbellata Juss. II. megaptera Juss. > Camarea hirsuta St. HO. Byrsonima sericea DC. li. spicata Rich. ? > Banisteria ferruginea Cav. Byrsonima verbascifolia Rich. var villosa Gr J J VOCHYSIACEAS Vochysia tucanorum Mart., var. e longata Pohl. Qualea sp. POLYGALACEAS Polygala paniculata L. P. comata Mart. Monnina stenophylla St. Hil.? Polygala violácea Vahi A. J. DE SAMPAIO I STUDO DA PLORA DO l -TADO Dl MINAS Gl HM > J1 Nos campas NOS Caí 5 Jc ?/U/<> UPHORBIACEAS Phyllanthuslathyroides Miill. Arg. var. genuinus Phvllanthus rosellus Mull. Arg. Mull. Arg. Croton anti-syphilitieus Mui. Arg. Crotoo lobatus Mull. Ar- . C. sp. C. sp. C. sp. Ricinus communis (L.) Mull. Arg. Euphorbia coecorum .Mart. AN AC A K Dl AC I- AS Schinus terebinthifolius Raddi,var. Glazioviana Engl. AQUIFOLIACEAS Ilex paraguayensis St. Hilt., var. angustifolia, for- ma microphylla. SAPINDA- I AS Paullinia rubiginosa Camb., var genuína Radlk. VITACEAS Vitis sub-erecta Baker. V. salutaris Baker. TILIACEAS Corchorus hirtus L. var., brasiliensis Schm. C. hirtus L. v. pilobolus Schm. MALVACEAS Sida macrodon DC. S. linifolia Cav. S. spinosa L. v. angus ti folia Gr. S. Glaziovii Schm. S. rhombifolia L. v. typica Schm. . Pavonia spinifex Cav. sub. sp. communis Gurke P. speciosa Cav. sub. sp. polymorpha Gúrke. P. sagittata A. Juss. STERCULIACEAS Waltheria communis St. Hil. v. platyphylia Schm : > OCHNACEAS Luxemburgia octandra St . Hil. THEACEAS Haemocharis tomentosa Mart. et. Zucc. # 12 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Nos campos Nos capões de mato GUTTIFFERAS Kielmeyera pumila Pohl. K. nerufolia Camb. Hypericum brasiliense Choisy, var. angustifolium Reich . Vismia lasiantha Klotzsch aff Passiflora suberosa L. P. villosa Vell. P. Miersii Mast. P. alata Ait. v. brasiliana Mast. PASSIFLORACEAS Passiflora platystila Mart. P. sp. CACTACEAS Hariota salicornioides De, LYTHRACEAS Cuphea mesostemon Koehne. C . balsamona Cham . et Lchlecht . C. ingrata Cham. et Schlecht., var. laevis St. Hil. Diplusodon virgatus Pohl. Lafoensia replicata Phol. sub. Pohl., forma Lundii Koehne. sp. replicata Psidium incanescens Mart. P. araça Raddi, v. Sampaionis Hert. n. Myrcia opaca Berg\, v. angustifolia Berg. Calyptranthes tuberculata Berg . Eugenia Gardneriana Berg. E. virgulosa (S. w.) DC. E. ? E. ? E. r MYRTACEAS v. ined. Eugenia sp. > MELASTOMATACEAS Tibouchina canescens Cogn. T . Martialis Cogn . T. gracilis Cogn., v. vulgaris Cogn. T. hieracioides Cogn . Microrlicia holosericea . Tibouchina frigidula Cogn. Trembleya phlogiformes DC. v. stachyodes Cogn e v. quinquenervia Cogn ? Leandra melastonoides Raddi . Microrlicia holosericea » u ™ M Mavimnwi,7ion, n , scabra DC ' v ' Sampaionis Hert. n. var. ined r ' _.! n,0MCZ,ana C °= n ' var ' grandifolia Cogn. Tamonea aplostachvs Krass. Leandra ennacea Cogn., var Sampaionis Hert. T. ovata Krass. n. v. ined. L. xanthopogon Cogn. Tamonea pepencarpa Grass., v. grandifolia Cogn. T. thaezans Krass., var. paludosa Cogn T. coral lina Krass. % A. J. DE SAMPAIO ESTUDO DA FLORA DO ESTADO DE MINAS GERAES 13 Nos campos Nos capões de mato OENOTHERACEAS Jussieua longifolia DC, v., minor Mich. AR ALIÁCEAS Didymoponax Morototoni Dcne et Planch. UMBELLIFERAS Eryngium serra Cham. E. hemisphericum Urb. Eryngium Glaziovianum Urb E. pristis Cham. ERICACEAS Gaylussacia sp STYRACACEAS Styrax leprosum Hook. et Arn. S. Pohlii A. DC APOCYNACEAS Echites Sampaionis Hert. n. sp. ined. Dipladenia spigeliaefiora Mull. Arg. var. longiloba Mull. Arg. D. xanthostoma Mull. Arg. D. illustris (Vell.) Mull. Arg., var. tomentosa, sub. v. elliptica e rotundifolia. Laseguea erecta (Vell.) Miill. Arg. ASCLEPIADACEAS Araujia calicina Done. Blepharodon diffusus (Dcne) Fourn. CONVOLVULACEAS Evolvulus macroblepharis Mart . Convolvulos Ottoni Meissen. Ipomoea coccinea L. I. polymorpha Rield v. delphinioides . I. Sampaionis Hert. n. s. ined. Jacquemontia Martii Choisy aff. BORRAGINACEAS Cordia villicaulis Fresen. C. sp. Tournefortia Pohlii Fresen VERBENACEAS Verbena sp . Lantaua tiliaefolia Cham. L. trifolia L. aff. L. Sellowiana Link e Otto. L. Lundiana Schauer. L. caneçcens HBK. ? L. origanoides HBK. v. Sampaionis Hert. n. v. ined Lantana lupulina Cham. Vitex multinervis Schauer. 1 4 ARCÍI1V0S DO MUSEU NACIONAL Nos campos Stachytarpheta cayennensis Vahl. Aegiphila tomentosa Cham. Leonurus sibiricus L. Stachys arvensis L . Salvia scabrida Pohl . Hedeoma villosa Briq. Ilyptis communis St. Hil. H. nudicaulis Benth. Peltodon radicans Pohl. Nos capões de mato VERBENA CE AS LAB1ADAS Glechon orig*anifolia Benth Physalis sp. Solanum nigrum L R >. cernuum S. Boerhaviaefolia Sendt. S. sp. S. sp. S. sisymbrifolim Lam S. insidiosum Mart. Datura stramonium L. Nicotiana Lang-sdorífii Weissm . SOLANACEAS Solanum cernuum L. S. decorum Sendtn. Brunfelsia ramosissima Benth., var. coufertiflora Schmidt. Scoparia dulcis L. Buchnera Iobelioides Cham . el Schlecht. SCROPHULARIACEAS BIGNONIACEAS Arrabidaea corymbifera Bur. A. platyphylla Bur.etSchm., var. firmula P. DC Fridericia speciosa Mart. Jacarandá caroba (Vell ) P. DC. GESNERIACEAS Gesneria tribracteata Otto et Dietr. G. sceptrum Mart. Mendoncia Velloziana Mart. Ruellia formosa (Nees) Lindau ACANTHACEAS PLANTAGINACEAS Plantago Guilleminiana Dcne. Manettía ignita Sem . , var, cordifolia Schm. RUBIACEAS < Coccocypselum erythrocephalum Cham.etSchl M. pubescens Cham. et Schlecht., var. villosa Dchra. Guettarda sericea Mull., Are M. luteo-rubra Benth. Coccocypse lum cond C. canescens Willd. Psychotria hancorniaefolia Benth. P. Sampaionis Ilert. n. sp. ined. Richardsonia rósea St. Hil. A. .!. DE SAMPAIO A DO I Nos campos \ uí mato RUBIA Botrychium virginianum (L.)j Terrestre, nos capões de mato. Sitio. Lycopodiaccas : Lycopodium cernuura L. Det. Dr. W. Hertcr. Nos campos . Sitio . Alismataceas : Echinodorus grandiflorus (Cham . et ScWecht.) Micheli, var. floribundum (Seub.) Micheli. Nome vulgar: congonha do brejo. Planta herbácea palustre, muito commum nos pântanos c logarcs húmidos, nos campos. Sitio. Gramíneas: Erianthus saccharoides Michx. Nome vulgar: penachinho. Nos campos. João Ayres. Andropogon leucostachyus HBK. Nome vulgar: merabeca. Á margem de cachoeira, no campo. Sitio. A . sp . Nome vulgar : capim taquara . Nos campos. Sitio. Melinis minutiflora Beauv. Nomes vulgares: capim mellado, capim gordura; também chamado catingueiro ou capim catingueiro. Nos campos. Sitio. Paspalum brasiliense Hack . Det . mediante comparação com exemplar do Herv . P. Dusen, do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Nos campos, no alto dos morros. Sitio. A. geogr. Paraná (P. Dus.) e Minas Geraes. Paspalum malacophyllum Trin. Nome vulgar: capim milha roxo. Nos campos. Sitio. Panicum petrosum Trin. Nos campos. Sitio. Aristida pallens Cav. Nome vulgar: barba de bode. Nos campos. Sitio. Tristachya chrysothrix N. ab Esenb. Nomes vulgares : capim flechinha, capim taquarilho . Nos campos. Sitio. Cyperaceas : Diclidium Maximiliani Schrad. Nos campos. Sitio. Rhynchospora glauca Vahl., var. strobilacea N. ab Esenb. Nome vulgar: na- valha de macaco. Nos logares húmidos, nos campos. Sitio. Rh. exaltata Kunth (Echinoschoenus sparganioides Lindl., na Fl. de Mart.). 3 18 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL capões de mato. Sitio Scl er i a Nos campos. Registro Sc. bracteata Schrad. forma angustior N. ab Esenb. (Macrolomia bracteata Schrad na Fl. de Mart.). capões de mato. Registro Palmas : Geonoma aricanga B . Rodr . ? Nome vulgar : aricanga No alto dos morros. Reg Araceas : Amorphophallus sp. Nome vulgar: jararaca. Raiz considerada venenosa, usada em macerato contra peçonha de cobra. Herbácea ncs capões de mato, nos logares húmidos e sombrios. Sitio. Xyridaceas : Xyris sp. (Exemplar incompleto.) Nome vulgar: batatinha do campo. Nas vargens húmidas. Registro. Bromeliaceas : barba de nau ou barba de )iphyta nos capões de mato. Sitio. Empregada pelos avicultores na confecção de ninhos de aves e no acondicionamento de ovos; usada também em medicina caseira. T. fluminensis Mez. - Epiphyta nos capões de mato. Sitio. Commelinaceas : Commelina monticola Seub . (C . vestita Seub . na Fl . de Mart . ) . Nome trapoeiraba. Liliaceas : Herbácea, nos campos. Sitio Smilax sp . N . vulgar : cipó japecanga . Sem flores na época da herborização . Sarmentosa, á margem dos Amaryllidaceas : capões de mato. Sitio Alstroemeria sp . Nome vulgar : Lirio do mato . Nos capões de mato. Sitio. Bomarea edulis Herb . (B . salsilloides Roem . na Fl . Mart . ) . Nome jaranganha . Trepadeira, nos capões de mato. Sitio. Zin giberaceas : Alpinia speciosa ( Wendl . ) K . Schm . Nome vulgar : imbiry . Nas vargens. Sitio. A. J. DE SAMPAIO F>n DO DA FLORA DO ESTADO DE MINAS GERAES 19 Orchidacejs : Epidendrum ellipticuni Grah. Terrestre, á sombra nos capões de mato. Sitio Pleurothallis purpúreo- violácea Cogn. Epidendra, nos capões de mato. Sitio. P. lilacina B. Rodr. Epidend Sitio. Loranthaceas : Psittacanthus dichrous Mart. Nome vulgar: herva de passarinho. Parasita de arvores, nos campos e nos capões de mato. Sitio. Phoradendron ensifolium Pohl. Nome vulgar : herva de passarinho. Parasita de arvores, nos campos e nos capões de mato. Sitio. Aristolochiaceas : Aristolochia brasiliensis Mart. Nomes vulgares: Jarrinha, crista de gallo, cipó mil homens. Trepadeira, commummente á beira de córregos e logares húmidos, nos campos. Sitio. gonaceas Polygonum acre HBK. var. aquatile Meissn. Nome vulgar: herva de bicho. campos. Sitio Amarantaceas : Alternanthera puberula D. Dietr. (Telanthera puberula Moq. na Fl. Mart.). Nome vulgar : botão de farda. Rasteira nos capões de mato. Sitio. Gomphrena officinalis Mart.> Nome vulgar: paratudo, perpetua, raiz do padre Salerma . Herbácea nos campos. Sitio. Nyda Bougainvillea glabra Choisy. Nomes vulgares: cansarina ou sempre lustrosa. Sarmentosa nos campos e nos capões de mato; nos campos o sar- mento adquire grande robustez, tendo aspecto de tronco. Palmyra. Berberidaceas : Berberis laurina Billb. Nome vulgar: quina cruzeiro. Arvore pequena, nos capões de mato. Registro. Flores escassas época da herborização ; frutos abundantes. Men isp< Cissampelos glaberrima St . Hil . Nomes vulgares : caapeba ou cipó Nos capões de mato. Registro. Magnoliaceas : Talauma ovata St. Hil. Nome vulgar: pinha do brejo. Arvore nos capões de mato. Sitio. 20 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Anona laurifolia Schlecht.? Nome vulgar: araticum Arvore nos capões de mato. Sitio. R. ragulosa Schlecht. Nome vulgar: araticum. pequena nos capões Sitio. Lauraceas : Persea sp. Nome vulgar: maçaranduba. Arvore, nos capões de mato. Sitio. Capparidaceas : Cleome spinosa L. var. spinosa Eichl. Herbácea, á margem de rios e córregos, nos campos. Sitio Saocifragaceas : Escallonia Claussenii Miq. Nome vulgar: esponja do mato. Arbusto nos capões de mato. Sitio. Cunoniacejs : Belangera tomentosa Camb. Nome vulgar : salgueiro do mato. Arvore nos capões de mato. João Ayres. Rosáceas : R ubus imperialis Cham . et Schlecht . Nome vulgar : amora preta . Escandente, nos campos, muito commum ; frutos comestíveis. R. brasiliensis Mart. Nome vulgar: amora preta, amoreira do mato. Sitio Escandente, nos campos. Sitios Leguminosas : Ingá uruguensis Ilook . e Arn . Nome vulgar : ingá . Arvore nos capões de mato ; fruto com sementes de arillo comes- tível. Sitio. Mimosa furfuracea Benth. M. asperat capões de mato. Sitio campos. Sitio M . sp . Nome vulgar : malícia do campo . Nos campos. Sitio. Cássia multijuga Rich . var . Lindleyana Benth . ? Os exemplares colhidos differem pelo comprimento dos foliolos e pela ausência de glândulas peciolares. C . cathartica Mart . Nome vulgar : senne do campo . C. chamaecrista L. purgativa Sitio . Nos campos. Sitio Schranck . Nome vule-ar : manduvira grande . Crotalaria Forragem, á margem dos córregos. Sitio A. J. DE SAMPAIO — ESTTDO DA FLORA DO E>l'ADO Dl MINAS 6BBAE8 21 Nos campos. Sitio. ". maypurensis HBK. Nome vulgar: chique-chique, em allu zidn pelas sementes de encontro ás paredes do fruto sece urgem de córregos e rios Cr. brachystachya Benth. .Merece o mesmo nome vulj. da pre Arbusto, nos caninos. Sitio. Lupinus Hilarianus Benth. Herbácea, nos campos. Sitio. Indigofera anil L. Nome vulgar: anil ou amieira. Arbusto muito commum nos campos. Palmyra . Tephrosia refescens Benth. Herb. nos campos. Sitio. Indicada pelos autores como muito venenosa, como muitas outras es- pécies do mesmo género. Aeschynomene falcata DC. Nos capões de mato. Sitio. Stylosanthes guyanensis Sw. aff. sed diversa Det. Dr. W. Ilerter. Pouco commum nos campos. Registro. Zornia diphylla Pers. var. latifolia Benth. Herbácea, nos campos. Sitio. Desmodium adscendens DC. Nome vulgar: carrapicho, carrapichinho . Forragem, muito commum nos campos. Sitio. Dalbergia variabilis Vog. Nome vulgar: braçadeira. Nos capões de mato. Sitio. Vicia obscura Vos - . Herbácea escandente, no campo. Sitio. Clitoria cajanifolia Benth. Nos campos. Sitio. Cl. nana Benth. Herb. nos campos. Registro. Bradburya pascuorum Mart. Herbácea escandente, nos campos. Sitio. Galactia speciosa (DC) Britton. Nos capões de mato. Sitio. G. macrophylla (Benth.) Taubert. Nos campos. Sitio. G. scarlatina (Mart.) Taub. Det. Dr. W. Herter. Escandente, nos campos. Sitio. Eriosema glabrum Mart. Nos capões de mato. Sitio. E. crinitum E. Mez. 22 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Forragem, nos campos. Sitio. E. pygnanthum Benth. Nos campos. Sitio. Phaseolus erythroloma Mart. Escandente, nos campos. Sitio. Oxalidaceas : Oxalis corniculata L. Nos campos. Sitio. Erythroxylaceas : Erythroxylum Gaudichaudii Peyr. Det. J. César Diogo. Arbusto, nos campos. Sitio Burseraceas : ulgar: almecega. capões de mato, só com frutos na época da herborizaç Sitio Malpigliiaceas : Tetrapteris bracteolata Gris. Nos campos. Sitio. Banisteria ferruginea Cav. Trepadeira, nos capões de mato. Sitio. B . campestris Juss . var . ovata Gr . ? Rasteira, nos campos. Sitio. Var. glaucescens Gr. > Arbusto, nos campos. Sitio. Heteropteris umbeliata Juss. Arbusto, nos campos. Sitio. H . megaptera Juss . ? Arvore pequena, nos campos. Sitio. Camarea hirsuta St . Hil . Nome vulgar : velame preto ? Nos campos. Sitio Gris. Nome vulgar: muricy chamada em outros logares douradinha falsa, tida como emética e diuré- tica, toxica em alta dose. Fruto B. sericea DC Fruto arbusto, nos capões gens. Sitio Arbusto, nos campos. Sitio por deficiência da diagnose na Fl. de Mart I Juss pubescentes, de base j B. bicorniculata Juss capões de mato. Sitio \ capões de mato. Sitio A. J. DE SAMPAIO — ESTUDO DA FLORA DO ESTADO DE MINAS GERAES 23 Vochysiaceas : Vochysia tucanoruni Mart. var. e longata Pohl. Nome vulgar: congonha ca- chimbo, a esp. é também chamada vinheiro do mato, dando a seiva uma bebida vinosa. Arvore Qualea campos Polygalaceas : Polygala violácea Vahl. Nome vulgar: guinesinho do campo. Herbácea, nos capões de mato. Sitio. P. paniculata L. Nome vulgar: barba de S. Pedro. Herbácea, nos logares húmidos, nos campos. Usada em beberagem anti-blenorrhasrica. Sitio. P. comata Mart. No campo. Sitio. Só com frutos na occasião da herborizaç ampos Euphorbiaceas : Phyllanthus lathyroides Miill. Arg. var. genuinus Miill. Arg. Nome vulgar: herva pombinha . Herbácea, nos campos. Sitio. H. roselius Mull. Arg. Herbácea, nos capões de mato. Sitio. Croton anti-syphiliticus Miill. Arg. Nome vulgar: pé de perdiz, também chamado curraleira, considerada útil no tratamento de ulceras e como estimulante e sudorífica . Muito com m um nas capoeiras. Sitio. Cr. lobatus Mull. Arg. Arbusto, nos capões de mato. Registro. Cr. sp. Nome vulgar: capixinguy. Arbusto, nos campos. Sitio. Cr. sp. Arvore, nas capoeiras. Sitio. Cr. sp. Ricinus communis (L.) Mull. Arg. Nome vulgar: baga, mamona. Arvore, nos campos. Registro. Euphorbia coecorum Mart. Nome vulgar: herva andorinha. Herbácea, muito commum nos campos, nos logares húmidos. Sitio. Anacardiaceas : Schinus terebinthifolius Raddi, var. Glazioviana Engl. Nome vulgar aroeira vermelha. Arvore muito commum, usada nas divisas dos pastos, nos campos. Sitio. Casca tannifera. Madeira resistente, pesada. 24 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Sapindaceas : Paullinia rubiginosa Camb. var. genuína Radlk Nos campos. Palmyra. Vitaceas : sub Nos campos. Sitio campo Trepadeira nos campos; frutos comestíveis, dando vinho por fer men tacão. Queluz. Tiliaceas : Corchorus hirtus L. var. brasiliensis Schm Nos campos. Sitio. Var. pilobolus Schm Nos campos. Sitio Ahlvaceas : Sida macrodon DC. Nome vulgar: malva do campo Herbácea, de pequeno porte, rasteira, nos . Sida linifolia Cav. Nome vulgar: vassoura. Muito commum nos campos. Sitio. S . spinosa L . var angustifolia Gris . Sitio S. Glaziovii K. Schm campos. Sitio Sitio S. rhombifolia L. var. typica K. Schm. Sub-arbustiva, nos campos. Sitio. Pavonia spinifex Cav. sub-sp. communis Guri Sub-arbusto, nos campos. Sitio. P. speciosa HBK. sub-sp. polymorpha Gurke. Nos campos. Sitio P. sagittata A. Juss Sub Sitio Sterculi Waltheria Nos campos. Sitio var. platyphyllaSchm.> Ochnaceas : Luxemburgia octandra St . Hil! . Nome vulgar : congonha Theaceas : campos. Sitio Haemocha et Zucc. Ar ;nrr a ' nos campos - **■ » ** ^ na ^ da A. J. DE SAMl AIO — ESTUDO DA FLORA DO ESTADO DE MINAS GERAES 25 Gutli feras: Kielmeyera puni i la Pohl. Herbácea, nos campos. Sitio. K. neriifolia Camb. Nome vulgar: rosa do campo. Herbácea, nos campos. Hypericum brasiliense Choisy var. angustifolium Reich Sub-ar busto, nos campos. Sitio. Vismia lasiantha Klotzsch aff. Det. Dr. W. Herter. Arvore, nos capões de mato. Sitio. Passifloraceas : Passiflora suberosa L. Trepadeira, nos campos. Sitio. P. platystila Mart. Det. seg. Herb. Glaziou, exemplar n. 13.454- Nome vulgar cipó branco. Trepadeira, nos capões de mato. Sitio. P. villosa. Vell. Trepadeira, nos campos. Sitio. P. Miersii Mast. mentosa. nos cações de mato. Sitio P erar campos. Sitio P. sp Sarmcntosa, nos canões de mato. Re Cacíaceas : llariola salicornioides DC. Epipliyta, nos capões de mato. Sitio. Lyth raceas : Cuphea mesostemon Koehne. Det. Dr. \V. Ilerter. Herbácea, nos campos. Sitio. C. balsamona Cham. et Schlecht. Det. J. César Diogo. Nome vulgar: sele sangrias Herva medicinal anti-febril e anti-syphilitica ; nos campos. Sitio. C. ingrata Cham. et Schlecht. Det. J. César Diogo. Mesmo nome vulgar e mesmas applicações da precedente ; sub-arbus- tiva, nos campos. Sitio. C. thymoides Cham. et Schlecht. Det. J. César Diogo. var. laevis St. Hil. Nos campos. Sitio. Diplusodon virgatus Pohl. Sub-arbustiva, nos campos. Sitio. Lafoensia replicata Pohl, sup-sp. replicata Pohl, forma Lundii Koehne. Nome vulgar: dedal; casca tinturial. 4 26 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Myrtaceas : Psidium incanescens Mart. Nome vulgar: araçá felpudo Arbusto, nos campos. Sitio. Fruto comestível. Sampaionis Hert . n. var. ined. Det. Dr. W. Herter. Nome vulgar: araçá, fruta de pomba. Arvore nos campos. Sitio. Myrcia opaca Berg. var. angustifolia Arvore, nos campos. Sitio. Calyptranthes tuberculata Berg. Nome vulgar: pitanga de cachorro. Nos campos. Sitio. Eugenia Gardneriana Berg. (Sed. diversa, floribus minoribuo) Det. Dr W. Herter. Nome vulgar: goiabeira do mato. Arvore, nos campos. Palmyra. E. virgullosa (Sw.)DC. Nome vulgar: folha miúda. N. 175 Arvore, nos campos. Sitio. Arvore, nas capoeiras. Sitio. Arvore, nos capões de mato. Sitio gar : pau N. 286 Eugenia? Det. Dr. W. Herter. N. 286 a Eugenia ? Det . Dr. \V. Herter. Arvore, nos campos. Sitio. N . 467 Eugenia > Det . Dr . W . Herter . Arbusto, nos campos . Queluz . Mi Cogn . Nome vulgar : quaresma do frigidula Cog Sitio T. Arbusto, nos capões de mato . Sitio . alis (Cham.) Cogn. campos. Sitio T. graci lis Cogn . var. vulgarís Cog-n T . hieracioides Cog Regist Herb. nos campos. Sitio > Naud Sub-arbusto, nos campos. Sitio. Maximowicziana Cogn . var . grandifolia Cogn Sitio Co. quinquenervi a Cogn . > Sub-arbusto, nos campos. Sitio Sitio • A. J. DE SAMPAIO ESTUDO DA l-LORÀ DO ESTxDO DE MINAS GERÀES 27 Leandra melastomoides Raddi . Arvore, á beira dos capões de mato. Sitio. L. scabra DC. var. Sampaionis Hert. n. var. ined. Dct. Dr. W. Ilerter. Nos capões de mato. Sitio. L. erinacea Cogn. va. Sampaionis Hert. n. var. ined. Det Dr. W. Ilerter. Nome vulgar: quaresma do campo. Arbusto, nos campos. Sitio. L. xanthopogon Cogn. Arbusto,, nos campos. Sitio. Tamonea aplostachys (DC.) Krass. Det. Dr. W. Ilerter. Arbusto, nos capões de mato. Sitio. T . ovata (Cogn . ) Krass . Arvore, á beira dos capões de mato. Sitio. T . pepericarpa (DC.) Krass. var. grandifolia Cogn. Arbusto, nos campos. Queluz. T. corallina (Spring) Krass. Nome vulgar : folha de bolo. Arvore pequena, nos capões de mato. Sitio. T. theaezans (Cogn.) Krass. var. paludosa ( ogn. Det. Dr. W. Ilerter. Arbusto, nos capões de mato. Sitio. Cenotheraceas : Jussieua longifolia DC. var. minor Micheli. Herbácea, nos logares húmidos, nos campos. Sitio Araliaceas : Didymoponax Morototoni Dcne et Planch. Arvore, nos campos. Sitio. Umbelliferas : Eryngium serra Cham. Herbácea, nos campos. João Ayres. E. hemisphaericum Urb. Herbácea, nos campos. Sitio. E. Glaziovianum Urb. Nome vulgar: gravata do mato Herbácea, nos capões de mato. Sitio. E . pristis Cham . Nome vulgar : lingua de tucano . Herbácea , á beira dos capões de mato . Sitio . Ericaceas : Gaylussacia sp. Arbusto, nos campos. Sitio. Styracaceas : Styrax leprosum Hook . et Arn . Nome vulgar : pau de remo . Arbusto, nos campos e nos capões de mato . João Ayres . St . Pohlii A . DC . Arvore , á beira dos capões de mato . Registro . 28 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL Apocynaceas 9 Sampaionis Hert. n. sp. ined. Det. Dr. W. Herter. Trepadeira do campo . Nas capoeiras . Sitio . Dipladenia spigeliaeflora Múll. Arg. var. longiloba Mull. Arg. Nome vulgar: espirradeira do campo . Herbácea, nos campos. Sitio. D. xanthostoma Mull. Arg. Herbácea, nos campos. D. illustris (Vell.) Múll. Arg. var. tomentosa Mull. Arg. sub- var. rotun- difolia. Nome vulgar: rosa infallivel. Herbácea, nos campos ; a raiz macerada em álcool é usada contra peçonha de cobra. Sitio. Sub . var. elliptica . Nome vulgar, porte, habitat e applicação da sub-var. precedente. Sitio. Laseguea erecta (Vell.) Mull. Arg. Arvore pequena, nos campos. Sitio. Asclepiadaceas : Araujia calycina Dcne Det. Dr. W. Herter. Trepadeira, herbácea, nos campos. Sitio. Blepharodon diffusus (Dcne) Fourn . Rasteira, nos campos. Queluz. Convolvulaceas : Evolvulus macroblepharis Mart . Herbácea, nos campos. Sitio. Convolvulus Ottoni Meissn. Volúvel, nos campos. Sitio. Ipomaea coccinia L. Rasteira, nos campos. Sitio. Ipomaea polymorpha Riedel, var. delphinioides. Rasteira, nos campos. Sitio. . Ip. Sampaionis Hert. n. s. ined. Det. Dr. W. Herter. Rasteira, nos campos. Queluz. jacquemontia Martii Choisy aff. Det. Dr. \V. Herter. Nome vulgar: trepadeir do campo. Nas capoeiras. Sitio. Borraginaceas : Cordia villicaulis Fresen . Nos campos. Sitio. N. 125 Cordia sp.? Nos campos. Sitio. N . 484 Cordia sp . Trepadeira, nos campos. Palmyr A. J. DE VMPÀ10 — EM 11)0 DA FLORA IX» KM.UK3 I>E MIV\< f.ERAES 29 fournefortia P hliiFresen. \ me vulgar: vassoura prel \ i campos. Sitio . Verbenaccas : Verbena sp. \< 6 camj »s. Sitio. Lantana tiliaefolia < im. Nos campos. Sitio. L. trífoliaL. aff. (Corolla parva; tubus graàlis, pubescens, 6 mm . longus, i mm. latos). Nome vulgar: cambará. X s capões de mato. Sitio. L. Sellowiana LinketOtto? Arbusto, nos campos. Registro. L. Lundiana Schauer. Arbusto, li- ;camp í. Registro. L. cani cens I [BK.? Sub-arbusto, DOS campos. Sitio. Lippia lupulina Chain . Arbusto, nos capões de mato . Sitio. L. ori anoides HBK. var. Sampaionis Hert . n . var. ined.Det. Dr.W. Herter. Sub-arbusto, n > campos. Oueluz. Stachytarpheta cavennensis Vahl. Nome vulgar: p< vão, usado em beberrai-nens pelas lavandeir 5 para clarear rouj Sub-arbusto, nos campos. Sitio. Aegipbila tomentosa Cham. Nome vulgar: p Arvore, nos campos. Sitio. Vitex multincrvis Schaur. Nome vulgar: ipx cap Lábia das : para Sitio Stachv irvensis L. (seg. o herv. Glaziou). Herbácea, decumbente, nos campos. Sitio » w Benth capões de mato. Sitio. Salv Nos campos. Sitio. Hedeoma villosa (Benth). Briquet. Herbácea, nos campos. Sitio. Ilyptis communis St. Hil. Nome vulgar: vassourinha doce? Herbácea, nos terrenos frescos, nos campos, itio. Empregada em medicina caseira, em collyrio e beberragens anti-blcnorrhagícas. 30 ARCIUVOS bO MUSEU NACIONA1 H. nudicualis Benth. Herbácea, nos campos. Registro N. 367 H. sp Sitio . N. 338 H. sp Sitio . Nome vulgar: hortelã do Rasteira, nos campos. Sitio Solanace Physalis sp. Det. Dr. W. Herter. (Exemplar sem elementos suficientes para a determinação.) Herbácea, nos campos. Sitio. Solanum nigrum L. Nome vulgar: herva moura ou herva de bicho. Herbácea, nos campos. Sitio. S. cerouum Vell. Nome vulgar: panacea ou braço de preguiça. Arbusto muito commum nas baixadas e logares húmido., nos campos e nos capões de mato. Sitio. S. Boerhaviaefolia Sendt. Trepadeira, nos campos. Sitio. S. sisvmbrifolium Lam. Nome vulg comestíveis ; campos. Sitio flores diuréticas em medicina caseira, herbácea, S. decoram Sendt. Nome vulgar: pello de onça (quando muito comparav seus pellos na cor com os de sussuaranas) . Arvore, nos capões de mato. Sitio. S. insidiosum Mart. Nome vulgar: juá bravo. Herbácea, nos campos. Sitio. N. 247 A S. sp. e N. 367 sp.: exemplares sem flores. Datura stramonium L. Nome vulgar: figueira do inferno. Herbácea, erecta, muito commum nos campos. Sitio. Nicotiana Langsdorffii Weinm. Herbácea, junto dos córregos, nos campus. Sitio. Brunfelia ramosissima Benth. var. conferti flora Schmitd. Arvore pequena, nos capões de mato. Sitio. Scroph Scoparia dulcis L. Nome vulgar: vassourinha doce. Muito commum nos campos ; usada em medicina caseira. Sitio Buchnera lobelioides Cham. et Schlecht. Herbácea, nos campos. Sitio. Bignoniaceas : Arrabiadea corymbifera Bur. Lenhosa, escandente, nos campos. Sitio. A. J. Vt SAMPAIO — » -II l»0 DA PLOIU i><» KSTADO DK MINAS I.KRAM 31 A. platyphylla Bur. et K. Schm. var. firmula P. DC. Escandente, nos campos. ^iti<». Fríderícia speáo i Mart. Nome vulgar: cipó .juebmdor. Sarmentosa, nos campos. Palmyra. Jacarandá caroba (Vell . P, DC. Nome vulgar: caroba do campo Arvore, nos campt . Sitio. Gesneríaceas : Gesncria tribracfc i i »tto et Dietr. G. sceptrura ampos Nos campos Acanthaceas : Meodonda Velloziana Mart. Sarmentosa, nos campos. Sitio Ruellia formosa (Nees) Lindau. Herbácea, nos campos. Queluz N. <»: R.sp. Exempl. incompleto. N. 394 Gen. et sp. ? Herbácea, nos campos. Sitio. Pljnl.ipiuccjs : Plantago < iiiillemiuiana Dcne. Herbácea, nos campos. Sitio. Rnhi.ncns : Manettía i ni ta Schm. var. corduolia. Schm. Herbácea, volúvel, nos campos. Sitio. M. pubescens Cham . et Schlecht var. villosaSchm. Rasteira, nos campos. Sitio. M. lueteo-rubra Bentli. Rasteira, nos campos. Queluz. Coccocypselum condalia Persoon. Herbácea, rasteira, nos campos. Sitio. C. canescens Willd. Herbácea, nos campos. Sitio. C. erythnocephalum Cham. et. Schlecht. Herbácea, decumbente, nos capões de mato. Registro. Guettarda sericea Miill Arg. Nome vulgar: veliudinho, em allusão aos pell sedosos da planta; arvore nos capões de mato. Sitio. Chiococca brachiata R. et P. var. densifolia Múll. Arg. Psychotri :impos. Q Arvore pequena, nos capões de mato. Registro. 32 ARCHIVOS DO MUSKU NACIONAL P. Sampaionis Hert. n. sp. ined. Det. Dr. W. Ilerter. Arbusto, nos campos. Sitio. Declieuxia cordigera Mart." var. genuína MQll. Arg. Nome vulgar : sete sangrias. Herbácea, muito commum nos logares sombrios e húmidos, nos cam- pos, inclusive o leito das estradas de ferro. Sitio. Richardsonia rósea St. Hil. Nome vulgar: poaia do campo. Nos campos e nos capões de mato. Sitio. Diodia rígida Cham. et Schlecht. Herbácea, nos campos. Sitio. D. gymnocephala Schm. Herbácea, nos campos. Queluz. Borreria tenella Cham. et Schlecht. var. pumila Schm. Herb. nos campos. Sitio. B. verticillata G. F. W. Meyer. Nome vulgar: cordão de frade. Nos campos, muito commum. Sitio. B. latifolia DC. var. scabrida Schm. Nome vulgar: cordão de frade. Sub-arbusto, nos campos. Sitio. B. poaya DC. var. genuína Schm. Herbácea, nos campos. Sitio. Relbunium hirtum Schm. Herbácea, nos campos. Sitio. Campanulaceas : Wahlenbergia brasiliensis Cham. Herbácea, nos campos. Sitio. Lobelia camporum Pohl var. Lundiana DC. Nome vulgar: voadeira do brejo Herbácea, nos campos. Sitio. L. thapsoidea Kan. Nome vulgar: piuninha do brejo. Herbácea, nos logares húmidos, nos campos. Sitio. L. uranocoma Kan. Nome vulgar: piuninha do brejo. Herbácea, nos logares húmidos, nos campos. Sitio. Compostas : Vernonia onopordicidas Bak. Det. J. César Diogo. Sub-arbusto, nos campos. Sitio. V. coriacea Les. Det. J. César Diogo. Sub-arbusto, nos campos. Sitio. V. obovata Less. Herbácea, nos campos. Sitio. V. densiflora Gardin. Herbácea, nos campos. Sitio. V. Westiniana Less. Arbusto, nos campos. Sitio. A. J. DF SAMPAIO — KSTUDO DA FLORA Ih. I siAI l>l MINA 1UAES ,13 V. mucr. mulata L< Arbusto, n«is i-ampiv Siti . Eremanthus planta inifotius Bak. I» t. .1. ( ur I Herbácea, n< campos. Sitio. irar : herva de S. Joio campos Eupatorium xylorhizum S huli r.ip. Det. J. O D Sub-arbusto, nos campos. Sitio. E. paodurifolíum Bak. Det. J. Ce r Di _ro. Sub-arbusto, n< E. stachyophyllum Sprei Sub-arbusto, D< E. megacephalum Mart. Sitio Herbácea, robusta, nos campos, ^itio. E. Sampaionis Hert. n. sp. ined. Det. Dr. \V. Herter. Sub-arbusto, nos tmpos. Sitio. .Mikania apii folia DC. Det. J. César Din-o. Herbácea, volúvel, nos campos. Sitio. 1 iccharis ..puntiokles Mart. Nome vul; ir: carqueja. Sub-arbusto, nos capões de mato. itio. B. Glaziovii Bak. Sulxirbusto, nos campos. Sitio. B. graàlis DC. Det. J. César Diogo. llerl icea, nos campos. Sitio. 13. serrulata Pers. var. Pingraea Bak. Det. J. César Diogo. Sub-arbusto, nos campos. Sitio. B. sebastianopolitana Bak. Det. Dr. \V. Herter. Arbusto, nos campos. Sitio. Ptcroeaulon virgatum (DC.) Bak. Nos campos. Sitio. Achyrodine Batureoides DC. var. Vargasiana Bak. Sub-arbusto, á beira dos capões de mato. itio. Lucília linearifolia 1 ik. Herbácea, nos campos. Sitio. Gnaphalium purpureum L. var. filagineura Bak. Det. J. César Di ^o. Nos campos. Sitio. Clibadium rotundifolium DC. Xome vulgar: limpa viola, pela applicação que se pode dar ás folhas como lixa para limpeza de instrumentos rústicos de musica. Arbusto, nos capões de mato. Sitio. Ambrósia seabra Ilook. et Arb. Herbácea, nos campos. Sitio. 5 34 ARCIUVOS DO MUSEU NACIONAL A. polystachya DC. Nome vulj ir: peitudo, também chamado cravo da ro i ou cravoràna; planta social, revestindo grande extensão de varrera húmida; forragem pouco procurada pelo gado nas cpo de fartura em virtude de seu cheiro activo. Herbácea, robusta. Sitio. Eclipta alba Ilassk. Nome vulgar: herva botão, cm allusâp ao ais |Xjquen< capítulos brancos e planos superiormente. Muito commum nos togares humid< e alagados, nos campos. Sitio. 4 Bidens pilosus L. Det. J. César Diogo. Nome vulgar: macella do impo. Planta herbácea, medicinal, commum nos campos. Siti- Porophyllum ruderaíe Cass. Det. J. Ce ir Diogo. Herbácea, nos campos. Queluz. Arctium minus Schk. Nome vulgar: carrapicho. Herbae i, robusta, nos campos. Sitio. Mutisia campulata Less. Trepadeira, nos capões de mato. Siti<<. Chaptalia nutans Hem>l. Det. J. César Diogo. Nome vulgar: língua de vacca. Herbácea, nos campos. Hypochoeris brasiliensis Gris. Det. J. César Diogo. Herbácea, nos campos. Sitio. Sonchus oleraceas L. Det. J. César Diogo. Nome vulgar: almeirão selvagem. Herbácea, nos campos. Sitio. A esta primeira parte do catalogo das plantas coligidas junto as -eguinles ligeiras indicações a respeito de lichens colhidos : Fam . Pa rmeliaceas : N. 434 Parmelia sp. Sobre arvore. Sitio. N. 435 Parmelia sp. idem idem. Fam . Usneaceas : Usnea barbata. Pendente de arvores nos capões de mato. itio. Lista alph:beti:: cb nemea cc^muns e seus arrwpondont:: ccler.tillcos i ■ :ra Nome vulgar ffom scientij o Família A 1 meirão sei vagem . Sonchus oleraceus l . . Almecega. Protium sp. Bei Amora preta. Rubus imperiali Cham.et. Schl. Rosácea Amoreira do mato. Rubus brasiliens» Mar! . Anil ou anileira. lodigofcn anil L. Legum\nom Araçá felpudo. ksidium incaoescens. rtAce*. Arecanga. i eonoma ancanga F',. Rod. ? Palmtt. A. J. DE SAMPAIO ESTUDO DA FLORA Ih) ISTADO DE MINA- GERAES 35 Nome vulgar Araticum. Aroeira vermelha. Avenca. Baga : vide mamona. Barba de bode. Barba de pau . Barba de S . Pedro . Batatinha do campo. Botão de farda. Braçadeira. Caapeba . Cambará. Cansarina. Capim catingueira : vide capim mellado. Capim flexinha : vide capim taqua- rilho. Capim gordura : vide capim mel- lado. Capim mellado. Capim membeca. Capim milha roxo. Capim taquara. Capim taquarilho. Capixinguy. Caroba do campo. Carqueja . Carrapichinho. Carrapicho . Catingueiro : vide capim catin- gueiro . Chagas . Chique-chique . Cipó branco. Cipó de cobra : vide caapeba. Cipó japecanga . Cipó mil homens: vide jarrinha. Cipó quebrador. Congonha amarella. Congonha cachimbo. Congonha do brejo Cordão de frade. Cordão de frade branco . Nome scientifico Rollinia lauritblia Schlecht.?e R. ru^ulosa Schlecht. Schinus terebinthifolius Raddi var. Glazioviana Engl. Àsplenium divergens. Família AristiJa pallens Cav. Tillandsia usneoidi L. Polyualá paniculata L. Xyris sp. Dalbergia variabilis Vog. Cissampelos glaberrima. Lantana trifolia L. alV. Bougainvillea glabra Chòisy. Melinis minutiílora Beauv. Andropogon leucostachyus Paspalum maiacophyllum Trin. Andropogon sp. Croton. sp. Jacarandá caroba P. DC. Baccharis opuntioides Mart. Desmodium adscendens LC. Arctium minus Schk. Tropoelum majus. Crotalaria maypurensis HBK. Passiflora plalystila Mar. Smilax sp. Fridericia speciosa Mart. Luxemburgia octandra St. Hil. Vochysia tucanorum Mart., var. e longatum Pohl. Echinodorus grandiflorum Mich. var. floribundum Seub. Borreria verticillata G. V. W. Mey ea . Borreria latifolia DC. var. sca- brida Schm. Anonacea^ . AnacardUceas. Polvpodiaceas. (iramineas. Bromei iaceas. Poly ilac is. Xyridaceas, Alternanthera puberula D. Dielr. Amarantacea Leguminosas. Menisperimaceas Yerbenacvas. Nycta-inaceas. Gramíneas. Gramíneas, (iramineas. Gramineas Tristachya chrvsothrix N. ab E. Gramineas Euphorbiaceas Bi irnou iaceas. Compostas. Leguminosas. Compostas. Tropeolaceas. Leguminosas. Passifloraceas. Liliaceas. Bignoniaceas Ochnaceas. Vochysiaceas Alismataceas. Rubiaceas. Rubiaceas. 36 ARCIllVOS DO MUSEU NACIONAL home vulgar Crista de g*alIo. Dedal ou dcdaleira. Espirradeira do campo Esponja do mato. Fedegoso. Figueira do inferno Folha de bolo. Folha miúda. Fruta de pomba. (?) Gervão. Goiabeira do mato. Gravata do mato. Guabiroba de folha grande. Guinesinho do campo Herva andorinha. Herva botão. Herva de bicho. Herva de S . João . Herva de passarinho. Herva moura, ílerva pombinha , Hortelã do mato . Imbiry. Ingá de cobra ? ingá ferradura. Ipê do correg-o. Jaranganha . Jarrinha (vide cris Juá bravo. Juá manso. Limpa viola. Língua de tucano. Li rio do mato. Maçara n d uba. Madresilva (cult.). Malícia do campo. Malvado campo. Mamona. Mand Maracujá. íe gallo) uvira grande Maracujá do mato. Macella do campo. var. Nome scientifico Aristolocliia brasil iensis Mar. Laloensia repli ta Pohl. Dipladenia spigeliaellora Miill. Arg. var. longiloba Mull.Arg. Escallonia Clausseníi Miq. Cássia sp. Datura stramonium L. Mieonia corallina Spriog-. Eugenia virgulosa DC. Psidium araçá Raddi var. Sam- paionis íícrt. n. var.incd. Stachvtarpheta cayennehsis Vahl. Eugenia Gardneriana Berçr. Eryngium ( ,! iziovianum (rb. -Mieonia pepericarpa DC. var. grandifolia Co- n . Polygala violácea Vahl. Euphorbia oucorum Mart. Eclipta alba líassk. Polygonum acre HBK. aquatile Mei^n. Ageratum conizokies L. PhoradenJron ensilblium Pohl e Psittacanthus dichrous Mart. Solanum ni-rum L. Phvllanthus lathyroidt . Peltodon radicans Pohl. Alpinia speciosa K . Schm. Paulinia rubiginosa Camb. var. genuina Radlk. Ingá uruiruensis ílook. et Arn. Vitex multinervis. Bomarea eJulis Herb. Solanum insidiosum Mart. Solanum sisymhriíolium Lam, Clibadium rotundifolium DC. Eryngium pristis Chani. AIstroemeria sp. Per a sp. Lonicera chinensis Wats. Mimosa sp. Sida macrodon UC. Ricinus communis. Crotalaria paulina Schraack Passiílora alata Ait. var brasi- liana Mast. Passiflora Uiersii Mart. e P. SP Bidens pilosus L. Familia* Vristolochiaceas. Lythraceas. Apocynaceas. SaxiíVacr accas# Leguminosas. Solanaa a. Mclastomatacea Myrtaceaa. Vlyrtaceas. Verl^enaceas. Myrtac is. Umbeilileras. iMelastomataceas Polyj ilaceas. Euphorbiaceas Comp< tas. Poly^onaceas. Compostas. Laranthaceas Solanaccas. Euphorbiaceas. Labiadas. Xm-iberaces. Sapinda- is. í^eiruminosa Verbenaceas. \maryllidac is. Solanao s, Solaoacea . Composta Umbellifera . AmaryiUdaoeas. I uraceas. Caprifoliaceai. Leguminosas. Aldvaceas. Euphorbiaceas. Leguminosas. Passinorace^. Passifloraceas. Compostas. A. J. Dl SAMPAIO I 8TI IK) PA FLORA M ESTADO Dl MINAS BttAH 17 Some vulgar Muricy. Muricy preto. Navalha de macaco Panaoea. Pap lio. Para tudo. Pau de remo. Pau mulato. Pau para tudo. Pé de perdiz. Peitudo. Pellode onça. Penachinho. Pinha do brejo. Piuninha do brejo. lenheiro do campo. Pitanga de cacl; rro Poaia do campo. Quaresma do campo Qtiareamiaha do serrado. Quina cruzeiro. Rebenta carneiro. Rosado campo. Rosa infallivel. Samambaia do mato. Sangue de draco. Sempre lustrosa (vide cansarina) Senne do campo. Sete sangrias. Sete sangrias. Sete sangrias. Tomba. Trapoeiraba. Trepadeira do campo. Trepadeira do campo. Uva do campo. Vassoura . Vassoura preta. Vassourinha doce Velame preto. Velludinho. Voadeira do brejo \>me ientii > cri Ridi Byraooima verb >| var. villosa (ir. Rhyrvhc ora glauca Vahl. S »laoum cernuum Vtíl. A bifai tomenioaa Cham. (iomplmui ollicinalis Mart. yra\ lep sum ílook. et Arn. Eugenia > Leonuru ricus L. CrotOO anti-svphiliticus Mull. Ar-. Ambr ia polvslachva DC. Solanum deeonim S ndtn. Krianthus saccharoiV s Michx. I tlauma ovata St. Hil. Lobdia thaptofcteg e L. urano- coma. I copodium cernum L. Calyptranthes tuberculata. Richardsonia rósea St. Hil. Leandra erinacea Cogn. var. Sampaioni- 1 lert. n. var. ined. Tibouchina canescens Coem. Berbéria laurina HiIIb. Solanum sp. Kielmevcra neriifolia Camb. 1 m iliã . Mela trnataceai MeIasi«»mataoeas. Cypem as. olanaccas. \ erbenaceas. \ mana ta \ cm Styracaceaa. Ityrtai Labiadas. 1 .uphorbia- Compostas. * c lanaceas. Graminai s. noliaceas. Campanulac is. Lycopodiaceas. Myrt* as. Rubiaceas. Melastomataccas. Melastnmatacca s . Berberidaoeas. S lanacca- . Tornai roem i cas Dipladcnia illustris Mui!. Arg. Apocynaceas. l»r\opteris ltalbisii. Croton sp. ('olypodiaceas Kuphorbiacea* I assia cathartica Mart. Cuphca balsamona. C. ingrata. Declieuxía cordigera. Leguminosas. Lythracca Rubiaceas. Perianthopodus espelina Manso. Cucurbitaceas Commelina monticola Seub. Jacquemontia cí\ Marti i. achites Sampaionis Hert., n. sp. ined. Vitis salutaris Bak. )mmelinaceas. Convolvulaceas. \pncynaceas. Vitaceas. Sidaacuta Burm. v. typica e Malvaceas S. linifolia Cav. Tournefortia Pohlii Fresen. Scoparia dulcis L. Camarea hirsuta St. Hil. Guetarda sericea Alíill. Arg. Lobelia camporum Poli I . var Lundiana DC. Borras ineceas. Schrophulariaceas. Malpi^hiaceas. Rubiaceas. Campanulaceas. 38 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Conclusão Nesta primeira parte do presente floristico enumerando apenas as plantas cuja identificação foi possível fazer, de accôrdo com deticientes recursos que possue espécies novas, em parte já indicadas quanto ás que foram classificadas em pelo Dr. W. Herter e que se conservam que recém indicação especial por motivos de ordem orgaoographica, serão estudadas em trabalho subsequente. Seria longa a lista de nomes se pretendesse indicar todas as pessoas que se di- gnaram de auxiliar-me durante os trabalhos de herborização e que por esse motivo que aqui deixo registrados eferir pecial mente Sr Laurindo Silva agente da estação de Sitio, na Estrada de Ferro Central do Brasil, pelos obséquios que me prestou. Na parte systematica fui auxiliado pelos distinctos botânicos Dr. \Y. Herter, do Museu de é de meu dev naturalistas . 5 Júlio César Diogo, do Museu Nacional do Ivio de J o faço, meus agradecimentos a esses dois Museu Nacional, Janeiro de 1912. A . J . de Sampaio. DAMA TAKUSHIT IH) MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO (Y 178, armário n. 1:1 — Sala Champollion.) ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESTATUÁRIA EGYPCIA por A. CHILDE Conseivador da UlUfl da d (las- as no Museu \.t ioi (IV cçlQ). DAMA TAHUSHIT Pelo simples exame das peças da collecção egyptologica do Museu Nacional, reconhece-se facilmente que ellas provem de logares diversos do valle do Nilo. Como eu o mostrei em outro trabalho (i), os objectos foram recolhidos e oflferecidos ao Museu em uma época em que a Egyptologia apenas nascera, e quando ainda não se cuidava especificar escrupulosamente os logares de origem. Esta negligencia deixou muitas questões insolúveis, ou explicáveis somente por hypotheses. Tentarei hoje um commentario acerca de uma bellissima estatueta de madeira, que pertence áquella collecção e que identifiquei com o bronze celebre do Museu de Athenas conhecido sob o nome de Dama Taknshit. A descripção feita pelo G. Maspero em sua Archeologia Egypcia (2) corresponde perfeitamente ao nosso exemplar como aspecto geral. Citarei o que a elle pode ser applicado: « a Dama Takushit está de pé, a perna esquerda avançada, o braço direito cahido, o esquerdo dobrado e junto ao peito. Ella tem um vestido curto... braceletes e pulseiras. A cabelleira de madeixas quadradas, regularmente espontadas, encaixa-lhe a cabeça ... a face é um retrato, e parece indicar uma mulher de idade feita. O corpo, conforme a tradição das escolas egypcias, é um corpo de mocinha, esbelto, sadio e destro ». As reticencias representam partes do texto não invocadas, porque as duas obras são feitas de materiaes diversos. Como poderá ser observado na reproducção da aquarella que acompanha a pre- sente memoria, a estatueta de madeira foi recoberta, segundo o processo egypcio, de um delgado emboço de gesso, colorido ou dourado segundo a ornamentação ; emboço que não resistiu egualmente, largas escamas tendo cahido e descobrindo a madeira (3) ; em consequência das vicissitudes e do tempo, a pintura escureceu-se, (1) Memoria apresentada ao Congresso de Historia e Geographia Nacionaes sobre a collecção egyptologica do Museu Nacional, 1914, Rio de Janeiro. (2) Ob. cit., pags. 299 e 300. (3) Assim pode constatar que o revestimento de gesso tinha sido applicado directamente sobre a madeira, sem o intermediário de um fino tecido, como era de pratica commum na decoração das estatuetas e das caixas de sarcophagos no Egypto, e como o verifiquei sobre outras peças da mesma collecção. 6 42 ARCFUVOS DO MUSEU NACIONAL partes profícuos todos os esforços para descobrir inscripções ou figuras sobre e Entretanto rastros dourados pcrmittem constatar a presença dos braceletes pulseiras, e de um bordado na orla inferior do vestido, — exactamente nas partes as: gnaladas na descripção do bronze de Athenas. A cabelleira redonda, feita de madeixinhas imbricadas, é composta de cinco fiadas da frente ao vértice e de oito deste á nuca. Uns furos regularmente dispos- tos nos sulcos dos renques indicam a possibilidade de applicar uma ornamentação movei — diadema ou symbolos — sobre a peruca, sem duvida, cm certas occasiões festivas. Pelas reproducções phototypadas ou gravadas do bronze não se descobre nelle nada de semelhante; elle não teria sido então disposto para tal lim. Os olhos de esmalte branco com a pupilla preta ! to incrustados e cingidos de um debrum de esmalte azul, fingindo o truço de Kohol, com o qual os egypcios costumavam fazer-se olheiras. Nariz e lábios tendo infelizmente sido destruídos, a face que primitivamente foi dourada parece muito chata. delicadeza das formas e as proporções da perfei tamente de todas as reproducções que conheço da Dama TakushU, que não hesitei, logo que a vi, em consideral-a como uma duplicata, uma replica desta ul- tima. Mandei a Athenas, ha mais de anno, uma communicação a respeito, pedindo as mensurações exactas do bronze offerecido pelo Sr. Di Demétrio, mas as preoceupacões da guerra, de certo, impediram-me até hoje de receber resposta. Si porém as proporções forem exactamente a d me autorizado a considerar a peça do Museu Nacional do Rio como o original sobre que foi fundido o celebre bronze As dimensões são as seguintes: Altura, 34 cent. 4 do vértice á planta do pé direito. A altura da cabeça, do vértice ao mento contida 6 e 1/2 vezes na altura total. A circumferencia do pescoço é de l>> cent. circumferencia á altura do cós é de 19 cent. 8 de um calcanhar ao outro mede » cent. 1 que as mente idênticas, que ha men<> as partes homologas correspondem-se de modo tão impressionam differença entre os dois modelos, do que frequentemente se observa cuuc u, „,« Zl7* V™ ^T P ersona S em ; * <> mais extraordinário acaso .-mente daria — coincidências, coincidências de forma geral e altitude, de vestidos e cabelleir * • posteriori v ° bra , fixa . immediata ™nte a época de sua producçao aos tempos postenores ao Novo Impeno, chamados da decadência (XXI" á XXV dynastias) e I A. CHILDE A DAMA TAKUSHIT 43 não ao Médio Império, como irreflectidamente o escreveu S. que a cita em seu livro de vulgarização Apollo razões Não só o polimento do bronze no exemplar de Athenas, mas sobremodo o sábio entendimento das linhas graciosas deste corpo juvenil, que se revela tão per- feitamente na peça do Museu Nacional, orienta o espirito do archeologo para o periodo citado. Procurei ainda nas proporções descobrir si uma lei, um modulo, não seria commum ás obras deste tempo, e si uma tal medida não permittiria de separar as producções de uma mesma escola, ou localidade. Esta tentativa que, apesar dos meritórios esforços de Conze, parece illusoria, applicada á arte grega, tem porém suas de ser com a arte egypcia, mormente si nos lembrarmos que, especialmente para a arte funerária, as estatuetas eram feitas, debastadas em quantidade segundo modelos estabelecidos, prefixados, e á espera do defunto que lixaria pela semelhança do fades — o retrato, a personalidade do duplo (2). Devo confessar que o resultado das minhas pesquisas é pouco satisfactorio quando applicado a uma longa série de obras egypcias, com o fito de descobrir a realidade de uma regra constante, de um cânon. No que diz respeito, particularmente, á estatueta do Museu, as medições são animadoras e parecem confirmar a identidade da personagem: o modulo — calculado da base do nariz ao bordo da peruca, na testa, segundo o cânon hierático, invocado Ch des a rts du dessin ) é contido 17 vezes na altura total, no bronze como na estatua de madeira (3). As alturas da cabeça caem perfeitamente também nas mesmas divisões em ambos os exemplares: r, do vértice ao mento; 2 , á ponta dos seios; 3 , ao umbigo ; 4 , ao meio da coxa ; 5 , á rotula ; 6 o , á orla inferior do vestido. Si cotejar, porém, estas proporções com as de outras estatuetas femininas, pre- sumíveis do mesmo periodo, os resultados diflerem — e estas constatações justificam a divergência dos archeologos sobre a questão do cânon. É difficil, effecti vãmente, manter em absoluto a proposição de Ch. Blanc (4), quandef em todas as épocas as proporções variam frequentemente de uma estatua á outra (5). 1 rn 1 _l_.á_ IT / \ 1,,.,/mi í-J*n estatueta da rainha Karomama, esposa de Takelot II (Museu do Assim a Lou bastante análoga em attitude, cabelleira e vestido, tem seis cabeças as alturas desta não correspondem aos pontos de reparo obtidos com a Takushit. Ella tem 16 dos módulos de Ch. Blanc. Ha entre as duas, entretanto, uma estreita relação, especialmente de execução (6). (1) Ob. cit., pag. 19. (2) G. Maspero — Egypte (Ars Una), pag. 25Q. (3) Esta altura corresponde á extensão do dedo medius, no mesmo cânon. 4 Ch. Blanc, apoiando-se sobre um trecho celebre de Diodoro de Sicília ao qual uma figura do c £ mo- numents funcraires de Lepsius empresta uma certa autoridade, pensava que o cânon egypc» cingia a altura homem a 19 comprimentos do dedo medius. (5) Mallet —Les premiers étMissemenls des Grecs en Egypte (1893), pag. 275. (ó) Karomama provem de Luqsor, e seria de feitura thebana, segundo Maspero. Si nos lembrarmos toda™ que elia foi esposa de um pharaoh bubastito, e que seu nome, commum a duas outras rainhas da mesma dynastia: 44 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL A escola á qual pertence Takushit era herdeira directa da escola thebana, ellas foram mesmo contemporâneas, porque depois do predomínio do Baixo-Egypto com a XXII a dynastia, a influencia dos reis Ethiopios que se reclamavam de Amon de Thebas, deu á arte desta ultima capital uma supremacia momentânea, uma revi- vificação que durou até ao segundo período Saíto com Psammetico. E o nome, próprio de Takushit, que significa: EstadeKush — a Ethiopia — seria um argumento para religar a obra á influencia thebana no Delta. * * * A estatueta de madeira do Museu Nacional, como disse no começo desta me- moria, não permitte relevar hieroglypho algum, mas o bronze de Athenas foi detalhadamente descripto a este respeito pelo erudito egyptologo, o prr»fessor Mas- pero (i). Takushit era sacerdotiza e filha de sacerdote, e entre as numerosas divindades que adornam seu vestido tem bom logar a triada de Thebas: Amen-Rã, Maut e Khonsu. Pelas scenas religiosas, lá gravadas, é presumível que ella dependia do grande Templo Nestooui de Karnak, dedicado á Amon- Rã. A estatueta era funerária, e, coberta de divindades como ella é, ostentava uma devoção particular aos deuses do Baixo-Egypto. Não creio portanto que Takushit fosse de extracção inlime, como o suppõe Maspero; o ar burguez de sua face um pouco pesada não constitue um argumento sufficiente para o aífirmar. Sua funeção perto do templo de Amon, ou perto de um sanctuario de Amon Thebano, como deus paredre, erigido no Delta, a riqueza da estatueta de bronze, o luxo das divindades invocadas para protegel-a na Amenti, afasta para mim a supposição de ser ella uma simples burgueza. Nenhuma deducção solida pude ser tirada do nome de seu pae Aushakenua, cuja leitura (2) aliás não é certa, senão que elle pertencia ás duas casas, aos dois Karama, esposa de Shashonq 1, e Karoama, esposa de Osorkhon II pai e mostrar qi « bubastitos, de origem lybica, queriam legitimar a sua ascensão ao throno pela ailiança com a filhas 'los sumur i dotes de Amon de Thebas, — é admissível presumir que os bubastitos teriam protegido ao mesmo tempo os artistas da cola theí na. E si Takushit for effeclivamente de uma escola local, bubastita, ella seria pó rfor, — e ama imitação inspirada pela estatueta de Karomama. A escola bubastita neste caso não teria levado a imitação ai l adopção do cânon de Thebas? (i) G. Maspero— Êtudes de Mytholog. e Archeolog. ègyft. Tome IV (2) Cf. G. Maspero — G azeite archèologique, 1883, pag». 185-191. Lettre à Mi. Françoíâ Lcnormant sur une statuette egyptienne de bronze incruste dargent, de la collection de G. Di Demétrio $IV>M'-'»i:^ — que talvez deveria ler-se : filha do chefe ou sacerdote Aousha, do retiro dos doí^ templos de Kã. (Cf. P* Pierret— Vocab. hièrogliph., Paris, 1875, art. 4 iv A. i HlLDi: — A DAMA TAKl SI1IT templos de Rã. Este RS será o Rã dos dois On : — On do \ k\ Oo do Sul ou será Anion Râ Pelo nome ou alcunha «Je Takushit, acredito que - ja antes \inon-Uã de Thébas. Amenertaís, irmã de Shabnka (\\V â dwiastia), e>pc 1 de uni W ikhi, que < re- ennhecidamente thebana, como Karomama, tem entretanto iti modul s d"-- Je Ch. Blanc e sete cabeças '/ a na altura total. Parece-me portanto discutível hoje ainda a affirma lo de Ch. Blanc. s. »bre o cânon hierático egypcio. A escola salta, tanto coni" a escola thebaua não ] «uiara -em duvida uma formula estricta para a «symetria » humana — e si ness s condiçO - achamos que a Takushit do Museu Nacional do Rio de Janeiro, e ! ikushit de Athenas, são ambas modeladas segundo as mesmas proporções, é isso pira num um argumento valioso ainda em lavor da identidade das duas personagens. Limitei-me de propósito a fazer as mensurações sobre estatuetas femininas, para não trazer um elemento de diferença no calculo, — sendo possível que o cânon fizesse uma modificação, entre as proporções absolutas do homem e da mulher. Não esperava portanto encontrar nas estatuetas femininas os 19 módulos, mas sim uma unificação geral, ou parcial, correspondendo quer a uma éj .1. quer a um centro de escola. Foi o que não aconteceu. Eu encontrei entretanto esta divisão perfeitamente conforme de 17 módulos e de seis cabeças '/ a cahindo cada uma nos pontos de reparo de Takushit na estatueta de Ankh-nes-nefcr-ab-I\ã, filha de Psammetico II e de Takhauath, afilhada de Neith-aqer (Nitocris), sacerdotiza de Amon, e que foi í posa de Amasis II. A estatueta pertence à XXVI* dynastia, e reflecte ainda a influencia da escola thebana, no tempo dos S lítos. È significativo notar que as mensurações do seu baixo-relevo, na tampa do sarcophago {BrUish-Mu& nn), correspondem em absoluto com as mensurações da estatua Museu do Cairo). * * Pelas constatações feitas neste trabalho, donde parece resultar que não existi;» um cânon firme para a escola thebana, teremos o direito de suspeitar que a escola saita adoptou uma medida neste sentido > e de concluir pela approximação das duas estatuetas de Ankhnes, nefer-ab-Kã, e de Takushit, como oriundas talvez do mesmo atelier > ou de considerar o facto das medidas cidencia fortuita? semelhantes longa serie de medições praticadas sobre as obras conhecidas desta época poderia fixar este ponto, que apenas entrevemos. * * 46 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL Mas os resultados aqui registrados permittem já afastar da escola saíta que Ch a pensou deseobi tirada de Lep pelo ■br critico francez, conduzidos a pensar que o cânon egypcio pertenceu á escola ptolemaica, e que mesmo nesta época elle não era servilmente seguido. Os auctores citados: Plutarcho, Diodoro, Galenus são todos posteriores de muito á época saíta ; Diodoro, o mais antigo, é con- temporâneo dos últimos dessas obras soffrem cc Ptolemeus e as passagens extrahidas ergindo da opinião adoptada por Ch. Blanc pelo * * * As obras ptolemaic ás vezes até ao pastich :onscrvam a formula egypcia antiga mas cilas também reflectem uma influencia grega, e dir-se-ia que existiu para o Egypto depois do contacto com os Gregos alguma cousa como o que I leuzey indicou entre a G Menoi influencia en retour . é patent espécie de choc época, como a bellissima estatua de mulher, que nem um symbolo egypcio tem obras perfeitamente egypcias que datam daquella sem e hierati que Museu de Alexandria, i a attitude chamada Ora esta estatua que pto desde as primeiras dy a nao está modelada segundo o celebre cânon verificação como existisse ella não daria mais de 16 módulos de Ch. Blanc eulptural nudez, parece um modelo, todavia í claros elementos de medius, e si a cabeça ella ofTc i para o indice do dedo Emfim si examinarmos os modelos traçados sobre folh calcarea, ás vezes quadriculadas delgadas de pedra pai o ensinamento dos discípulos nos tempo ptolemaicos, modelos representando Ptolemeus ou Cleopatras, e dos quaes o M Nacional possue moldes em gesso, tirados de n< i I 'lolemeu i becas, que a (ig d psiiche da XVIÍ1 somente esboçad " pastiche da XX a dy templo de Phtah Thebano rainha 7 módulos e quasi sete cabeç * • * Devo, portanto, concluir que a fig como um cânon figu peio, não pode Lep não podia ptolemaica, não rege consequentemente considerada por Ch. Bla attribuição; que r a tão estricta att as proporções da arte anterior, e gregos que vieram ao Egypto na época saíta ; e que a. cim.ia: — a dama taki siiit mesmo na época ptotemaica a estatuetas não são geralmente conformes ao modelo invocado. Que devemos enião pen ir a n peito do canoa hierático? Amelineau. qne outrora não a*, itava a realidade do cânon (i), abandonou depois a sua primitiva opinião, e expoz lon: i mente na Historia da sepultura no antigo Egyfto (2), como alem da mise tu carreou, da quadriculatura une nã<. w ada, existiu também um cânon, uma regra das proporções. Kntretanto, elle mesmo confessa que este cânon não era uniform nem no mesmo tempo, nem talvez na mesma cidade, e que apen podia ser commum á mesma oficina. Da quadriculatura, diz elle, distin uem-se duas formas particulares: uma, pertencente ao novo Império thebano em 19 partes igua< outra partes e 1 j, o algarismo de Diodoro de renascimento salto (3). em 1 |ue p< ce que 1 Cli. Blan para estabelecer sua the ria. \ão se encontra figura 21 divisões e 1 '4 -•la dos \\ . Na li ura de Lep vértice toca á 19' divisão, o que suggeriu ao illustre critico uma -upposiçao perfeitamente ratuita: que os homens não attingem nunca á 19" divisa. >. porque seria a medida ideal, que não é dada á creatura humana representar absolutamente. Ora, um quadro thebano fielmente reproduzido por Prisse d'\\ mes, nos ftiens, bas-reliefs, pci \. e as figuras erectas qu Inculatura de 19 Este documento seria nu mo um dos mais tnteres mU para a| ■ -iar a opinião da realidade do cânon, porque elle pertence ao novo Império thebano, anterior ao renascimento salto, largamente distante por cons guinte da figura ptolemaica de Lepsius, e que entretanto as divisões da quadriculatura correspondem exactamenb lií . ♦ * Esta correlação, porém, me levaria antes a acreditar que o celebre cânon da fioura de Lepsius não foi outra cousa senão um pastiche do estyk) do novo Império thebano, pratica bastante commum nesta época, e de que citamos ex- emplos acima. ) o que me fortalece neste modo de ver ê que encontramos entre a as Champollion (PI. 180), um assumpto onde o artista não podia deixar de respeitar o cânon, si um cânon firme, geral, legai, existisse. (1) Grande i cyclopcdic — art. Canon. (2) Tome 11, pags. 357 c iq., 1896. (3) Id., pag. #2. 48 ARCUIVOS 1*0 MUSEU NACMNAI È um quadro figurando um esculptor cinzelando uma estatua. Poi 20 módulos '/a. Entretanto não é permittido afastar este documento como de pouca porque valia, pre- figurando officinas de esculptura, são perfeitamente comprobatórios das asserções citadas de Diodoro de Sicil quando elle conta como os artistas dividiam o trabalho de no mesmo paragrapho, estatua entre si, cada parte, para serem cilas reunidas depois na obra linal » * » Este processo de divisão do trabalho foi largamente applicado no Egypt poças diversa no tempo do grande reformador r* Amenophis IV (Khou-en-Aten). Uma pintura fune 7 o tumulo do Norte rell-el-amarna, representa o artista Aouta pintando a estatua da filha do Pharaoh Bakit-Aten Ella tem justamente 19 módulos c :\b fragmentos de estatuas, um tem uma per Em redor deites, dois ,, o outro uma cabeça. E para patentear mais ainda a li tardado de mensurações de que gosa\ artistas, não se cingindo a uma regra ferre uma produ pelo próprio que commentei ha pouco. É a quadi pitei hathoriano reproduzido pelos membros da commissão do Egypto nas pedre do Gebel-abou-Fodah {Descript de 1'Egyft não correspondem absolutamente ás linhas do pag. 46, n . 3) onde as divisões feita sobre um outro principio que não o dedo medius da de Lepsius. A medida » . . Creio, portanto, que a única conclusão permittida depois de constatadas as pro fundas diverg de mensuraç que um cânon hierático não existia, n<< que oflicin Egypto, como uma referencia constante, geralmente acceita ; diversas, das capitães, submetteram-se a um estylo, concepção media da < thetica de uma época, esty pois que foi ás vezes o objecto de que se modificou atravez dos temi .*-> ■mulo OS log ■? itaç anachron e que finalmente as mensurações adoptadas o foram segundo um critério, talvez differente do admittido por Ch. Blane creveu a portanto, que pode ser petido para o can n o que G. Maspei respeito das ordens das columnas: « o Egypto nunca possuiu ordens defi nidas, como as possuía a G Elle tentou todas as combinaçõc , nas quaes o elementos da columna podiam entrar, sem nunca registrar uma delias, com tal fii precisão, que, dado um dos membros, se possa dahi deduzir ainda que a Pr roximati mente as dimensões de todos os outros M» (1) Weigall- Ikhn-Aton Pharaoh of Egypt (2) Archeolog. egyplienne, pay. 65. \ . • 1111 !»r A 1«\M\ IAM SHI1 19 «Quanto . ► ponto de vista esp ial, segundo o qual u me tinha 'locado a respeito da estatueta de Takushit, o que | o i iM r é que a esperan i de ligar esta obra a uma escola, 1 ida sobre as propor». ê illusoria. Neste terreno, porém, cila se approxima singularmente de Anklnu nefer-alvRã, e considerarmos que s u nome e o titulo de sou pae a li am estreitamente' ao mundo thebano, ainda que a sua leitura a proclame como 7/.? r j taVisme, roo não ultrapassar o direito de crítica conjt tural. coUocando-a no mesmo cio lusi rico, isto é, oomo pertencente ao fim da \w» dynasti — c talvez obra via mesma tradi io de officina do que a esp sa do celebre Àmasis. (i. Maspero, que a tinha attribuido primei ramenl primeiros reioad da XXII a dynasti i «»66 ante- Je Quisto) (i), recuou depois a data d na j iu lo ité a XXV a dynastia (- >-666) (: e i ta ultima data j i\ e-mc muito mais ex; i, não só pelas razoes que acal i de apresentar, como ainda por causa da sineeridad da edade, que mais facilmente se revela DO bron de \thena do tju na estatueta do Rio: Takushit apparenta 30 annos pa 5 — c esta minu< 1 no retrato qu vae ité a especifica io da edade do model" é um traço característico, como todos o sabem, da época saita. * ♦ • Eu disn d< 4 dedos — de 20 dedos, c de 16 ded« o spithamo maioi de 14 d los e o menor de 12 — o dupl , a mão de cinco dedo palmo quatro dedos e o /' ãV 1 ou dedo \) (3). se Pelo que se vê, o dedo era considerado em largura e não em comprimento, talvez não seja supérfluo lembrar aqui que o hieroglypho do dedo se lia também isto é, justo, exacto, —e w/r — testemunho (4): —leituras que parecem referir ao seu emprego como medição. Este modo de mensuracão não era extranho aos Gregos. Ainda que as medições gregas preferissem o pé, ~ov; como base de systema, e que a mão pertencesse mais particularmente ás nações antigas do oriente, encontramos na Grécia homérica o (i) Gasette twchéotogique (1883). {2) Archèohgie egyptienne, 2* édition, pa: 299 (1906). (3) V. Loret - AfinuH de Li l gue ègyftienne, png. 46. . (4) P. Pierret— Vàeat hwroglypH. e Erman. .iegyptischc rjmm 7 50 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL Swcov correspondendo ao palmo de quatro dedos (i). E a coexistência desses dois modos de medir suscitou entre elles uma approximação, um reparo. É assim que a divisão clássica se refere ao pé como valendo quatro traves de mão (««Wa* palmo como correspondendo a quatro traves de ou Admittidas essas premissas, talvez seja mais comprehensivel o celebre trecho de Galenus, invocado por Ch. Blanc. « Pensa elle, diz Galenus (falando a respeito de Chrysippo), que a belleza consiste não. . ., mas bem na harmonia dos membros a e o saber, na relação do dedo para com o dedo, dos dedos com o metacarp carpio, destas partes com o cubito, do cubito com o braço e daquelles membros todos com o conjuncto do corpo, assim como isto é escripto no cânon de Polyclete (2) Não possuímos o Doryphoro de Polyclete, que era a prova pratica do cânon do celebre artista grego, porém, baseandose sobre a passagem que acabei de citar de Galenus, E. Guillaume (3) estabeleceu que o modulo de Polyclete era o dactrlo de dedo, o qual, multiplicado por 4, dá o palmo, 011 Iarg Devemos, portanto, entender o texto de Galenus duzindo í partes belleza consiste, dizia Chrysippo dedo por dedo, entre os dedos e o palmo, entre o palmo c dades com o covado, do covado fato) com a braça ( ^) e da' orgyia «a carpio, destas corpo, assim como isto é escripto no cânon de Polyclete * * * Si falei aqui de Polyclete é porque Ch. Blanc suggeriu a idéa que quelle , T . P imd0 do canon hierático egypcio, tal como o apresenta a fiff M4 « de Lepsius, para estabelecer seu próprio aferimento de proporções. E certo que ainda que não tendo elle sido o primeiro artista grego que pensasse num canon -e que a influencia egypcia se tenha feito sentir muito ante- riormente na estatuária hellenica-o aphorismo que se lhe empresta: a perfeição depende de diferenças infinitamente pequenas e residia do rhythmo de muitos adepto da esthetica pythago poi um discípulo mediato da sciencia egypcia Entretanto inspirado directo ou indirectamente pela tradição egypcia, vemos que nao era sobre o comprimento do dedo medius .que Polyclete podia ter esta- belecido seu canon, pois que egypcios e gregos ateriam pelo daclylo c o flJA-pela largura e não extensão. * * * Curioso de saber o que este processo de medição podia fornecer a respeito das ;oes do corpo na estatuária egypcia, verifiquei-o tomando por modelo um braço (1) Homero — II.-IV-109. Too xb* sx xssaXíj; ixx* ItvAl^j. ~ z ^ Hujus cornua ex capite sexdecim - palmorum nataerant. (2) Galenus— De Hippocratis et Plalonis decreta Mv V nnrr ^— a M Max Colll g „on-/lr;& í a.s..,/ fte „_«,„. Tomc .. __ „ ' , _. A. CltlLDH — A DAMA TAMSH1T K I belli amo de madeira, pertencente ao Museu Nacional, t igmeoto d uma estatua de divindade, de èpo i saita com 1 Takushit (n. 133, armário 121— 1 im- pollion). # Considerado ao ponto de vista de Ch. Blanc, isto è, tomand como medida menti' do d lo medius, esl braoo corresponde perfe imente ompi divisões do cânon de Lepsius : a 5* di\i>ão í na dobra do cotoveUo, a 2' na articulação radio-carpiana. * • Devo aqui mencionar que é prati imente diffiál tomar < te . -mprimento segundo a ti ura de Lej ius Na realidade, anatomicamente o dedo medius & ia ser medido desde a articulação metacarpto - phalangeana. Ora a gravura de Lepsius, repro duzida porCh. Blanc, moso [ue a .'Minha passa abaixo deste interlinlio articulai da, estendida. A mão direita fechada por sua vez é inexacta. .. esq u e interlinlio articular citado esta a meia m« la entre a 7 a e a 8 a que 96 ipoia na 3* linha é mente a 1* articulação inter-fhalangeana do phalange e o xovívXo; dos gn do Sobre o braço do Museu, medi o comprimento do medius na fece palmar, e a divisõc cairam exactamente. Rii >ro imente, porém, angulo interdigital que m erviu media le extremidade pro.ximal do mediu corresponde na lace doi ai á p Estas considerações, que talvez hão de pari er impertinenten nte ri: m apenas para mostrar que a ti ura de LepSÍUS não dispensa comnieiitai i )S ♦ O braço de madeira que estudei é um braço de mulher, como o 1 \elam a delicadeza das formas, o galbo, a elegância d- dedos e das unhas finamente esculpidas. Klle mede 5 medius, e si po miamos a estatua inteira, podíamos < perar encontrar uma altura meta, correspondendo ao padrão, ao cânon das proporções femininas. Entretanto lembrarei as diver encias que temos encontrado nas mediçõ i anteriores praticadas sobre estatuas da mesma época, o que torna impo ivel, com a unidade admittida por Ch. Blanc, presumir pelas relações das parles do corpo a proporção do corpo inteiro. ira dos quatro dedo- extendidos, o *fc#— palmo, na altura da >s e conferindo-o com o comprimento do covado — encontrei Med r> raiz esta unidade contida exactamente -ete vezes, da ponta do dedo medius até a dobra respondendo á shap ou 28 Vãbu. jsão, portanto, á qual estamos conduzidos pela mensu ração ò que possi- velmente a regra das proporções humanas adoptada devia estar estaitament 1L ida com a tabeliã das medidas commummente empregada no pai/., cuj s índice tinham precisamente sido escolhida no corpo humano, com o dedo por base. 52 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL * * * Entretanto não nos devemos illudir sobre o rigor das ditas proporções na estatuária em geral. Basta effectivamente verificar esta mesma relação do shap com ó covado, sobre muitos exemplares da arte egypcia, para constatar que os artistas não obedeciam cegamente a um cânon preestabelecido ; — senão elles nunca tivessem tratado com tanta liberdade as mãos e os pés das estatuas, que na arte egypcia, são notáveis pelo excessivo alongamento. Examinando por exemplo o baixo relevo de Seti i em Abydos, o shap, medido sobre a mão esquerda, está contido um pouco mais de oito vezes no covado e cinco vezes no comprimento do pé. Ora os Gregos, que tinham cotejado o palmo com o pé (i), dividiam este ultimo em quatro medidas do primeiro. É portanto legitimo repetir aqui o que dissemos ha pouco : a tentativa para estabelecer um cânon das proporções humanas na arte egypcia é illusoria; o facto de encontrar medidas certas, em varias obras, indica que uma convenção era acceita ás vezes, sem ser ella tyrannica porém, e que os artistas conservavam para com ella uma liberdade de acção grande — liberdade que devemos até agradecer porque ella não deixou estorvar a arte, com regras inflexíveis, e permittiu ao génio egypcio a producção das obras primas que fazem hoje ainda a gloria desta nação admi" * ravel. Parece que os Egypcios antecederam as palavras do Mestre Gérôme : le que scientifique . Si par malhem P artiste s!en servait pour Vappliquer idenliques à elles mêmes, ríauraient pourtanl, point (Carta do 15 de Fevereiro 1892.) * * * Não extenderei mais estas considerações ; penso ter dito quasi tudo o que tinha a dizer sobre o pretenso cânon dos Egypcios, descoberto por Ch. Blanc. A questão não está definitivamente resolvida — e parece-me que a solução não ha de provir das obras da estatuária egypcia, mas de textos a descobrir, e textos puramente nacionaes. O que a philologia estabelece é que o dedo era unidade de medida, além dos significados do dedo, que jà citei, indicarei ainda o nome de mãtãb, que lhe era dado J ? e que propriamente se traduz por dedo da verdade ou dedo da dida. Não quiz commentar o texto de Diodoro referente aos Theodoro e Teleclês, samianos, para não entrar em longas considerações sobre as relações estreitas da (1) Dividido no Egypto em 24 dedos, o co\:ido (pequeno) valeu, portanto, para os Gregos 1 pé e 1/2 ; desde o tempo de Heródoto, elíe lhes era tão familiar como sua unidade nacional," e o spithame, como meio covado, entrou desde então com a mesma facilidade no systema grego. (Dict des Antiquités. Saglio e Daremberg. Art. Mensura.) * «E «, \ t v arte uti ardu v I » I taci in ck* Ra MD .1 intcn * Ivi MftabaMcMM cnlne u de ama parte Jc itni j \l\ \\ Jvatst . i I ftlmt *v I I ■ nu i.i parvo, carno- limis, teretiusculis, basi triarticulatis/ folio subaequilongis, nudis ; folio sulo, sessili, oblongo, ápice obtuso et minute tridenticulato, basi attenuati, uninervio pedunculis 8 58 ARCHIVOS DO MUSEU NACK-VM floris, folio multo brevioribus, basi spatha minuti inclusis ; floribus parvis, erectís, minute bracteatis; sepalis tenuitcr membranaceis acutis, glaberrimis, non carinatis, lateralibus fere usque ad apicem connatis, ligulatis, basi auriculatis, ápice acutis, dor- sali longiore, oblongo-ligulato, ápice acuto, circinato : petalis lanceolato^rhombotdeis, acutis, superne margine serrulatis, sepali iteralibus dimidio brevioribus; labello carnoso, petalis majore, longiuscule lateque unguiculato, basi minute bidenticulato, glabro, ambitu triangulari-ovato, breviter trilobalum, lobis lateralibus triangularis obtusisque, médio margine irregulariter dentato, ápice acurainato, disco bicalloso; columna brevi, claviforme, basi antice produeta, clinandrii margine denticulatis. Tabula nostra I, 1, habitus cum analysi. Rhizoma repens, elongatum, raciliimum, teretiusculum , ramosum, lacte vinde, radicibus sparsis subíiliformibus, lacviter flexuosis, pallidis. Caules secundara 5-10 mm. inter se distantes, flexuosi, 2,5-3 mm ,,,n gi- °»5 mm c, ' ;l - '• Folium rigidiusculum, subplanum, nervo mediano supra canaliculato, subtus leviter proeminente, 25-30111111. longum, 7-8 mm. latum. Pedunculi folio subadpressi, leviter flexuosi, 5-6 mm. longi. Ovarium lineari-clavatum, 1 mm. longum. Sepala divergentiá, dorsale concavum. 5-6 mm. longum, 1,5 mm. latum, lateralia 5,5 mm. 1 m 1, 1,3 mm. lata Labellum 2,8 mm. longum, 1 mm. latum. Columna erecta, leviter incurva, inferne ttis attenuata, 2 mm. longa. Anthera ápice suberistata. Habitat in prov. Paraná, P. Dusen, sine n. Gomesa pulymorplu Porsch, mutatio crispa^ var. gr.mdiflora . unp. n. var. Bracteie ovário dimidio breviores; tlorc .. basi abrotundato, crasse uninervio et obscure multinervuloso : racemis solitariis, erectis, fere usqu ad I m multífloris, basi spatha magna membranacea, lateraliter compre i, ápice acuta, I vi inclusis: bradeis coriaceis, vaginantibu breviuscule tubulosis, a basi ad apicem vai le dilatatis, ápice oblique truncatis obtusisque, extus brevi ímé dense puberulis, ovário brevioribus: floribus majusculis, brevissime pcdicellati ubdistichis; palis e coriaceis, oblongoligulatis, acutis, trinerviis, extus brevissime densequ tomentosis, lateralibus vix longioribus, connatis, apíce liberi s. dorsale margine involuti, b a attenuati; petalis obovatis, acuminatis, margine denticulati infenu tttenuatis, uninerviis vel obsolete trinerviis, sepalo dorsali multo brevioribus; labello erecl , membianaceo, F ct:lli longiore, unguiculato, basi biaurículali. auriculis truncatis, médio c ncavo utrinque auriculato, limbo transverso, dorso carinato, apia acuto, conduplicato, refle», margine convoluto, médio denticulatis, disco superne lamellts 2 integi aueto ; columna satis gracili, incurva, médio attenuati, ápice utrinque breviter alata, clinandrii marginibus minute denticulatis. A. J. I - VMPAIO — IllDA- &'.» Tabula n Ira I. inalysi nden Imve. 13 cm. 1« urur 1 mm., 1 5 mm .u va ina membrana 5 cm. 1 lium culatum, n hm n. im subplauum, laevi . > . rvo medias supra pi fundiu- iile canaliculat tibti leviter proeminente nervuli> lateralibus in vivo b tincti issime tens |ii , en 15 cm. longus; j aiha b laris ei cta. lp glaberrim d"rso carinata, 4 cm. 1 a Sep ■ i K.irium lineari la\ iium. ukatum. brevit n> ti \ill. um, 1 mm. a en , extus breviter denseque pill- 1, d ak .mm. I um, 4 mm. nedium concavum, lat< alia 1 cm. lori a, 2 mm. lata, tertio superior libera. Pétala erecta, 1 r . acumioata, 2,5 mm. 1 nga c ncavum unguien. ta. mediu attenuata, mm. longa. Antliera convexa. Habitat in Prov. Paraná. P. Doses, sine n. Phymatohum paranaen 1 \. Samp. n. . Próxima de P. myrtophyllum Barb. R é a seguinte sua situação cm vnops» 1 n\si'| CTI - l'l MM (Ex Cogniaux, in II. Mar.) I. Caulis nullus : folia rosulata, carn a, rigidula. K ta vel panllo arcuata, enerva vel obscure unincrvul< A. Labellum u 1 1 gu i culatum. .7) limbo mar ine inn rrimo h) limbo margine denticulato Sn 1-2 Clinandrium margine rauricatum ; anthera breviter V rostrata, ápice acuta 3.P. (Myrtophyllum Barb. Kodr). Clinandrium bialatum ; anthera rostrata, apiee bi- dentala 3a. P. (paranaense A. Samp. n. sp.) II. Caulis distinctus Sp.4-5 Puymatidum PARANAENSE - A . Samp. n. sp. pusilluni : caule nullo: folii it nu- merosis. rosmatis, carnosas, brevis, auguste lia iribu rigidiuí ulk acutissimis, enerviis; pedúnculo coramuni erecto, leviter flexu( o, superne laxiu :ule mutófloro, inferne squamis vestíto, foliis multo longiore ; bradeis rigidi linear, ubulatis, acutissimis. ovário lóngioribus; floribus breviter p> licellatis: .lis nbequilongis lineari-subulatis; acutis, uninerviis; petalis lineari-^ubulatis. uninervii íepak) doi il- 60 ARCIUVOS DO MUSEU NACIONAL sequilongis; labello patenti, unguiculato, limbo cordiforme-ovato, ápice acuti, sepalo dorsali aequilongi, margine médio lenuiter denticulato, callo basilari carnoso, concavo antice convexo, levi ; columna valde incurva, basi incrassata, gibbosa, biauriculata' clinandrio antice bialato, ala parva, ápice rotundata minute denticulata, posticé producto, rostello brevi, ala subaeq ápice geniculato, bidentato ; ovário suk Tabula nostra II, habitus cum analy g Radices plura, fasciculatae, elongatae, albesccntes, flexuosae, simnlices.' Folia ubpl i flexuosus, 35-50 crassus, squamis linearis, paullo arcuatis, acutissimis, 5-8 mm. longis ; pedicelli capillaris, arcuatis, cum ovário 3-4 mm. longi ; bracteae 3-6 mm. longa?. Flores segmentis ápice leviter incurvis ; sepala uninervulosa, paullo concava, lateralia falcata, 3 mm. longa, 0,5 mm. lata; pétala subplana, basi attenuata, 3 mm. longa, 2-3 mm. lata ; labellum subtiliter breviterque 3 3 latum; columna teretiuscula, 3-4 mm. longa; anthera 1,5 mm. longa, postice 3 Habitat prov. Paraná, P. Dusen QUEKETTIA LOXGIROSTELLATA - A. Sa Como as demais espécies do mesmo género, Q. Longirostellata é de reduzidas dimensões; á primeira vista parece uma forma reduzida de Q. Thereziaj Cogn., tendo de commum com esta espécie os caracteres dos pseudobulbos, das folhas e da forma da inflorescencia ; nas flores apenas apresenta em commum com essa espécie a forma ampla da anthera. A nova espécie differe de Q. Thereziaj Cogn. pelas suas longas raizes, pelo menor dos pseudobulbos e das folhas e pela maioria dos caracteres floraes principalmente pelos do labello e do gymnostemio. O seu nome especifico decorre de seu longo rostello, longo em relação ao rostelk das demais espécies do género. O estudo de diversas llores de uma mesma inllorescencia rermitte verificai manho pequenas variantes que Assim o labello pode ser mais ou menos erecto, mais ou menos amplo, mais ou menos calloso ; em especial, duas formas devem ser indicadas, a forma ampla, na qual o limbo (terço superior) se apresenta inteiramente aberto e a forma revolula, em que o limbo dobra para cima os seus bordos. As azas da columna são mais ou menos orbiculares. A anthera apresenta-se ora com a forma ampla, que se assemelha a de O- Therezise Cogn. (Estampa 35 (IV) do vol. 1II-IV da Flora Brasilicnús de iMartius^ora com a forma involuta, isto é, com os bordos voltados e enrolados para baixo. A. J. IH SAMPAIO — Oli- IUI»A- 61 Na dissecção da flores Qoekettía Longirostellam não é raro que as pollinia acompanhem a anthera. deixando sobre o rostello o i ectivo uidiculo faril verificar nestes casos a ruptura docaudiculo membnmaceo. ! ntrando com a nova espécie na synopse espectfi de < gniaux na Flora d< Marti u fica < msynopse ira acerescida : C<»NM'i CUS SI I < II l'M I — 1 lia linearia, teretiuscula Sp. 1-3. [I — Polia lanceolata, cmnplanata. \. Rostellum alis demklio brevior; ala linearis (Q. I hcre/.ia? ( mi }. \\. Rostellum alis subasqu i lo ngum ; ala orbiculata ( '. Ixmgir ftettaia A. Samr n. sp.) 5. Qoekettía longirosti 11 \ta — A amp. n. sp. pseudobulbis parvis, ovoideis, basi bifoliatis, ápice monophyilis; foliis parvis, carnoso-coriaceis, lanceolatis; coniplanatis, ápice acutis, basi satis attenuatis: pedúnculo com muni erecto, liiii rmi, ampliei, folii satis breviore, basi vagina única membranacea 1< mgiuscula acutaque \ siito, superne laxiuscule; floro; bracteis ovatis, acutis, basi vaginantibus, ovari<» patlllo longi nilnis floribus minutis, brevis-ime pedkellatis, segmentis membranaceis; M?palis usque ad basin liberis, suba?quilongis, lanceolatiis, acutis, d o carinatis. lateralibus angu tioribu-. falcatis; petalis lanceolatis. acutis, dorso carinatis, incurvis, paio dorsali sul equilongis; labello erecto, sepalis lateralibus paullo breviore vd subaequilon^i. carnoso, ovato-lanceolato, ápice aciltO superne patulo vel revoluto, ad médium constricto, disco inferne usque ad basin latissime crasseqoe bicail- o, califa carnosa convexis, verrucosis, apici incrassatis, rotundatís; columna crassa, auriculis amplis, orbiculati-. antice porrecti : anthera poslice et superne leviter sulcata, ampla apio truncata DOfl incrassata velinvoluta. ad médium c -tricta. ápice acutanon íncrai ata clinandrio postice unidenticulato. Tabula nostra III, habitus cum analysi. Radices numerosa?, dense fasciculata\ 1 ffl , filiforme-, leviter llcxuosa', simplices, albescentes. Pseudobulbi erecti vel patuli, dense aggregati, laeves, nitiduli, 5-6 mm. longi, 4 mm. lati. Folia crassa, rigida, plus minus patola, recurva, concava, dorso carinata, 15-25 mm. longa, 3-5 mm. lata; nervo mediano supra canaliculato, subtus proeminente nervulis lateralibus indistinctis. Pedunculus communis leviter genieulato-flexuosus, teretiusculus, 10-12 mm. longus: pediculi erecto-patuli, capillares, cum ovário 1-3 mm. longi. Bractse erecta?, membranacea?, concava?, dorso leviter carinata?, ápice acuta.*, 1-2 mm. longa.-. Flores 6i> A ll< lll\o IX) MUSEU *A< l<»\ VL erecti, sepala erecta, obliqua, ápice leviter ineur i, lateral ia fal< la, om iva. trincr- vulosa, usque ad 4 mm. longa, l-l, 5 mm. lata ; pétala erecta, concava, ápice incurva obliqua, trínervulosa usque ad ,.5 mm. lonira, 1,5 mm. lata, inferne attenuata; labellum diniorphum superne, piaoum vel revoluto, .;.8 mm. longum, 1,5 mm. latira columna teretiuscula, basi constricta, 1,2 mm. longa; authera dimorpha, plana vel involuta. Habitat supra arbores ad Juiz de Fora, prov. Minas Geraes A. Samp. 516, 30-V-1907 ; tloret, Maio. Museu N icional do Rio de Janeiro, 9 de Setembro de 1914. A. J. DE S \MI\I- A. J. DE SAMPAIO ORCHIDACEjE G3 LEGENDA TAH. MI a = anthera. c = columna f = folium . 11 = flos. ] P labellum. petalum . s. d. =-sepalum dorsale. s. 1 = sepala lateralia. tam. nat. magnitudo naturalis TAB. III a antice visum anth. = anthera : I : fornia ampla ; 2 : forma involuta. c columna. clinandrium (schem.). flos labellum ; I : forma ampla ; 2 : forma revoluta latere visum cl. fl. 1 lat. magn. nat. <= magnitudo naturalis. P poli s petalum. pollinia. sepalum laterale. I A. cJ. DE SAMPAIO. Plantae novae vel minus coamtae X f ] tam.nai. 1 s .1 P i.d. s •> s 1 r a Qô po 11 c ] <• A. Samp . dei . 3 lr*f> Nacional Ta B U LA 1 . 1-J^le a rot/ici /lie Gomwiaes A. Samp. n sp. £-/? ac u muuilipe tala; A. Samp n sp. õ ~ O o tt i e $ a p o lij morph a J^orxc/i. ,mittat io crispa. , vat: qrandiflora/ A. Samp n imr II A. gJ.DE SAMPAIO. Plantae novae vel minus coanitae I n. c . a . P O 11 a A Samp dei Imp. Nacional Tabula W.P/ii a nis ',f a rarurtea se A. Sa mp. n, sp Ill A. gJ.DE SAMPAIO. Plantae novae vel minus coanitae magn . nat. P 2 l.(a.) l.(lat) c. í c 1. / a n th. 2 P o 11 OÇ) A S ti mp dei Ta b u LA Imp Nacionai III. Oucketticu longiroxleltata/ A.Samp. n . «/,. RELATÓRIO DA CQMMISSÃO DESEMPENHADA EUROPA PARA APERFEIÇOAMENTO CONHECIMENTOS BOTÂNICOS POR A. J. de Sampaio Professor Chefe da 2» Secção do Museu Nacional do Rio de Janeiro. 9 Sxmo. Sr. Qr. Qirector do ffluseu ^Naciona Em obediência ao art. 58 do Regulamento em vigor no Museu Nacional, venho apresentar a V. S. o relatório da commissão que desempenhei na Europa, no pe- ríodo comprehendido entre 7 de Maio de 1913 e 25 de Abril de 1914, para aper- feiçoamento de conhecimentos botânicos. Designado em sessão da douta Congregação deste Museu, por proposta de V. S., para cumprir o disposto no artigo supra citado, visitando na Europa estabelecimentos congéneres ao Museu Nacional, e approvada essa designação pelo Exmo. Sr. Mi- nistro, foram dadas pelo Ministério, por solicitação de V. S., as necessárias provi- dencias para que me fossem entregues ajuda de custo c passagem de ida e volta, requisitada á Agencia do Real Lloyd Hollandez, no Rio de Janeiro. Parti então do Rio de Janeiro, a bordo do Hollandia, a 7 de Maio de 191 3, com viagem directa para Lisboa ; cheguei a essa cidade a 2 1 do mesmo mez e anno, visitei ahi o Jardim Botânico, annexo á Escola Polytechnica, seguindo depois directamente para Paris. Nessa cidade iniciei desde logo uma primeira serie de visitas a estabelecimentos botânicos, interessando-me especialmente, como de meu dever, pela Galeria de Botâ- nica do Museu de Historia Natural, pelo Jardim das Plantas, pelo Jardim de Accli- matação e pelo Museu Colonial. No estudo desses estabelecimentos demorei-me até meiados de Julho. Cumprindo-me visitar alguns dos principaes institutos botânicos da Europa, para em seguida lixar-me junto de um delles, afim de assistir a cursos botânicos e sendo preferível fazer essa visita durante o verão sobretudo aos jardins botânicos, pois ahi só nessa época as plantas se apresentam na pujança da vegetação e em condições de serem observadas, deixei Paris a 10 de Julho, seguindo para a Suissa, com escala por Grenoble, onde visitei o Jardim das Plantas e o Museu de Historia Natural, estabelecimentos subordinados ás normas de seus homonymos de Paris. Grenoble segui a 13 de Julho Genebr cerna, tendo visto na primeira destas cidades o Jardim Botânico e na segunda o Museu de Historia Natural, annexo á Escola Cantonal, Gxmo. Sr. 9/\ director do 5Museu ZNaciona Em presenta cia ao art. 58 do Regulamento em vigor no Museu Nacional, venho S. o relatório da commissão que desempenhei na Europa, no pe- ríodo comprehendido entre 7 de Maio de feiçoamento de conhecimentos botânicos. 5 19 14, para apcr- S cumprir congéneres ao Museu Nacional, e approvada essa designação pelo Exmo. Sr. Mi nistro , foram dadas pelo Ministério, por solicitação de V. S., as necessárias provi dencias para requisitada á passagem de Janei e volta, Janeiro, a bordo do Holla viagem directa para Lisboa ; cheguei a essa cidade a 2 1 do mesmo mez c anno, visitei ahi o Jardim Botânico, annexo á Escola Polytechnica, seguindo depois directamente para Paris. Nessa cidade iniciei desde logo uma primeira serie de visitas a estabelecimentos botânicos, interessando-me especialmente, Galer Jardim das Plantas, pelo J matacão e pelo Museu Colonial. Julho Cumprindo-me visitar alguns dos principa< em seguida fixar-me junto de um delles, afim preferível fazer essa visita durante o verão sobretudo aos jardins botânicos, pois ahi de só nessa época as plantas se apresentam na serem observadas, deixei Paris a 10 de Julho com escala por Grenoble, onde Jardi Plantas e o Museu de Historia Natural, estabelecimentos subordinados ás normas de seus homonymos de Paris. De Grenoble segui a 13 de Julho para Basel, com escala por Genebra cerna, tendo visto na primeira destas cidades o Jardi Botânico e na segunda o Museu de ? Escola 68 ARCHIVOS DO MUSEU NACIOn \i demorar po para estudo ollecc Pteridophytas do Museu Nacional, collecçáo que não foi no entanto enviada a temp pelo Museu Nacional e por ao Jardim Botânico e ao Ir não pou ser ahi estudada, oceupe Botânico da Universidade dessa cidade. rosto ; nessa cid De Basel segui para Munich, na Baviera, a 16 de Agosto; nessa durante 15 dias os seguintes estabelecimentos botânicos: antigo Jardim Botânico, antige Museu Botânico, novo Jardim Botânico e novo Instituto Botânico de Nymphenburg A 1 de Setembro segui de Munich para Vienna, onde me demorei também 15 dias, visitando o Jardim Botânico de Schonbrunn, o Jardim Botânico da Universidade Museu de Historia Natural. De Vienna segui para Berlim, onde durante uma semana o Jardim de Dahlem Tornava-í de Pteridoph} meu Paris para que me foi iada por ordem de V. S., a meu pedido par estudo ; por esse motivo segui então para P com adia de Bruxellas, onde visitei o Jardim Botânico, o Museu de Historia Natural e o Museu Florestal . Tive assim occasião de visitar, seguintes estabelecimentos : desde Lisboa até meu regresso a Paris, os 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 1 12 13 14 1 D l6 17 18 19 20 21 22 2 3 Jardim Botânico de Lisboa ; Jardim das Plantas de Paris ; Museu de Historia Natural de Paris ; Jardim d'Acclimatação de Paris ; Museu Colonial de Paris ; Jardim das Plantas de Grenoble ; Museu de Historia Natural de Grenoble; Jardim Botânico de Genebra; Museu de Historia Natural, annexo á Escola I intonal de Lucerna : Jardim Botânico de Basel; Instituto Botânico da Universidade de Basel; Antigo Jardim Botânico de Munich : !-5 Museu Botânico ? Novo Jardim Botânico de Nymphenburg, em Munich ; Novo Instituto Botânico de Nymphenburg, em Munich Jardim Botânico de Schonbrunn, em Vienna Jardim Botânico da Universidade de Vienna Museu de Historia Natural de Vienna : Jardim Botânico de Dahlem, em Berlim ; Museu Botânico de Dahlem, em Berlim ; Jardim Botânico de Bruxellas ; Museu Florestal de Bruxellas ; Museu de Historia Natural de Bruxellas. 1 A. J. UE vVMIAhi — R|:i.\ niRlii I \ \ LESEM li Mi \l« V \ Et Rol \ « De r res a ) ins em príncip de outubro, iniciei immediatamente assídua frequência ao Jardim das Planta o Museu de II )ria Nata aos rsoa Ma nicos que efèctuaram até meu ,t li: l, no dia 8 de Abril \ rinv passado, - uindo d i cid; para Boulogm ur-mer, onde nbarqi i no trans- atlântico Tuhjnlia, do R< I Uoyd HollanoV [ue partiu a 9 para i > de J. onde che uei a lo roesm rut denti . j do prazo máximo de um arm< arbitrada pela Con i do Museu pua i commi> Durou, pois, a presente com mi » 11 mezese i is, pi io apena sufficiente paia um estudo perfunctorio d. estabelecimentos botam que \ atei, sabid •!«• é que em nenhum át instilute e em nenhuma espt ialidadc botânica -mi possível fazer um cui • regular era meno d doi mnos. Tendo regressado Paris no outomno, era minha intençã reservara \isita Royal Garden de New e ao British Museum, em l ires. para a primai i do corrente anro ; tendo regn ado ao Brasil em Abril, por estar a lindar o pra. máximo que tive para a COmmb ío, fui forçado a deixar de vi ir es.«- eMalvle- dmentos in z<. . Sendo objecto da presente commi o aperfeiçoamento de < ihecimenl bota- nicos, procurei aproveitar o limitad pra minha estadia na lan i no estuch das característica los principaes instituto- europeu no sentido do melhoramento dos serviços da io a meu cargo DO Museu \ i. mal. Devo dizer de de li :«» que da compara do Mu u Na.i li do Kio de Ja- neiro com i |ue th occa > de visitar, \ evidencia ograi le \ dor deste museu, como riquíssimo repositório de s} cimeii de Hisl ria Natural, inter ando s«»bi - tudo o estudo das questões relatb to nosso paiz ; o arranjo d nas i ll< a maneira de expol-as á rvaçi publica, os estudos que a seu respeito 9e effe- ctuam, os trabalho- de lai ratorio e tod< os demais st \l mherentes a mu u, eflfectuam-se no Museu Nacional i mo n< melh res tabcleciraentos europeu i l é, SOb as mesma normas, embora sem i i mesmos resultad 3 quanto a prodlft scientilica, porc|ue faltam ainda ao Museu Nacional do Rio de Janeiro recur de trabalho que sobram n s randes institutos europeus. Quero assim referir-me immediatamente ás duas princi| - i racteristicas dos grandes institutos botânicos eur peus: biblioth- i completa, pelo men quanto as obras e aos periódicos actualmente indispensáveis aos traballv botânico-, e co- lecções botânicas typicas. pelas quaes os trabalh de identificação das plantas se. fazem com rapidez e s<. urança. faltam á S cão de Botânica do Museu Nacional exactamente estes dois grandes e indispensáveis recursos de trabalho; é essa a differença : ital e de grande vulto entre o Museu Nacional do Rio de Janeiro, no que rne a S io de Botani i, única a que me ri iro neste relatório, e prinàpa< institutos, nos quaes levemos bu- ir ensinamento-. Julgo de meu dever in rir neste relatório 08 estudos que fiz nas bibliothecas européas quanto a bibliographia b iani t interes mdo o estudo da tlora brasileira e em especial aos periódicos onde ! uram trabalhos # 70 ARCII1VOS DO MUSEU NACIONAL botânicos em idênticas condições ; nã< > basl também collecções botânicas ty picas, como d pto como de meu dever, para que por pari por possuir passo de V. S possam urgência as provid Literatura boi para acquisição dos recursos que A literatura botânica q possui Flor abalhos relativos á Hora brasileira, até hoje pui de Martius que condensa toda a literatura ante ser dadas com ) me referindo. • ) Museu Nacional precisa vasta ; contam-se d F" condensando dahi por de 40 de sua elaboração, desde 184 901 •, «> que dá em literatura anterior á rdo que se para nhãs a Flora de Martius é recente, como no caso da das Orchidaceas, para por demais atrazada, afora a Flora / 1 rasiliensis de Martius, em regra os demais trabalhos relativos á flora brasilcir plantas de outras regiões e que nidade de periódicos pequenas monographias espa inli Devo dizer desde já que não podemos nos limitar a possuir somente que se referem a plantas brasil mas também todos quantos cuidam floras semelhantes á do Brasil ou pelo menos possuam plantas também peculiares nossa ilora; não preciso dizer a V. S. que muitas plantas do Brasil são tambí peculiares a outras regiões, como sejam os paizea limitrophes com o Brasil, a An rica Central, as índias Occidentaes e Orientaes, o México e a Africa; até mesmo Japão se encontram plantas também brasileiras. Basta ao esclarecido espirito de V S o trabalho para comprovação desta asserç a A ;r, «Uber floristische Yerwandtschaft zwischen dem tropischen Africa und Amenka, sowie uber die Annahme eines versunkenen brasilianisch-athio- pischen continents publicado no numero de 9 de Fevereiro de 905 periódico « Sitzungsberichte der Koniglich Preussischen Akademie der Wis enschaften » . Swartz, cFlora índias Oc s ". I. Urba Hcmsley Additament ad cognitionem Hora- occident Bogler-Bot. J Biologie Centrali- A mericana », parte botânica, trabalhos, em cada pa 16 quaes V.. S. poderá verilicar a citação de plantas brasileiras. O seguro conhecimento que V. S. tem neste Sobre informaç assumptos dispen premente de Pi botânica moderna, devo O Martius segue s t do qual foram feitas para a Fluí novas que ahi se contem e bem de fizer descripç que constitue, como literatura, o princip de plantas brasileiras não permittiu que ca- A. .T. DE SAMPAIO — IWI.ÀTORIO DA i"MMIM DttBMPKMIAl- V \A EUROPA 71 pel da Sc ío Botânica do Museu Nacional, sur i«e expur ida lacun s qu cm parto têm sido a pv»u > e pouco pr. Ilidas ntes . dou a respe para P> por centenas a \'. S. de lc que o exija. E se exemplo é, no entanto, fri int jx>is s. refere a plantas das mais cominam no nosso paiz: é o caso das noss s imbaúbas que cm Mia maioria não > descri- ptas na Flora de .Martin-. -endo ainda que poucas das ahi de npta- podem -cr iden- tificadas á vista das diagnoses que essa obra encena, | r omissa-, bavend. • no caso necessidade de llnlvr e d Richter: o deste ultimo autor periódico que o Museu nâO p< -siu por Chamo muito c pecialmente a attenção de V. S. para o que venho exp pois intensificando -c dia a dia o sérvio, de consulta, o uno com m ao paiz, motivo do desenvolvimento dos serviços do Ministério, a cada momento terá o Mu- seu de passar pelo di> ibor de não poder eftectuar, para resposta i insultas, iden- tificações integraes de plantas que lhe sejam enviadas, por motivo principal da « - do-sc quanto a trabalhos botânicos es nciacs. se immediatamenie do fundamento d i asser 10 dig existem na Bibliotheca do .Museu Nacional todos o bailios Lwtanicos, ou as revista- que <>- encerram, catalo^ad- >s na primeira lista desses trabalho- por mim dada a publicidade em o n. o. anuo \\ II. laneir-» a Julho de 1913, da A La\ ura, de mnexo n. i, para maior clareza. < » 1 este relatora •. como \penas iniciada ne i minha primeira contribuição para a biblio^ iphia lx »la- llogados cerca de 500 tia! titios p< I r; s a 1840, época do inicio da publicação da Flora Brasiliensis do .Museu Na- cional, sobre a Hora do Itatiaya; chamo ar nas aqui a attenção de V. S. para qui 1 respeito faço rcTerencia, tratando das collecções typicas. Á vista do exposto, faltaria ao meu dever se não a itasse immediatamente de catalogar as publicaçõc periódicas que mais urgentemente o Museu N ional carece de possuir, para o serviço de sua secção de Botânica, começando por orga- 72 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL :ar uma lista desses periódicos para que a Bibliotheca do Museu Nacional, actual- mte ainda em reorganização por motivo das obras, possa verificar suas lacunas ste particular; solicito pois de V. S. as necessárias providencias para que, dentro mais curto prazo possível, a Bibliotheca do Museu venha a possuir, completas, seguintes publicações periódicas (á margem a data do primeiro numero ou apenas punias indicações úteis, na impossibilidade de indicações completas) : i) Abhandlugen des k. k zool-bot. Gesellschaft Wien. igoi . 2) Abhandl. der. kon. Gesellschaft der Wissenschaften zu Gõttingen. 3) Abh. der naturforsch Gesellsch. zu Ilalle, vol. XV, 1881. Abh. der naturhistorische Gesellch. zu Nurnberg, vol. XVI, 1905-06. 5) Abh. der naturwi sschaft . Vereius zu Bremen, 1868 6) Abstract of Reporte of the Brit. Peridolo-ical Society. Kendal Keport, 1894 7) Acta helvética, Basel. 8) Acta Horto Bot. Universit. Imp. Jurjevensis, Jurjew, 1900. 9) Acta Horto Petropolitam (Trudi) S. Petersburgo, 18 0) Acta phys. -medica Academia; Caes-Leopoldinim- Carolina natura curiosorum, Norimberg. 1) Acta Regia? Societatis Physiographyciaj Lundensis, 1889. Universitatis Lundensis ou Lunds Universitits Arskrift, ultima serie, a par- 1 1 tir de 1864 Bombaim, 1876 of the Forest Departement 'jn the Bombay Presidency 9°5 14) Adm. Rep. of the Government Bot. Gardens and Parks, the Nilgiris-Ma drasta, 1883, continuado a partir de 1901 por Agricultura! Bulletin of th Straits and Federated Malay States; Nova serie, Singapura vol. 1 , 1901 15) Algemeine Botanische Zeitschrift; Karlsruhe, 1895. 16) AUg. Forst-und Jagd-Zeitung-Frankfurte am Maim, vol. LX.WI 17) American Journal of Science. 18) Amer. Monthly .M icroscopical Journal; Washington, vol. IX, 1888. 19) Anales da la Junta Central de Aclimatacion y Perleccion.i mento Industria Caracas, 1897, anr »o IV . 20) Anales de la Sociedad Scientilica Ai entina, Buenos Aires, 1883, vol. XV 21) Anales de la Univers. Central de Venezuela, Caracas. 22) Anales dei Instituto Fisico Geográfico y dei Museo Nacional de Costa-Ria S. José de Costa Rica, vol. XI, 1893. 23) Anales dei Museo de la Plata-Secc. Bot. í, 1902. 24) Anales dei Museo Nacional de Montevideo, 1894. 25) Neue Annalen der Botanik, Zurich. 26) Annalen des k. k. Naturhistorischen Hofmuseuns, Vienna. 1886. 27) Annales agronomiques, Paris, 18; 28) Ann. de Geographie; até 1900, vol. XV 29) Ann. de la Fac. des Scienco^ de Marseillier, o A. J. HE -AMPAU» lliAl"BK» DA 0('V i>svn \\\ <\M\\ SUAVA \K Hl V 73 30 .> 1 3 ■> .V} 35 3° 3 37* 37 •v 39 40 4» 4.; 44 51 47 49 50 5 5- 53 54 55 56 57 59 60 \nn. É Vgricult. de Montpellier, 184 Ann. de 1'lnstit. Colonial de Mar ille, 1 Ann. \nn. Ann . c Bel-e íscopie, 1875. Soe. Bot. de Lion. 1 :>-<». Pi ; H D \nn. des Science Naturelles liotankn* :; Ann. Vnn. Jardin líotaniqu ique 6. í> Ann. du Musée de Tepuicrcn. Ann. du Musée du Con o (Bot Ynnales Micologiá, Berlim. 1903 Annali de Botânica, Uoma, 1903 Londn of Malfour e outros). Lond Scottish Natural Historv ou Scottish \aturalist : uova serie e rie, Pertli, 1883-91, e contii Annals of the Lyceura of \ t * \nn. of the New -York Acad. açã<-. The Annals efe llist.. Nova- York, 189 Ed u 90 Sc í."...:. Ann. of the Royal Botanic Gardens, Calcutá, 58; K( il r. itanie Gardens, Peradeni; 1 (CeyUo), 19 ■>' - líeaux A ris de l>el- gique Bulletin. 1 series Conservatoire du J 1 ■ I ■ ''10 . \nniial Administration Keport of the I resl Def Madras presidenq .Madrasta, 1 -3 Ynnual Confere» Soáety of & \i . I. o, •i 905 IVogress R Oudh-(India) Forest Dep N. W. IVovin Ann. rrogr Rep. upon Mate Fom t Administr. in New outb Adelaide (Austrália, Transaction of the Plymouth Instituti<.ns and Dr<»n and Corn \"at Soe vol. X.IV, 1907 Rep. of the Belfast Naturalista Club Society Historv, 861 1 Kep. of Botanic Gardens, Singapura, 1U8 •1 Ann. Rep. Syndicate-Canibridge 904 Ann. Rep. Bot. Station, Tobago-Trinidad, 1902 Ann. Rep. Bot. Soe. of 1 linbur , 1841. Ann. Rep. 1906, vo G iboratories, Miilipp Islands-Manilh IV. 61) Ann. Rep. Bureau of Sc., IMiilippine, Manilha, 1906 V. 10 74 ARCHIVOS DO .Ml SEU NACIONAL 62) Ann. Rep. Canadian Institute, Toronto, iíí.%. 63) Ann. Rep. Colonial iMuseum and Laboratory, New Zeland, Wellington. 64) Ann. Rep. Dublin Nat. llist. Soe., 1845. 05) Ann. Rep. Gardens of H. B. the Maharana Fatah Sim I Bombaim, 1889. hyi of Godeyp 66) Ann. Rep. Geol. and Nat. His. *oc. Montreal (Canadá) nova serie, 1886 67) Ann. Rep. Governm. Botanik, Victoria. 68) Ann. Rep. Governm. Gardens and Parks in Mysore-Calcuia. 69) Ann. Rep. Liverpool Marnie Biological Statíon on Puffin Island, LiverDool vol. III, 1890. F ' 70) Ann. Rep. Mauritius R. Botanic Gardens, 1874. 71) Ann. Rep. Mc. Gill l niversity, Montreal, [890. 72) Ann. Rep. Michigan Acad. of Sc. 1907, vol. 9. 73) Ann. Rep. Missouri Bot. Garden, S. Luiz, 1890. 74) Ann. Rep. Pennsylvania State CoDege, Ilarrisbour ir my 8 75) Ann. Rep. Public Museum of the City of Milwankee, 1. >-. 76) Ann. Rep. Roy. Bot. Garden, Trinidad, 188.,. 77) Ann. Rep. Roy. Bot. Institution of Glasgow. 78) Ann. Rep. State Botanist of the St. of New- York Air 79) Ann. Rep. State Historical Soe. of Wisconsin, Madison 80) Ann. Rep. Watson Bot. Exchange Club, até ,907 2* 81) Annuario do R. Instituto Botânico de Roma 1884 ' 82) Anzeiger der Akademie der Wissenschaften in Kraukau 83) Anz. d. k. Akad. d. Wissensch. Wien 1864 84) Arbeiten aus d k. biol., Anstalt. Land ' und Fortwirtschaft, Berlim, 1900 oò 889 85) Arb. d. bot Wurzburg, 1874 86) Arb. d. bot Laborat. d. Univers-Warsdi m t rC h- V * f des ; er f S d / Frcuden d ' Naturge^rbMecklenborg, «8,7 88) Archiv. fur die Botanik, Leipzig. 89) Arch. f. Entwichlung-mechan . der Organismen, Leipzig, 1805. 90) Arch. de Flnst. Bot. de TUnivers. de Lièse. Bruxo 1.^ ,::, .?. : 197 8;; 2 91) Arch. de Pharmacie 92) Arch, Italiennes de Biologie, Tuiir 93) Arch. des Sc. phys. et Naturelles 94) Arch. du Museum d'Ilist. Naturelle de Piris 95) Archivio Triennale dei Laboratório di Botânica Critthogamica pressa da R Univ. di Pavia, Milão, 1874. l 96) Arkiv. for Botanik, Stockolmo, 1903. 97) Arendfs Monatsschrift fur Kakteenkunde. 98) Atti delia Societé Crittogamologica Italiana, Milão, ,878 99 Atti dell'Instituto Bot. delPUniv. di Pavia, Milão , 4' 00 Atti delia Societá Italiana P er il progresso d. Sc Roma, 1908 A. J. DF lAMPAJO — BUA! Hl<» DA 0»MMI— U> DK>8MPBMIADA RJ >:U10l*A 75 01 I itra zur wi tischaftticbe Botanik, Stuttgait. i 02) Belgium-Bull. d la 1 dérauoa des S< d'Horticultuft de Belgiquc, 1 u\el- k 1862. ;) Berichte aus d. pbj ml. Laborat. ck \ ajchanst. d. lands wirttiach . Insti tut< der Univers. zu Hall 1902. 04) Ber. d. bayer bot. Gesellschalt, Munidi, 1891. ) Ber. der Bi I. Susswasserfcuion d, k. Naturâ Ges. eu St. Petersburgo, 1901. o««) Ber. d. deutsch. bot. Gesellschaft, Berlim, 1883, <- Ber. d. Schweizerische Bot ll> hall, Basel. : >\ . ) Ber. d. Senckenbennschc \aturl hcndc Ge Frankfurt am Main. o*)) Ber. Qber I ind-und Fortwir! haft in Deutsche r stafrika, I ■■ Idelherg, 1902 10) Berkeley Univ. ofCalifornia PubUcation of Bot., BerkeeF , 1902. 11 Berliníer Ma azin, Berlim, 1807. 12) Bibliothèque agricolc et hortícole, Paris, 18Í M>. 13) Bibl. botânica, Stuttgait 1886. 14) Bibl. dliorticulture et de jardíoage, Paris, 1 t\. 15) Biologisches Central blatt, Leipzig, i \i. 16) Bluhende Kaketeen, Neudamm, até 1907, 5 folhas. 17 Boletim da Academia Nacional de Sáenáas de <'<>rdova. 18) Boletim da Sociedade Broteriana, Coimbra. [880, 19) Boletim do Museu Goeldi, Pará. 2<>) Boi. do Museu Paulista, s. Paulo. 21) Boi. dei R. OrtO Bot. di Palermo, 180;. 22) Booplandia, 3 vols., llannover, i8« ,- ». 23) Bot, and Ph} siologica 1 Memoirs, Londre , 1853. 24) Bot. Abhandlungen aus d. Geb. d. Morph-und Physi l., Bonn, 1870. 25) Botânica I Mtscellaneous, Londres. 26) Bot. Papers fir. tbe Trans, of the Ne* Zealand Institute, Wellington, um vol., 1880. 27) Bot. Ser. of the Fieki Museum of Nat. llist . Chicago, 1896. 28) Botanische Ilefte, Forsch. a. d. bot. Garten zu Marburg, 1 5. 29) Bot. Mitteilung aus der Tropen, Jena, 9 fase ., de 1888 a 1901. 30) Bot Untersuehungcn (anat-ph) ) I leidelberg, 1872-7 v.-ls. I e II. 31) Bot. Unters a. d. phys. Laborat. d. landi virt. Lehranst in Berlim, um único vol . . 1 867 . 32) Botaniseh Zeitung, Leipzi ,1 . ;. 33) Bot. Centralblatt, Leide, 1880. [) Botaniseh Jaarboek, Gent, 1889. 35) Botanisk Tidsschrift, Copenhague, 1866. 36) Botaniska Notizer, Lund, 1839. 137) Broteria, S. Fiel, 1 02. 138) Buli. Bibtíogr. delia Botânica Italiana, Florença, 1904 76 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL 39) Buli. de l'Academic Royale de Danemark, 8. 40) Buli. de l'Acad. Roy. des Sec., des Lettres et des Beaux-Arts de Bel gique 141) Buli. Assoe, pour la Protection des Plantes, Genebra, 1883. 142) Buli. Federation des Sc. d'HorticuIture de Belgique, Bruxelles, 186 143) Buli. Soe. Bot. de Lyon. 144) Buli. Soe. Dauphinoise pour 1'échange des Plantes. 145) Buli. Soe. d'Études scientif. de Paris. 146) Buli. Soe. Imp. des Naturalistes de Moscou, 1855. 147) Buli. Soe. Bot. de France, Paris. 148) Buli. Soe. Linn. de Paris. 149) Buli. Soe. Linn. du Nord de la France, Amiens. 150) Buli. Soe. Roy. de Bot. de Belgique, Bruxelles, i,%2. 151) Buli. Soe. Vaudoise des Sc. Naturelles, Lausarine. 152) Buli. de 1'Herbier Boissier, Genebra, 1895. 153) Buli. de 1'Herb. de Tlnst. Bot. de Boucarest, 1901. 154) Buli. Soe. Bot. Italiana, Florença, j 155) Buli. deirOrto Bot. d. R. Univ. di Napoíi, 1899 156) Buli. de 1'Inst. Bot. de Buitenzonr. 180M s » 1 ouo 57) Buli. des Bureau fur angewandte Botanick, S. Petersburgo, 1908. 58 Buli. du Departm. de 1'AgricuIt. aux Indes Neerlandaises, Buitenzorg, 59) Buli. du Jardin Bot. de 1'État à Bruxelles, 1902 60) Buli. du Jardin Imp. Bot. de St. Petersburgo, 1901 61) Buli. du Museum d'Hist. Nat. de Paris. 1Í Tu °^ iScellaneous Information (Royal Garden Kew), Londres, ,887 63) Buli. of Misc. Infor. Roy. Bot. Gard., Trinidad. 64) Buli. of the Amer Museum of Nat. Hist., New York 906 8< , 165) Buli. of the Bot. Departm., Jamaica, King 166) Buli. of the Califórnia Acad. of Sc., S. Francisca 167) Buli. of the Division of Botany, Washington [8 168) Buli. of the Div. of Veget. Phvsiol. and 1'a'thol 169) Buli. of the New York Bot. Garden, New York 170) Buli. of the Torrey Bot. Club, New Y01 17O Buli. Mens. de la Soe. Linn. de Paris 8 887 Washingt 874 72 Buli Scient de la France et de la Belgique, Paris. 73) Centralblatt fur Bakteriologie und Parasitenkunde, Jena 74) Colm's Biologische Beitragen, Breslau, 1875 887 Compt Sc. de Par 1 76) Comptes-rendus et Mem . Soe . de Biol< rfe p 177) Contr. fr. the Ames Bot. Laborat. ° ' de Janeiro 78) Çontr. du Jard. Bot 79) Contr. Bot. Departm. of the Univ. of Nebraska, Lineol A. I. DE SAMPAIO Rll.Vl.iHlii l'A G0MMI-«Í0 Ml I MIAt-V n\ ICBOPA 7T 8o) Coot Bot. Labt f 1 nnsvlvania, Phil i) Contr. I rypt. Laborat. ofthe llarvard Unii nbr . Contr. Departm. of llot >luml ^i • k . '.3) Contr. Gray-Herb. of Harward Uni\ I .n, 1 \) C ntr. Se* -York Bot. Garden. Washington. i«'{*>». 8; Contr. U. S. Nat. Herbarium, 86) ContrilHJzi«.n delia bi logia v Correspondais botanuju Palermo, 1 ' I r.uii 8 ) ( oultr 1 t . 89) l oras' I \lag ) Das Pllan/enreich . 91) Denkschrifteri d. 1 « s Bot. 1 1 )i. bot. Ge zu. Uefrensburir. um unioo :í I) :. math-naturw. Kl. d. k. Akad. d. 1-- Wien. bot Sondersch 1 ♦ Die Portscbrífte der Potanlque, Leipz • 5 I )orfler 96) Y.ui 97) Edí 98) Erç 99) Erj 200) 1 u ihrbucher. Leipz . 1 Die Vetr< iti<>n Krd< 1 . Pflanzenfamilien, ta Manilha. r id Fedde Keizenslm- nov. regni vegetabil 3) Piore de- Serres et de- J 1880 1 j5 Gardenflora, Erlanger . 1 •' '•- 2 . 05 Gar 06) Gioi 107) Gre :o8 ilan tuii!_r, Berlim. ot. italiano, I loren 1. 1844 Londres. 1872. \ tenskapsakad, Moei : 1 « >) lled vigia, Di\ len, 185 211) llelios, Berlim. 212) Ilerbier du Museum de Pari-. H3 llooker ícone Plantarum, Londres. 1837- Hamburg Wissens h. Anstalt. 1844 214) Jahrbuch d. 215 Jahrbuch d. k. bot. Gart. u. .Mu-, /u Berlim, 1881. 16 Jahrbuch d. Xassauischen \ er. fur \ turkunde, Wicshaden, 217 Jahrbuch d. \ aturwisscnschaften, Freibui . 1886. 218; Jahrbuch fúr Pflmzenkrankeilen, S. I Vtersburgo , 1907. 19 Jahresberichte d. lx>t. Staats Institute zu Hamburg. 220) Jahresberichte d. naturf. Ges. Graumbinden . nova -erie, 185.} 221) Jahreslicrichte d. naturf. Ges. zu Nurnberg, 1905. 78 ARCI11V0S DO MUSEU NACIONAL 2) Jahresberichte d. Naturw. Ver in Elberfeld. 3) Jahresberichte d. Pollichia. 4) Jahresberichte d. Schlesischen Ges., Breslau. 5) Jahresberichte d. Naturw. zu Bremen, 186::. 6) Jahresberichte Ver f. Naturw. zu Braunschweig, Brunswich. 7) Jahresberichte úber Fortschr. in d. Unters d. Nahe-u. Genussmittel, Got tingen, 1893. 8) Jamaica Gazette, Jamaica. 9) Journal de Botanique, Paris, 1887. .0) Journal of Botany, Londres, 1 83 4 . 31) Journal of Micology, Washington, 1885. 32) Journal Bombay Nat. Ilist. Soe 33) Journal Boston Soe Nat. Ilist. 34) Journal Cincinnati Soe. Nat. Ilist., 1878. 35) Journal Coll. of Sc. at. Tokyo, 1886. 36) Journal of the Economic Biology, Londres, 190o 37) Journal Linn Soe. Botany, Londres, 1857. 38) Journal New- York Bot. Garden, 1900. 39) Journal New- York Microscópica 1 Soe., 1885. Journal Roy. Microscopical Soe., Londres, 1878 241) Journal Quekett Microscop. Club, Londres, i8<>8. 242) Journal Trenton Nat. Ilist. Soe., 1886. 243) Journal W. Australian Nat. Hist. Soe., Perth, 1904 244) Journal russe de Botanique, S. Petersburgo, 1908. 245) Jusfs Bot. Jahresbericht , Berlim 246) Kew Bulletin, Londres. 247) Kosmos, 1886. 248) LWnnée Biologique, Paris. 249) La Belgique horticole, Liége, 1851-85, ts. 1-35 250) La Cellule, Gand, 1885. 251) La Nature, Paris. 251 a ) La Semaine horticole, ttruxeUes, 1897-98. 252) Le Botaniste, Paris, 1 253) Le Globe, Genebra. 254) II. Leconte-Flore ^énérale de rindo-Chine, Paris 255) H. Leconte-Notuke Systematiae, Paris. 256) L'Illustration Horticole, Bruxellas, 1854. 257 Le Monde des Plantes, Le 258) Leopoldinia, Dresde. 259) Lindenia, Gand, 1885. 260) Linnaea, Berlim, 1826. 261) Magazine fur die Botanik, Zurich, 1787-88 A. J. i»E SAMPAIO — RELATÓRIO DA COMMI»Â«» hl SI Ml I.MIAI»A NA 1 l 1WHA ', fZool. and Botany, 1 iinhui o, i 7- ( nt como Amiais and of Nat. Hist. 63) Magyar 1 taaikae Lapok, Budapest, 190:. 264) Malpi hia, Génova, 1886. 265) Marcellia, Avellin- 1902. 266) Mathm. uod Naturw. Witheilun en aus dem Sitzunj Kriehte der K I. preu \kad. d. Wissench. zu Berlim, 1 Oe cst Java le Kagok T 266) Medicai botany. I. ires, 1821- 2, 2 voli 209) Memoria- .la Real Academia de Sáenáas de Lisboa, 17 -. 70) Memoires Soe. de Phys. et d*Hist. Nat. A Genéve. 271) Memoires So de Sc. nat. et mathm. de CherNuug, 1052. 272) Memoires Soe. des Naturalistes de Kiew 273) Memoires Soe. Lina. du Nort de la F rance, Amiens. 274) Memoires Soe. Nat. de S Nat. de Cherb<>un , 1852. 7c) Memoires Soe. Roy. des Sc. de Li e, 1806, :* 70) Memoiro Soe. Botânica Italiana. 77) Memoires de 1'llerbier Bojssier, Genebra, 78) Memoires Museum d'Hist. Nat. de Paris. 79) Memoirs of me Aead. of Soe. of Cr K> Soe. \at. lli>t., 1866. 281) Memoirs N w-York Aead. of Se. . i«i«o Memoirs Roy. < aledonian Horttcult. S< , Edinbunj . Memoirs Torrey Bot. Club, v-u York. 8 1 ) of >e. 285) Memoirs Wernerian Nat. Hist. s ., Edinbui o. 286) Minesotta Botânica] Studies, Mineapolis. 287) Missouri r.ot. Garden, S. Luix, 1890. 288) Mitteilungen d. Bayerischen Bot. des., Munieli. 289) Mitteilungen aus dem Gesammtgeb d. Bot., Leipzig, 1 j-75« 10) Mitteilungen d. k. Foret-lnstit. in St. Petersbur . 1898. 291) Mitteilungen aus den Bot. Staatsinstit. in llamhur " r d. nat. forsch. Cies. in Bem, i 15 293) Mitteilungen d. Naturw. Ver. an der Univ. Wien, 1903. 294) Mitteilungen aus dem Naturw. Ver. von Neu-Vorpommern und Kugen. 2951 Mitteilungen d. Thuringischen Bot. Vereins, Weimar. 296) Monatt. Mitt. aus dem gesammtgeb der Naturw., Fraekfbrt. 98; Monatsberíchte d. k. pr. Akad. d. Wiss., Berlim. 1858. Jena, 189 09) Muhlenbergia. Ix>s Gatos (Califórnia , 1900 00) Myeolo isches Centralblatt, Jena, 191 01 j .Mycology, New -York, 1909. 80 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL 302) Naturae Novitate, Berlim, 1879. 303) Natural Science, Londres, 1892. 304) Nature, Londres, 1870. 305) Naturkundig Tijdschrift voor Nederlandscli Indie, Bata via, 1850. 306) Naturhistorisch Tidsskrift, Copenhague, 1837-49. 307) Naturwissenschafttichc Wochenschrift, Berlim, 1887. 308) Naturw. Zeitschrift fur Land-und Forstwirtschaft, Stuttgail. 309) Nederlandsch Kruidkundig Archief, Leydc. 310) Neue Annalen der Botanik. 311) Neue Journal fur die Botanik, Erfiirt, 1806-09. 312) New Zealand Journal of Science, Dunedin. 313) Notarisea, Veneza. 314) Notes on the Indian Museum, Calcutá. 315) Notes from the Royal Bot. Garden, dinburgo. 316) Notizblatt d. k. Bot. Gart. und. Mus. zu Berlin, 1895. 317) Nouveaux Mémoires Soe. Impériale des Naturalistes de Moscou. 318) Nouvelles Archives du Museum dllistoire Naturelle de Paris. 319) Nova Acta Regiae Soe. Sc. Upsaliensis, Upsal. 320) Nuovo Giorn. bot. Italiana, Florença. 321) Nya Botanika Xotiser. 322) Nyt Magazin for Naturvidenskabernc, Christiania. 323) Occasional Papers of the Boston Soe. of Nat. Ilist., 1866. 324) Occasional Papers British Pteridological Society, Kendal. 325) Occasional Papers Californian Acad. of Sc. S. Francisco da Califórnia. 326) Oesterreich Bot. Zeitschrift; a principio Oc>t. bot. Woclienblatt , Vienna 327) Olvers. a. k. Vetensk. Acad. Forhandt. 328) Papers and Proceed. of the Roy. Soe. of Tasmania, llol 329) Paxton's Magazinie of Botauy, Londr , 1834-49, 16 vols. 330) Pendi Geogr. Abhandlungen, Vienna. 331) Pharmaceut. Journ and Transactions, Ix>ndres, 1 332) Petermann's Geographiscli . Mitteilungen . 333) Philosophica! Trans. of the Roy. Soe. f London. 334) Phytopathology, Ithaca, 1911. 335) Pittonia, Washington, 1887. 336) Praktísche Blatter fur Pflanzenbàu und Pflanzenschutz-Stuttgart , 1898 337) PringsheinVs Jahrb. fur wiss. Botanik, Berlim, 1857. 338) Proceedings of the Academy of Nat. Sc. of Philadelphia. 339) Proceedings Alloa Society of Sc, 1866. 340) Proceedings American Acad. of Arts and Science, Boston, 1874. 341) Proceedings Belfast Nat. Ilist. and Philosoph. Soe 342) Proceedings Biolog. Soe. of Washington, até 1908, vol! XXI A. J. Dl -\MPAI" — ULATOUO DA COMM1- \" M-KMI» MIADA RA Kl ROTA Proo dic Bot. S of Iulinbur Trai md Pfoc 1H4 vol. I. H Proceedings Boston c. of \ : . Mi 01 ité 1907. vol \\\lll I 15 Proceedia Bristol Naturalist xkiet>. 1 I'») Pro edin l ilifornia A i. f Nat S na 1 \. 17) Proceedings Cambridg Phik »hical Sodety, ate 1907, :. MV. ■ " \'' Procet liii: (anadian Institui 18 4 349 Proa dings Davenport \c I. «.!" \at. S . . 1876. 350) Proa Jin: - l ist of otiand Unioa of Naturalisí Sodeties, ,51) Pro dings s ientitic Royal Dublin Soe., il ,. 352) Proceedings Indiana idem) of Science, Indianopoiis, 1:199. -;,) Proceedmj 1 Koíonial Museum S< S Unsterdam, ih<>q. -\) Proca lings Linnean Soe. f Lond . 1892. 355) Proceedinj Literary and Philosoph. Soe. of Uverpool, 1 . . 356) Proa dings New York L) eum of Nat. Hist.. 1 357) Proceedings Manchester Field Naturalisí md Archac< »logi st's Society, \<íq l\ 158) Proceedings New Zealand Institute, Wellingl n. 59) Proceedings Ni. Hist. Soe. of 360) Proceedinj- Perthshire Soe. 01 \at. S ., Perth, 1881. 361) Procvcdings Portland Soe. of Nat. Hist., Portland, 1896. 3< 1 Proceedings Roche>ter Acad. of Science, l\ hester, 1891. {63) Proceedings Roy. Agricult. and Commcivial Society ,,\' Brístish tiuiana, Georgctown, 1845. ^64) Proceedings Roy. Bot. Sck . of Londoii, 1 S-37. {65) Proceedings Roy. Colonial Institute, Londres (66) Proceedings Roy. Philosoph. Soe. of Glasg w. 1 \i. 167) Proceedings Biolc . Sc. Royal Society, Lmidi ate 1907, sen B, volume LXXIX. ;68) Proceedings Biol«>g. Se. Roy. v oc. of Edinbur h. 1 15. 36 ) Proceedings (Journ. and. Proc.) Soe. ofNew York, digo, Nen South WaBs Sydney, 1880. .70) Proceedings Biol< r. Sc. Roy. Soe. of Queensland, Brisbanc 1 }. 371) Proceedings Biolog. Sc. Roy. Soe. of Vietoria, Melbourne. nov. sei 1 :;-; ,72) Proceedings (Sect. seient.) R. Aead. van Wetens-diappente Vmsterdam, 1899. 373) Proceedings Soe. of American II* »rists . 374) Proceedings and Trans. Nat. Hist. Soe. of Glasgow, 1858. J75) Proceedings and Trans. Nova Scotian Institute of Sc . Ilalifax. ate npj, vol. XI. ^76) Proceedings and Trans. Scottish Micr-^opical Soe., Edinburg, 1895. 377) Proce<. lings (Pap. and Proc. R. Soe. of Tasmania, Hobart, 1887. (78) Proces-verbau soe. d* Hist. Nat. de Tile Maurice, Port-Loui-, 1842046. ,7'i) Pn re >us Rei 1 >tanicae, Jena. i7- ,3o) Publ. Field Columbian Museum, Chicago, 1O98. 381) Publ. Botam of Universitv of Caledónia. Berkelcy, 1902. 82 ARCHIVOS Imi MUSEU NAU"NAI. 82) Quarterly journal of the Liverpool University Institute of Comm. Research in the Tropics, Liverpool, [906. 83) Quarterly Journ. of microscopical Science, nov. ser., 1861 . 384) Quarterly Record Roy. Bot. Soe. of Londmi, até 1906, 11. 107. 385) Records Bot. Survey of índia, 'Calcutá, 189 3 O Recueil de 1'Instit. Bot. Université Bnixelles, até iooó, vol. VI ^87) Recueil des Mém. et des Travaux Soe. Bot, du Gand-Duche de Luxembourg O 874 388) Recueil Trav. Bot. Neerlandais, Nimcgue, 1904. 389) Refugium botanicum, Londres, 1869. 390) Repertorium Annuum Literatura Botânica? Periódica-; Harlemy, i.' 5. 39i)'Repertorium novarum specierum regni vegetabilis (já citado sob o titulo Fedde Repertorium). 392) Reports and Papers on botany, Londres, 1849. 393) Report of the Americam Museum of Nat. llist., New York. 394) Report of the Annual Meeting of the Roy. Soe. of Queeosland, Brísbane. 395) Report Bot. Gardens and Government Plantations South Austrália, Adelaide. 1871. 396) Report Bot. Gardens British Guiana. 397) Report Bot. Gardens Brísbane, 1871 >. 398) Report Bot. Gardens and Domaines ete. of New South Walef. 399) Report Bot. Club of Canadá, Ottawa. 400) Report Bot. Exchange Club of the Thirsk Nat. Ilist. Soe., Thirsk. 401) Report Bot. Gard. of the Governm. \. \V. Prov., índia. 402) Report Bot. Survey of índia. 403) Report Colonial Botanist, Cape of Good llope. 404) Report Edinburgh Museum ol Sc. and Art. 405) Report of Fiber Investigations . 406) Report Kew's Roy . Gardens, Londres, 1 1 £5 . 407) Report London Bot. Exchange Club. t? 408 ) Report Manchester Museum, Owaas Coll. 409) Report Michigan Acad. of Sc, Arbor. 410) Report Mysore Governm., Museum. 411) Report Natal Bot. Gard. and Colonial llerbarium, Durban. 412) Report Quekett Microscopical Club. 413) Report Roy. Bot. Gard. Calcutta. 414) Report Roy. Bot. Gard. Edinburgh. 415) Report Trivandrum Museum and Public Garden. 416) Report U. S. Nat. Museum, Washin ton. 417) Report British Association. 418) Report British Pteridological Society, Kendal. 419) Report Dunedin Naturalists Field ( lub, Edinbur a. A. J. DE SAMPAIO — RBlArORl" DA COMMP-- \0 l>l -RUI I MIADA NA IUBOPA I 420 Report Lino. S . of Londwi. 421 Report Roy. Bot. Gardens O ifio, Per ai .; 2 Report R j . I irden kew Report R v. Soe. of I mania. Hot rt. 424 Revista dei Mu o de la Plata. La Plata. 4^5 Letras \rte p6 Revue de Botaniqoe, Toulouse, 1 : 7 Revue bret< ine de Renn >, 1906. 42.'}) ReviM de Botaniqoe, Paris. 4 . Revue nérak de botaniqoe, Pari 18 Revue des Cultun I >lonialef 13 1) Revue des Sc. NatureUes, Mootpellier. Revue hortú le, Paris, 1 ; - 433 Revue Mycologique, Toulouse. iy**. \\\ Reviu ientilique de la Praoce et de 1'étranger, 1 1^5 Rhodora, Bost . i >. \;<> Richerche e Lavori í uiti neUlstítuto Botani > delia R. Universita de Pisa ^37 Schriften d. k, bayr. Ak. Munchea. 1; Schriften d. k. Phj ol n. Qes. zu Konigsberg, 18 1. \2 Schriften d< Naturwiss Vereins fúr S hlen - llotetetn, Kiel. \y>) Schriften d. Naturf. G< . in Danzig. dl Science Pr< res . Londres, ií j. 442) Scient. Proceed. of the Royal Dublin Soe. 443 aent. Trans. of the Royal Dublin S :. 144) Scripta Botank llorti Universitatis Petropolitani, S. Petersburgo, 1886. 145 Sitzun sberichte d. G< . Naturforsch. Preumde, Berlim, 18" 4j«i Sitzungsberichte d. k. Akad. d. Wiss. in Wien, 1 >, vol. 117. (47) Sitzungsberichte d. k. Akad. .1. Wis . eu Berlin. 4 48) Sitzungsberichte d< naturf. Ver. d. Preus , Retnland. 4.1*1 Sitzungsberichte der Bot. Ges. zu Stockolm. \$o) Sitzunf iberichte K. Bayer. Akad. d. Wis . zu Munchen. 451 Sitzungsberichte Niederrheinigen Ges. 1 Natur und Heiltunde Bonn. 452 Skzungsber. d. Phj -Med. Societãt zu Erlang in. 152 Smithsonian Mis ellaneous < ollectioos, Washington. 45 \ Estúdios sobre cultivos y trabajos experimentales de la Divisiôn de A ricultota dei Uniffuay. Montevidé , iqio, vol. V. 455 The Botânica] Gazette, Londres, 1849-51, vols. I-IM. 456) The Botanical .Magazine Tokio, até i< >~, vols. I-XXÍ. : -7 The Botanist, Londrt . i -42, 5 vols. :-8) The Canadian Naturalist and Geol., and Proc. of the 1 1. Nat. a. Geol., ia i-"5 e The Can. Record of the c, a partir de 1:184 ^59) The 1 \ Naturalist. 84 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL 460) The Farmer, Londi 1) The Floral Cabinet ■» Londres, 1837-40, 3 vols. The Floral Magazine, Londres 463) The Floricult. Mag. and miscellany of Gardening, Londres, 1836-42, 6 464) The Florist, Fruitist and Garden Mag., Londres, 1863-77, 14 vols. Garden, Londres, 1872-190 888 466) The Garden and Florest, New York, 467) The Gardener, Edinburgh, 1867-82, 16 vols. 468) The Gardeners Chronicle, Londres, 1 469) The Gardeners Magazine, Londres, 1850. 470) The Garden Gazette, Melbourne, 1903. 471) The Garden Oracle, Londres, 1880. 472) The Geographical Journal, Londres, 317 até 1908. 473) The Journal of Bot., Londres, 1863. 474) The Journal of Hort . 475) The Linnaean Fern. Buli., Binghampton . 476) The London Journ. of Bot. 477) The Mag. of. Nat. Hist., Londres, 1829-36, vols. IX. 478) The Phytologist, Londres, nova ser., 1855-63. 479) Tidsskrift for populaere Freunstillinger af Naturoidenskaben, Copenhague, 1855- 480) Torreya, New York, 1901 . 481) Transactions and Annual Keport oft he Manchester Microscopical Soe, 1888. 482) Trans. and Proc. New Zealand Instituí., Wellington. 483) Trans . Bot . Soe . of Edinburgh . 484) Trans. British Mycological Soe. Worcester. 485) Trans. Califórnia State Agric. Soe, Sacramento. 486) Trans. Cambridge Philosophical Society. 487) Trans. Canadian Institutc, Toronto. 488) Trans. Connecticut Acad. of Arts and Sc, Newhaven. 489) Trans. Edinburgh Field Naturalista and Microscopical Soe. 490) Trans. English Arboricultura] Soe, Carlile. 491) Trans. Essex Field Club. 492) Trans. Guiners Research Laboratory, Dublin. 493) Trans. I lertfordshire Nat. Ilist. Soe. and Field Club, Waford. 494) Trans. and Journal of Proceed. Demfrieshire and Galloway Nat. Hist. and Antiquarian Soe, Dumfries. 495) Trans. "Kansas Acad. of Se, Topeka (Kansas). 496) Trans. Linnean Soe, Londres, 1791. 497) Trans. Malvern Naturalista Field I lub, Worcester. 498) Trans. Manchester Microscopical Soe 499) Trans. Massachusetts Horticultura! Soe, Boston (Mass.) A. J. DE 8AMPAI0 — RI ORIO DA MMI DESEJEI IA i I Tram u. Hist. S k . <>i" < I i Trans. n w "i k Acad. of 2 Trans. \ori Ik and \ rvvich N tui N wich. 503 Tran IMiil. iiistit. \ ... Mclbounx 51 h Mn Plymouth Institui* ind l md « ornwalINat. Ili So 505 Trans. and Pnx New 5 md Instil \\ llingl 6) Trans. and lYoc I rthshin f Nat. Mi I rth. ; Trans. Royal II rticuit. v '. of lx>nd«>u. Trans. RoyaJ li li \ lem. ■)) Trans. Ro) 1 M Bot. S . ol Lmidon. Trans. Miaoscop. (publica - já meu «nada com o n m de The Monthly Viicroscop. Journal. 510 Trans. Roy c. of Arts and S . f Mouriu , Porto Luiz. 511 Trans. Roy . of 1 linburgh. 51a Trans. Roy S of Victoria., Mdbourm 13 Trans. Seient.. Dublin Soe. 51 \\ Trans. S ottish Horticult., A xáati I limburg 515.) Trans. S ttish Nat. Ilist. Soe., I linborg 516) Tran Tyneride Naturalista Field I lub, N « < astle on Tyne. 517) Trans. Wall 1 Nat. Ili>t. Soe. and Hertfor liire Field Clul W ill !. 5 Trans. \\ ili rd Yorl Jure Naturalista Union, Leedí Ti aux A id. Ini| tes Sc. . Petersbourg Travau Inst. Bot. Univ.. Si olmo. 521 Muí Bot. Acad. Irap. de :. de S. Petersbo 522) Der Troj npfl&nzer, Berlim, i8< 523) Tradi, Arbeiten aus dem Botan. Garden ta Tiftis. 521 Untei uchun en aus dem Bot. Institui zu Tubin en. 5 I ntersuchun en r>«»t. I md. I ni\< -. <. ttin m. Berlim. 18: ^2t> l ntersuchun forst lx>t. Inst. zu Munchen. 527 Vellosia. Rio de Janeiro, 1 n-92. 28 Verh. Bot. Vereins IYov. Brande] mi Berlim, 1 29 Verh. Zoo-Bot. lie in Wien. 530) Verh. \ iturfot ;h. Ver. in Brunn. 531) Verh p r «ipa- raçã< ». Os estabelecimentos que não p uem, c mo recur trat lho, matéria] para e summaría t par via mica d Museu N >- ampara >, terão de limitar a pr hu fio muito i e summaría; a falta de literatura 1 mica i -mpleta. tem a S le Botank do Museu oal, na carência de coUec ies-typos, uma indií utivel justii atíva de sua lirait ia pn lucção -cientifica, estando nas mâ< \ . . facultar os r -ursa para que i g cção a meu cai | I dar pi mpto e cal i andamenl j » i tudo vias qtu es ^cientificas que lhe < mpetem. Chamo muito es] ilmente a ( lai ida altenção de \ S. para as 8 untes expressões com que o illustre botão i Dr. P. Dusen, que exert u já o l< da Secção, justifica as corra que foi foi i fazer no trabalta assistente obre a Hora do Italiava. publk u nos «< Archiv s do Museu \ ional» a cc de trabalho foi feita \ k> referido autor na revista sueca «Arkh for Botanik», da Academia de Stockolmo, uma das mais important( revista da actualidade. noiumen. In ruir ntchl cmijKHJ _. _„ Ihdísmiltcl zur Ver/ú tng standen und Ve r tf ekksmaterial fast gâtul\ fehtíe, war die Bear beit uni mil -■; n SihwierigkeU •/ verknâpfí; Nach meiner RQkkehr t> -^ ms Brasillien hal ich t mir auch kontrollieren, und, N ermrien war % stellt. sich bald heraus, dass cini>*e I *stinmungen % auí die ich im i nden aufmerk un . machen werd geãnderi werden mu ten As verdades [ue nes is linhas se contem nfio são de modo algum honra para o estabek imento; é mister que declara- s d< i natureza não mais * justi- fiquem, nem se p< mi reproduzir, o que depende de serem dadas \ \ . S. as providencias nece irias para a aequisi Lo d S COlleCí -l\ | e da literatura bo- necessar cst belecimeii! cos pela acquisição das collecçõc -typos e o enriquecimento H peito diz o professor II. Lecomte Quatrième Kapport sur le fonctionnement du Service de liotanique pendant les années 1912, 1913» (Paris, 1914 Por este Rjppo se que lo Museu de Pari no periodo supra citado, 27.779 exemplar, além de 3 00 maços de plantas de Madaf iscar (Ilerb. Drake doad< ao ibelecimcnto. 88 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Esses 27.779 exemplares foram obtidos pela seguinte forma: i°. Por compra. 2 o . Por permuta 5.416 8 . < 100 3 o . Enviados por viajantes não subvencionados 6.712 4 o . Enviados por viajantes subvencionados ... 6 . 1 1 1 5 o . Por doação 1.450 » Nesse mesmo Rapport vem consignado que o hervario phanerogamico do Mu- seu de Paris dispõe de 20.000 duplicatas para permuta. Por sua vez o Serviço de Culturas, a cargo do professor Constantin, e inteira- mente independente da Secção de Botânica, distribue, periodicamente, prospectos que o Museu Nacional recebe, para permuta de sementes. Assim é em todos os museus de primeira ordem : todos os estabelecimentos europeus usam o mesmo systema que deve ser adoptado, em sua plenitude pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro. Para isso a Secção de Botânica fará de sua parte o que é de suas attribuições. .Djs acquisiçÕes — Como ficou dito, quanto ao Museu de Paris, as collecções botânicas adquirem-se por compra, por permuta, por excursões e por doação ; por adquirido suas collecções, sendo poi apenas necessário indicar aqu dquirem-se as collecções de plantas a estudar e que podem e devem ser transformadas em collecções- typos ; a acquisição de collecç typos já promptas só pôde ser feita por compra, por permuta, ou mais rarame por doação. O meio mais fácil de adquirir collecções-typos authenticas é procural-as mãos dos especialistas; para isso devem ser aproveitados os funecionarios em c pedal ment da Secçã para esse mister. Esse ultimo alvitre, dando margem a que pessoa competente verifique previa- mente a authenticidade das collecções a adquirir, é o melhor e adoptado muito com- mummente. Sem receio de errar, a seguro que actualmente pôde ser montado um mu- eu botânico de primeira ordem em prazo muito curto, d< de que se disponha de verba sufliciente para adquirir no estrangeiro toda a literatura c todo o material , em virtude de ser, actualmente pela qual ha farto material disp grande o numero de herbor publicações botânicas das mais acatadas , « Engler-Botanische Jahrbucher », collecções de plantas p pecialmente ao Museu Nacional adquirir, por exemplo, aí por Secção de Botânica, no supplemento 72, á pag. 14 do vol 32 do «Engl. Bot. Jahrbucher », plantas colhidas pelo referido botânico Amazonas ; essas collecç plantas vasculares c 1 . 000 cryp togamicas, foram annunciadas pelo preço total de 1.500 marcos, ou sejam 1:125$ s V* I A. J. DE SAMPAIO — Ri IT»H1I«» m mMMlsSMi l»l > IPKMIADA NA III \ S m nossa moeda, prt i reduzidis mo se attendernx |ue trata le iUec< >-t\- po inteiramente pi mptas, o inizad m* mte impara om colk > Museu de Dahlem e outr . Sena de toda t nveniencia qu \ . S manda- e widicai aind se en n- tram á venda ( c lli - c que li *e adquirir uma lk 3o para o Museu Nad ú. Não - din lamente com o tani j 'dom ser obtidas i 41ec< es por ai pra ; muitas casas oommei iaes m venda IK es vali» as, cuja acqui 9o «viria ao Mus u. Os prosp dos annexos ns. 3 e | dei: mi n evidencia «tensão I ■ c mmercio IK ífc botânicas 1 Eui . \ lápis vermelho indi » n< pr as o»ll- ihi annunciadas e que < mviriam ao Museu Na- ional . outro meio muit mmummente u id na Europa e em lodo o mundo paia enriquecimento de hervarios de museu e particulares • «osiste na px muta de du- pli itas. previsto pelo regulamento do Museu Nacional. Permutas — Uma condi "10 muito justamente impo 1 pcl- - < :alvl- 1 mento ■ral, por todos os esta beli iment- e euroi us. que tive occasião p<>r particulares, para permuta de exemplares é que seja rif rosa a identilu io po ie lit( atura bo- tânica completa em eada caso c de c llcc -typi is. claro é qu< vemos procurar primeiro adquirir os recur de trabalho garantidores via exactidão das identifica- ções, para, em seguida, cuidarmo de preparar material 1 1 a permuta. i: O credito do Mu j Nacional que isto e> e : para o -cu su\k mau gn lo as difficuldades actuar-, as Qeo - da So ao de Botânica \ lo sendo organizadas como possível. Permuta de duplicatas j deve ser feita quando a . v io estiver em condk - de la/cr identifica^ om a mesma se uran 1 »m que 5o feitas nos pa . Por ultimo ie\ illudir a utro meio correnten» tte usado para organização de < t collecçóes : vou referir-me ao que se chamma communicação de material Cem ■cirarem depois de e Entre 1 especialistas e os estabelecimentos b< «ta- is valiosa-, para estudo, sendo tai dono . Não ha muito r ebeu a Secção de Botânica uma circular da redacção do ■ Das Pflanzenrekh » , de Berlim. o mai notável tratado actualmente em publicação s bre Phytographia e Taxonomia as que ser satisfeito, pois nelle aj nas ê permiltida permut duplicata-, não cogitando de communi ão de material. que r rmitti da permuta de exemplar por exemplar, a de exemplar por sua identificação, pOT especi \ 18 90 ARUHYos I»'» MUSEU NACIONAL impoi opeu & expi se refere o professor Lecomtc em seu já citado «Quatrième Rappoi pag. V, linhas 7 que plusieurs savants des Universités de pi devenus nos collaborateurs pour Pélaboration de la Flore générale de flndo-Chine Pi Pi n la situation actuelle. Ces savants reçoiveni des matèriaux eprennenl che% eux les études préliminaires quils viennent A linhas 21-24 'ê-se ainda : «Nous esperons que le nombre de nos collaborateurs ae fera que s'accroitre, etude des flores exotíques et en particulier des flores coloniales s'impose indiseu- ment et ouvre un champ indefini á 1'activité des Botanistes.» ío de Botânica e ao paiz seria sempre útil fornecer aos especialistas estudo das nossas plantas, pois quanto mais se aperfeiçoarem os conhe- >eu respeito, tanto menos árduos serão os trabalhos teclmicos da Secção ao paiz o aproveitamento racional de suas riquezas vegetaes. Secc CIRSOS BOTÂNICOS Os cursos botânicos effectuados nos museus europeus tem por fim transmittir a< auditório de professores, botânicos e alumm de cursos supei-iores, as ultimas acqui sições theoricas e praticas das diversas especialidades botânicas. prehendem prelecções theoricas e aulas praticas, as primeira; effectuadas em amphitheatro, ou salas de conferencia-, e as ultimas em laboratórios, ou junto de culturas, ou em excursões. São os chamados curso^ de altos estudo- botanies. Qoem não conhecer bem a parte elementar, ou geral, da Botânica, frequenta-os inutilm nte ; nelles são estudada as grandes questões botânicas. Cada especialista fala ou, melhor, ensina sobre sua especialidade ; e ensina a um auditório de itk três r E curso o pretendem devotai' á sciencia da pi progressos botânico , como facilita o advento dos prelecções regra esclarecidas por coll< coes de mapp muraes e por desenhos preparados de antemão pari cada prelecção em lousas, feito a giz Os mappas que tive occa.sião de ver dos museus que visitei for seguintes : o bilder, editados 1 ir (i. Fisdi Mappas anatómicos, editados por Paul Parev, de Berlim. PHanzenphysiologische Wandtafel de I- rank e Tschiivh 4) Biologisches Atlas, de A. Dodel, ed. por Kunstanstalt de Zurich, Vormals Frey Conrad A. J. 1 VMIA1 rl.Al I" l»\ • Ml — \i> I IMIIMIVIU V% I 1 HO \ M 5) Mapf ui.it- tii li. íionn r e Mai n. Pari 6) 1 IK Km A- aulas prat > dada in lai io, junto de culturas e i n excur» nellas < pn>l 9e ck upam na demonsti prati t das prek I n rmc as exif cu â" I ta-* urso* f viamenti annun h mo a- aula em Io* publi m o liui d r as plantas era 9eu lu ./.;/ natural e «Iher matei il de estudo. Com modelo de t ura >, ^<> citaras que \ riodi mente flectua o Museu de Dahlera, i m pi vi » aviso publi no lài r-liot. Jarhrbuclic . a\ no qual a funeçao J cada excui >nista ê previamente ii lie. la <«i i ligui m nx no os menon detalh< los trai ilhos a efectuai < ida irsi. a ontri- bue c >m uma qu<> i par io da c\ o: na qu ta m ada fica mi pi hendida a conducçãi > que, em i gra, lia. | parte d índai rro. um d< oto no pre ie pa> m para au mista . An excur d>> Museu vle Dahlem sã< mounciadas no « líot. Jahrbi h< » da L^uinte ; nua, como ; ver, por i mpi no suppleraento n. .'^ ti! II do \<»l. 3ÍÍ, á pajr. VoriâuliiTi Pr -namin for di (n.). Zusammenkunft der Freien \ reini|jrung der mat hen llotanil r und Pflanzenjj ographen /ai... (lo U). an. (dia de ida e volta)... (mez e anu i. As excurso do Mu u de I íris sã< em geral, feit a I ai pou > di ante de -a cidade. Uma da- omdi *vl 1 r ufficientemente conh a Hora europ i, de forma que pi r de antemão podem m< m< qua plantas que serão encontradas era < idiçõt de serem colhida isto é, com iWes, . >u seus 01 ios de reprodu m cada época do anu.» e m cada >na, de formi que o itinerário e < trabalhos } Icm marcad - d mtemâo, o-m segurança. ( ) ( itado actual do< b^-lutl le floras especiae de cada rt-Jão botânica do Br il ío ainda ri' embaraços idopcão de idênticos proc - de ensino botanú i no paiz, onde Ixttanii preá tm reunir em primeiro logar ( lado technic que na Europa < per- mittem. Sobretudo no Museu Nacional do Rio de Janeiro, serão de g inde vantagem para os cui sos, alem dos mappas já citados, os quadro* murai que a Secção j; occasião esse- quadros esenta aV. S, prospect« commercia 5 qu< Devem - também procurar adquirir o maior numero pc el de modelos de ilor . frutos, plant ^ inteiras, ek lo Museu o maior cunho pratico poder sr ilido ao curso de liotanka 92 ARCH1V0S 1M) MTSKU NACIONAL Em alguns casos mesmo, como vimos na Secção de Botânica do Museu de iria Natural de Yienna, os modelos dão noção mais precisa sobre- plantas ou plantas, cuja preparação não consegue manter sua for gral e suas :teristicas ; assim, por exemplo, os cogumellos, frutos carnosos, ele. Frequentei, durante a presente com missão, os cursos do Museu de Pai lelecimento os cursos de Botânica dividem- se da seguinte forma: Curso de Morphplogia e Physiologia vegetal, a cargo do professor Yan- Curso de Cryptogamia, a cargo do professor Mangin. Curso de Phanerogamia, a cargo do professor Lecomte. Curso de Culturas, a cargo do professor Costantín. Curso de Physica vegetal, a cargo do professor .Maquenne. Como vê V. S., cada professor se oceupa exclusivamente de uma e & botânica pecialidad O Museu Nacional, tendo em sua Secção de Botanr i apenas dois funecionarios incumbidos dos cursos, e que são o professor e o substituto, t alem disso, sendo os seus serviços relativos á organographia, phytographia c systematica especial das plantas vasculares, únicas especialidades para as quaes possue material, ainda escasso, aliás, terá de fazer seu curso de Botânica, cuidando dessas especialidades, sem, no entanto, deixar de lado as demais especialidades botânicas. \ Conclusões Em resumo, verifiquei na presente commissão o seguinte : i) O Museu Nacional do Rio de Janeiro, quanto á sua Secção de Botânica, que me compete tratar aqui, é uma instituição organizada nas normas dos estabelecimentos 2) Para que a producção scientifica, na parte botânica, esteja de accòrdo com a sua organização, é mister prover sua Secção de Botânica de todos os recursos de trabalho que sua organização exige. 3) Os recursos que faltam ao Museu Nacional, para i guiar funecionamento da Secção de Botânica, comprehendendo o curso a etfectuar, são : a) Bibliotheca botânica completa, com a -natura de < los os periódicos actuae indicados na lista das pags. Ô-2Ó deste relatório. b) Collecções-typos. c) Permuta intensa de duplicata 1 Commun É claro q Mappas muraes, quadros muraes e modelos, para o curso. e taes indicações devem ser entendidas como referentes ao mínimo, sano á Secção, após sua definitiva installação, installação, que, como ibe V. S., . nao se terminou por estar suspenso o forneciment ' dos pedidos feitos para fim, a V. S., desde que ficaram concluídas as obras pelas quaes passou o edi- fício do Museu A. I. M -\MIV\I«» II V lulu*» l.\ i «MMi > v m N V NA I ! v «I ? Quanfc i Horto i mi > que Mu *u Nacional pos >11: iJeiuia 10 d Botânica, ti\ -a> to d \ r que, em i rte \g ma, os n k bota- ni lo Museu se misturam com sei ltura I orna d « em minha repr ent io a n peito, sp< Jid > dilTi enti )ue não podem jun cm uma mesma attribui io. Para terminar o pr< * rei I llA ibei de d< i ^ nha 1' principal empenho o m i d mi a |X» roveito da S< jue tenho a honra st MUSI U DE III I IA NATl R.VL DA I H \ < WTo\ \l 1)1 : LI VI. KW \ mtonal de Lu • Hvrcr Lu cerna, tem. para ensino prati . um museu de hist i natural, n ções de < ol i, /Iog os sabbados. O museu, cupando uma collecção de amostr vul: ires e por \ tara de cij de ramo de assucar com a re postas a public tod ia ex< . \ i ultimo andar do pr la I »l • se por las s respectivos nomes 6C* "to c< >l locada a par nplar "S can pecti\ determinação sei utiii amostra de bambu j gani mtifica, a amostra pendenu la paredes ou a etlas eu tadas sem nenhuma prot< ' de vidro, OU de qualquer utra natureza l itra inst e poeira. Ao lado d as amostras ura. m ura armário pintado hran. >, «n tamp Ic vidro, um exemplar de hen rio de Stipa tenacíssima I vul} irraenl Halfagra.< i par ue diven fad s quo industria obtera d t Rraminea la AL ia teir; o soura . cordas, eL pendentes da pan viam-se mapp nu assum mapj mui repi cn- uti os quaes vale citar os qu canna assucar, do aL >d lo chá. do cacáo, do fumo c da I maneira. Secção de Ge< >logi a exposi lo do vestíbulo do Museu ; segue t e Mineralogia, da qual ! passa á d Zoolot a mais rica do Museu, chamou-me especialmente a atten um nu boletas, não s i belleza das especk brasileiras nelle expostas immcJialam ate 1 : nesta seo. o, •iruario cie bor- pelo u formato cialmente fei acção dt corante da luz preserv b< »rl>oletas d • » annexo n. 6 aoresenta a V. S. um ligeiro quis dt que dispensa detalh; la d esc ri pç. essencial mostruário existência de u ARCHIV>S DO MUSEU NAH<>\\i i duas tampas que se mantêm dissimuladas, estando o mostruário aberto, occultando-se no corpo superior do mostruário ; o abaixamento dessas tampas põem as borboletas em completa obscuridade, sem acarretar-Ihes os choques a que ficam sujeitas quando acondicionadas em gavetas. A parte superior do mostruário não tem, p irem, outra utilidade que a de reter as tampas quando as borboletas estão em exposição; sobretudo no Rio de Janeiro, a conservação das cores das preparações botânicas é um problema difficil, não só pela instabilidade dos pigmentos vegetaes, como pela intensa luz solar ; só no Museu de Lucerna vimos, porém, esse mostruário, feito com manifesto intuito de retardar o descoramento causado em objectos expostos, pela acção da luz. Não interessando outras considerações sobre a secção de Zoologia, cuja col- lecção é a mais interessante do Museu, devo referir-me por fim á de Botânica, que . oceupa uma pequena sala, logo em seguida á secção zoológica. A sala destinada á Botânica 6 ao mesmo tempo sala de exposição e de um pequeno hervario, havendo nella armários de parede e armários centraes, todos de madeira, entre estes últimos figurando o do hervario. Nos armários de parede destaca vam-se Basidtomycetos, Ustilagineas, Uredineas, Algas e Gvmnospermas ; em um do centro viam-se sem ordem systcmatica: frutos de gramíneas diversas, sobretudo caryor. :s alimentarei em armário meio liquido repre- sentavam-se Kigelia pinnata e ananaz ; frutos de cucurbitacca flechas com ponta de osso, collares de frutos de Trapa natans, ligados os frutos uns aos outros por elos de ferro ; a par desses exemplares, amostras de féculas, óleos c divers ^ outros produetos vegetaes de proveniência commercial, conservando o acondicionamento e o rotulo communs a taes produetos no commercio. Um outro armário do centro, todo de madeira, inclusive as portas, guardava o hervario em exposição, tendo os exemplares acondicionados em papel de qualidade commummente usado pelo commercio de seccos ; os exemplares se dispunham segundo os géneros, por ordem alphabctica, formando maços nas quaes as preparações se superpunham naturalmente, sem nenhuma amarração ou qualquer outra forma de con tensão 9 E mesmo systema geral nos estabelecimentos europeus conseivarem-se as col- lecções em armários por í forma ou então reunil-as simplesmente em pastas. JARDIM BOTÂNICO DE BASEL Dependência da Universidade de Bisel, possue o Jardim Botânico d i cidade uma área de terreno não muit<> extensa, na qual sã' plant } dent quaes especialmente se destacam pelo seu numero as Gymnospermas, in- clusive a Ginkgoacea Ginkgo biloba L , do Japão, representada por exempl machos e fêmeas la flora suissa e da II secção especial para a flora alp \ A. J. I'l SAMl'AI«i — mi Vm l»A MISSÃO l»t IMIIMIADA \ KUMTA M O jardim d stina-s pç Iment i ai I mi Juninos d< Instituto Botank la Universid Instituto cujo cd e acha d» do din lo i a esquerda <-ia entrada d -to. Entre a- duuk plantas nl - ftoi nt vim- Untura Stramonium I solanacea |u no Bi il < ibc ^ pe! - nomes de estra idni u i< i d. nferno e me era > paiz se encontra a ida pa no> ten inculta u sã 1 - i . era exactamenti • mesm , m • f r ( inta no I Em uma estufa situada mai ou me» no itro do jardim \ m plantas !r leiras entre ftS qua • toria « a, que < Upa um gi ode tanque ircular, I i a entrada d tufa. O exemplar de Vk «a r< iaestavaeni io floridoe om lli • de 1,70 I 1,80 m. m nvolvimenl normal pai Ivll -ima planta aquali 1 brasileira \ uu-se n 111 ■ » lanqu< a ,n., ( . rus pap esta ultima . fll limitado de a\ h iment c \ ando sobre uma por liordo ' tanque, d I ia pua d( I Por meio d, tqueamento a va| temj lura da agua de-e tanque é man- tida acima de 1 . \ i lula é dividida em SB de ditVerenU dimem >, sendo t atrai ma' ilta e própria para palmeira *itra| plantas de mie muito longo. Junto e com toda a exten 1 da parede envidia ida da primeira çã< le está tanqu da Victoria 1 ia, existe a ida um outro tanque m um metro d largura tpproxiraadamente, no qual cistera divei >utra Kjuatki , como sejam divei < p< ies de Sagittaria, de Wyriophyilum, etc. l)i la sec 10 pa- i-e a eeutral, \ ara palmeiras, a qual .mmunica | r vez com as demais. as famílias d plantas da regine qucnt< repi f salientavam-se as Orchida* is, s «versas família de Pteridophy! Crassulaceas, Labiad;is, distribuída- a planta cgundo sua • cxíl ih bi ■ Afora a primeira secção, ocupada pelos tanques com plantas aquáticas, as demais se mantinham muito húmidas; mediante aquecimento ^artificial, o ambienti era muito appr -ximadamente egual ao habitai das . áes ahi cultivadas Na época em que visitei Jardim ttotanico de Basd, esta\ ;m lenas o Insti- tuto I tonko, situado no Jardim, razão porque não me ê dado dizer fere o seu funecionamento . Quanto á organização deste instituto, como c-tabeleeimento scientifico. nada ha dilTerente do Museu Nacional, senão quanto ao que falta ao Museu Via ddo R de Janeir . em especial á sua -ecção de Botânica, cm lit ratura e em o " " llecçõ typos • O prim rdialmente um estabelecimento pendência da Universidade de Base! Sob t ponto de vista n ) é ell« laneiro. 96 ÀRCH1V0S HO MUSEU NACIONAL ¥ JARDIM E INSTITUTO BOTÂNICO DE NYMPHENBURG, EM MUNICI1 O novo .1 Botânico de Munich, transferidos ide para Nymphenburg, apenas tinha começado Do Instituto não estava ainda terminado o moderno e bello edifício lece ás exigências dos estudos e trabalhos que nelle se devem effecti O jardim botânico qu (lanços c pela parte posterior - oceupa uma grande arca de terreno que vinha aos pouco recebendo as planta transferidas do antigo jardim. No Instituto, cujo prédio estava ainda em construcção, estavam apenas promptos alguns laboratórios e um atelier photographico com camará clara e camará escura, nos moldes da que projectei para a Secção de Botânica do Museu e que não está ainda prompta, na dependência da satisfação do pedido feito desde a tempo a V. S. Como sabe V. S., a photographia documental dos trabalhos botânicos está hoje adoptada como um dos mlios mais rápidos e seguros para a iconographia vegetal, sendo raro o trabalho botânico a que elía não preste seu valioso concurso . Os laboratórios já montados possuem os apparelhos mais modernos, cada qual provido de uma bibliotheca especial, na qual se reúnem as obras de consulta diária. O. Instituto, depois de prompto o edifício, devia conter as collecções do antigo Museu Botânico de Munich que estava na época fechado e arrumando suas collecções para transferil-as para Nymphenburg. Quanto ao jardim, apenas encontrei em condições de ser vista» e estudada uma pequena parte, a área anterior oceupada por uma collecção de plantas lloriferas e ao lado direito a grande c tufa já prompta e oceupada definitivamente pelas plantas que estavam anteriormente na grande estufe do antigo jardim . Além disso já se esboçava a disposição da collecção de plantas aquáticas da Europa e zonas botânicas idênticas, bem as-im uma pequena collecção de plantas saxicolas e a de plantas escandentes para as quaes estava já prompta a longa e bellissima latada em parte representada pehis photographias do annexo n. 7. Essas photographias dão bem uma idéa da sumptuosidade com que está sendo organizado o novo Jardim Botânico de Munich, que será talvez o ma; bcllo e mais moderno jardim botânico da Europa. A grande estufa, cuja descripção ficará de certo muito aquém do que em bclleza e valor material e scientiíico ella representa, é de natureza a prender a attençâo por longas horas mesmo aos menos interessados pelo estudo das plantas. Quanto ao plano de construcção, a estufa consta de uma grande secção central, muito mais alta que as demais e própria para palmeiras, e secções radiacs, todas providas de um systema calorifero a vapor, alimentado p >r uma grande usina, situada ao lado, mas um pouco distante da estufa . A. J. 1 -\MIAIw» I -Mil MIAI«A ^^ ElRoPA 9T <)s detalhe quaní 10 aqu iment não no inl mi. -is n Kio de Ja- neiro as estufa obedecera a outro priná| i apena maia humidade ambiente, >u, em utr - so diminui de tem| itura, quasi o ntrario dos ins í ( fcufas na Eur 1, onde ellas U n principalmente por (ira manter as plant das regiõí |uent< n um mbienl mais |u ate qu o meio externo « 10 nu m tempo dar a i ambiente um grau de humidade égua] - 1 pelo menos muito appro imado do que existe no habitai natural de c la plant i culth r em estufa. A visita á estufa ta 50 j nnig. sali > aos I* mi « munidos de «. rtão d< ingresso no jardim, dado pela dtr ç5 \ queobth ra - pua as visitas ao jardim figura junt 1 este relatori c mo annex n. Nes 1 estufa, como em t que tive occasiã visitar na Eui plani s brasileira- _ruram em grande numero, d cumentando a riqm 1 da flora do Brasil. Todas a ecçõt lai tufa ão um ; daí iitrasporp rtas d vidro, de l rma a permittir em cada uma delias o ambiente exigido \ las plant s que nelias se e< > de entrada -importa trepadeiras, muitas das quaes • florescentes, v. r., diversas variedade- de Tropeei um majus 1 . planta sulx pon- tanca no Brasil e entre n< vulj irmente denominada chagas : - Uivam também florescentes diversas di< oreaceas, 1 «ivolvulao is, entre as quaes Ipomea purpúrea Lam., e interes mt loasacea do Chile < apaphora lateritia Bênth. e muitas outra trepadeiras cuidadosa e artisticamente disp tas sobre gradí madeira. \o centro ck -a primeira secção existia uma banqueta com plant herba< as < |U ua •ecu lindas 11. .1 s rubra; por j Inteiras e plant. armentosas, a par de •u luhil.il natural s< iam arvon Dentre as plantas brasileiras existent i nas divei y Sanderíana hort., tnnumen s fet< e a mais bellas rchideas de nc e de u floras, a valiosa planta medicinal PflocarpUS pennatifolius I m., divei is cacta uma enornu ama coUecçâo de bromeliaceas, entre as quaes Tiliandsia hicr. lypl cujas folhas apresentam caprich i de! nhc- Vriesea tesselata Morr., V. splend Koch. verdadeiras maravilhas de n 1 flora. Uma secção c pecial, exactamente a mais exposta á luz solar, c ntinha plantas saxicolas, entre as quac cactacea brasileira Opuntia Salmiana Parm. Havia ainda uma secção exclusivamente destinada a 1 onia sendo que na época de minha visita estavam florescentes quasi tod 3, se não todos os exemplar . Na estufa a etiquetagem das planta è feita em etiqm is de madeira com • apis : eada cção de um theniv «metro ao lado de uma tabeliã da temperatura m lia diurna e nocturna, em máxima e de mínima. 13 ISO 98 ARCimns DO Ml >i:U NACloNAI, Ao ar livre a etiquetagem [é feita em chapas de ferro ou de zinco, pintadas de branco e com os dizeres com tinta preta. O Instituto e o Jardim Botânico de Nymphenburg estão sob a direcção do professor Goebel ; os serviços de Museu e de culturas são no entanto inteiramente separados, estando cada um sob a responsabilidade de um custos, cargo ponde no Museu a chefe de secção. que Ao lado do Jardim estão situadas as residências do director do Instituto e do Jardim, do custos do Jardim e do que uma vez terminadas encon- modernas venda o guia geral, como é regra nas principaes instituições botânicas ANTIGOS INSTITUTO E JARDIM BOTÂNICOS DE Mt NICH Num dos pontos mais frequentados de Munich, tendo mesmo uma das entradas para a Karl Platz, existia ò antigo jardim botânico, dividido em duas partes pela Sophienstrasse, uma das ruas do centro dessa cidade. Na parte posterior do Jardim, isto é, na porção comprehendida entre as ruas Sophienstrasse, Luisen-Carls e Arcisstrasse, estava ainda o Museu Botânico de Mu- nich, porém fechado á visita, em preparo de suas colleccões paia a sua nova tallação em Nymphenburg ; essa ultima parte estava reduzida quanto a plantas a algumas arvores e vastos gramados, sendo necessariamente será devidamente embell publico que Na parte anterior do jardim veem-se ainda diversas plantas, ainda com suas etiquetas, em regra arbustos e arvores, em gerai exóticas, da America do Norte, da Sibéria, da Mandchuria, da Pérsia, do Norte da Africa, ele. Alguns exemplos de mutação ainda perduram no jardim, v. gr., Syringa vul- garis L. f., sendo que na respectiva etiqueta está indicado o importante phenomeno documentário da theoria de De Yries. Existe ainda nesse jardim a planta toxica Rhus t \icodendron L. var. radicans da America do Norte; como medida de precaução estava ella envolta ( .,r uma tela de arame e tinha bem visível uma grande etiqueta com os seguintes dizerem Nicht beriihren' (Gift-Suinniach') A grande estufa desse jardim é actualmente sede do Jury da Ex posição de Bellas Artes de Munich. JARDIM BOTÂNICO DE SCHÕNBRUNN EM Vil \ O parque imperial de SchOnbunn tem dentro de seus n Jardim Botânico de Scnõnbrunn, cuja área anterior é occu r floricultura e de mosaicultura, a que se segue uma pequena" colleccão de plantas pada j or uma cção de a- A. J. DE SAMPAIO — UL41OM0 l\ 0O«Mls>\<> l-l >t Mil Ml \l'\ n\ I l RoPA • , ' 1 f ai do Jardim, i prcsentad facultada mediante o pa gamento de a hellers a um apparelho que automaticamente >rnt\ cai lo de Jc que írrandi 10. o >m estufo (Palraenhaus) consta de uma a • central mais ele\ la. e altura e 2.". de largura e sei Õeslateraes, menos elevadas c mais estreit; lispostas cm uma mc-ma linha longitudinal; ao tnd«« a eslul ' ■ m »>o meta de comprimento, «n uma área de .. lo metros quadrados. Lo O ã entrada, lad< ffldo uma banqueta ( nlral ornada de plantas lloriferaí florescentes na ot ião, sobo uniam doi exemplares de fccacia cultriformis H<«»K. linda mim 1; lambem nas I uiquetas lata es viam-se doÍ8 l-n mplares de \antta> wl,,ii anryrophyllum Sm., supportando cada um um exemplar de Stanhof i, a sa- r bem vá flora brasileira. pt ial um e\em- Deodara, o 1 edro de Himalaia, já alcançando o tecto da < tufo; a ,-llidacca da Austrália Doryanthes Palmerii \\ '. Hill, com porte d punha bellissima amaryllidacea palmeira, plantada em u por um supporte a altui no meio da vegetação que a envolvia. Petos, rx aias, palmeira ispar us, numerosas plantas floriferas dão a esta primeira ecçâo grande realce, não sendo sem custo pode: d< tacar dentre a pa? <>n par :bold ■xemplar procedia porem das Índia I )ccidentaes ; adiaiv uma de n« ;)s ( cropias, fi ura a ar.iliacea japonc > um lindo grupo de Rhapis nabelliformis, delicadas p meiras da China e do Japão. Eucalyptus, ficifolia F. Moor, Ma nolia grandiflora, Dracaena sp., li uram também nesta primeira secção. das nessa mesma *ecã\<>. subiam os ramos de Ari-tolochia ornithocepoala Hook, do Brasil, < pouco adiante vegetava um bem desenvolvido exemplar de Polyj >dium aureum, uma das mais ornamentaes espécies brasileiras desse género. Além das duas -tanhopeas já citadas figurava ainda nessa secção um cxemplar de S. inodora, do Brasil, apresentando então suas flores lindi imas. Na secção immediala, com as mesmas dimensões quanto a largura e compri- mento, porem diferente da primeira, por não ter como esta uma cúpula mais ele- vada, onde figurava a maior parte dos exemplares de orchideas, salientavam-se as seguintes plantas: Symetrieamente dispostos no começo da banqueta central doi- exemplares de Diplazium Shelerdi Pr. e Blechnum brasiliensis, fetos brasileiros, aos quaes se se- 400 ARCIIIVOS DO Ml SLU NACIONAL guiam o feto arborescente Cibotium Sclúedei Schlecht, et (liam., do México, um lindo exemplar de Angiopteris Theysmanniana De Vriese, de Ccylão, maratiacea especialmente interessante pela base de longo peciolo de suas frondes. A seguir a esta secção, destinada como se viu a fetos, vinha a secção central das palmeiras, raro brasileiras, em sua maioria de Java, Nova Guiné, Ccylâo, Sul e Oeste da Africa, Austrália e México; assim dois exemplares de Livistona au,tra- lis, palmeira muito commummente cultivada em nossos jardins, merecendo bem, pelo seu alto porte, sua estipe recta e espessa e seu farto capitel de lindas folhas pal- madas, a predilecção que lhe dispensam os architeetos paisagistas. Os dois exemplares de Livistona australis tocavam já com suas (olhas a cúpula da estufa, o que bem deixa ver o seu franco d< nvolvimento. As palmeiras do Brasil estavam ahi representadas por um exemplar de Maximi- liana regia, a nossa inaiá. Semelhante ás plantas brasileiras denominadas mata-pau, existia na estufa a ara- liacea Paratropia parasitica Ilamilt., emittindo suas raízes adventícias e imraergin- do-as no tronco de uma planta próxima. Numerosas araceas, entre as quaes Philodendron giganteum, Ph. Selloum, Ph. speciosum, Ph. disparile, Ph. imperiale, subiam pelas estípes das palmeiras. Ainda na secção central devo citar Coccoloba Brugmanni folia da America do Sul, de que se faziam na occasião mergulhias, mantendo-se terra nos pontos em que pretendia provocar raizes adventícias, por meio de vasos de barro divididos em em duas metades, afim de facilitar a transplantação das mudas que assim se espe- rava obter. :-> Um esguio exemplar de Chorizia speciosa, a nossa paineira, alcança\ • t Sob i seus ramos terminaes a cobertura da estufa ; o seu tronco espinhoso, tão expesso em nossas florestas, apresentava-se ahi apenas com um diâmetro de 20 centímetros na base e 10 centímetros a partir de um metro de altura, mais ou menos, afinando- se cada vez mais até o ápice, onde apresentava p meos e delgados ramos, demon- strando claramente que não lhe era favorável o meio em que vivia. o nome vulgar de Kanoncnbaum figuram dois exemplares de Cacropia pai- mata Willd., ambos limitados ao tronco seccionado a cerca de três melros de altura, surgindo já no ápice novos ramos. Dois exemplares de Piper tilisefolia da Guyana bem d, envolvi, «. Numero is plantas em vasos de barro, a im Cinchona su< irubra, do Peru, Antiaris toxicaria' de Java, Érytrochiton brasiliensis, Chysòphyllum cainito, StilTtia chrysantha, Eugenia cauliílora, Ingá dulces, Psychoti 1 emética, Galij 1 macrophylia, * 1 pelo nome commum angusturahaum, jacquinia armillans, Allamanda Scliotti nteressante rubiacea Mussaenda macrophylia de que um certo numero de cada inílorescencia apresenta bracteas brancas, tendo todas as llores co- Pohl, flores abóbora squamosa, Ardisia \V palmeira brasileira Cocos Weddelliana, Anona muricata, A. A J. DE SAMIAM REI. \ TOItlO DA toMMIS»Ã<» IH IMII\II\1'\ N N EIKOIM HM gu ra \ ta ra bc m lo pelo nome de Mel nenbaum. h tolhas muito nelhanl las banan< ra d seu n \w espx r> , i riypodiacea Vsplenium m -Ci > da * tufa vi a pob nda urpu Cxaiioplivllum inairniiicum : Ti i< lopcri, Tlu phras i sur rba, Mucuna pouríta, y tnta < in dente d<> Ura I, d cem piares de Pylocarpu pionati 'luís. Brasil, etc; di\ is esp o género Pandan tigu- ram n. > ■ n. i mo em outra ec la estufa, ndo |ih la olle "10 ixxJem r indkaá P. candelal os, P syl ti i das M lu is, inl re anl pelo mai diâmetro de seus ramo no ápice. Plantas do Brasil da America d ul. além das já itadas: a mah ■ • t t i cauliflora, a dilleniacea Curatella impí tli c euph< >rbiacea Jatropha manihoi bignoniaceas Cn miar e C cujeU apolig ea Coco -loba j al^esa-n 1 theophrastacea The phrasta Ju u, a acaota< Meyenia erecta, et Mer m ainda citação Ficus galactophoram, * diversa s I >rstenia Machoeriom firmura, Bixa orettaaa, Jacquinta macrocarp» l» champia R<* liana var. ra Sterculia vill- i e >. in . Em um pequeno tanque figurara exemplar nã Ixmi desenvolvi 1 « de v i lia- ram offiánaram, a canna de ucar, vej. tando em um pouc de terra < ilocada den- tro do tanque, junto de um dos I J( n.i ia viam-sc a iridai fcUrk Sabini i musacea Strelit/.ia regi na do Sul da Africa, cypei is ( peros gracilis I . ilteruilolius, de Madagm r, < } Lpyras do Nil< i acantlia, i Acanthus montara da Africa e Triana \x>v. nsi . Na ultima secção a linda c ílpinea Brownea an i, da Columbia. tend na eti- queta a designação vulgar em aliem ) ai i ibaum, ostentando a planta na occa^ião o-- seus linefc icln capitulifornus de flor* irlat Além da estufa citada, ha outras no jardim de Schõnbrono, nas qua< figuram rica- coUecções de bromeliacea palmeiras, zin er. , amaryllidac »s, cact pterídophyta e muitas outras plantas; lia uma estufe < pi ial para a Vi toria regia . Vo ar livre, o jardim possue em maior numero planta arbon c las Licamente em bellos e grandes 'ramados. São os gymnospermas ahi fartamente representada . de le o cedro do I abano rus Libani) até a interessante inkgoacea do Japão Ginkgo bil i ; figura no jardim uma collecção de exemplarc nov de Arau iria brasilicn- e i -lado um de A. Ridolfiana, em cuja etiqueta figura o Brasil como soa procedência. Entre as plantas ao ar livre devo citar ainda di\ rsas espécie- de carvatt* Aesculus, de Tillia, de Thuyopsis, de Wellin tonia, de Cupressu-. de < Iru Ta\us baccata e T. tardiva. de Eucalyptus, de Platanus, de numerosas pcreii ta Japão, de Rhodod tivas e herbáceas. e roseiras, Soph iap -nica e numer p 102 ARCIIIVOS DO MUSEU \.\tlo\AL dim Pela quantia de uma coroa e 50 hellers pôde adquirir-se na inspectoria situada logo á entrada, o guia do parque e do Jardim Botânico & junto a este relatório como aimexo n. 12. Em todo o jardim existem bancos para o publico; na parte principal, onde que também cadeiras de íei quem soa exclusivamente encarregada das cadeiras. que lhe é dado por pes JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE DE VIENNA Além do Jardim de Schonbrunn existe em Vienna o Jardim Botânico da Uni- sidade, situado no centro da cidade, á rua Rennweg. Este jardim se inicia por uma área occuj t da por grupos de vegetação segunde floras de que procedem, isto 6, por uma collecção ph ytogeographica . Estão ahi representadas as flores do Japão, do Canada, Baltica, da Columbia itica, do Himalaya, da Austrália, alpina, etc, sendo que em regra as plantai da llura do Himalaya e da flora alpina. guir e oceupando a maior parte do extenso jardim, vem qual cada grupo de plantas reúne as espécies que exemplificam Ç plantas ornithoph plantas entomophilas, plantas ancmnphiUis, plantas hydroph Uma outra collecção comprehende plantas úteis, cujas etiquetas indicam por dar a essas letras, como segue : F.: Faserpflansen. Fst.: Fárbepflanzen . Fu.: Futterpflanzen . G.: Gemúsepllanzen . Gi.: Giftigen Pflanzen. Gm.: Genussmittel lienfernde Pfl Gst.: Gerbstoíf liefernde Pllanzen Gu.: (iummi liefernde Pflanzen. II.: Ilolz liefernde Pllanzen. Hz.: Harz liefernde Pflanzen. utilidades, figurando em um quadro a interpretação a M.: Mehl liefernde Pfl O.: Obstpflanzen. A". O'.: iilherkrhpc < liefernde Pflanzen f. ò.: fettes õl liefernde Pllanzen. Oflf. : Offizinelle Pllanzen. W: Gewurzpflanzen. As plantas trepadeiras se dispunham em outro grupo, tendo na etiqueta indi- seu modo de torsão, se dextrorgyras ou ánistrogyras . A. J. hl IAMPAK XATOKI V 1<«M1IU>v\0 hl -BUM MIAI -\ \\ !.'.<•. \ I r ( )uti ru| plantas que se reproduzem | tiva 110 s am r exempl Liliuro bulbil um II mm viviparum L., V I ill* a, et Um outro rupo comprehendená plantas cuia semenl minam pelos vent $, v. gi tril ita I 1 »a| | «g n Ic fruto pilloso Epilobiura sp. de eroent . llosa, et. Outro grupo comprehendendo as plantas ci * e semente- sã- dissemi- nado- pelo- annimaes, v. MarruHum vul. ire L. Outro jírup- apresentava as planta- de il<»n >toganncas. isto è, cuia I undação se dá antes da anthese, V. r M O llis aeen *dla I Em se uida vinha uma extensa cultura -\ -temática na qual tinha em vista reunir segundo o ;na •• maior numero de spe imens; dessa illeoçio sol c- saem neros ília aitum, Euphorbia, Erj um, Pcucedanum, Coi lali 3 polia, Buddleya, Sotanum, Dj im, ( unpanuia, Centaun S ale ana, S atuía, Fritillaria, Iri-. I remur llelianthu Diversos tanque «n planta- aquática- ao ar livre ad um de bordo tilar c ni diver i- esi - de ( stalia, um outi ircularcom espedes de Castalia e \u- phar luteum e um «ailro maior, de I nua oval com números Cicuta virosa e ( pecu - ;irg num. J — ^ ilyceria, Sagittaria, Carex, Iri Typha, Scroph ularia, Chrysantheraum, Tha- Scirp phoidi Apium, Uuto- eocharis. Sonchu Sium, Acorus, Equisetura, I I) Irochar ) -rupo de planta di linava-se exclusivamente ao estudo de varia es pelas ( taçft . pelo habitai e por hybrídacSo, tendo ada um des** r s uma etiqueta com seguintes il und Selektion (Sai »ndimorpl U) I ' M MH-lll 'IIVIllll-, »«»vi. ,....*...»». .----. b) Formenbikiung durch direkt( Bewirkung (Geographische Kaasen ) 1 rmenbíldung durch Hybridisati a. ( > Jardim po-Mie uma grande estufa que c MUSKU DE HISTORIA NATURAL Dl VIENNA SE( ÃO I»E BOTÂNICA OCCUp posterior do segundo andar do edilicio e está fechado á visita publica, só podendo ser vist e frequentado com o fim de estudo, com licença da intendência do Museu 1 sa secção oceupa um espaço muito limitado e tem a maior parte di sua col- lecçõe guardadas em armários de madeira, todos fechados, apen 3 ai uns armário com portas de vidro, nos quaes estão exposto principalmente frutos de I iymnos. remias, de Palmeiras, c nservados a secco, flores e frutos de orclndeas em meio 104 ARCI11VOS 1«0 MUSEU NACIONAL liquido (álcool ou forra a li na), modelos de jaca, de limão, de diversas cucurbi- taceas, de milho, etc. Fora dos armários vi um exemplar de Welwitschia mirabilis, a interessante Gnetacea africana que hoje, por força da lei de prioridade que preside a nomen- clatura botânica, se chama Tumboa Baincsii. A secção possue um riquíssimo hervario, guardado em armários de madeira, dispostas as plantas segundo os géneros. Além desse hervario possue uma enorme collecção de frutos e sementes acon- dicionadas em frascos de vidro c convenientemente rotulados os exemplares, os fras- cos guardados em pequenos armários, dentro de gavetas. A secção tem em seus gabinetes uma completa bibliotheca botânica, na qual me foram mostradas immediatamente as duas grandes obras Flora DrasUiensis de Martius e Scrlum palmaram brasiliensum de Barbosa Rodrigues. Para os trabalhos de preparação conta a secção um laboratório especial, situado ao lado do de zoologia, ao rez do chão. Como preciosidades históricas foram-nos mostrados dois exemplares de antigás collecções botânicas sob a forma de álbuns de plantas, á maneira dos que também possue em sua bibliotheca o Museu Nacional do Rio de Janeiro. O Museu de Historia Natural de Yienna tem á venda na portaria o guia geral, constituído por uma brochura de 75 paginas e um plano do Museu, pelo preço de 1 coroa e 20 hellers ; esse guia figura junto deste relatório como annexo n. 13. O annexo n. 14 apresenta um bilhete de entrada paga desse Museu. MUSEU E JARDIM BOTÂNICO- DE DAHLEM. KM BERLIM Situados em Dahlem, a 8 kilometros do centro da cidade de Berlim c servidos por um caminho de ferro que se inicia cm Potsdamerplatz pelo Wannsee Bahnhof e por uma linha de tramways eléctricos que se inicia em Linl irasse, peito da refe- rida Potsdamerplatz, no centro de Berlim, esses dois estabelecimento- botânicos, sob a direcção do professor Dr. A. Engler, subdirecção do Dr. I. Urban e a cooperação de botânicos da estatura de Linduu, Gracbner, Pilgvr, Pelcrs, Dammer e outros, são sem duvida dos maiores e mais importante- do mundo. Jardim Botânico — O Jardim Botânico de Dahlem, ao contrario dos demais tive occasião de visitar, não é um logradouro que possa ser visitado com outro to que o de estudo de botânica, sendo me mo prohibida a entrada a crianças que menores de 10 annos e só permittida em geral a entrada ingresso, em uma das duas portarias. de Os ingresso são vendidos juntamente com publicações sobre o Jardim ou inte- ressando os visitantes ; essas publi t> A. J. DE -\MPA10 mi Al RIO DA COMMl-v hl.Sl MH Ml Al- \ n\ II S0PA 1 05 Jgang bei \nlagen des K m I. Bota- )iii unia carta de entrada »), \ adido por 50 \ 2) Erlauterongen u Jcn Nutrpflanien der gema^ li..t. » ir • ihlem, von A. Engler. com unia carta de entrada, por pfi 11. 1 . 3) FOhrer durch die bi..i :h-morphologii lien Abtetlungea, por A. Englei p.»r 60 18 4) Die IMlan/cn-Formationem und die pfUuuengi raphische Gltedenmg dor Air nkette, por A. Engler, com quatro cart; de entr la, \ C i marco (anne\ <> 11. 19 . Como se vê \\ seguinte forma 6 , a visita ao Jardim taz e d De 1 de Abril a 15 de Outut . no Jardim das 7 da manha ás ; da tarde 1 fas de 10 as 12 e de 1 ás 6 horas da tarde, excepto BOS sabbados. totubro a 31 de Março, gratuita a entrada em cada primeiro sai>t mediante ingresso todo OS dias das 10 |, excepto as estufas sabbados ns. 15, citados. publicações supracitadas, e que figuram junto deste relatório como 17-19, dispen mi uma de rripção identi 1 as dos jardins ante O guia do jardim (annexo n. 15), é acompanhado de um plano geral de grande - para O visitante. O jardim, com cerca de .: hectan . occupa um terreno em declive e ligeira- em as diversas coUeccn » que < importa. rr% priocipaes, unia que dá para ! imer Chausst c outra ,. pposta, que da para Ivnnigi Quem entra pela puta de Polsdamer Chaussee encontra 1 i un * COUecçttO de plantas ornamentaes, então em flor, situada a direita d Visitante t a e [Uerd.i ■ • inicio do vasto arbordum que se inicia por Caprifoliaceas, a que se seguem tubifloreas, seguinde-se por grupos até a secção systematica, perto da qual iiea o grupo é Juglans e Carya. que no plano corresponde ao n. 1 dessa S CC§0. ° O arboretum compreliende 46 grupos que em sua ordem numérica são 08 seguintes : [ugians e Carya; 2) Pterocarya; 3) Salix; 4 Populus; 5 Betula: 6) Alnus; js* 9 fastanea; 10) Quercus: 11) Ulmus e diversas moraceas: ia) Magnó- lia e Liriòdendron ; 13) Clematis; 14) Berberis; .5) HuTaddpous ; 16) Ribe 17) Fag Sp Mespilus, C3 eCotoneaster; 21; Rubus; 22) Rosa: 2 3j Prunus; 14 Gymnocladus; a^Gk ditschia; 26) Sophora; 27 Laburnum e outras leguminosas j 28) 30) Evonymus e Cclastrus Aesculu ; 33) Vitis e Rhamnaceas : ^4 Cornus, Aralia, Elaeagnus; 3 <. Ericales; 37) Frajdnus, Synnga 106 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL oleaceas; 38) Tubifloreas; 39) Caprifoliaceas ; 40) Taxus ; 41) Larix; 42) Pinus • 43) Picea; 44) Abies; 45) Thuja ; 46) Juniperus e outras pinaceas. A esse arboretum segue-se a secção systematica, segundo o systema do professor A. Engler, comprehendendo os seguintes grupos: i°) Embryophyta asiphonogama, comprehendendo os grupos inferiores até pte- ridophytas. 2 o ) Embryophyta siphonogama : Gymnospermas. 3 o ) Embryophyta siphonogama : Angiospermas-Monocotvledoneas. 4 o ) Embryophyta sipl 5°) Embryophyta sipt iospernias-hicotyledoneas-Archichlamyd iospermas-Dicotyledoneas-melachlamydí plantas essa secção systematica seguem-se, do lado de Altenstein-Strasse a secção de úteis, medicinaes e económicas c do lado do próprio jardim, oceupando a maior parte da área central a secção phytogeographica, na qual cada flora c repre- sentada como possível por um conjuncto de vegetação. Afora a flora tropical, cujos representantes são cultivados em estufas, as demais floras do mundo são ahi representadas como se Sc ^ucm : A começar junto do arboretum, cá porta que da para Potsdamer Chausscc: Flora atlântica da America do Norte. Fl. da America sub-arctica. Fl. pacifica da America do Norte. Fl. das Steppes. Fl. das Colónias. Fl. da America do Sul. Fl. do Norte do Japão. Fl. da Califórnia. Fl. do Japão central. Fl. da Austrália. Fl. da Nova Zelândia. Fl. do Cabo. Fl. do Amur. Fl. da Ásia. Fl. da China Fl. do Sul do Japão. Fl. do Este do Hymalaia. Fl. do Este da Sibéria. Fl. do Oeste da Sibéria. Fl. de Oeste do Hymalaia Fl. do Norte do Cáucaso. Fl. da Macaronesia. Fl. do Turkestão. Fl. da Pérsia, ao lado da da Arménia. A. J. 1 sAMl AM — RELATÓRIO DA C«»MJII» ' Ol>l Ml I MM \ n\ Fl l <>PA IC»7 Fl. do Oc-le do Cáucaso. FI. da As i Men r. Fl, d \ rte do Cáucaso» Fl. da Greda. Fl. do Líbano. Fl. mediterrânea. FI. da Serra Nevada. Fl. dns Pvreneos. Fl. dos Alpc Fl. das Bteppes hun iras. Fl. dos Balkan era n tacto com a da Greda. Fl. da I snta. Fl. da Sorvia. Fl. da Dalmácia. II. d'»s Karpathos. Fl. pontica. Fl. Bcandinava. II. das steppes ru Florestas aUemas. Km frente di a í ccâo encontram-se o jardim italiano, as grandes < tufas e as K is s 10 divididas em dois gru} , uni de lies e o outn> <. pc ialmente d< tinado a trai ia lhos cultut es. principaes (Schauhauser dividera-se em 14 & im designadas que \ entrada : 1) Estufa de plantas aquáticas. 2) Estufa central, maior, de palmeiras, em grup com plantas troptcae V direita dessa estufa central : I tufa de planta mbtropicaes tropicaes uti lo Calx). 7) Estufa de cactace 8) Estufa de planta- suceulentas. em geral africanas. V esquerda : 9 Estufa de araceas tropicaes. 10) Estufa de dicotxledoneas tropicaes. 11) Estufa de orchideas tropicaes. 12) Estufa de scitamineas e outras monocotyledoneas tropicaes 13) Estufa de Bromeliaceas e fetos. 14 Estufa de fetos tropicaes. 108 ARCH1VOS DO MUSEU NACIONAL Por ultimo deve ser citada a estufa de plantas subtropicaes c em geral das s quentes, situada ao lado das destinadas especialmente a culturas. As 14 estufas supracitadas são ligadas entre si na ordem em que são citadas. Resta tratar da secção bio-morphologica que é dividida em duas parte pelas estufas. Não sendo possível melhor descri peão do que a que se contem no respectivo guia (Fuhrer durch die biologisch-morphologischen Abteiiungen), annexo n. 18, limi- to-me a uma indicação das principaes características dessa secção. Na primeira parte, onde existe o busto de Alex. Braun, os grupos de plantas têm por fim mostrar praticamente o seguinte : a) exemplos de phyllotaxia, isto é, de plantas de folhas verticilladas, espi- aladas phologia da da folha, de gommos e de cstipul órgãos de transpiração; plantas aquáticas e palust f) de alimento orgânico g) demonstração pratica de photometrismo ; h) morphologia e physiologia do caule ; Na segunda parte : a) folhagem e folhas, disposição e variações de forma e côr ; b) inflorescencia, flor e frutos ; c) fecundação nos embryophytas siphonogamas ; d) bastardos ; e) movimento das plantas ; f) disseminação de frutos e sementes. O jardim, além do director geral, conta como pessoal technico superior um custos, um inspector e um primeiro jardineiro (obergartner), alem de pessoal subalterno. MUSEU BOTÂNICO Ao lado do jardim e sob a mesma direcção liça o Museu Botânico de Dahlem. Occupa um grande prédio de construcção recente, cujo croquis pôde ser visto Pi terço approxi madame 11 te ê oceupado pelas collecç ex- e outras collc- posição publica e dois terços destinados aos laboratórios, hervaríos cções para estudo. A exposição é sempre gratuita, franqueada ás quartas e domingos e n- >s outros dias com permissão da administração. A exposição se inicia no andar térreo pelo Shaumuseum, onde é especialmente de quadros uns desenhados no próprio estabelecimento, outros provenientes de diversos editores A. J. DE ftÀMPAM — REI \i«»IUO l»A COMMl^vO I -1 MITMi \ v NA f i ROPA l"' 1 Em diversos m< lor poqucn« figui ra divei >ll< , s nti is qoac tntas I irasita pi pios de \ni!i< carnívoras e uma V << pi vidas do hiMo de lachlei m ios mais nota\ dii i que o Museu tem tido, e bem assim as photographias de lx>ia nic notáveis. l—o deve I imbem r 'optado no Mi eu Na» il, sendo m< mo uma divida da Nação a« dentistas bi iieiros que, mau a^ difliculdad s d< estudos botânico no Brasil, conseguiram mostrar a eapacidad hnica dos bi os, emlx>ra resentindo ws trabalhos i Ita d i ur [ue ainda hoje í mantém, emo deixo evidente neste retatori Paia terminar a ligeira a pi a s 'á'» í\o qu vi no Museu de Dahlem, \ u refe- rir-m perfunctoriamente ao riqui im hervario, a<>s -.eus laboratori< e em < ia! á sua o?-, mi > i mo ibeK imento techni ) espe íalizado iv ;tud - de syste- matica e de geographia botânica. O c tudo d«> Museu de Dahlem n; » \ ie ser feito em um i juen»» ki| d< tempo; para conhecei-*» bem ria preci que me fosse permittido dem^nuvme junto delle, l'requentando-o a iduainente durante um anu 00 minim afim de \ nliear visualmente a marcha de - servis >. O que de vantagens adviria para o Museu N ickxial de uma fr meneia demo- rada a estabel imento- como o Museu de Dahlem. i to é mesmo piw > dem< ni- trar, p<>is ellas r iltam do simpfe lacto de poderem a similados os melhore* processos de trabalh- em o meio mais favora\ I. Além do mais poderia ser materialmente demonstl ; qu< CoUocacioS os si n- tistas brasileiros em eguaidade de r ursos de trabalh . a nenhum po\ (içaria infe- rior, quer no rii-i» 'i* quer na minuciosidade das pesquisas. botânicos d O Museu de Dahlem deve -ser considerado como em grande destaque entre os > mund o seu hervari dia a dia enriquecido pel< seus viajantes subvencionados e, de um modo geral, por todos os botanic s d<< mundo, a isso levados por ser actualmente o Museu de Dahlem o centro dos mais modernos tratados phytographicos e taxin mie . é um dos mais ri 6 e eonstituid- póde-se dizer, exclusivamente, de t Uecçõe&4ypos, cuja enumeração é impossível Dentre os trabalhos mais notáveis do Mi» u de Dahlem contam- i Flora nr.ixiticmàs de Martius. Die naturlichen Pllanzenfamíiien e actualmente Das Pílanzen- reich ou Consnectu- reerni vc etabilis e a flora da Africa A õe pelos mais notáveis bola estabelecimento que palavra cm botânica o que esliver de aecôrdo c m o Museu ^ 112 ARCII1V0S DO MUSEU NACIONAL Não será possível aos estabelecimentos botânicos brasileiros attingir em curto prazo uma situação semelhante no que concerne á Hora brasileira > Sim, e é esse o seu dever; para isso é no entanto necessário que não os en- travem os que se julgam incapazes para os trabalhos technicos e indevidamente generalizam aos seus patrícios sua incapacidade por elles mesmo reconhecida e pois estou certo de que se possuíssem os estabeleci- brasileiros os recursos materiaes do Museu de Dalilem os que julgam incapazes se tornariam capazes de trabalhos muito superiores aos que premeditassem. O laboratório da Secção de Botânica obedece á mesma orientação dos do Mu- seu de Dahlem, a qual consiste em obter com os mais aperfeiçoados apparelhos de pesquisa as mais seguras e aprofundadas observacr.es phytographieas, dizendo por isso respeito á morphologia e á taxinomia botânicas. JARDIM BOTÂNICO E MUSEU FLORESTAL DE BRUXELLAS O Jardim Botânico e o Museu Florestal de Bi cção do professor Jardin Botanique sob a dire- O Jardim está por isso sempre cheio de visitantes, sendo, como logradouro publico, um dos pontos mais agradáveis da cidade. Sob o ponto de vista scientifico isso o prejudica bastante pela impossibilidade de estudos meditados, de continuo perturbados por curiosos ; essa razão par para sua próxima mudança, como prevaleceu para a transferencia do J Munich Jardim de Berlim em Dalilem Xymphcnburg e o estabelecimento do O Jardim conta grande numero de plantas distribuídas segundo suas exigências biológicas, uma parte ao ar livre e as plantas das r< pões quentes, inclusive Victoria regia, em estufas, das quaes as maiores soariam na occasião impoftant Uma collecção de plantas constituía uma escola por géneros, os géneros por famílias, com etiquetas Museu Florestal — O .Museu Florestal n ^ l^r.,. .•s reparo pratica de botânica, dispost bem como a administr do Jardim, estão installados em um edifício de que a parle voltada para o jardim e envidraçada e constitue a grande estufa, então cm obras. O Museu Florestal é dividido em cinco secções, a saber : i ) Essências íiorestaes ; 2) Pathologia ; 3) Sylvicultura ; 4) Technologia ; 5) Collecção industrial. Salientam-se no Museu, situado ao rez do chão, enormes amostras de troncos de essências florestaes, expostas ao ar e preservadas do ataque de insectos pelo A. J M1'AI0 :latorjo da COM Ml D! 113 pintor. iue Bqnentemente tas lo sobre os tror. », por meio de brocha de Ksàm a simarubacea Ailanthu glandulosn, verniz do lapão, l iiorme ti de Tilia dos arredor VI Bruxdla I ilu canaden um grande tronco dt qu««ia gigant i com 57 annos de id. cultivado era Itruxcllas, um grande tror de Khaya senegalensi meliacea <.\o Senegal, coi trans\ rsal de I ens, uma amostra t cea \o St' d< t c' cm, aule grande secção transw ai de l >ik u^ pulx da trepadeira Hedera beiix, c m cerai de 40 annos de idade e com um palmo diametr. 1. Yiam-se mai um ar uma sei ão tranx\ r e de forma ti m . 1 com órgãos de 1'inus l\ j atacados jor moles- ju<'ia antea com • annos, abat la cm 1 içadas, á maneira de idêntico exemplar d Museu ni passo a indicar : \ partir do centro : hisloi 1 da Bel; om- A 11 no 56Í » 622 » 71 r » 800 91: 066 100 200 302 453 492 555 57'' 640 695 7i. 797 814 830 » » » » » » » » » » » » » » Invasão dos Lomliard Hégira de Mahomet. Invasão dos m UTOS cm Hespanha. Coroação de Cari Magno. Inva 10 dos normandos em 1 rança. Conqui-ta da Inglaterra pelo- normandos. 1 miada de Jerusalém por Godofredo de B<>uillon. romada de Constantinopla por Baud ia, Conde de Flandres Batalha das 1 porás de mo. Tomada de Constantinopla pelos turcos. Descoberta da America por Colombo. Mxiicação de Carie- V. Pacificação d Gand. Morte de Rubens. Boml udeio de Bruxellas. Regimen austríaco n Bélgica. Regimen francês na Bélgica. Regimen hollandez na Bélgica. Independência da Bélgica. Uma grande collecção de modelos de flores e de frutos, estampas de folhas, de flores e photographias das arvores representadas pelos troncos cone iriam para uma grande utilidade pratica desse Museu. O hervario do Jardim e do Museu Florestal está situado ao lado di te, tendo tualmente como principal encargo screntilico o estudo da Flora do Congo líelga e da flora do pais. 15 114 ARCI1IV0S DO MUSEU NACIONAL JARDIN DES PLANTES E GALERIA DE BOTÂNICA DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE PARIS O Jardin des Plantes é um vasto logradouro publico onde se encontram re- unidos um jardim zoológico (Menagerie), um jardim botânico comprehendendo duas estufas, uma escola pratica de botânica, uma secção de plantas úteis ; na peripheria estão situadas as galerias do Museu de Historia Natural de Paris. O riquíssimo material que possuem o Jardim e o Museu torna por demais insufficiente a área do Jardin des Plantes mesmo paia uma única de suas installações technicas . Resentindo-se por isso de limitado espaço, as collecçÕes botânicas do jardim esperam naturalmente que em época opportuna lhes sejam dadas novas installações, consentâneas com os modernos conhecimentos phytographicos e taxinomicos. O Jardim Botânico consta essencialmente de estufas, collecção systematica e collecção económica, as estufas de plantas das regiões quentes em especial das colónias francezas, a collecção systematica subordinada de classificação professado no estabelecimento, sequencia do methodo natural de Jussieu, a collecção de plantas úteis constituída em maioria de espécies annuaes ou de vida curta, substituídas em geral na primavera. Como sabe V. S. por observação própria, o Jardin des Plantes de Paris tem um valor histórico extraordinário : nelle se estabeleceu pela primeira vez o methodo natural de classificação e por muitos annos foi elle o centro de onde irradiou a taxinomia botânica, contemporaneamente a Tournefort e os Jussieu. A enorme extensão attingida em nossos dias pelos conhecimentos botânicos naturalmente exige hoje uma installação muito mais vasta para um jardim botânico, sendo impossível em tão limitado espaço, como o de que dispõe no Jardin des Plantes para as culturas botânicas, fazer melhor do que se vê nesse estabeleci- mento . No entanto não podem deixar de ser notadas numerosas lacunas nas culturas, pelo motivo apontado. Força é confessar entretanto que não ha talvez em parte alguma actualmente um jardim botânico em que se não possam achar senões quanto á disposição das plantas expostas, motivado isso pelo simples lacto de não se pode Biologi demonstrativas dos systemas de classificação a um tempo a Systematica preciso estabelecer nos jardins extratiopicaes nido de pequenas estufas, para abrigar a cada passo as plantas das regiões quentes exigidas nas culturas como typos ou representantes de famílias ; com o systema actual de grandes estufas as lacunas são inevitáveis. A escola pratica de botânica comprehende plantas vasculares, grupadas segundo as respectivas familias, sendo em geral cultivadas plantas herbáceas e arbustivas. A. J. Dl SAMIAM — RKI.AI"RI<* l»A • MMOftÂ<> • M. Mil MIADA NA l 1 RO!'A 1!5 A k> de plantas ut na qual 9C i pn entam em maioria antas herh c arbustivas, inicia s junto do m< nimento de I iroarck, rminando-6e junto ao monumento de Bufll me indo por Gramíneas limentarc e terminando por unia v 41ecção de plantas on imentaes. Loco apôs « situado um tanque circular m pequeno numero de piam iqualica ao ar livre. .V estufa principa » duas, sendo uma delias < pe cial me n te dr nada a guardar durante o inverno plant - dima quentes e que dm nte o vera" Sm da primavera e princípios do OUtomno, figuram na tleas d jardim, plant 9 un tinas: a >im por exemplo 1 ranjeira romeira et i outra, maior. sta. ó.ino m litteralmente cheia le plantas de KM» quente sobretudo palnu as, letOS cact IS, begónias, arac< gramíneas, orchidea-. etC. o annexo n. :o apn nta um exemplar dos ingr tra 10 do jardim para a visita a « tuia e às As cultura- ' > dirigida \ lo prol ^sor Cost pendentes d íerviços botânicos aV Mi u i los- IXíl i lalei Historia Xa lurai Jc l>jris — D ae ve das cl . - expi Galeria de Botânica é insuffiden! para comportar o o riquíssimo material. \ las di \p< > e s divei os hervarios estão litteralmente chei nã<> podendo ser apresenta» sói do profe or Lecomte (Quatriéme Rapr. rt) (annexo n. 2), pa^. VI, linhas 17 e finai . pag. VII, texto e nota, pags. \\ 'III e XIX. (i Museu, quanto á Botani 1, comprehende < seguinu scr\iços: serviço de trganogra pítia e pkysiologia, a cargo lo profe r Yan-Ticghcm nu de ayfkh a ih, a cargo do profi Maogin ; semj de phan mia, a cargo do pro- fcs«»r Lecomte. As coUecções-typ ao muito numei . podendo ser indk das as iruinte ColleccÔí or anographi is, dendr git c produc vegetai , cnptog mica plianerogamicas . À vista do annexo n. 2, é possivel indi ir todas as collccçôes do rviço de phanerogamia, assim de plantas vascul anca 3) Tournefor 5) Hervario histórico de Lamarck. 6) Hervario histórico de Jussieu. 7) Hervario histórico d«' Humboldt e Bonpland 8) Hervario histórico de Michaux, Desfontaines 9) Hervarios reiôonaes . Hervario Cosson-Du 116 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAÍ 12) Collecção carpologica constituída de frutos naturaes e modelos em cera. 13) Collecção dendrologica e productos vegetaes. 14) Collecção fóssil. A galeria possue uma única sala para exposição situada logo em seguida á de mineralogia . A exposição se inicia por amostras de estipes de palmeiras, de troncos de ar- vores, a que se seguem numerosos armários completamente cheios de exemplares naturaes, sobretudo frutos, em mais evidencia porém uma grande collecção de perfeitas reproducções em cera de ramos floriferos e fruti feros de plantas frutíferas. Falta completamente espaço para extender convenientemente as collecções de modo a poderem ser bem observadas. Cursos botânicos — O Museu de Historia Natural etfectua cursos botânicos, aos quaes já nos referimos em paginas anteriores. Esses cursos são assim divididos : Curso de Inverno 1) Organographia e Physiologia vegetaes. Professor Van-Tieghem. Ás terças e sabbados, ás 9 horas, no amphitheatro de Mineralogia e ás quintas- feiras, ás mesmas horas, no laboratório, á rue Buffon, 61 . 2) Classificação e famílias naturaes dos crvptogamos. Professor Mangin. Âs segundas e quartas, ás 9 '/<,, no amphitheatro de Mineralogia. Completado por excursões. 3) Culturas. Professor Costantin. As segundas e sabbados, á 1 hora, no amphitheatro da antiga galeria de Anatomia comparada ; thema : Plantas úteis dos paizes quentes. Curso de Verão 1) Taxinomia dos phanerogamos. Professor Lecomte. » Themas : Estudo do fruto sob o ponto de vista t ,'\no\mco ; exame de al- as famílias da classe dos Dicotyledoneos (Cruciferas, Papaveraceas, Leguminosas, e conferencias especialmente consagradas ao estudo das madeiras e em especial das madeiras das colónias francez Ás quartas e sabbados, ás 10 horas, no amphitheatro de Mineralogia. Completado por excursões botânicas ao campo. 2) Physica vegetal. Professor Maquenne. Thema : Principaes funeções da vida vegetal, em particular da germinação, da assimilação do carbono e da do azoto. A. J. PH SAMPAK» — Hl ÁTOMO DA COMMi -KMl IIÂDA RA tlN>PA 117 A- tei i c quintas, ás 11 hora do amphithcatro de Minei iogia. Todos a curso-, o. mo ja disse, são auxiliados por mappa- mui d TOn dc valor elucidativo. Tive occasião de tomar nota dos sesruintes : i) Collecção de ma} as niuraes de lYank e Tschirch. 2) Colle* ão Kny. 3) Hanseo Plaoãeoge -raphischc Taiata [Flora bnofkal), editadas por Neue PI graphiscen (i haft o- Tableaux dllistoire Naturdle-Botaoique, por líonnier Maiurin ; Haehett éd coi ! i • lo di PTERinopm r i ih) museu na ional Por minha solicitação, feita a V. > l antes de minha partida para .1 uropa, foi remettida para Paris a collecção de Pteridophytas do Museu N ional, alim de que fosse a m ma por mim estud; la junto das .liei Ões-t k. Efi 1 collecção, constante de 2.28 exemplares, conforme consta de II. 8 do livro de entradas c 1 hidas de objectos da Secçio, deu de oovo entrada na Secção em 27 de Abril do corrente BODO. Tendo sido demor; la a reme» de 1 colK > para a Kuropa, só pude come ir -na organização, sendo que actualmente se acha prompta uma família das Hymeno- phyOaoeas, e feito o respt tivo catalogo, como parte do catalogo gei 1 da Secçã j.. omeçado para outr. - íamilias, durante minha esl 1 na Europa, pel m u digno substituto, Sr. Júlio César Diogo. ir immediatamente por termin lo o presente relatório para á arrumação da sala de exposição da Secça<> de liotaoica nc esvidade de d para abertura do Museu no pra ) que V. S. tem em visl 1, f< indicar o estado actual dessa colle* ão, cujo estudo iniciei na Là COLLICUDO PARA O MUSEU NA IONAL, DURANTE A PRESI ATE rn.MMIs \0 Também summariamente, como a rt peito da collecção de Pteridophvta e pelo mesmo motivo, indico aqui em que consiste o importante material qUe colligi pessoal- mente ou o que obtive, para estudo, do escriptorio do Brasil em Paris, graça á Ixínevolencia e honrosa confiança do seu digno director, o Sr. Dr. Delfim Carlos B. da Silva. material colligido pessoalmente por mim consiste em essência em sf* imens da flora européa, até então não representados nas collecções botânicas do Museu Nacional, em sua maioria de gymnospermas. 1 ^se material está sendo convenientemente preparado para dar immediata entrada nas collecções, após sua catalogação. lis ARCIIIVOB DO Ml>» I NACh.\Al obtido do t criptori- de libras de veflfct i - II lira r.ms é S UC O n tuido de Opportunamente figurará esse mal rial no livr i Secç9 land V. S. minuciosas informasses quanto ao cu numero e sua dasstfi Solicitando por ultimo de V. S a usa por não permittir a urgência d semç la S expurgo de erros dactvlographicos de ligeiras incorrecções deste relatório, apresento :i V, S. os protestos da minha mais devida Saúde e fraternidade i;u Mi ih: u Nacional, de Agosto de 1914 A. I. i>! Sampau or< u- Autopsie dnn monstre c éphalothor acop age monosymétripe de race porcine PAR Ml Dl je ne pourrai guère dormer dans le présent travail qu'un simple compte-rcndu de lautopsie que j'ai pratiquée sur le monstre double de race porcine, qui me fut remis le . 19 Mai 191 1 par Mr. le Df. Bourguy de Mendonça, lerudit professeur de Zoologie au Musée National de Rio de Janeiro. Trop de problèraes d embryogénie normale sont encore obscurs, pour permettre en tératogénie des conclusions solides, surtout quand on ne possède pas tous les éléments d'un cas donné ; et c'est ce qui avait lieu dans Toccurence. Le monstre presente, comme on en peut juger d aprés les figures 1 et 2, PI. I, une union três ètendue du vertex á lombilic. II est regrettable néanmoins qull ait été remis au Musée, três incojnplet et trop tardivement pour Pintégrité de la pièce. II rfavait ni cordon, ni placenta, la région infra-ombilicale était èventrée, et le porteur n'a pu four- nir aucun renseignement profitable sur la provenance sur les eonditions de la naissance ni celle des générateurs. Le monstre fut remis dans de lalcool commun. Une tôte unique, beaucoup plus large que normalement dans soa diamétre bi-auri- culaire : une seule bouche, deux yeux et quatre orei lies : 2 placóes régulièrement et 2 jointes sur la nuque. ITuit membres : les pelviens normaux; les thoraciques placés en 2 paires, symétriquement de chaque côtò du plan de jonction, de telle sorte qu une paire était ventrale en relation à Taxe de la tête commune, et Tautre était dorsale. Les deux individus sont du sexe mâle, mais inégalement dêveloppés ; celui de gaúche, portait cinq paires de mammelles. La couleur de la robe était noire, sans tache, ni signal particulier. Les yeux étaient fermés, la langue légérement prise entre les dents. Le monstre paraissait né à terme, et mesurait environ 23 centimétres de la pointe du groin à la naissance de la queue. L'examen ultérieur a montrè quil était mort sans avoir inspire. AUTOPSIE Pour facilitei* la dcscript designe celui auquel appartient la mcitiò droite de la tête ; II, celui auquel appartient la moitié gaúche. li-. RACE je ne pourrai guòre donner dans le présent travail qu'un simple compte-rendu de Fautopsie que jai pratiquée sur le monstre doublc de race porei ne, qui me fut remis le 19 Mai 191 1 par Mr. le í)r. Bourguy de Mendonça, Férudit professeur de Zoologie au Musée National de Rio de Janeiro. Trop de problémes d embryogénie normale sont encore obscurs, pour permettre en tératogénie des conclusions solides, surtout quand on ne possède pas tons les éléments d'un cas donné ; et c'est ce qui avait lieu dans Foccurence. Le monstre presente, com me on en peut juger d aprés les iigures 1 et 2, PI. I, une union três òtendue du vertex á Fombilic. II est regrettable néanmoins quil ait été remis au Musée, três incojnplet et trop tardivement pour Fintégrité de la piòce. II n^avait ni cordon, ni placenta, la région infra-ombilicale était éventrée, et le porteur n'a pu four- nir aucun renseigncment profltable sur la provenance sur les conditions de la naissance ni celle des générateurs. Le monstre fut remis dans de Falcool commun. Une tête unique, beaucoup plus large que normalement dans son diamétre bi-auri- ■ culaire : une seule bouche, deux yeux et quatre oreilles : 2 placées réguliérement et 2 jointes sur la nuque. íluit membres : les pelviens normaux ; les thoraciques placés en 2 paires, symétriquement de chaque côtè du plàn de jonction, de telle sorte qu'une paire était ventrale en relation à Taxe de la tête commune, et lautre était dorsale. Les deux individus sont du sexe mâle, mais inégaleraent développés ; celui de gaúche, portait cinq paires de mammelles. La couleur de la robe était noire, sans tache, ni signal particulier. Les yeux étaient fermés, la langue légérement prise entre les dents. Le monstre paraissait né à terme, et mesurait environ 23 centimétres de la pointe du groin à la naissance de la queue. L'examen ultérieur a montrè qifil était mort sans avoir inspire. AUTOPSIE Pour designe celui auquel appartient la moitié droite de la tête ; II, celui auquel appartient la moitié gaúche. 16 122 ÀRCHIVOS DO MUSi:i r NACIONAL Ostcologie de la tclc Jai commencé la dissection par une ouverture du tégument externe, sagittale, depuis 1'inion ou se rèunissaient les deux oreiUes dorsales jusqua rextréraité du groin. (PI. li, fíg. i). Et cette première ouverture ma montré les os ducrâne chevauchés les uns sur lesautres, sansautre protection quun pannicule adipeux três insignifíant. En écartant les écailles pariétales, j'ai constate que de la masse cnceplialíque absente, il nc restait guère q'unc bouillie, déposée dans les anfractuosités de la base. Si l'on compare le proíil du monstre avec celui du cranc d'un porc normal, nou- veau né, on peut remarquer la forme globuleuse de la tete ; la concavilé du chanfrem a disparuet la courbe parieto-occipitale s'est exagérée (Vide : PI, II. íig. 2 et PI. IV, fig. 1). Une étude plus attentive explique cette forme inusitée par 1 ccartement en dehors de laxe sagital (1), des 2 écailles occipitales, et par la prèsence entre elles d une écaille supplementaire impaire — formée por la fusion de deux parietaux arretes dans leur dèveloppement. On reoonnait en cela une malformation due a la jonction de 2 crânes qui ont forme une seule boite. Cette constatation ma permis de classer ce monstre comine unsycépha- liendes auteurs français (Geoffroy St. Hilaire), un Céphalothorao 'page mònosymétrique de Schwalbe. Continuant de détacher soigneusement du crane les parties molles pour en avoir une vue d^nsemble exacte, j'ai pu vérilier que la tête unique était Elite de la juxtaposi- tion symétrique de deux moitiés de cranes de côtés contraíres, depuis les os interma- xillaires jusqu a la selle turcique, et formant une ligne sagittale commune ; qu'en ce point, cette ligne s'ouvrait en Y, formant deux axes divergents pour les régions occi- pitales ; et que 1'espace angulaire compri blé par la fusion des parties osseuses, correspondam aux deux demi-cránes incomplets. En arriére de la selle turcique, par conséquent, il y avait deux cranes imparfaits, soudés entre eux. La figure du texte, donnera d ites parties. ídée plus claire de Ia situation respective des diffé Nous avons ici devant les yeux la surface interne de la base du cnuic. Les os (E) sectionnés suivant la ligne x y, un peu au I tus des trous sou rc i I i c 1 -s (2). LesgOllt- tières qui en descendent étaient á peine aceusces — - 2 cale cl épine limitant li partie cranienne du frontal avec la partie faciale. S; Sphénoíde antérieur.— Sp. SphénOíde (1) Jappellerai, dans ce travail axe ou plan sagittal celui qui dl ta 3 parties «ymétrjqties ia tété du monstre pa- mt par Je plan de fusion de* 3 todividus. Par rapport á ce plan ittal les côtcs gauclic de l, tH droit de H, et ainsi que toutes Je-, parties qui Jenr appartienncnt, comprises dai tngle iliédrc N M N' eront dt^i^nécs corome internes; les parti. ítuées en dehors de ce môme angie ront aucontraii externes. J'appeilerai axes ou plans médians secondaires, ceux qui corresj adent aux ligues MN, MN', divisant les régions occipitales de chaque indivídu, jusquau point de suture du pli io'íde antérieur avec le postérie\ir, en M. (2) [.'occipital se développe par cinq noyaux (V. Chauveau— Anal. comp. des anim.rux domest.), mais comme le porc n'a pas de protubèrance occipitale interne, le noyau antérieur manque et réduit à 4 le nombre des points d'ossification. A. CUU.liE AUTOPSIE IMS M< >IKE D RAf.E IO» 1 \ posteneur. — 3. Trou optiques.— . } . FenU phén kiale.— I.. Lume qoadrilatên ivec l< ap tpbyses dinoídc p< rieures. >T. Selle tm ique.— li. <.s basilaire. 5. Ti u déchiré antérieur. — 6. Trou déchiré postérieur.— 7. Trou lylien anl ieur. 8. TmucK ipital.— R. Rocha /vk~*$ 0^0 C. Portion occi { T. Temporal. occi p 2 P. Pa- riétaux unis en une écaille im paire. L'aspect de cette figure perraet de constater que la divergence des porfies postérieures de la tête a commencé â la lígne de suture Ju présplienoide avec le régíoa antérieure a cette ligne constituait une face développer. En réalité ce postérieurs que l*on renconl pas mais bien 2 ba c s space pour se ou sphcnoidcs e par consequent deux selles turciques 124 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL Celle de I portait sur sa ligne médiane mi petit orifice, II, ouverture d'un canal qui traversait toute 1'épaisseur de Pos et réapparaissait a Ia lace i palatine : cest lc canal de rhypophyse qui a\'ait persiste. r • supeneure féríeure ou Les trous déchirés antèrieurs étaient doublcs : 2 externes par rapport à Taxe g internes. Les internes etaient separes par une longue présentant la fusion médiane des grandes ailes des spl P l atrophiées. Elle se soudait a son extrémité poste ous rochers et les écailles teniporales de Ia région sagittale, communs ou parietal impair (2 PI.). Sur ce meme axe sagittal la soudure des 2 basisphénoídes a sphénoídales internes á un simple oriíice Z surmonté d' une petite pine avec les pariétaux reduit les fentes Les 2 occipitaux (e, é, fig. 3, PI. II) se pr indépend du et répondant aux points dbssilication. En B, (fig. 1 pitai b C rocei pitai lateral avec le trou condylien 7, separe de 1'os pétreux R. par le trou déchiré poste 6. Sur aucun des 4 occ poste pitaux làtéraux c, c, c, c, je n'ai pu relever de vestige de trou condylien La face externe des pitaux était plus curieuse encore par fusion médiane (Fig, 3. PI. II, ligs. 1, 2, 3, PI. III). Nous avons vu que deux abordes sur la ligne sagittale par regions Les grandes ailes des sphénoídes se sont tondues en une aiguille que décrite, les rochers se sont tage, les pa symétriq us a mesure que 1 espace le permettait da> é mieux de se former, c'est ainsi que temporaux (3, 3'. Fig. 1, PI. III), ont pu se rencontrer par leurs circonférences antérieures, et sarticulant postérieurement la cavité cn (3, droit de II ; 3', gaúche de I), ont limite Sur .-> o peut voir ces deux temporaux três réduits, separes igne de suture commune. Cctte ligne se prolonge jusquau conduit auditif deux individus, permèable dans pont de fusion des 2 ailes sphénoídales deja cite. En un point existait un petit septui osseux, rappelant son origine double. dessus de cet orilice commun du conduit auditif externe, on voit en 7, fig. 1 PI. III oug, (ig. 2, une petite tubérosité apophyse zygomatique temporal. qu que 1 ebauche formée par la fusion des 2 appartenant à clmque os Tandis que les régions temporales satírontaient, se repou- 111 parti vers ;s pariétaux gaúche de I, droit de II, se rencontraient également sur le pia soudaient pour ne former quunc seule écaille mais com me les correspondant au temporaux une seule écaille médiane, d, lig. 3, inches en biseau, les angles antero-infi 1 PI. II, en se joignant, se sont epine issé sur la p rtion squameusc des tempor rochers internes: 2 PI., fig. 1, du texte. > a. cm mg — AiTorsig i.Yn movstre db i k roacm: 1_ I fi m cnii deux paricLius t acconipiie dum taçon parfaiu sai trace sutun :uif cn uo point, o, fig PI, II oú un oriti mim un ; canal |ue I "H j ut «der et qui traverse I - i ntelc vt igi des fontanelk pi jucs íntern \ucun sai- au, aucun nerf, ai um Ihéi n effet, ne noonirait cu cej 'ini enti IV lille et le i iiqk t c\t ne au m menl d la di a l l n\ en . iii pas da> Dtage sortant de cc uialicuk \ lint rieu Sui la face eodocran i une lesnervun I. ml! de líguier étaient trè* listincU t conflua ient i rs la potnte de Tèpine osseuse nt ►tê interne de II fui cependant moins sacrifi que celui de I. L ipophvs, jugulaire de í dernicr, par exemple, est plus aplatic, plus largc ; le temp. n 1 est pia atrophié, on n'y retrouve que diflicilement la crete mastoidieniie et la rainurc du digastrique est cachée sous la lamelle de lap >ph) -e au lx>rd de la suture. Pour quaucun element de confrontation ne manque ii joint IM. Ill, fig. }. le protil de la meme région chez le porc normal, adulte — d'après un cr ne de la coUedmfl du -Musee National : les lettrcs correspondent aux mentes points anatomiqu . Revenant a la con i\ itè de la boite cranienne on trou\ ait les 1 rochera Inter» três rapprochés, presqne aussi parfaitement dêvelopp* |ue les externe >n y trait 1'ouverture du large, lai ant voir les fc «ttes qui terminent et au-dc sus lhiatus de Fallope; la fosse sub-areuata 126 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL parant d les nouveau-nés, réminence arcuata terminant le rocher et 1c & latérale ; et une petite épine due au canal semi-circulaire postérieur. La fusion des faces ne présentait certes pas le méme intérêt, et sauf Texcessif diamètre bi-pariétal, 52 mm.; la forme globuleuse des pariétaux qui ne portaicnt pas trace des crêtes pariétales, si accusées normalcment chez les Suidiens : Vide cr, fig. 4 PI. III ; — il n'y a guére plus rien à retenir, que le fait dapparlcnir par moitié à chacun des individus. II será plus facilc maintenant de comprendre le modo de formation de cette monslrosité. Je nai pu vérifier sur Tencéphale lui-mcme mes assertíuons puisquil était detruit ; mais la boite cranienne était complétement fornico et clle peut me servir de temoin. Les parties osseuses, en effet, qu'elles proviennent de la plaque basale com me le sphénoíde, ou qu ellcs dérivent de membrancs comme les écailles de la voúté, ne se for- ment que postérieuremení á 1'axe cérebro-spinal et se modclcnt sur les parties qu'clles sont destinées à proteger, de la méme façon que la couverture mésodermique interne, formatrice des meninges, sest moulée sur les vésicules cérébrales (Ilydrocéplialia, microcephalia, etc.) J'en conclus que 1'union três precoce des 2 embryons sest faite complétement par les vésicules cérébrales antéricures (Telencéphal< ), eten partie par 1'cxtrémité antérieure des secondes vésicules (Diencéphales), dans la ré-ion ou elks forment les chiasmas optiques ; qu a partir de ce point les axes des encéphales ont diverge de plus en plus, permettant selon louverture de 1'angle, le développement relatif des parties antagonist. Les 2 chiasmas se sont rencontrés par leurscótés internes, sans s'unir toutefois. Chaque ceil du monstre était indépendant de 1'autre. Cette union fut certainement três precoce, et date sans doute de lepoque, oíi lencé- phale n'en est encore qu'au stade de deux vésicules; c'est la partie antero-interne des 2 précerveaux qui a été intéressée, et qui a disparu, ou plus exactement qui n'a pu se former. Ce n'est donc pas une régression ou une destruetion, cest une non-formation qui eut lieu. On comprend du reste, et Lereboullet a insiste sur cc fait, que cette disparition ne se produit et ne peut produire que la oà les éléments des tissus sont encore dans leur état embryonnaire. Lorsque ré\ r olution .1 été plus complete et que les éléments définitifs des ti us se sont constítoés, rien de pareil ne peut plus avoir lieu: ni résorption de cerlains éléments ni soudure de ceux qui ont persiste.— Darestc, Kecherches sur la produetion artiíiciclle des monstruosités, 2 e édition, p. 505. Cest donc probablement quand les deux goutticres médullaires, placées selon le méme angie que les deux plans médians secondaires, ont commencé à se couder, terrant les vésicules céphaliques dans le vitellus, que les extrémités antérieures se sont accolées plus fortement dans ce mouvement, et paralysant levolution des parties en contact, se sont soudées. A. «Hl! DF. — AUTOPSIE D*l M( RS DE RACB POR M 1 UT Chez le lai lapin dure 30 tandis que celle du porc est de 1 10 à 120 (1). Comine je lai dit pios liaut, il ne ma \ J.-nnc dexaminer 1 m phal dejá reduit a I tat de booillie quand j'ai reçu le monstn Neanmoins. j'ai pu i lever plus 1'une particuíariu intér< anti-. SJèrfs fi m s— l/une deli la plu mieuse peut etre, estTabeei edecbtaama optiqu^ 1 nerfs optíqu< apparai aient ao fonddi trous de méme nom. au milieu peloton logique de supposcr que le chiasma se soil ompo Pi cérébraux. Mais <>n ne peut rien affirmersuree point >le. car Pai rencontre le nerf mouter oculaire e< 'inmun plus fragile, plus déliê que çposé que ee dernier 1 linfluen ■ des ai^enl penser que il a pu resister, le uerfoptíqui le chiasma aurait pu resister ógalemeir sépa pu existe r. De toute laçou le chiasma qm se fui P «"mé, a*eut pu être quun chiasma de fusion : tes a trous optiqiu internes nexistant pas, c'esf le Derl" < «ptique dfOÍI de I. c pu 1 se serait uni au nerf optique gaúche de II. Le mode de 1 rmation d* nerfs optíques et du chiasma peuvent d'aiUeura expliquer cette abeena liien qu'il existe des mimaux sans chiasma, et dautres comme les Cyclostome^ (2) ou le chiasma est represente par une grele commissure t'>ute iroísáne de ['origine de nerfs optiques : chez les vertèbres supérieui . cependant, comme les mammiféres, un nombre plus ou moins grand de libres provenant d'un globc oculaire. eouflbe une décussation qui le cooduit vers le centre <»ptique de 1'autie mottíé de Pencéphale. I hez le chien renlrecn >isemcnt ne correspond quau quart interne de la retine; á quelle fraetion corri pond-il chez le porc> Je 1'ignore. Testut rappelle le rapport admis a z généralement entre lextension du champ viguei commun au yeux et le nombre d< libn optiqu - directes (3). II t t donc naturel de croire que U traetions de libres direcU et de libres croíséí soient à peu prés les inemes dans ces deux e-.pà - «.jui jouissent approximativeraent du méme champ visuel commun — et la fraetion de ftbn (i)Jcner - tadiquer, même approxímativetr ít la date oú ce falt a pu se produire, car je r, I trouvé nullc pari aucun traité spécia! des deux individus. II n'est peut êtré pas hors de propôs de rappeler que dans 2 cas de pseudencephalie, le professeur Pierret a trouvé le nerf optique contenu dans une galne fermée, renfermant des cylindres-axes, et que la retine était complete, tandis que le cerveau était enticrement absent. Vaschide et Vurpas ont observe aussi un auencephale, chez qui les retines de la cavité orbitaire (3) . nerf optique se terminait à peu de distance après Ces constatations me penchent fort a accepter les paroles du í)r. Pierret quand il dit: «II faut admettre quau moins en ce qui concerne le nerf optique, 1'extréniité périphérique jouit d'une certaine indépendance, et même d* une sorte d'autononue. » Des faits de cette nature établiraient 1'homologie entre la formation des libres optiques, et le mode d'origine des racines sensitivos: les cellules rétiniennes bipolaires, jouant ici le role des cellules du glanglion spinal (4). Les vésicules cérebrales anterieures se sont accolées quand elles avaient emis c f •* optiques et leurs pédoneul libres optiq de progression de la retine au cerveau. Ce serait un élément de plus pour fixer L'absence de chiasma nest cependant pas une conséquence foivée de la céphalat! racopagie monosyméírique. II suffit en effet de \->ir dans Schwalbe (Die Morpholo ; des Missbildungen des Menscben und der Tiere. II Teil. pag. 205, [ena 1907), ialx reproduetion du cerveau d'un cas analogue, d a prés Vrolik pr.ur y recoanaitre le chia forme par la jonction des deux nerfs optiqut externes : \ oy. Fig. 216. Vision — En cas de vie, la conséquence c des nerfs optiques 1 sans chiasma, serait curieuse pour la visioa du monstre. On se rendra compte du faisceau fibres .^, „„ „„ — au uuih r j.eur marene est-ciic poatérieure, antéri, ui ou contemporaf ne de celic oc centnpòte De toute manièrc 1'obstacle qui existait r BDes exJaUít au [] rleaautn , dani mon CM- (2) Testut - Op. cit. T. IV. I J ag. 94X (3) Vaschide et Vurpas - Bwaj sur Ia p>ychophy B iologie de-, tÚOtuttta Uumains. Paris, de Kudeval, IflOJ. U) Vide M Durai - Pathogéni, ^énérale de l"Enbrjon, in Patbolotfe -enéraic de Bouekard, f v,.i. 1 . .83. A. Cllll.l — \l'T0P8IF IM1 MOJCMIlK DB RA' I POtCl ' : 129 dt u rd que existerait entre limage mentalc tf hjet regard par la figure PI. IV qui Tu empruntée a Ramon j I ajal (i). La vi m troublée de la sorte entralnerail naturellemcnt une confusion daos les mouverneiit mal dirigi vers leur but. A rf i ukhMQteur nmun — Le nerf oculomoteur nmun clait, comine |e lai dit, conserve jusqua sa racine appai ale, el $on parcours < l n rmal : il formait deux branches déjà avant d travers r lanneau de ZSnn, puis dans 1'orbite a leur tour es rara iu\ se subdivj íicnt pour innen r les musdes droii supêrieui interne i inférieur, le pctit oblique et le releveur de la paupière. Je nai rien pu trouwr dea lobule- >líactil disparas naturellement a\ v Iene phak tout entier. Le volutes ethmoidal fermaient itéríeui ment la ca vi te cranienne. TenUdu n i — Sinas pétreux supérieur • i grande u »nl nces leia tente du cervelet, se rencontrant ur la ligne íttale, se foodai H en une ètroite bandelette, recouvrant la partic supérieure dea 2 rochers interw et lixant a la partic ini ríeure, épineuse. la pios avanc 5 du parietal comraun, median. Dans lepai eur de cette bandcllette que j ai ou verte, jai rencontre un canal, le Sinus pétreux supérieur, relativement volumineux, par s quil ét 1 fait de la réunkw dea 2 sinus pétreux supérieurs, internes. Neanmoins il parais lit tenniner en fofid d en sa partic antéríeure avec le sinus super-sphénoídal sana fonner bien dairement un sinus ooronaire — ou un double sinus coronair comme >n pouvail y altendre, puis qu'il y avait deu\ selles turciques. II commimiquaii ivec un -inus sub-sphén [dal, unique en forme dampouh résultant aussi de la soudure dea 2 sinus inter» . et qui conduisait l sang veineui par les vein -í pterygoidiennea atrophiéea, au nombre d t par loccipitale m< 10 unique, \mc \eine iugulaire mediane, unique. O rnk s vaiaseaux, bien que repi sentam aans supérieur lo ues externes, au c pi v a rien de particulier a dire d< - 1 propr » du nez. xterne, <. imi cela < h< q poste G mpérieurs, ni I p sasrittale. La muqueu-e On tendue de l'un á Pautre rebord alvéolaire. II n avait aucune adhérence du vomer a\ c les os de la voôte palatine. I 1 cavité nasale communiquait librement tvec la cavit. buccale à palatine : sives loní, r ues et étroites. >u verte dans la muqueu Cest lá une disposition embryonnaire qui a persi-t< nasale ne setant ras réjoints, les muqueus*. des dei (1) Tfaèorie - bres.) ÇTrad. Azoulay.)Tomc II, 19a. 17 1 30 AR CHI VOS I>m VI SEU NACIONA1 pa II y avait une vé » loup osseuse, révêléc seulement p R de semblable n existe chcz le porc normal, a la pa gl deux minuscules orifices de 2 petit - presque imperméables de 1'organe de J palatins antérieurs. qui J e - & boui petites tuberculcs cornes, aco -lés : a, hg. 2, PI. V , qui me pai précisémcnt une atrophie de ces deux orifices de 1'organe cie Jacobson, foi bouchons cartilagineux. Cette voute palatine, comine toute la région de la f; dont cliacune appai ■ph Si nous considérons la lig. 2, PI. V que post du voile du palais était fixe par les piliers antérieurs auprés de I'épi chaque côté de la base de la langue, circonscrivant un isthme du gosier, unique de cercle forme par ce bord postérieur poi 3 expansions: la pi grande, saeittale, fixée à la face inférieure de la gouttiére du vomer, était pei d'une ouverture ronde, á travers laquelle on pouvait toucher cet os; de chaque cette languette, il y en avait 2 aulres plus petites, libres sur lc bord du voile, qui manifestement deux luettes. Je ne puis donc considérer lcxpansion centrale que la soudure des 2 piliers antérieurs interne gaúche de I et droit de II). La paroi pharyngienne gaúche (b) de cet unique pharynx était irréguliére voyait proéminer derriére le pilier gaúche de listhme, du côté de II, jusqu a la environ de ce déti elle percée d'un orifi <\\m demi •on de diamétre (o, fig. 2, PI. V). À louverture de la cavité pharyngienne, jai constate que paroi cloison méd fixée .ipophyso pt & dicnne gaúche de II, puis s'infléchissant pour se lixer par sa partie supérieurc a la base de jonction entre les sphénoides postéríeurs rochers internes. Elle tapissait ensuite la cavité pharyn nne unique et íixait de rctour sur le côté dl lapophyse ptérygoíde droite de I. l/orifice cireulaire dont elle était per e dans la r qui correspond à louverture de la trompe dEustache condui tit d 1 d que la cavité pharyngienn . com pi i< pris d'abord pour pharynx atrophie de rindivid Al la dans lc pharynx unique de 2 de ynx et d*un oesophage annula coraplétement cette premiére hypothése, et la position d*ICust;iche m';i conduit à quil sagissait d'un diverticule du la t rompe pharyngo-tympanique, analo: poch supp< -futt de s solip J r maintenu davantai cette nouvelfc sans toutef» en absolument la p sibilité, parce qu jenaipa (1) En cons. |i nce de ses recherche ir 1'embrjol ie du porc, llunt croit |iie la trompe dTurtâdie est une • involution de ia muqueusc pharyn>nenne. I bantchi.stch prétt I égakmeni [uVIle n' t qiTuo div. ale lateral de la cavité buccale. (Balfour — Traité dEmbryologie comparée. Tome a», pag. 487. Traduct. françaisc.) A. II1ILDI — AUTO I SI E l>l v >IHB DE fcACK PORi IM ' 1 trouvé dautre dispo&iti n anatomique en dépeodant qui la put fortifier, coohdi pai exemple, le prolon ment du diverticule vera 1 ille interne. j ai tendance i croire aujourxfhui que c'esl tout iraplement une dílatatioa anonnak du coecum retro-phai ngien du p"r \ ritable diverticule et pi lon; ment de larrièie ih s, qu Ubn >nsidèn nume uu vestige de la vessie natat< in L di p< »ísn »ns seroe tiféres. (Vide Prenant — lànbryologie d lllomme S. í. 1. PI. \ a\ intesti langue — Dans la boudK ii\i m plancher par I > muscle- normaus l ni" gk se, génio hyoidien, et , une aeule langue, bien dével<»p| c. ICIlc preíentait ur le dos, a la i\ ion de la base. deu\ ; ipilles caUáformes tr acceotuée e aréea par une troisieme fort proeminente a d uWe renllement vésiculaiiv. «k upant le sommet du \ répondant au foramen e;ecum, dernier vestigedu canal tini o- losse pu constater dans le corpe de la lan ue, ni luraièrc èpoodant à canal embryoonaiie, ni cordon cellulaire téraoignant de sa per stance. (J >by (i)a declare avoir trouvé che le porc p«>ur la thyroide m I ine une ébauche double, etnoo p sim pie, comine oo radmettaít autrefois.) |iie lace, comp [e deux moitii appartenant chacune à un individu difFérent, t le tubercule médian papilU intern» PI. V.) La rynx — Comm G St. Hilair et Dareste Tont expl phryngienne un seul oesophage, pi. entre deux larynx, suivantuoe lign presque parallcle au piau sagittal, mais qui indinait légèrement vers ladir tion Au piau m tn de I. l ette légère déviation a sans doute facilite lc large développement de la b urse pharyngienne que j'ai signalée plu haut. coecale retro Iíssí tion I J aurais dú rencontrer sur la [ roi pharyngienne droitede I quelqu ■rmation analogue, mais je confes ici mon oubli, au m tenl de la dailleurs comine j a vais pénétré dans le pharynx, parefiraction de cett droite de la région cervicale, il < t p ablequ toute trace dune cavité ou d'un onduit, qui ne pouvaient étre que três reduits, ait été détruite a cette o», sion, et ma première bypoth< e ne mattirait pas a rechercher sur cette place. Chaque larynx ètait accolé a 1'oesopbage commun par i paroi postérieun I pliK proche de la I de la langue - c» - i .' - ... était normalement separe de cette dernière par 1 fo ttes rétro-gl . ou se trouvait le repli loss* ■ épig* «tique média n. Quant à l'épiglotte du r larynx elle faisait face a la paroi postérieure de la cavité pharyngienne. ec normak , mais il tféxistait sur la région r stérieure de ce pharynx en rapport ayec le y larynx. ni os hyoid< ni mu k m ligaments thyro-qyoidiens: Le larynx postérieur était moindre que lantérieur, mais il était plus trapu. (,) j., _n, media nc - inlag rn hw n). \natom. Am Band X. i 5. n. 12. 132 ARCIÍIVOS DO MUSEU NACIONAL J en 2 lobes, reunis par une commissure médiane. x, un pli de la muqueuse On aurait pu croire que se biturquant en sa portion initiale offrait deux entrées, mais en sondant et en isolant 1'oesophage de Ia cloison, j'ai reconnu que ce pli de muqueuse se terminait en cul de sac à quelques millimétres. Vide fig. 3, PI. V. Entre les piliers antérieur et postérieur gaúches du pharynx on voyait três distinctement au fond du pli une série de petits orifices; eétait les cryptes amygdaliennes. APPAREIL CIRCULATOIRE Chez les monstres céphalothoracopages, les coeurs, au premier coup appartient par moitié à chaq Si fon se souvient comment ie coeur se forme pai Schwalbe, le coeur de chaq blastémes cardiaques primitifs, et comment ces derniers dans notre cas, ont du étre plus rapprochés du côté interne de 1'angle N M N', que du côté opposé, on voit que les lames mesodermiques internes se sont unies les premières, et que le coeur c' s'est constituo ardiaq par moitié à I, et par Le coeur placé dans 1'ouverture angulaire, jouissant, ainsi que la face secondaire B, de moindre espace, s'est trouvé embarrasse dans son dévoloppement, tandis que le coeur C, correspondam à la face secondaire A, apparemment normale, évoluait lui aussi presque normalement (lig. 1, PI. VI). D'accord avec cette soudure anormale des blastémes cardiaques, j ai trouvé deux appareils pulmonaires, appartenant chacun par moitié á chaque individu composant. Une de II enveloppait le plus grand coeur que celle que j ai reconstituée (fig. 2, PI. VI), permet P n que thoraciq coeur antérieur; s, dans la cavité eloppaient le coeur atrophié postérieur C\ ™ JT COmpk f e de rappareÍ ' circulatoire *> sarrétait pas ici : le cceur C était ZLn IT 3rC ' T * '' UnÍ ° n deS 2 a0ltes P ar un canal ano ™ al > P"** de la d^ 1 lT' qU r aSCC f e,lte d " CCeUr antórieur ' et se J' oi ^ ant a la P^ < a JXus êlevée Je la crosscaortique du ccuur postérieur CA. (fig. - PI VI) M-Jir i qU ! lqUe PCU SemblaWc à Celui0 MUSEU NACIONAL La veine cave supérieure gaúche, dans le cas actuei, débouchait dans la veine cave supérieure droite á la façon d\in trone brachio-céphalique veineux, ie sinus réuniens, au lieu de contourner le cceur, íbrmait plutot une poche. Par un orilicc assez large, on passait de ces sinus D à une autre cavité, située Cette 1'oreillettc droite Q de 1'organe par des saillies distinctes : Z, ma paru répondre à 1'auricule, elle contenait de brides court es. couvertes Inférieurement entre le trou de Botai et 1'auricule Z, une lacune assez grande ouvrait un passage sou ventricule droit. la loge P, que je regarde comme une partie Le trou de Botai conduisait à une oreillette gaúche irrégulière se manifestant au dehors par la bosselure V. Trois autres petits orifices situes au pourtour du trou i y conduisaient également. Cest une petite cavité complètement isolée du ventricule gaúche 2. Sa paroi inférieure contenait une fossette avec des cryptes, qui rappelait une valvule atrophiée. Contre íd et cette íqu signalé, uniquait seconde cavité M, un peu moindre et lisse ; — un seul petit oritice existait sans débouché o. Les 2 cavités P e M me paraissent représenter le ventricule droit, divise par une cloison perméabte. Dans la chambre P il y avait diverses logettes : 1'une était isolée parla valvule S — une autre conduisait à la pochette W, à la pointe du cceur et 2 petits oritices étroits, munis d'une sorte de valvule, obliques dans l'épaisseur de 1'endocarde, conduisaient également à deux autres petites loges. Le à la cavité N dont la partie supérieure avait des parois três minces, tandis que rinférieure était feuilletée et comme munie de colonnes charnues; le deuxiéme conduisait á la derniére chambrette de 1'organe L, qui représentait le ventricule premier gaúche V Ainsi, en résumé, le cceur C était composé d un ventricule gaúche isole, de difficile relation avec un ventricule droit divise en 3 compartimente. Une seule ouverture auriculo-ventriculaire reliait ce ventricule droit à 1'oreillettc droite, ou débouchaient conjointement les trones veineux du corps et les veines pulmonaires. Par un trou de rai que représentait cet or- Ce cceur était relié à P.irr communiqu xortiq que vaisseau car je ne voyais aucun vestige efaorte et parce quil se divisalt d avec une artère pulmonaire, parfaitement indiscutable. Or, par un examen plus minucieux, jai découvert que ce vaisseau était double, g valvules: g: était une aorte minuscule, étroite, beaucoup plus que gi, 1'artére A. CHILDE UTOPSIE D IN MONSTRE DE RACE PORCINE \:vò pulmonaire. Elle naissait au poui de 1'orifice atrio-ventriculaire, sous forme de cordon libreux, sans lumiére perceptible, puis passait dans le pilier f, entre 1'oreillette et le ventricule droits — contournait en spirale lartère pulmonaire gi, passait en dessous dabord, avant de gagner sa paroi supérieure au point de bifurcation oii ellc se puh d'ici laorte accompagnait ce jusqu dans 1'aorte ao'. pulmonaire constituait le vaisseau gi f à son point de pénétration dans le cc elle était d un calibre esque de 3 valvules sigmoides. Immediatement au dessous de ce point elle se poursuivait encore, considérablement diminuée toutefois, et appliquée contre la cloison mèdiane des ■ chambres P et M. Elle était réduite à un simple cordon, percé d'une lumiére minuseule et se terminant au point n avec un orifice entre P et M. Le ventricule droit fournissait donc de la sorte 1'artère pulmonaire et lartère aorte. Le cas est rare, il ivest pas unique cependant (i). Comment s'est produit cette anomalie • % Jc crois qu cloison interauriculaire s'est formée, elle a été anormalement repoussée vers loreillette gaúche, par Le bulbe aortique parfaitement perméable encore, pouvait envoyer la masse sanguine aorte par le canal artériel et au poumon par 1 artere pui poumon par les veines au coeur droit. Cette masse liquide par gaúche qui ne recevait d onde pai guère que liquide repousser la croissance de la cloison vers la région gaúche. Et, quand cette cloison par bourrelets endocardiques, ellc sen fut de 1'oririce, interdisant de la sorte toute gaúche & portion qu 5 , PI. IX). Or, en conséquence chute ectopique du septum inter-auriculaire, qu la partie antérieure du septum inferius s'est élevée dans le ventricule, ellc na pu rencontrer le septum intermedium, et a du se souder également cá la commissure & C1UV.1 coeur du s< doit se rencontrer qui dans le droit. Et comme autre conséquence de la méme cause, la partie inférieure de son cote se forme contemporainement et normalement im inferius, sest trouvée à son tour séparée de ce qui sept par canal atrio-ventriculaire et la partie du bulbe répondant à 1'aorte, en se divisant de la partie constituée en contournant la lévre supérieure disposition qu le pilier f . (.) Testut-Op. cit., 2 e vol-, pag. 115, 5e ed., relate la possibilite de Ia na, ance de laorte et de lartère pulmonaire, ensemble dans le ventricule droit. II y a en ces cas, généralement persistence du trou de Botai et du canal artériel. 11 en était ainsi, en ce cas. 136 AR CHI VOS DO MUSEU NACIONAL Par la torsion du septum aorticum, tandis que le côté aortique resíait sur la droite, sans avoir pu franchir la cloison interventriculaire, 1'artère pulmonaire prenait néanmoins sa place à la région antérieure du bulbe maintenant divise, et ne trouvant pour s appuyer, au lieu de la cloison interventriculaire, qu'une des nombreuses travées qui constituaient ce coeur embryonnaire, elle la suivit sur e milieu de la íace anté- rieure du ventricule droit. Cest ainsi que la cloison à son tour s'est fortifiée, en s'appuyant sur ce vaisseau pulmonaire, jusqu'à former une séparation entre les 2 chambres P et M, tout en respectant néanmoins rorifice m, de 1'artère. La cloison interventriculaire d'ailleurs, en isolant le ventricule gaúche L, n'en a pas moins laissé un orifice de communication três étroit, ayant une tendance à s'oblitérer par l'occlusion dune valvule semi-lunaire, semblable à celle de rorifice 2. Ces orifices persistant dans les nombreuses cloisons, et les logettes trouvées dans ce coeur, me lont fait regarder comme immobilisé dans un stade embryonnaire, assez voisin d 2 Tétat du coeur, chez les batraciens. Cw u Le coeur c appartenant ala face antérieure A, apparemment P que ares tiq et droit, persistant sous 2, et formant une double crosse; — que 1'àrtére pulmonaire portio que la crosse gaúche communiquait esque oblitere; le trou de Botai était largement ouvert. Les valvules mitrale et tricúspide étaient pulmonai parfaitement conformées ; Faorte naissant du ventricule gaúche et 1'artère du droit ; il n y avait pas de communication interventriculaire. L'oreillette droite recevait une veine cave inférieure et deux veines caves supérieures. Lartére pulmonaire se bifurquait normalement, mais c'est en vain que j'ai cherché dans Foreillette gaúche un orilice d'abouchement des veines pulmonaires : je nen ai trouvé aucun. Prévenu parce que j avais rencontré déjà, sur le coeur C, jen ai cherché des vestiges aussi bien dans le sinus réuniens qui sur les veines caves, et je nai absolument denonçat la présence, ou qui C Sur la crosse qui deseendait comme aorte droite de I deux artères émergeaient (3 et 4, fig. 1, PI. VII). La premiére naissait immédiatement au dessus de le droite avec la crosse gaúche : c'était 1'orilice de Pi elle gagnait le côté gaúche du cou et se bilurquant en carótide interne et externe, allait irriguer la demi-face gaúche de II. La deuxiéme se comportait exactement comme la precedente, c'était la carótide primitive droite dont les branches corresponda ient à la demi-face droite de I. On devait donc considerei' la crosse droite, du cceur C, comme un trone brachio-céphalique artériel, fournis mt les carótides en a et à (hg. i, PI. VII) 2 axillaires, qui donné poui 1'individu I, devenait 1'aorte descendente droite du mème. que Du côté de II, aucun quati tiq A. CHILDE — AUTOPSIE D'lJN MONSTRE DE RACE PORCINE 137 :ment, naissant de 1'origme, de laortc descendante, après labouchement du canal icl et se distribuant au\ membres thoraciques de 1'individu 11. Les artères axillaires, gaúche de I, et droite de II fournissaient cliacune, un leau qui décrivant une courbé irrégulière dabord, remontait en suite le long de ilonne cervicale et que je n ai pu suivre. J'ai cru d'après lcur position, que c 'était rtéres vertébrales droite de I et gaúche de II (i). Quant à la crosse aortique, unique du coeur C, elle ne fournissait aucun vais- seau. La difficulté du fonctionnement physiologique, à travers un organe disposé com me celui que je viens de décrire, n' a pas dú se produire ici, car lanimal na pas vécu par lui même, isole de 1'organisme maternel ; les poumons n'ont jamais inspire, 1'épreuve docimasique a confirme ce que 1'aspect lui-méme du parenchyme pulmonaire faisait prévoir. Aussi bien crois-je que ce cceur C n'a jamais dú fournir une contraction spontanée, et qu'il ne s'est conduit que comme un diverticule, un parasite du système veineux. La distribution veineuse pour la face B, accompagnant la disposition décrite ci-dessus du cceur C\ était simple et la suivante (Vide ííg. 2, PI. VII). Au confluent des 2 veines, caves supérieures, r/abouchait à droite la veine grande azygos, volumincuse comme une aorte, décrivant un are vers la gouttière costo-vertébrale de II, droite, et y descendant accolée à laorte du même individu dont je parlerai plus loin, jusqira la veine cave inférieure avec laquelle elle se confondait, un peu au dessous du point ou cette dernière pénétrait dans le hile du rein droit. Dans la veine cave supérieure droite, immédiatement au-dessus de la grande azygos, débouchait la sous-clavière droite qui, chez les animaux non-claviculés peut prendre immédiatement le nom d'axillaire. Elle passait par dessus la première cote droite et gagnait le membre thoracique droit de II. Au-dessus de son abouchement, la veine cave supérieure droite se divisait en jugulaires droite interne et externe. Je ne sais ou commençait la jugulaire externe, réduite à un lil, elle sest cassée pendant le travail et je n'ai pu déterminer son point d'origine. La jugulaire interne sortait du trou déehiré postérieur droit de II (6, fig. 1 du texte). La veine cave supérieure gaúche recevait immédiatement au dessus du confluent veineux 2 petites veines provenant du diaphragme de chaque cúté du plan sagittal, les veines diaphragmatiques supérieures. Puis après Tangle d'abouchement de la veine axillaire gaúche, provenant da membre gaúche de I, elle se partageait comme son homologue du cote droit en jugulaires gaúches interne et externe: 1'externe venait se perdre au pourtour du conduit auditif externe commun (figs. 1, 2, PI. III); et Tinterne pénétrait dans le trou déehiré postérieur gaúche de I (6, fig. 1 du texte). Comme je l'ai dit précédemment, le coeur C était suspendu á 1'arc aortique par le double canal artério- veineux que j'ai décrit: une crosse aortique atrophiée et un (1) Chez le porc 1'artère vertébrale est restreinte au cou seulement et les bránches de 1'occipitale se réunissent pour former Tartère basiiaire qui penetre dans la cavité cranienne. (Gegenbaur— Anat. compar., pag. 8o£ de Ia traduet. française.) 18 13S ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL canal artériel persistant, largcmcnt perméable. L'aorte ao' descendait dans la gouttière costovertébrale droite de lmdividu f. Ainsi los 2 individus, sans avoir 1'inversion des viscères, avaient néanmoins une inversion de laorte. Chez un individu normal, lorsque les 2 aortes primitives árrivent au contact des 2 pfemiers vaisseaux émis par le bulbe cardiaque, en contournant les parois de lmtestin cèphalique, elles se trouvent par le íait même reliées à un cceur forme par la réunion de 2 blastèmes qui appartenaient déjà au même individu. On sexplique alors comment avec les progrès d u développement les 2 trones aortiques se fondent en 1 , comment certains ares aortiques disparaissent tandis que dautres persistent et comment setablit un système artériel, toujours conforme au même type maintenu par la force de transmission héréditaire. .Mais quand les 2 blastèmes du même individu, qui se devaient souder, se trouvent comme dans le cas présent, largement isoles l'un defautre, pour aller s'unir à deux autres blastèmes d'un individu différent — une quantité de difficultès mécaniques peuvent surgir — forces imprèvues dans 1'évolution normale — qui luttant avec le mècanisme de rhérèditè viennent altérer le type vasculaire dontje parlais (cf. íig. 1, PI. IV). II est èvident quil y eut une époque dans la vie de ce monstre ou 4 aortes mitives existaient, séparèes les unes des autres. Quelles sont les causes qui on Pr tiq > L angle que formaient sur le vitellus les lignes primitives des 2 embryons, nous a íquc y extremités antèrieures des 2 individus, au détriment des parties situées sur le plan bissecteur de 1'angle. Une autre conséquence est la fusion des blastodermes de chaque côté de ce même plan, et leur atrophie partielle, due à Tètroit espace dont ils disposaient : les deux aires vasculaires ont du par conséquent se trouver inégalement développées des 2 côtés des embryons (1). Les blastèmes cardiaques, droit de II et gaúche de I, se sont trouvés en relation avec les portions moindres de ces aires vasculaires, et daprès la logique naturelle des choses, si la sortie de 1'anse cardiaque à la droite ou à la gaúche de 1'embryon est effectivement déterminée par le côté du blastème le plus développé, c'est évidemment à la gaúche de II, et h la droite de I que les anses cardiaques devraient être sorties ici (2). Mais nous navons pas ici des (1) Chez les carnívoros, les ruminants, le porc, le réseail capiHaire vasculaire couvre toute la superfície de la vesicule ombilicale ; mais bien que les a embryons forment angJe, 1'inégalité se trouve dans la même proportion que Si Ia surface vasculaire ctait limitée á la tache embryonnaire. Le réseau est plus étendu, voilà tout. (a) Dareste, Kc Murches sur la prodoction artilicielle des monstruosités, a* ed., pag. 331, se montre assez favo- rable à rhypotheso qui < nsidère rinégah dm blastèmes comme determinante du côtè ot ort lanse cardiaque, sans decider toutefois de la question. Id.-Op. cit., pag. 16a. Déjà en 1! ,, Dareste pensait ainsi, et admettait même que les blastèmes étaient le point de depart de la dillercneiation du coeur en aortique et palmonaire : .Dana IVtat normal le blastème droit, eclui qui eorrespond au membre autéricur droit estie plus développé. Dans [inversion des viscères Cest le blastème gaúche. On PO ut presumer que les 3 bla mes sont le point de départ du cceur aortique et du creur pulmonaire. Toutefois mesobservanons ne mont encore rien appris à ce sujef. Jai trouvé étrange que Dareste ait pu faire un instant eette hypothese, et cela me parait leffet d'u„ peu de précip.tation, dautant plus qu a la page 275, « reconnait A. CHILOE — AUTOPSIE DUN MONSTRE DE RACE PORCINE 139 propre, dont les ares aortiq aortiques qu sont distribués entre les aortes des deux índividns: sur Ia face secondaire B, les ares cr que les ares droits appartehaient à II. Et qu nlnn Rajrtftal. ils ont forme 2 neurs C. C\ S( la loi comniune, ayant la tendance héréditaire à localiser la partie veine droit et la partie aortique du côté gaúche. II est probable que si la fusion des 2 individus ne se fut pas procédée angie dièdre, mais selon un plan perpendiculaire aux plans axiaux de chacun, en un mot si le monstrè sycéphale au lieu d'un monosymétríque (Synote), eut été un suivant un (J jiaques presque aient forme 2 systèmes circulatoires opposés, sans granrd troublc, car les conditions mécaniques part et dautre — tandis que dans le cas actuei Féquilibre était rompu. espace aires vasculaires avec lesquelles il était en relation étaient amoindries : or on sait que Palimentation veincuse du coeur precede sa jonction avec les aortes primitives (1); ce coeur est donc reste au stade veineux sans pouvoir se développcr jusqu'à 1'état normal. La face secondaire B étant atrophiée, il est probable que les ares branchiauX se formèrent três difficilement et par conséquent aussi les ares aortiques qui leur Je doute fort q entre le bulhe quement avant le quatr quent des 2 ares aortiques ut au moins les uniques qui 3urs normal. s'est maintenu Je irai rien trouvé qui put le faire admettre. Et r gaúches, qui furent peut être les seuls à se former ont persiste (2) — celui qui recevait un flux consta avec son calibre et ce fut précisément lartère pulmonaire avec le canal artériel qui la prolonge jusqu a Taorte. Cf. fig. I, PI. X. nveloppes fcetales : — Avant de terminer la description de la fonetion cireulatoire chez ce monstre, je me vois obligé de dire un mot sur la constitution des enveloppes fcetales. Je ne les ai pas vues, et n'ai reçu aueun éelaireissement à leur sujet, comine lui-raême quil n'y a aucune relation entre la dévision déiinitive du coeur, et Ja séparation óphemère qui resulte au début de la soudure des z tubes cardiaques. Effectivement quand les blastèmes sapprochent et s'tinissent audevant de Tintestin céphalique, ils reçoivent 1 'un et lautre, par leur partie inférieure (crura cordis, des anciens cmbryologistes) les veines omphale-mésenteriques, de la même façon quils fournissent plus tard, par leur région antérieure, les origines bulbaires des ares aortiques. La division du travail cardiaque ne s^ffectue que dans une époque bien postérieure, et quoique á 1'époque des 2 tubes primitifs, le tube droit soit le plus developpé - la partie la plus aclive, la plus énergique dans 1 etat détinitif será justement le coeur gaúche, le propulseur aortique : - ce qui justifie une fois de plus 1'apophtegme de Lamarck : La fonetion crée 1'organe. (1) C. Balfour- Traite d"K mbryologie, 18 15, tome ier, pag. 584. Le coeur naít en continuité avec le sinus veineux, qui chez les amniotes se continue lui-mêmc directement par les veines viteilin . Bien qu*au début il se termine en avant par une extremité ave a- le. 11 entre bientut en connexion avec les ares aortiques antérieurs. (2) La forination sur la face postérieure B du conduit auditif externe cominun est une présomption en faveur de lexisteuce d'un ^ are branchial. Je nai cepeadaflt trouve pendant ia disse-ction aucune trace de la formation d*auti ares ni appareil hyoTde, Qi glandes tbyroides ou parath\ >:des Et même quand des ares branchiaux eussent existe d'une façon éphemjre, on n'cn pourrait pas onclure forcement quils étaient munis dares aortiques. L'absence de ces derniers explique mieux encore au Contraireis rap ide atrophie et la disparition des premieis. 140 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL je lai dit au début de ce travail — mais ces questions je m'en rapporterai dans le cas actuei. que après Dareste (op. cit., pags. 474 et sqq., 562), Allen Thomson qu'il cite, et un grand nombre dembryologistes — la tendance générale est de considérer la monstruosité double comme provenant d'un ovule qui aurait contenu 2 vésicules germinatives (1). Cuzzi Alessandra (Obstetrícia, pags. 772, 777, 779, et sqq.) partage cette maniòre de voir, ainsi que Ahlíeld (Die Missbildung, 1880), qui appelle ce genrc de fcetus, des jumeaux homologues. Cuzzi les appelle monochoriaux, parce qu'ils ont un chorion unique. Ribemont Dessaignes et Lepage (2), se basant sur les observations et les expériences de Foi, considèrent la diplogénèse comme resultante de la polyspermie, et possible seulement ainsi. ( esopinions sont daccord sur un point : Punité de 1'ovule. Or la conséquence du développement sur un seul vitellus de 2 embrvons est la suivante pour les annexes : la caduque reflexe est unique, le chorion unique, le placenta unique, la cavité amniotique unique (3), la vésicule ombilicale unique — les allantoídes sont propres pour chacun et il y a 2 pédoncules ou conduits omphalo-mésenteriques — suivant Al. Cuzzi (op. cit., pag. 781). Ce sont ces dernières considérations qui ont conduit les tératologistes dans la division des monstruosités dont nous nous occupons, et de leurs congérères, en genres Saint Guinard, les sycéphales tement separes des monomphaliens. Cette exclusion est un peu arbitraire car les sycéphales peuvent s'unir plus ou moins largement respectant ou englobant les conduits » (1) Dr.S.Recaseus Girai— Tratado ide Obstetrícia, Barcelona. Pau-. . L'existence chez l*espèce humaine d'un ovule avec 2 tacho -erminatives na puêttc prouvée, lembryologie comparée permet cependant d accepter cette existence. Rappelant le procede d'élimination des 2 globules polaires, nous croyons qubn peut accepter comme un fait possible le mécanisme suivant, qui explique la formation de 2 embryons dans un même J que Dailleurs il me parait tout aussi peu clair pourquoi chez 1 'individu, normal, 1'aorte droite qui a le plus grand nombre de débouchés soit justement celle qui s'atrophie au Dénéfice de la gaúche moins íavorisée (i). Si 1'on prétendait que la prédominance de cette dernière provient du fait qu'elle doit repondre au blastème cardiaque primitif gaúche, que Dareste a considere un moment comme le P oint de départ du cceur aortique, je rappeilerais la réponse déjà donnee plus haut à cette hypothòse de Dareste. J'ajouterai d'ailleurs que si un blastème vient a d.sparaitre, á se détruire avant Fépoque de sa réunion avec le blastème homologue -et cet accident se produit parfois - le blastème qui reste organise le travad de la orculation pour suppléer à celui qui manque et que ce recours de Ia natuiv sera.t impossible s'ils étaient étroitement spécialisés (2). de Vanlo^e 'Z^ ^^Z l| íf*" '* *"?*?» de la <">** «U« « droite, par .a staple atrophie ortir du e. 1 C, or, d', * vient q , 1^* ' / " ?*"" ***** de '* "°™ Ú ^ ^ *"" :he appartenant á laorte P m u " u ' e , C0 " VSp " nda,lt à ce «< «osse absente a persiste, tandis que .a W G. Mac Clelian fournit un e^ ^C Ím T"' ""* ' '""'^ F ' S tr ° nC de l * a0rte drOÍte ? " vidu a vecu , 7 ans. Conunent pout-on Z qu He f"Í S " ? ' "* ^ ° rCI " ette * ** ™ tfkB,B UnÍqUC8 ' "•* P expuquei ce la.t .- Sa M doute par latrophie d'un blastème cardiaque. Lequel des A. CHILDE — AUTOPSIE D'lN MONSTRE DE RACE PORCINE 443 II est par conséquent assez délicat de donner une explication satisfàisante de linversion aortique de 1'individu II. Lorsque j'ai employé dans le courant de la description les termes aortiques et veineux, cetait pour plus de clarté, et purement en vue de lappropriation future des vaisseaux si lanima! eut pú vivre — car avant la première inspiration, 1c saftg purement arteriel ne se rencontre que dans Ia veine ombilicale jusquau foie dun part, et jusqu a la veine cave inférieure d'autre part, pour la masse du courant qui suit la veine d^Arantíus. La dissection a montré comment le sang venant du chorion sachemine vers les coeurs. J'ai trouvé une masse hépatique volumineuse pour Ia face B, írrégulière, formée par 1'union intime des foies de I et de II, ou mieux des lobules internes des mémes. De ce foie partaient deux veines caves inférieures, gagnant chacune un cceur. Sur la face antérieure A, il y avait également une masse hépatique minuscule, atrophiée, suspendue au bord du diaphragme par un ligament informe — aucun vaisseau n'y pénótrait ni nen sortait. Nous avons vu plus haut comment se sont formes les poumons, sur chaque face secondaire du monstre, en conséquence de la fusion des 2 gouttiéres intcstinales primitives, en un oesophage unique. La formation du foie fut analoguc. Le monstre doit avoir possédé 2 mésentères ventraux, puis qu'il avait 2 faces, et les ébauches primitives se sont alors formées de chaque côté du duodénum unique, sur le plan sagittal pour s'avancer, vers la paroi abdominale correspondante, dans le mésentèrc ventral. Ici se pose une nouvelle question : 1'ébauche hépatique nait au-dessus du conduit ombical ; par conséquent fébauche sur la face B est née dans la partie qui se trouvait resserrée entre les 2 plans medians secondaires : comment expliquer que cette ébauche interne se soit normalement développée, quand sur la face A, 1'ébauche externe qui Pi •> L'unique raison reside pour moi dans la distribution vasculaire, c'est une raison purement trophique. Les vaisseaux sont antérieurs à Ia formation du foie — et ce dernier se développe sur le courant veineux, comme une station preliminaire, avant d'atteindre le coeur. Or j'ai montré comment le côté B était le plus privilegie au point de vue des voies veineuses ou de réception primitive, tandis que la face A était plus riche au point de vue de la distribution aortique. II en resulte donc que le foie se trouvait en meilleures conditions de développe- ment sur la face atrophiée. Comme pour justifier cette hypothése, je dois ajouter que je nai trouvé quune ~ ? droit ou gaúche ? comment se comportait ia circulation veincusc í L'auteur no fournit aucun éclairci- ment dans son ouvrage. (G. Mac Clcllan — Anatomie des régions. Traduction L. Tollemer, 1898. Tome i er , PI. só, 6g. 4.) 144 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL veine ombilicale, elle se trouvait sur la face secondaire B, et débouchait dans la masse hépatique normalement développée (i). La présence dcs 2 veines caves inférieures sur le dome hépatique est étrange cependant ; celle de C était à peu prés normale, quant à celle de C, qui montait de la région postérosupéricure du foie, et se trouvait en relation avec la premiére par un sinus super- hépatique, son inclusion peut sexpliquer par le rapprochement sur la face B des vaisseaux, puisque le travail circulatoire divise comme nous lavons explique, a sans doute attiré vers cette face les vaisseaux en relation plus directe avec le placenta (cf. fig. 3, PI. VII, figs. 2 et 3, PI. X). On pourrait également invoquer un mouvement de torsion d'un quart de cercle vers la droite, de 1'estomac -unique ; le mésentére gastro-hépatique, dirige primiti- vement dans le sens sagittal A B, s'est incline légérement vers 1'individu II, et la masse hépatique accompagnant ce mouvement, s est rapprochée par son bord postérieur de la veine cave inférieure de la face A, y adhérant bientôt par un procede analogue à cclui qui unit la veine cave normale au foie qui lui appartient, en divisant la cavité hépatoenteriq Ce procede se fig. 117 unique courbure du côté de I, et le pylore du côté de II, il était biloculé, gardant comme le vestige de 2 organes unis (2). Ainsi perpendiculaire au plan sagittal il semblait ppartemr a la íace B, qu a la face A >lut< >t qu'il souffre normalement au c que la torsion légére qu'il a presente cette derniére sa masse face antérieure (3). Á la région inférieure du foi? venaient déboucher divers vaisseaux appartenant aux deux individus (4). Du côté de II, une veine sortant du hile du rein droit selevait vers la hépatique ou elle pénétrait. Je l'ai regardée comme une veine cave inférieure inter- rompue dans son développement. II ny avait pas lá de veine renale, mais seulement la persistance d'unc disposition embryonnaire : c est à dire une veine cardinale postérieure (1) En examinam les organes du bassin.jai trouvé deux artères ombilicales chez chaque inílividu - celles de I, peut etre un peu plus fortes que celles de I[, mais égales entre elles pour chaque individu. Le pénis de II était ruaimentaire. r des RulJn , [! Pd l eraÍ 2" '*! SUÍd0S d ° VAmM V» (l>-otyles) ont un estomac avec 3 divisions, qui les rapprochent des R«nmant s. Jusqu a quel pomt notre exemplaire de porc domestique était-i. P ur de tout mélange (Vide U. Carlct. Zoologie, 4c ed, 1896). & v aue Jf U r!T^ T T " 1^'™° * PU ^^ M ■»™** « "e devait avoir de mésogastre dorsal lobe doU i,l> m- TT SeC ° nd mé8entêredQ ^ de Hndividu II, aurait empêché lavancement du m "ô de e t" ;, * ^ Ta,C ^ SC deniÍer - D ' a,I,eUrS reXÍ8teBCe d '"» ■!«*•■*• dorsal rrestómac " ^ T JC n ' a '' PaS rL " 1C ° Utré de rideau épiploique suspendu ala grande courbure au .essouít 2f tíl T"Z "T ^f ™' » n >' avait ^™ *** Porte, mais il se bifurquait un pen ac B e dans t m t " "I T"* ^ " ^ P ° rtCS ' U " C de "• U " e de * Cette *«*» #—* ~ * urla p^ole ce rn 1 „rr? i ePatNUe ' C ° nfirme ' * —****• ^-«" ^ í« formulée précédemment, cont aiíe d" male 2* , T"*™ * " Ve '' nC ^P^^ésentérique, ou vitelline droite de II, au de la normale - pu.sque la ve.ne porte resulte de cette circulation veineuse vitelline ».. A. CHILDE — AUTOPSIE D IX MONSTRE DE RACE PORCINE 145 droite, au-dessous du rein ~ qui se continuait sans interruption avec la veine grande azygos, débouchant dans le sinus veineux du coeur C — et un vaisseau assez délié, celui qui allait du hile renal au foie, et qui est le segment wolffien de la cave inférieure. Le rein gaúche était situe três inférieurement, au niveau de la créte iliaque gaúche ; il était petit et sans veine renale ; un plexus veineux três íin emmêlé descendait de son hile jusqu au petk bassin, dans la région terminoaortique, oii des organes macroscopiquement irréconnaissables, — et qui paraissaient être des vestiges du corps de Wolff gaúche,— largement irrigues par ce mème plexus, accompagnaient une veine qui n etait guére plus distincte, et que je pense être la veine cardinale postérieure gaúche (Fig. 4, PI. VII). Du côté de Tindividu I la veine cave inférieure montait à droite de Taorte, normalement ; mais dans Texcavation pelvienne un riche plexus veineux, indépendant des veines iliaques, était situe entre le rectum et la colone, et fournissait par ses ramifi- cations les vaisseaux cie la masse intestinale dune part, et donnait de lautre une longue veine sans aílluents, isolée, sauf une anastomose transverse avec la veine grande mésaraíque, qu'elle accompagnait ensuite, parallélement, jusqua la face inférieure du foie, ou elle débó^ichait, unie à cette dernière en un seul vaisseau, la veine porte de I, qui s'unissait à son homologue de II. Les reins étaient chez cet individu parfaitement formes et lies à la veine cave inférieure et à 1'aorte par des veines et des artéres rénales normales. Je termine ici ma tache. Voilà ce que j ai rencontré au cours de la dissection ; les explications que j 'ai tente de donner sur la genése de cette monstruosité m'ont paru les plus vraisemblables, celles qui étaient le plus daccord avec les faits connus de 1'embryogénie. Mais je n'ignore pas que ce qui parait le plus logique à notre esprit nest pas toujours exactement ce qui s'est passe, combien de détours suit la vie avant de produire ses formes, et que souvent on ne pouvait prèvoir ? Cela se vérifie à chaque pas dans les études biologiques. En grandes lignes, il semble que la Nature procede du simple au composé ; — mais ce n'est qu'une apparence, car ce composé dernier n'est la plupart du temps que la simplification de procedes intermédiaires três délicats et éphemères. La Nature, comme 1'homme, est ondoyante et diverse. Ces voies' ne peuvent s'expliquer que par la phylogénie, et si l'on en pouvait interpréter exactement chaque étape, on aurait sans nul doute rétabli la longue généalogie de 1'individu que Ton étudie. Cest dans les phénomènes tératologiques que la nature se trahit parfois et laisse échapper le sccret de ses transformations. Je ne puis donc, laissant les explications à part comme sujettes à critique, donner d'autre valeur à ce travail, que celle de 1'exposition sincére bien qu'incompléte du petit moastre, que jai reçu de la bienveillante amitié du Dr. Bourguy de Mendonça. Je remércie ici três chaleureusement ce notable professeur et ami de nravoir foarni une si belle opportunité d'étude passionnante. iç r t-i ■*« > ; m w i i ■ •■■> X tm • % \ -M *■ I , V * _l»~ ■ 'WWí - ! V f> P > L* J Planche i — Fig*. 1 : le monstrc — vue anterieure (face A). — Fig. 2: idem vue posterieurc (face B). — Fig*. 3: idem — vue laterale g-auche (hemi face de II). l>a < r ! 3 ,J ■V vs* Planche ii — Fig. i : a, a nasal ; C, C — frontal ; c, c' — parietal ; parietal commun; e' — occipital. — Fig. 2 (mêmes significations): temporal; W — lacrymal. — Fig. 3 (mêmes significations): h. d. f temporal gaúche de I; i, i' - occipital lateral. Pag. 130 — 1 * 1 1 ; 4 •V" * + 1 1 4 J «*» f ' / « r r \L -** ■>■--! -*— — » Planche III ral; 4 Figs. i 11 : 1 occipital; 2 — parietal median commun; 3, 3' — tempo- bulle tympanique mediane commune ; 5, 5' — condyle de Toccipital ; 6 — apo- physe jug-ulaire ou paramastoidienne. Fig*. 2: a — condyle de rocei pitai ; b — bulle tympanique ; c — apophy crête mastoidienne ; e — temporal ; g — apophyse zygomatique commune. Fig. 3 (mêmes significations) : f. — orifice auditif externe. Fig-, 4 (mêmes sig-nifications) : cr. — crête parietale ; i. — occipital lateral ; Ç — frontal ; W lacrymal. p ag. 130 - 3 ?7 '/*■ 5 tAme. ^ÍMC]j*VAt^A* 1o. CoyJuct. ouJilfâ *+*"* 1i Jh UÃC ■ . TíAArt iJho o*jj*edl *+++*> M ~r. %■* Planche iv — Fig. 2: A. M. B. 'egardé imanes formées sur les retines et image cerébrale recomposée. Pag. 130 4 N *> ^ m ■ -v ' >* ^ Planche v — Fig. i: i,i f — tentes incisives. — Fig. 2: i f T — fentes in- tubercules corné6 ; o — oriíice percé dans la paroi pha- cisives : a ryngienne b. — Fig. 3: A' A' - ligne sagittale; B — paroi pharyn- gienne gaúche de I ; o — orifice de communication; L — selle turcique; R— rocher; 2p — parietal commun; C — bulle tympanique commune; 3 — temporal gaúche de I; g — apophyse zygomatique commune; p _ larynx anterieur; oes — cesophage; 12 — larynx posterieur; m — diverticule de la cloison; B. At — atlas de T. — Fig. 4 (dispo- sition de Tarrière pharynx chez le porc nouveau-né normal ) : A - poche de Tarriére pharynx ; O — entrée de cette poche ; B — cavité buccale ; L langue; 1 — larynx; oes — oesophage; R — rocher; M bulle tympanique; Tr.— trompe d 7 Eustachedébouchantdans Tarriére cavité A.— Fig. 5: langue ; 1 1 — lynxar anterieur ; Ily — os hyoide ; 1 ,f papilles caliciformes ; a — foramen coecum (?}. Pag. 133 ^ o* M ^ *=* Planche vi — Fig*. i : A. B. dians secondaires : L es agíttale plans me- lame mesodermique externe ; Li — lame mesodermique interne; bl i. i. d, bl. i. g blastèmes cardiaques droit et gaúche de I ; bl 2 g. , bl. 2 d. et g-auche de II. blastèmes cardiaques droit Fig-.' 2: A B. N M, NM' moines significations ; C. C I; P coeur posterieur ; P 1 , p 1 cceur anterieur ; Poumons droit et g-auche de P 2 poumons g-auche et droit de II ; li anterieur ; 1 2 — larynx posterieur oesophag-e ; Ao larynx aorte de II ; AO 1 C. et C\ aorte de l ; C A . — canal joig-nant les 2 crosses des coeurs Pag. 144 1 »-1 SJ ■ >t ^ Kr ^ Pag. Planche vii - Fig. i : Le cceur anterieur C, sur la face A ; AO — aorte de II ; AO 1 — aorte de I C S. d. ; C S g — veines caves superieures, droite et gaúche ; Jg, Jd — jugulaires gaúches et droites ; 3, 4 — carótides primi- tives; a, a' - axillaires de I. C; A — crosse droite; BO — crosse gaúche; Ap — artère pulmonaire ; ca — canal arteriel. Fig. 2: Le coeur posterieur C\ sur la face B; Ax, d. Ax, g veines axillaires, droite et gaúche ; D. — veines diaphragmatiques superieures ; Gde Az — veine gde azygos ; des autres lettres, mêmes significations que la fig. 1. sinus veineux des caves infe- canal d'Arantius ; Fig. 3 : (mêmes significations): S. vn. C. rieure ; a — la partie supérieure du foie ; Can. Ar. V e p veine W segment de la veine cave inferieure ; V P. trone des veines portes ; V P 1 , V P 2 veines portes de I et de II ; Gde et P. M.— grande et petite mesa- raiques ; VZ. - veine anormale ; V. omb.— veine ombilicale. 144 ^ va- lo. cu V=\ Planche viu — Fig. i : C — cceur antérieur; 3, 4 — carótides primitives ; CA canal joignant les 2 crosses des coeurs C et C; 7' ar teres axillaires de t ; AO — aorte de I ; Cá — canal arteriel ; p — rameaux de Tartère pulmonaire ; AP. Vp — veines pulmonaires ; d — veine cave inferieure ; D — sinus des veines Q logettes diverses du coeur; f — pilier contenant 1'aorte et Fartère pulmonaire. Q. V. L. R — logettes diverses ; Z au- ricule droite. Fig. 3 (mêmes significations): M. N Fig. 4 (mêmes sig-nifications): Z Fig. 5 (mêmes significations): M. O diverticules. Fig. ò (mêmes significations): f .— Taorte. logettes diverses. trou de Botai. orifices de Communications entre les 1'aorte. Fig. 6 (mêmes significations): f. i Fig. 7: fou g2 — aorte; gi — artère pulmonaire; i trou de Botai vu à travers un orifice de passage sous le pilier fl : P. M. diverses du ventricule droit. M. chambres Fig. 8 (mêmes significations): les flèches indiquent les voies de commu- nication. Pag. [44-3 Planche Fig. 1 : coeur anterieur de la face A ; A — oreillette droite ; A' oreillette gaúche ; B — ventricule droit ; B 1 — ventricule gaúche. Les autres lettres ont les mêmes significai ions que dans la figure i , PI. VIL Fig. 2 (mêires significa tions): S R — sinus reuniens; i orifice de Ja veine cave sup. ; 2 — valv. tricúspide ; 3 — trou de Botai ; 4 — orifice de sinus reuniens ou sinus coronaire ; m, n — branches de bifurcation de Tart. pulm. Fi 8*- 3: 3,4 carótides primit ; B O — crosse gaúche ; C A — crosse droite ; F. orif. de bifurcation de la 1'art. pulm.; 5 — valv. de Tart. pulm.; 6 — valv. de la tricúspide. Fig. 4: Ca — canal arteriel de Fartère pulmonaire (sectionné) ; 1 — valvule mitrale ; 7 orifice de communication des 2 crosses; 2 trou de Botai. Pag Fig. 5: explication de la formation des chambres droite et gaúche du coeur C; L — ventricule gaúche ; Vd — vent. droite ; AO — aorte ; Ap. — artère pul- monaire; O a V — orif. átrio- ventriculaire. 144-4 3 ^ 3í Planche x — Fig. i : syst. circulatoire vitellin probable du monstre. La tête est supposé relevée pour laisser voir le coeur anterieur C ; A vg. Avd artères vitellines droite et gaúche ; Vvd. Vvg. Veines vitel lines droite et gaúche ; Ccd ccg — canaux de Cuvier, droit et gaúche. Fig. 2: la formation du foie normal; Ao -aorte; CHE — cavité hepato- enterique ; E — estomac ; VA — canal d'Arantius; VC — veine cave inferieure ; i f r — cavités pleuro-peritoneales ; MGD — mesent. gastro- dorsal. Fig. 3: MD — mesent. -dorsal ; MV — mesentère ventral ; F — foie; E.E stomac. Pag. 144 _ 5 9 Contribuição para I ff POR EUGÉNIO RANGEL CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DOS PUCCINIAS DAS MYRTACEAS Presentemente não são muitas as espécies de Puccinia conhecidas como tendo o habitat em plantas da família das Myrtaceas. Sydow, na sua notável « Monographia Uredinearum » (i), apenas diz do Puc- cinia Jambosae, P. Hennings, parasita das folhas de Jambosa Vul garis, D. C. Eugenia Jambos, Linn.) (2) ; do Puccinia Psidii, Winter, parasita das folhas de Psidium Pomiferum, Linn. e de varias outras espécies de Psidium e do Puc- cinia Sanguinolenta, P. Hennings, parasita das folhas de espécie indeterminada do género My lação dos ( 1, porém, não mais deve ser computado na re- porquanto — veriíicou-o Holway (3) e o con- u Sydow — houve equivoco na determinação da matriz que pertence Heteropteris (Malpighiacea) e não ao Myrcia. que que conseguimos manusear nenhuma referencia vimos a Puccinias ; indicados e mais ao P. Rompelli (4), descripto e encontrado por P. Magnus em folhas e peciolos de Myrtarcea desconhecida. Em Junho de 191 2 assignalamos e descrevemos (5) sob o nome de Puccinia Jambolani, espécie nova por nós observada em folhas e peciolos de Syzygium Jamboianum, D. C. (= Eugenia Jambolana, Lam.); e pouco antes havíamos exa- minado o Puccinia Cambucae, espécie nova descoberta por Puttemans em folhas da Myrciaria Pticato-Costata, Berg. (= Eugenia Edulis, Vell.), cuja diagnose inédita só agora — linhas abaixo — vem a lume, com o devido assentimento do autor. A demais dessas espécies observamos teleutosporos nas Myrtaceas em segui - discriminadas na ordem por que foram estudadas: - No cotvoo dos exsiccados de Eugenia Grandis, Wight., que de São mento Paulo, em 1901, Puttemans enviara a Hennings, e nos quaes este mycc grara encontrar uma forma Uredo, identificando-a (6) com o U. My Pazschke . (1) P. e H. Sydow - Monogr. Ured. , rol. I, pags. 436-437- (Lio*»*- Fratres Borntraeger. 1904.) (1) A synonimia das designações scientiíicas das matrizes citadas é accorde com o ind.cado no Index Ke wcnsis. H> (4) Ann. Myc, vol. V, n. i, pag. 29. 1907- (5) < A Lavoura », anno XVI, ns. 7 a 9. W». Rio de Janeiro (6) Hedw., vol, 41, pag. 106. 1902. 1 i :;o ARCIIIVOS DO MUSl£U NACIONAL Em folhas de Myrtacea indeterminada (possivelmente Eugenia sp.) co- lhidas cm Barbacena por Puttemans, que só tendo a dita de encontrar um Uredo, o reconheceu como idêntico ao U. Flaviduia, Winter. C) — Em folhas de AbbevUlea M<úchalantha , Berg., colhidas na Quinta da B<>a Vista pelo Dr. Ezequiel de Souza Britto, professor de Botânica da Escola Superior de Agricultura. D) — Em folhas de Eugenia Christovana, Kiaernsh, por nós apanhadas na Quinta da Bôa Vista. Em folhas de Eugenia Uniflora, Berg., colhidas por Maublanc em Ipa- nema c nas quaes elle — o primeiro — viu teleutosporos . « Não nos consta, até a presente data, se hajam assignalado nestas Myrtaceas quaesquer Puccinias, alguns delles, por sem duvida, constituindo espécies novas ora pela primeira vez descri ptos. Mas antes de lhes darmos as diagnoses vale a pena tentemos ligeiro confronto entre os diversos Puccinias das Myrtaceas procurando estabelecer-lhes os pontos de contacto, as semelhanças e differenças. O estudo não só apresenta interesse sob o ponto de vista puramente syste- matico, como ainda — dada a restricta especialização já seguramente comprovada para a maior parte das Uredineas — tem relevo pratico pelas considerações, muita vez apreciáveis, que podem suggerir á bòa condueta das necessárias experiências para a determinação de prováveis raças ou formas, biológicas, e assim concorrer para a solução do problema de possíveis contaminações de umas plantas pelos para- sitas de outras. * * « As maculas produzidas pelo P. Janibosae, visíveis em ambas as faces da folha, esparsas ou confluentes, quasi sempre carentes de nítida delimitação, apresentam ora a forma um tanto arredondada, ora a irregular e colorido purpura escuro. Os soros, arredondados, diminutos, de aspecto pulverulento, citrinos quando novos, esmaecendo para o amarello claro ao envelhecerem, mostram-se em ambas as paginas folheares — em pequena porção na ventral e em grande quantidade, com- pactos, densamente agrupados ou confluentes na dorsal — oceupando toda a super- fície maculada e formando uma como crosta. Os sutosporos muito menos abundantes que os uredosporos faltai quasi, na face superior da folha e não raro uredo e teleutosp em um mesmo soro. De modo semelhante se manifestam os caracteres correspondentes do Puccinia da Myrtacea de Barbacena, á excepção do limite das maculas nesta espécie claro, nítido, e representado por linha escura, saliente, em cujas immediações a folha é transparente á luz reflectida. Egualmente se comportam os do P. Psidii, embora a linha limitrophe seja menos saliente, ora orlada, ora carente de margem translúcida. EUGÉNIO RANGEL — CONTRIBUIÇÃO PAUA O ESTUDO D*'- PUCCIN1AS DAS MVRTACEAS 131 Nos demais Piiccinus as maculas tem a coloração a principio bruna, baia depois, nos P. Jambolani e P. Cambucae; fulvas nas do E. Grandis; acobreada- na pagina superior e mais clara na inferior nas do A. Maschala nlha ; havana na face ventral e amarellada na dorsal, nas do E. Chriskmna e atropurpur i na parte superior e havana na inferior nas do /:. Uniflora. Todas são limitadas por annel saliente e a aureola transparente falta ás dos Puccinus da E. Grandis e E. Caris- m tOVãllã. parte Unia sivamente hypophyllos na A. Maschalantha. Os uredosporos, com excepção dos do Puccinia da Myrtacca de Barbaccna, não parecem mostrar differença essencial entre si. A forma é a mais variada; notam-se os globosos, subglobosos, piriformes, ovóides, ellipsoides, clavados ou simplesmente alomrados. Discreta c finamente aculeados são providos, quando novos, de gotticulas oleosas e alaranjadas e têm o episporio hyalino, ténue, variando de 1,5 a 2 «micra» de espessura e, com rara frequência, attingindo a 3 «micra» em algumas espécies. Somente no funcro da Mvrtacea de Barbacena é ultrapassado este limite que ahi se alarga ate quatro millesimos de milhmetro. Em quasi todas as espécies dificilmente se discriminam os poros germinativos dos uredosporos e neste particular nada lhes descobrimos que justifique qualquer differenciação . No geral contamos dois, e ás vezes tres poros de germinação. Procedendo á medição das dimensões extremas desses elementos de reproducção e, além disso, tomando a média de 40 delles, medidos em series de 20 em duas preparações diversas, obtivemos o seguinte resultado : P. Jambosac: Dim. ext. ió — 24 = 12 — 20 u. Med. 20,8 = 16,6 u. P. Jambolini: Dim. ext. 16 — 25 = 12 — 20 u. Med. 21,25= IÓ >3 u - P. do E. Chrislovana: Dim. ext. 16 — 24 = 15 — 20 u. Med. 20,1 = 16,25. P. do E. Unijlora: Dim. ext. 16 — 25 = 16— 20 u. Med. 20,3 = 17,5 u. P. Cambucãe: Dim. ext. 20 — 28 = 16 — 20 u. Med. 20 = 17,2 u. P. da Myrtacea de Barbacena: Dim. ext. 18 — 28= 15 — 24 u. Med. 23,8 5 Grandis: Dim. ext. 16 — 23 = 12 — 20 u. Med. 18=16,1 u. P. da A. Maschalanthar Dim. ext. 16 — 24 — 14 — 20 u. Med. 19,95 = 16 u. P. Psidii: Dim. -ext. 20 — 24 = 16 — 20 u. Med. 19,4= 16,55 u - O exame dos números que exprimem as médias dos uredosporos dessas espe- . que elles se não distinguem pelas dimensões, praticamente idênticas. Só Mvrtacea de Barbacena e os do E. Grandis se distanciam entre si e os do P. da por quasi semelhanç dosporos. Em via de regra formados de cellulas desiguaes, irregulares, salientam- 152 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL se pela grande variedade de formas. Ha-os ellipsoides, oblongos, oblongo-ellipsoides, em formato de clavula mais ou menos alongada ou rematada por grossa cabeça de feitio tanto ou quanto hemispherico ; estes direitos, aquelles corcovados, gibbosos, dobrados sobre si mesmos. Glabros, de membrana mui estreita, mais ou menos constrictos na altura do septo mediano — de quando em quando obliquo — têm m côr amarcllo-tostada e o ápice arredondado, largo, aguçado em cone ou truncado, e onde a membrana, por vezes, é um pouco mais, mui ligeiramente alargada. Procuramos verificar se para cada espécie havia predominância de uma sobre as outras formas e não obtivemos resultados apreciáveis . Se num soro predomina esta, noutros prevalecem aqucllas formas, parecendo haver um como equilíbrio entre as quantidades das figuras mais communs. Só podemos aventurar que no P. Cambucae encontramos maior numero de teleutosporos alongados e attenuados nas extremi- dades; no da Abbevillea a desigualdade das cellulas é menos frisante do que nas outras espécies e no E. Grandis é mais sensível a espessura da membrana no ápice ; bem como um pouco mais frequente os teleutosporos gibbosos e obliquamente se- ptados, no da Myrtacea de Barbacena. Consoante praticamos para com os uredosporos tomamos as medidas extremas dos teleutosporos e sobre 40 delles determinamo-lhes as dimensões médias, qual se vê em seguimento : P. Jambosae: Dim. ext. 30 — 52 = 16 — 24 u - Med. 39,5 = 18,4 u. P. Jambolani: Dim, ext. 28—52 = 16 — 25 u - Med. 4° = 19,47 u - P. do E. Christovana : Dim. ext. 28 — 52 = 15 — 24 u. Med. 40,3= 18,511. P. do E. Uniflora: Dim. ext. 30 — 50 = 16 — 24 u. Med. 38,96= 19,7 u. P. Cambucae: Dim. ext. 32 — 68 = 16 — 24 «« Med. 46,87= 17,4 u. P. da Myrtacea de Barbacena: Dim. ext. 32 — 50 = 16 — 24 u. Med. 42,620,25 u. P. da E. Grandis: Dim. ext. 28 — 42 = 16 — 24 u - Med. 36 = 20,5 u. P. da Abbevillea: Dim. ext. 24 — 40 = 18 — 23 u - Med. 32 = 2ou. Por que apenas conseguimos ver meia dúzia de teleutosporos do P. Psidii, em írutos de Psidium Guarava, não lhes podemos conhecer as medidas extremas nem tão pouco lhes determinar a dimensão média. Os teleutosporos encontrados me- diam : 24 — 33 - 17 — 21 u. A inspecção das médias dos quatro primeiros Puccinias nos não pôde dar en- sejo para duvidarmos da sua perfeita correspondência . As diferenças que vão entre as médias dos teleutosporos pouco excedem — entre os extremos 38,96 e 40,3 u de um «micron », desigualdade de todo insuficiente para, só por si, desunií-os da mesma espécie. Ao contrario, porém, no P. Cambucae e nos três últimos as desigualdades são bem sensíveis no comprimento dos teleutosporos P ara os separar entre si e os não confundir com os dos quatro primeiros fungos. Os números que mais se approximam (36 e 38,95) distanciam-se pela diffe- rença de cerca de três « micra », quantidade que, em se tratando de differença de medias, parece bastante para collocal-os em espécies diversas. EUGÉNIO RANGEL — CONTRIBUI! \0 PARA O ESTUDO DOS PUCCINIAS DAS MYRTACEAS 1"»3 Como indicações complementares diremos que os teleutosporos de todos estes parasitas facilmente se desarticulam dos respectivos pedicellos hyalinos e germinam immediatamente após a maturação, sem carecerem de estádio de repouso. Este lacto, certo, prende-se ás condições climáticas locaes: o calor e a humidade con- tínuos, não comportando a existência de esporos dormentes, estimulam a prompta germinação, reduzindo ou de todo retirando aos teleutosporos o caracter ou fu nevão de elementos conservadores da espécie. A germinação não na notamos no P. PsiJii. certamente pela escassez dos teleutosporos vistos. Attentando nos pontos prineipaes desta ligeira nota, cremos poder assentar as sesruintes conclusões: i a — A serie dos Puccinias examinados constitue grupo homogéneo de espé- cies vizinhas. 2 a — O Puccinia Jambolani e os encontrados na Eugenia Christovam e Eu- i genia Uni flori devem ser identificados com o Puccinia Jambòsae, do qual são provavelmente formas biológicas ou «fórràa specialis», na expressão de Eriksson. 3 a — O Puccinia Cambucae e os da Eugenia Granais, Abbevillea Mascha- lantha e Myrtacea de Barbacena {Eugenia sp. >) podem e devem ser considerado espécies autónomas, porque apresentam marcada differença, que os distingue entre si e das outrras espécies. À vista da diagnose respectiva o Puccinia Rompdli afasta-se do grupo estu- * dado principalmente pela maior largura da membrana dos teleutosporos . A seguir damos a diagnose inédita da P. Cambucae., Putt., e assim as das es- reputamos novas, encontradas na Eugenia Grandis. AbbeviUea Mascha- ^r pecies, que reputamos novas, encontradas na Eugenia lantha e Myrtacea indeterminada {Eugenia sp. > , propondo designações de P. Eugenia, P. Brittoi e P. Barbacenensis . resp DIAGNOSE (i) Puccinia Cambucae, Putt. (sp. inédita). Maculis sparsis vel gregariis, saepius confluentibus, amphigenis, primum diffusis, immarginatis, brunneis, dein exsiccatis, testaceis vel badiis, ambitu repando incisove, margine superne angusta, infrene latiore atro-sanginea et extus areola translúcida eircumdatis, 2 mm. diam.; soris amphigenis, minutis, rotundatis vel confluen- (1) Recentemente verificamos que este fungo também ataca os frutos, nos quaes encontramos uredo e teleutos- poros idênticos aos achados em folhas, em material por nós colhido (folhas e frutos) da mesma arvore, no Jardim Bo- tânico. P. Hennings (Hedw. Vol. 42, pag. i83, 1903) descreve o U. Goeldiana, por elle encontrado em « frutos de Eugenia sp. (Cabucó) », oriundos do Pará. Estamos inclinados a crer que este Uredo é synonimo do P. Cambucae. A coinci- dência dos nome- vulgares dos frutos «Cabucó» es.-cipto por Hennings e « Cambucà > na sua verdadeira graphia e especialmente a identidade dos característicos dos uredosporos dos dois parasitas justificam as nossas suspeitas. Na verdade Hjnnings diz verrucosos os uredosporos da sua espécie. Sobre este ponto accentuaremos que â pri- meira vista muitos dos uredosporos não só da P. Cambucae como ainda das outras espécies, acima citadas, parecem realmente verrucosos; exame mais detido, porém, desfaz o engano. Infelizmente não possuímos o cotypo do U. Gocldiana para esclarecer completamente o assumpto. Nota de E. R. 20 15'. ARClUYnS DO MUSEU NACIONAL nquam totam maculam legentibus, cutícula tectis, mox apertis pulveru- leotísque, flavis ; oredosp ris subglobosis, ovoideis vcl piriformibus, episporio hyalir usque ad 3 u crasso, aculeis ornato, 16 — 28=13 — 20 u. (med. 20= 17 u teteutosporis plerumque elongatis vel fusoideis, levibus, cellula superne attenuato rotundata, inferne cuneata, rarius subclavatis, loculo supremo subgloboso, médio paulum constrictis, túnica pallida mellea, angusta, non vel vix ápice incrassata, 32— 6M = 16 — 24 u. (med. 47 = 17,5 u.); pedicello hyalino, caduco. In follis vivis Myrciarae Pticali-Costatae . S. Paulo. Brasiliae. (Exs. 411. Mai. 191 1.) Vide Tab. II, fígs. 6-7. Pucctxiv EuGExi.i:, Rangel (n. sp;. Maculis amphigenis, orbicularibus vel ellipsoideis, minutis, 0,5 — 1 mm. diam., sparsis vel saepius dense aggregatis, prominulo atro-brunneo circumdatis ; soris amphigenis, rotundatis, praecipue hypophyllis, tectis, demum ep- dermide rupta cinctís, pulvinatis, flavidulis, uredosoris teleutosorisque immixtis, ul- dosporis globosis, subglobosis, ovoideis, piriformibus episporio hyalino, ténue, usque 5— 2 3 13 — 20 u. (med. 18=16 u); teleutosporis clavatis, ellipsoideis, oblongis vel gibbosis, varialibus, anguste tunicatis, ápice rotundatis, conoideis vel truncatis, non vel lenisse incrassatis, paulum constrictis, levibus, flavis vel flavomelleis, 28 — 42 16 — 24 ll - ( me d- 36 = 20 u.), statim germinantibus; pedicello hyalino, caduco. Me- ■ sosporis paucis. In foliis vivis Eugenia Granais. S. Paulo. Brasiliae. (Exs. 261 in Herb. Putt. Fungl S. Paulensis. Ap. 1901.) Vide Tab. III, fig. 9. Pitcima Brittoi, Rangel (n. sp). Maculis amphigenis, sparsis, gregariis vel confluentibus, angulosis .13 mm. diam., superne rubro-latericiis, inferne testaccis, linea prominula et extus nimbo translúcido circumdatis ; soris hypophyllis, fusis vel laxe aggregatis, epidermide velí globosis, subglobosis vel ovatis, bpuh Pt paucis subglobosis vel ovatis, episporio hyalino, usque ad 3 u. lato, leniter acul- eatis, 16 — 24 = 14 — 20 u. (med. 20 = 16 u.); teleutosporis quandoque intermixtis, varialibus, late ellipsoideis, oblongis vel clavulatis, cellula superiore rotundata, rarius truncata aut tenuiter attenuata, levibus, médio paululum constrictis, túnica angusta, ápice non vel vix incrassatis, flavo-mellis, 24 — 40 = 18 — 23 u. 'med. 32 poris paucis. In foliis vivis AhbevilLcae Mis Jan. 1914.) Vide Tab. IV, fig. 11 Puccixia Barbacexexsis. Ram pedicello caduco, hyalino, crassiusculo . Mesos- J 36 Maculis amphigenis, orbicularibus vel suborbicularibus, 26 mm. diam., dif- fusis vel confluentibus, castaneis, margine atropurpurea et extus nimbo circumdatis; uredosoris amphigenis, gregariis, inferne tibus, velatis dein erumpentibus epidermeque cinctis, flav occupan EUGÉNIO RANGEL — CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DOS PUCCINIAS DAS MVRTACEAS 155 subMobosis, ovoideis, piriformibus vel ellipsoideis intus aurantío guttatís, episporio q 28= 15 — 23 li. med. 24 17,5 u. , teleutosporis in uredosoris hypophyllis immixtis, gibbosis, clavatis, oblongis vel elli- psoideis, varialibus, levibus, parum constrictís, septo interdum obl quo calis, ápice rotundatis, conoideis vel truncatis, non vel tenuatim incrassatis, flavo- mellis, 32— -50 = 16 — 24 u. (med. 42,5 — 20 u.); statim germinantibus ; pédicello usque pau In foliis vivis Myrtacese cujusdam {Eugenia sp. ?) Barbacena. .Minas G Brasiliae. (Exs. 29o. Mart. 1911.) Vide Tab. IV, íig. 10. Laboratório de Phytopathologia, 1914, Eugénio Rangel. EXPLICAÇÃO DAS F ^ TABULA 1 1 _ Teleutosporos do Puccinia Jambosae em Jambosa Vulgar is. 2 a — Teleu tosporos do P. Jambosae em Syzygium Jambolanum. TABULA II 3« _ Teleutosporos do P. Jambosae em Eugenia Uniflora. (Des. de Mau- blanc.) 4 a — Parte de basidio e basidiosporos . 5 a — Teleutosporos do P. Cambucae. 6 a — Porção de um basidio. 7 a — Basidiosporos. TABULA III 8^ _ Teleutosporos do P. Jambosae em Eugenia Christovana. 9 a — Teleutos- poros do P. Eugeniae. TABULA IV 10 a — Teleutosporos do P. Barbacenensis 1 1 a — Teleutosporos do P. Brittoi. 12 a — Teleutosporos do P. Psidii. Nota — Oá desenhos são a cópia dos origtuaes de Miublanc e do autor, feita pelo Sr. F. Manna, desenhista do iluseu. BRASIL, MAL C POR EUGÉNIO RANGEL FUNGOS DO BRASIL, NOVOS OU MAL CONHECIDOS Puccinia maublangii, Rangel (n. sp.). Maculis amphigenis, oblongo-ellipsoideis, 1-3 mm. diam., sparsis vel confluentibus, testaceis; soris amphigenis, sparsis, seriatim dispositis vel confluentibus, ellipsoideis, minutis, 0,5-0,8 mm. diam., diu velatis dein epidermide dilacerata íissa, bruneolis; uredosporis globulosis, obovatis, ovoideis vel subellipsoideis, minute aculeatis, 2-3 poris germinationis instructis, episporio 1,5-2 u crasso, flavis, 24-35 " = l8 ~ 2 4 u 5 pedicello ca. 60 u longis, hyalino ; teleutosporis clavatis intcrdum oblongo-ellipsoideis, loculo inferiore attenuato, ápice rotundatis, truncatis, aplanatis vel rarius cuneatis, luiud vel vix incrassatis, médio paulum constrictis, episporio ténue, (1-1.5 u), levibus, flavi 28-40=16-2511; pedicello brevi, crassiusculo, brunneolo. Cubango prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 116 9 U ! amphigenis, sparsis vel seriatim dispositi pidermide rupta fissa. brunneis: uredospo cla- vulatis, globosis vel subglobosis, subtiliter echinulatis, episporio ténue (1,5-2,5 u crasso), 2-4 poris germinationis instructis, aparaphysatis. brunneis. 20-34 = 18-24 u; teleutosporis immixtis, rarius, clavulatis, ovatis, subglobulosis vel late fusoideis, levibus, ápice rotundatis vel truncatis, parum incrassatis, flavidis, 20-23 = 16-18 u; pedicello persistenti, gracili, deorsum attenuato, hyalino, ca. 70 u longo. In foliis vivis panicÍ SANGuixALis. Cubango prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1103. Ap. 1914.) Vide Tab. V, figs. 3-4. Numa preparação obtida por meia raspagem encontramos um teleutosporo bicel- lular. Fizemos e examinamos diversas outras preparações e em nenhuma delias notamos a repetição do tacto ; donde concluímos o teleutosporo alludido era estranho ao fungo descripto. Uromyces puttemaxsii, Rangel (n. sp.). Soris plerumque epiphyllis, sparsis, aggregatis vel seriatim dispositis, oblongis, diu velatis deinde saepius epidermide dilacerata cinctis, minutis, 1/4-1/3 mm. diam., brunneis, paraphysibus clavulatis, hyalinis vel subhyalinis praeditis ; uredosporis subglobosis &'' wo1 -) poris 1G0 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL * - t ,1 J.-,f/^ hrnnTTAnlfc 1 I-/IO = 24-28 UI pedicello brCVÍ, instructis, cpjspono 1,5-2,5 u lato, biimueoiis, -4 4 o **."'* , ... .' crasso hyalino ; tcleutosporis quand >que in ipsis soris evolutis, vanahbus, subglobulosis, ovoideis, clavatis vel oblongis; Ievibus, episporio tenuissimo, ápice rotundatis, tuncatis vel rarius subaplanatis, 2-3 u incrassatis, flavobrunneis, 20-28 = 16-20 u; pedicello brevi, persistenti, crassiusculo, vix colorato, interdum hyalino sursum brunneolo. , In foliis vivis settariae apserifoliae, PANici mellinis. Paquetá prope Rio de Janeiro. Brasiliae. (Exs. 1211 et 1212. Jun. 1914.) Vide Tab. V, figs. 5~™- Uromyces niteroyexsis, Rangel (n . sp . ) ■ Maculis vix conspicuis; soris amphigenis, sparsis vel gregariis, oblongis, minutis, usque ad 0,5 mm. diam., epidermide diutius velatis tandem ea fissa cincta, pulverulentis, atris; paraphysibus clavatis, brunneis; uredosporis globulosis, ovatis oteque aciculatis, episporio usque ad 2,5 typice 2 poris germinationis instructis, flavis, 24-28 = 20-26 u ; telcutospons in uredosoris evolutis, ovoideis, subglobosis, oblongis, subfusoideis vel rarius angu- losis, Ievibus, episporio tenuissimo (ca. 1 u), retundatis interdum cuneatis, fia vis, 18-28= 14-22 u; pedicello persistenti, brevi, 4-6 u crasso, concolore. ín foliis vivis settariae sp. Cubango prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1172. Ap. 1914.) Vide Tab. V, figs. n-13. A u. puttemansii praecipue uredosporis minoribus diversa. Uredo duplicata, Rangel (n. sp.). Soris amoliisrenis, rotundatis vel oblongis, 1^0-2^0 u diam., diífusis, laxe aggre gatis vel rarius confluentibus, diu tectis mox denudatis, epidermide dilacerata cinctis, paraphysibus marginalibus, clavulatis, incurvatis vel tortuosis, hyalinis; uredosporis globosis, subglobosis, ovoideis vel ellipsoideis , minuto remoteque echinulatis, 2 poris germinationis instructis, aurantiis, episporio ténue, (1-1,5 u lato), 20-28 = 16-20 u ; pedicello brevi, crassiusculo, hyalino. In foliis vivis panici sanguinalis. Icarahy prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1200. Mai. 19 5 Uredo cubangoensis, Rangel (n . sp . ) . Maculis nullis, soris hypophyllis interdum epiphyllis, ellipsoideis, velatis deinde erumpentibus, minutis, brunneolis, paraphysibus clavulatis saepius incurvatis conco- loribus praeditis; uredosporis ovatis, allongatis, globulosis, ellipsoideis vel irregu- 28-45 sq. ad 80 = 8 u. llavis, episporio In foliis vivis paspali mandiocani (>). Cubango prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1143. A P- 1914-) Vide Tab. VI, figs. 1-2. Uredo pankt-maximi, Rangel (n. sp.). Maculis amphigenis, ►jallongatis, sparsis veKconfluentibus, testaceis ; soris con- formibus, minutis, 0,5 mm . diam . , saepius oblongo-ellipsoideis, brunneis ; uredosporis subglobulosis, obovatis, trigonis, ovoideis vel ellipsoideis, minute atque vix conspicuis aciculatis verrucoso-aciculatisve, typice 2 poris germinationis equatorialis instructis, EUGÉNIO RANGEL — FUNGOS DO BRASIL ||,| episporio 1,5-2,5 u crasso, flavo-brunneis, 20-30=18-28 u; pediceUo hvalino 30-60 = 3-5 u; paraphysibus paucis clavulatis vel liliformibus, aliquando ápice vesícula globosa inflatis, hyalinis. In feliis vivis panici maximi. Icarahy prope Niteroy. Brasiliae. (Exs 740 fim 1913.) Vide Tab. VI, figs. 3-4. " 4V ' ' Ljredo crotalariae sp Maculis amphigenis, suborbicularibus vel irrcgularibus , 1-3 mm. diam. cas- aggregatis ater vel totam superficiem maculorum le-entibus, rotundatis, diu tectis vel erum- pentibus epidermide rupta cinctis, flavo-brunneis, 150-300 u diam., dense paraphy- satis; paraphysibus plerumque clavulatis, incurvatis, saepius marginalibus cupulis tormantibus, brunneolis ; uredosporis globulosis, ovoideis vel ellipsoideis, episporio 1-1,5 u lato, dense minuteque aculeatis, senioribus circiter inconspicuis, flavidis vel lia vis, 20-28 = 18-22 u; pedicello brevi, crassiusculo ca. 25 = 3.4 u), hyalino. Jane In fohis vi vis crotalariae vitellinae, c. incan.vae. Jardim Botânico. Rio de iro. Brasiliae. (Exs. 1181 et 1189. Ap. et Mai. 1914.) Vide Tab. VI, figs. 5-0. Mycosphaerella stigmaphvlli, Rangel (n. sp.). Maculis amphigenis, orbicularibus, 3-8 mm. diam. testaceis, linea ténue brunnea minuteque sinuoso-denticulata limitatis; peritheciis praecipue hypophyllis , membrani- ceis, innatis, globulosis vel subglobosis, glabris, tectis deinde leniter erumpentibus estiolo pertusis, vix papillatis, atris, 60-80 u diam. ; aseis fusoideis, saepius incur- vatis^apice cuneatis incrassatisque, octosporis, pedicellatis, 36-45= 12-15 u; spo- ~*T. IU "^ J * obtusis, uniseptatis, non vel leniter constrictis, cellulis inae- quilaterahter divisis, conglobatis, granulosis, chlorinis, 12-16 « 2,5-3, S u Para- physibus nullis. inque In foliis vivis stigmaphvlli ciliati . Icarahy prope Niteroy. Brasiliae (Exs 1058. Feb. 1914.) Vide Tab. VI, figs. 7-9. Laestadia cambucae, Rangel (n . sp . ) . Maculis amphigenis, 1-3 mm. diam., rotundatis, elongatis vel irrcgularibus, sparsis vel confluentibus, superne cupreis linea atropurpurea limitatis, inferne pallide viridis, annulo pallescentibus demum nigro _ circumdatis ; peritheciis epiphyllis, sparsis, punctiforrnibus, subesphericis vel depresso-conoideis , immersis, velatis dein erumpen- tibus, ostiolo perfuratis, papillatis, contextu pseudoparenchymatico, atris. diam. ; aseis aparaphysatis, clavulatis, brevi pedicellatis, ápice rotundatis, octogonis, 90-100= 18-22 u; ascosporis subdistichis, ovoideis, utrinque 120-160 1 incrassatis quandoq 8-10 u. In foliis vivis myrciariae plicati-costatae . Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1105. Ap. 1914-) Vide Tab. VI, figs. 10-11 Lai Ma n. sp.). longo nervis medianis dispositis, brunneolis demum luteolis, inferne junioribus ob- scuris ; peritheciis minutis, punctiformibus, epiphyllis, diffusis vel laxe a^re^atis, fflo- 21 162 AUCIIfVoS DO MUSEU NACIONAL bosis, subglob< >sis vel irregulariter conoideis, membranaceis, innatís, prominulis, ostio- Jatis, papillatis, atris, 120-160 u diam. ; aseis cylindraceo-clavulatis, octosporis, ápice rotundatis, incrassatis, (junioribus majis crassis), aparaphysatis, 50-Ó0 =15-18 u; ascosporis oblongis, médio inllatis. utrinque rotundatis, conglobatis vel subdistichis, hyalinis, 12-16 = 5-6 u. In foliis vivis eugeniae cabelludae. Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1104. Ap. 1914.) Vide Tab. VI, íigs. 12-14. Phyllosticta icarahyensis, Rangel (n. sp.). Maculis majusculis, amphigenis, suborbicularibus, ellipsoideis vel sinuosis, isabel- linis, annulo atropurpureo circumdatis ; pycnidiis amphigenis, iminersis, globosis, subglobosis vel conoideis, membranaceis, tectis demum epidermide dilacerata cinctis, non vel leniter papillatis, poro perfuratis, quandoque ostiolo in collum minutem (16-32 u longis) corniculiformemque sursum extenditis, atris, 60-120 u diam. ; sporulis pirifor- mibus, ovoideis, utrinque rotundatis, extus status mucoso circumvestitis, nubiloso-gut - tatis vel 1-2 guttulis praeditis, subhylinis, 8-12 = 4,5-6 u; basidiis íiliformibus, brevis 4-8,5 longis. In foliis vivis eugeniae uniflorae . ícarahy prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1057. Feb. 1914.) Vide Tab. VII, figs. 1-2. Vimos alguns poucos estylosporos trazendo em uma das extremidades pequeno (5-9 u) appendice filiforme, que acreditamos ser esterigmate persistente. É de notar que nos estylosporos appendiculados não percebemos a camada mucosa de que falamos na diagnose. Coniotiivrium TRiGONicoLUM, Rangel (n. sp.). Maculis majusculis, amphigenis, subrotundatis, isabellinis, annulo brunneo limi- tatis; pycnidiis amphigenis, innatis, globosis, depresso-globosisve , contextu pseudo- parenchymatoso a cellulis minutissimis, velatis dein paulo erumpentibus, ostiolatis, papillatis, nectrioideis, pallidioribus aut luteolis, 80-140 u diam. ; sporulis praecipue trigonis, vértice obtusis, fuligineis, 6-9 u ; basidiis Íiliformibus, brevis, hyalinis, 3,5-7 ca. 1 u. ín foliis vivis eugeniae uniflorae. ícarahy prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1056. Feb. 1914.) Vide Tab. VII, ligs. 3-5. A C. eugeniae forma sporulis, basidiis minoribus atque pycnidiis coloribus maxime diversa. Phaeophleospora, Rangel (n. gen.) (Est phleospora sporulis coloratis). P. eugeniae, (n. sp.). Maculis amphigenis, sparsis, gregariis vel confluentibus, orbicularibus vel subor- bicularibus, 1-3 mm. diam., obscure-brunneis dein médio pallescentibus ; pycnidiis paueis, epiphvllis, immersis, epidermide vestitis dein vix erumpentibus, ovoideis vel subovatis, imperfecte evolutis, late apertis (ca. 40 u), olivaceis, 100-160 u diam. spo- rulis vermiformibus vel clavato-elongatis, ápice rostratis, deorsum obtusis, multise- ptatis, haud constrictis, fuligineis, 60-90 = 3-5 u ; basidiis íiliformibus, simplicibus, brevissimis, hyalinis ad basim dispositis. EUGÉNIO RANGEL — FUNGOS DO BRASIL 103 In foliis vivis elgemae UNIFLORAE. Paquetá prope Rio de Janeiro. Brasiliae. (Exs. 1024. Dec. 19 13.) Vide Tab. VII, figs. 6-7. Septogleum cestri, Rangel (n. sp.). Maculis amphigenis, irregularibus, minimis, 0,5-3 mm - diam., sparsis, gregariis vel coniluentibus, albicantibus, linea brunnea limitatis ; aeervulis amphigenis, puncti- forraibus, epidermide velatis deinde erumpentibus, castaneis, 40-60 u diam. ; sporulis vermiformibus, basi obtusis, ápice in rostro attenuatis, 3 rarius 4 septatis, hyalinis, 40-60 = 2-3 u ; basidiis non visis. In foliis vivis cestri sp. Icarahy prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 1043. Jan. 19 14.) Vide Tab. VII, íigs. 8-9. Cercospora sp., status conidicus mycospiiaerell \e lugeniae, Rehm. Verificamos que a forma conidica deste mycosphaerella é um cercos porá, cujos característicos são os abaixo : Caespitulis hypophillis, rarius epiphyllis ; conidiophoris e stroma late hemispherio 1 vel globoso, atro et pseudoparenchymatico evolutis, plerumque e peritheciis formae ascigerae exsurgentibus, curvulis tortuosisve, non vel dentieulatis, continuis, rarius 1-2 septatis, fuligineis 30-60=3-5 u; conidiis clavato-fusoideis, utrinque obtusiusculis, subrectis, curvulis sinuosisve, continuis vel 1 -septatis, non vel paululum constrictis, guttulatis, hyalinis, 50-80 = 3-4 u. In foliis vivis ecgeniae uniflorae. Paquetá prope Rio de Janeiro. Brasiliae. (Exs. 1020. Dec. 1913.) Vide Tab. VII, figs. 10-11. Cercospora brassicae-campestris, Rangel (n. sp.). Maculis orbicularibus, 1-4 mm. diam., amphigenis, concentrice-zonatis, avellaneis, dein centro albidis, linea brunnea limitatis; caespitulis praecipue hypophyllis, fasci- culatis, tortuosis, e stromatis assurgentibus, continuis; rarissime 1 -septatis, coloratis 32-80 = 5-7 u; conidiis rectis curvulisve, continuis, clavulatis, hyalinis, 100-140 3-411. In foliis vivis brassicae campestris. Icarahy prope Niteroy. Brasiliae. (Exs. 16. Mai. 1 910.) Vide Tab VII, íigs. 12-14. Laboratório de Phytopathologia, 1914. — Eugénio Rangel . Explica t.*ã,o () 4 t u ■- t*r l\,l>. IV 11 12 o L í l 50 U NS A NA * MA i Tahi^la V. ji IMP. NACIONAL Tabula VI . o L ' Esc. A i 50 7 o 50 Esc-. C ■» — "* IMP. NACIONAL Tabula VII O **/ Cut o i é i_ Esc. A ao $' Esc. B Esc. (' \ M P . NACIONAL ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO St>4 ARCHIVOS po MUSEU NACIONAL DO \ RIO DE JANEIRO Nunquam aliud natura, aliud sapientia dicit. J. 14, 32! In silvis academi quaerere rerum, Quamquam Socraticis madet sermonibus. H. RIO DE JANEIRO IMPRENSA NACIONAL 1916 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL COMMISSÁO DE REDACÇÃO UNO té MIRANDA RJBE, NTO SUMMARIO PAGS. I — A flora de Matto Grosso — Memoria em homenagem aos trabalhos nicos da Comm J. de Sampaio ... i I I — Archeologia clássica e americanismo — Conferencia realizada em Março de 1915 na Bibliotheca Nacional — A. Childe • 127 III — Os Deuses e os Mortos nas crenças antigas — Conferencia realizada em Março de 1916 no Museu Nacional — A. Childe 155 I V — Considerações sobre a campanha contra a formiga saúva — A. da Costa Lima 179 V — Sobre alguns chalcidideos parasitas de sementes de myrtaceas — A. da Costa Lima 193 A correspondência relativa aos ■ ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL deve ser dirigida ao director do Museu — Quinta da Boa Vista — Rio de Janeiro. A FLORA DE MATTO GROSSO MEMORIA EM HOMENAGEM AOS TRABALHOS BOTÂNICOS DA C0MMI.SSÃ0 RONDON (COMMISSAO ESTRATÉGICA DE UNHAS TELEGRAPHICAS DE MATTO GROSSO AO AMAZONAS) Contendo o histórico das herborizações até hoje feitas no Estado de Matto Grosso, as collecções obtidas e sua distribuição pelos diversos hervarios mundiaes, o catalogo das plantas matto-grossenses e bibliographia botânica relativa ao Estado de Matto Grosso 864 POR 7*. ô. de PROF. CHEFE DA SECÇÃO DE BOTÂNICA DO MUSEU NACIONAL COM DEZ MAPPAS APRESENTAÇÃO 1 Tendo auferido e continuando a auferir da Commissão Rondon proventos inesti- ^ - 1 .'A _ - maveis, o Museu Jan maior das oflfertas de material geológico, botânico, zoológico e ethnographico até hoje registadas em seus fastos. Por proposta do Exmo. Sr. Professor Bruno Lobo, digníssimo Director do Museu Nacional, a douta Congregação deste estabelecimento resolveu prestar publica home- nagem ao Exmo. Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon e a seus esforçados companheiros de árduos trabalhos, mediante conferencias publicas de vulgarização dos altos serviços prestados á Nação Brasileira, no que diz respeito á Historia Natural, pela referida Commissão. Coube-me a honra de representar a Secção de Botânica do Museu nessa homenagem. Os estudos a que me tive de entregar para desempenho de minha attribuição per- mittiram-me a reunião de notas botânicas cuja publicação reputo de vantagem para os futuros pesquizadores da flora matto-grossense, notas de que dei ligeiro resumo na conferencia publica proferida em 30 de janeiro do corrente anno na sala dos cursos do Museu Nacional. Desenvolvendo na presente memoria a conferencia feita, tenho em vista vulgansar os trabalhos de todos os illustres scientistas que até a época actual teem contribuído para o melhor conhecimento da flora de Matto-Grosso, salientando os valiosos serviços de cada um delles e bem assim o valor dos trabalhos botânicos da Commissão Rondon. Fica a presente memoria constituída dos seguintes capítulos : i° Capitulo — Conferencia de 30 de janeiro de 1916 com o histórico de todas^as herborizações feitas até a época actual no Estado de Matto-Grosso, a indicação Am collecções obtidas e sua distribuição pelos diversos hervarios mundiaes e os trabalhos a •ara lugar. Capitulo — Catalogo das plantas até hoje colligidas no Estado de Matto- Grosso, segundo os trabalhos botânicos indicados no 3 Capitulo. das que 2 o 3 o Capitulo — Bibliographia botânica matto-grossense. 4 ARCIUV0S DO MUSEU NACIONAL pilado tudo qu sobre a flora matto-grossense, admitto no eratanto a possibilidade de lacunas que em trabalhos seguintes procurarei preencher, á mercê do possível. Devo agradecer aos Srs. Professores Bruno Lobo, Júlio César Diogo, Leonidas Damazio, Frederico Carlos Iloehne, João Geraldo Kuhlmann e Santos Lahera y Castillo os preciosos auxílios prestados cá elaboração da presente memoria. Estando em sua maioria indicados no r Capitulo os referidos auxílios, devo referir-me aqui á contribuição do illustre Prof. I)r. Leonidas Damazio, de Bello S. S u-me preciosas indica* >es bibliographicas e de plantas abalhos que não pude consultar. * * * Orientando desde já o leitor quanto ao modo pelo qual organizei o catalogo que constitue o 2 Capitulo, como o faço também no 3 (Bibliographia), para maior facilidade do uso do referido catalogo, informo que distribui todas as famílias de plantas matto-grossenses já estudadas em cinco grupos, a saber : Plantas cellulares Ptendophytas — Gymnospermas — Monocotyledoneas — Dicotyledoneas ; dentro de por grupos as famílias, os géneros, as espécies, variedades e formas Obrigado a attender a diversos outros trabalhos da Secção de Botânica respectiv conhecido no Estado de Matto Grosso J O Autor. FLORA DE MATTO GROSSO i APITU l.o I CONFERENCIA PROFERIDA EM 30 l»l JANEIRO DE \ W< Resultados l ianicos da com missa o IvmJoti Meus senhores — Coube Conimi>sfio Rondon. rei lx>t. li, nKsão Rondon, representando a St Botânica na homenagem que doula Congregação do Museu Naeional, p r proposta do Sr. Prof. Bruno Lobo resolveu prestar a essa benemérita Com mi io, a que a Nação Brasileira e em especia idos sei Venho relatar-vos summaria e .'is dessa Commissão, sem rrelen mi« Os seus serviços phytologicos, que não estão terminados, dej ndendo ainda de moroso trabalhos taxinomicos do riquíssimo material íloristico que a I ommissao vem colli- gindo no seu caminhar glorio >. A morosidade de ses trabalhos é facilmente evidenciada pelo seguinte lacto: data de 1914 o estudo de Lynge, descriptivo de liehens colligidos em Matto-Gr o por Malme em 1893; não obstante tratar-se de material transportado para o Museu Bo- tânico de Stockolmo, um dos mais ricos no que concerne á flora brasileira, depo são. porque i sobremodo honroso para o nosso paiz, pois effectuados por lentemente e mais uma vez a nossa capacidade de trabalho, sempre evidente qualquer que seja o ramo de actividade em que sejamos chamados a demonstral-a. Do conhecimento dos serviços botânicos já effectuados pela Commi 10 não se po- deria inferir o seu justo valor se não os comparássemos com os que f< rato anterior- mente feitos pelos botânicos que precederam a Commissão no estudo ua Hora de Matto-Grosso. 6 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL grossense indica contribuições que Commissão Rondon, pois esses trabalhos continuam com brilho e com maior vantagem Commissão • • herborizações em Matto que apreciações que cada um dos botânicos que têm para ufano-me de ter verificado que os nomes patrícios que esse estudo indicou in- screvem-se entre os mais esforçados e os mais competentes na lista dos proficientes scientistas a que se devem os actuaes conhecimentos relativos á flora de Matto Grosso. Na presente conferencia vou me occupar especialmente do histórico das herbo- rizações no referido Estado. Grosso botânicos que siliensis de Martius, a serie de fascículos já publicados do Dr. Pílanzenreich, a collecção do periódico Arkiv for Botanik de Stockolmo e outras publicações que encerram preciosos trabalhos de Malme, Lindman, Fries, Starbach, Borge, Nordling sobre a flora matto- grossense e em especial sobre as collecções de Malme e Lindman, consultando simul- Spen laboração presente ( Pilg viagens em Matto-Grosso rederico Carlos Hoehne, cipaes herborizadores em Matto Grosso ate 1906. O her vario do Museu Nacional do Rio de Janeiro Jardim e Museu botânicos le Martius a lista dos prin- que Júlio César botânicos da Com que as maiores collecções e de cujos itinerários no Estado pude obter as necessárias indicações. Como soe acontecer sempre, não gr 0- graphia serviços inestimáveis ; não pequeno material foi reunido por pequenas parcellas por diversos scientistas e por amadores de botânica, sendo por isso forçoso lembrar os seus serviços, pelo direito que lhes assiste a uma parte da presente homenagem aos desbravadores da floresta mattogrossense. Não será de admirar e espero mesmo que trabalhos futuros ponham em evidencia material colligido e ainda não aproveitado pelos botânicos, augmentando a lista dos A. J. DE SAMPAIO A ll.niiA DE MATTO GROSSO 7 herborizadores em Matto Grosso ou dando maior vulto aos trabalhos dos herbori- zadores conhecidos. Limitando-me á compilação do que existe divulgado pela litleralura botânica que o Museu possue, posso organizar duas listas de collectores de plantas matto-grosseoses: i) Com época de herborização conhecida DATA 1788 1826 -1828 183O 1 832 0) Í832 1833 1844-1845 1886 1891-1892 1801-/892 1893 1897 1899 1899 1902- 1903 1908- 1909 1908-1909 1910-1912 1911-1912 1913-1914 1914-1915 NOME Alexandre Rodrigues Ferreira LangsdorfT e Riedel \ntonio Luiz Patrício da Silva Manso Lhotzky (indicado pela Fl. Mart juntamente com Manso) Alcides Charles d'Orbigny Charles Gaudichaud-Beauprê Ilugh Algernon Weddell . . . . Herbert Smith , . . . Spencer Le Marchand Moore ......... Robert. . . . . O. Kuntze . . . . Lindman e Mal me João Barbosa Rodrigues Robert PiUrer e Christiano Th. Koch Meyer (citado por Pilger) Gustav Oscar Anderson Malme Júlio César Diogo 2 a viagem de Hoehne, da Com missão Rondon J. Geraldo Kuhlmann, da Commissão Rondon, i & viagem 3 a viagem de Hoehne, da Commissão RonJon . . . n» » » Kuhlmann, da Commissão Rondon nacionaudaiu: Brasileiro* Russ« 6, Brasileiro, France/ » Inglez. Norte-americano (nglez. Allemão, Suecos, Brasileiro Allemães. Frederico Carlos Hcehne, da Commissão Rondon, i a viagem . Sueco. Brasileiro. » » » » TT - 8 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Sem indicação precisa da époc Saint Codina pei em que esses collectores estiveram em Matto Grosso ; seriam necessariamente demoradas pesquizas, não trazendo no emtanto para a presente conferencia subsidio apre- ciável, razão por que não as effectuei. Em sua maioria os citados herborizadores são indicados pela Flora de Martins, em por ígnacio Urban no ultimo fascículo, como disse, lista que citados os maiores herborizadores até 1 906 . posito desta ou daquella espécie no folhear dos 40 volumes da referida Flora. Leésoíi Roberts é indicado por Spencer M001 grossense desse herborizador e. nnr ) sobre os phanerogamos de Matto-Grosso, come Museu Britannico, e por Fries (Coluniniferenflora) fazendo parte da Exped Columniferenflora) pag. i7,epor Pax em Das Pflanzenreich , na monograpl buphorbiaeeas. Meyer é indicado por Pilger em sua Beitrag zur Flora \ on Matto grosso, Endhch é citado uma vez por Leesener, em sua monographia das Aquifo hacias a propósito de Ilex paraguariensis var genuína, forma domestica, e outra vez a propósito de Panicum fistulosum. Anisits, citado a propósito de algumas plantas de fronteira. Schwake, citado, por exemplo, por Pax, em Das Pflanzenreich, a propósito de algumas euphorbiaceas, por Mez na mesma obra a propósito de Myrsinaceas ; Freire Codina a propósito de uma Marantacea. Segundo Barbosa Rodrigues, Lhotzky foi quem remetteu para a Europa a impor- tante collecção feita em Cuyabá e suas visinhanças, em 1830-1832, pelo illustre botânico brasileiro Silva Manso, que, segundo a Flora de Marius, colligiu em companhia de Lhotzky uma parte do seu material. Pflanzen Grosso o illustre botânico Estado de Matto-Grosso, visto como verifíca-se do próprio trabalho de Pohl que este botânico herbonzou em uma zona do Estado de Goyaz denominada Matto-Grosso e não no Estado de Matto-Grosso. As indicações que obtive a respeito das viagens dos diversos collectores de material Dotamco em Matto-Grosso não são completas ; de uns, pude conhecer o itinerário e saber a época das respectivas herborizações ; de outros, tive conhecimento da época de nerbonzaçao, não conhecendo os respectivos itinerários ; cimento de material collimdo. de para por Grosso A. J. DE SAMPAIO — A FLORA DK MATTO GROSSO '.» por Alexandre Rodrigues Ferreira, sabendo-se apenas que cila foi levada para Lisboa, constando-me sua existência no Jardim Botânico de Belém. Attendendo á utilidade pratica dos apontamentos de que resulta a presente confe- rencia e com o intuito de verificar com a maior clareza os resultados botânicos da nissão Rondon, tomei o alvitre de reunir os referidos apontamentos em uma Com com os tra idos das diversas para a phytologin matto-grosse n se esse alvitre mereceu do ^r. Prof. Bruno Lobo o mais franco incitamento, con- seguindo S. S. do Exm. Sr. .Ministro e do Sr. l>r. José Gomes de Faria, digníssimo director da Estação de Biologia Marinha, que ficasse á disp- >sição da Secção de Botânica do .Museu o hábil issi mo cartographo Sr. Santos Lahera y Castitto, que elaborou os refe- ridos mappas com a perfeição de ha muito reconhecida em seus primorosos trabalhos de desenho scientilico. (Xota do vol. I da Flora Brasiliense.) appa r> Júlio César D n Hcehnee J. Geraldo Kuhlmann,os mais modernos herborizadores em Matto-Grosso, a distineção de suas contribuições originaes á vista das quaes tiaç< >u Santos Lahera os respectivos trajectos, obtendo eu assim o I íístorico das Herborizações no referido Estado por emquanto que Stieler Em seguida venho organizando o catalogo das plantas até hoje colligidas no Estado, segundo os trabalhos descriptivos que pude consultar, para conhecer a contribuição de cada herborizador e ao mesmo tempo verificar a distribuição das coUeccÓes matto- grossenses pelos diversos hervarios mundiaes e as vantagens directas dessas herbo- rizacoes para o Museu Nacional. indicados a bibliographia botânica matto-grossense por Secç homenagem prestada pelo .Museu Nacional ao grande brasileiro, ao benemérito Coronel Rondon e a seus illustres companheiros da grande cruzada de amor e civilisação. Resumindo na presente conferencia essa extensa memoria que tenho a honra de apresentar- vos em original, dispenso-me de pallidos louvores á obra máscula que Rondon vem efifectuando, limitando-me a apresentar-vos com a mais absoluta imparcialidade os documentos da benemerência, fazendo-vos conhecer, no que se refere á botânica, uma pequena serie de motivos da alta veneração de que Rondon e sua Commissão são credores. Os serviços de historia natural da Commissão são superintendidos pelo illustre Prof. Alipio de .Miranda Ribeiro, da Secção de Zoologia deste Museu ; os trabalhos botânicos estão a cargo dos esforçados e competentes proíissionaes brasileiros Frederico Carlos Hoehne e J. Geraldo Kuhlmann, que no Museu Nacional effectuam seus tra- balhos de classificação. 10 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL HISTÓRICO DAS HERBORIZAÇÕES NO ESTADO DE MATTO GROSSO Commissionado pelo Governo Portuguez para effectuar colíecções e estudos ethno- graphicos, zoológicos, botânicos e mineralógicos no Brazil em 1 788, foi o medico bahiano Alexandre Rodrigues Ferreira o primeiro naturalista que herborizou no Estado de Matto Grosso. Rodrigues Ferreira penetrou no Estado pelo rio Madeira, vindo do Amazonas, subindo os rios Mamoré e Guaporé até Villa Bella, de onde foi a Cuyabâ, regressando depois ao Amazonas pelo mesmo caminho ; passou em seguida ao Pará, de onde re- gressou a Portugal em 1792. Antes de visitar o Estado de Matto Grosso, Ferreira fizera uma estadia de um anno na ilha de Marajó e subira o rio Amazonas e seus tributários Negro e Branco até os confins da Amazónia. O seu percurso em Matto Grosso, segundo contagem feita por Lahera sobre Atlas de Stieler, como em todos os seguintes, foi de 4.132 kilometros, com uma penetração de 2.51 6 kilometros approximadamente. Vandelli, como homenagem ao altos méritos de Rodrigues Ferreira, creou em 1788 na familia das Rubiaceas o género Ferreira. Regressando doente a Portugal, Alexandre Rodrigues Ferreira não deu publicidade ás suas observações botânicas, ainda hoje inéditas. Suas colíecções botânicas, transportadas para o Jardim Botânico de Belém em Lisboa, não serviram infelizmente á phytographia matto-grossense, não constando na extensa litteratura consultada uma única citação de planta colhida nessa viagem por Alexandre Rodrigues Ferreira. Rodrigues Ferreira foi o primeiro herborizador em Matto Grosso ; a phytographia matto-grossense não teve porém vantagem de sua viagem, não começou com elle, o que é deveras de lastimar, attendendo aos reconhecidos méritos desse scientista patrício demonstrados em outros ramos scientificos, em especial a ethnographia e a zoologia. Os trabalhos iniciaes de phytographia matto-grossense foram feitos por Luiz Riedel em 1826-1828. Nessa época o Estado de Matto Grosso foi percorrido pela grande expedição scientifica do conde Langsdorff, botânico russo de grande destaque entre os maiores vultos da phytographia ; os méritos botânicos dessa expedição cabem porém a Luiz Riedel. Por motivo de grave moléstia, Langsdorff não pôde desenvolver nessa longa herborização sua competente actividade, já tantas vezes demonstrada de modo tão bri- lhante em outras viagens egualmente temerárias ; o numero de plantas citadas pelos autores como colligidas por Langsdorff nessa expedição em que percorreu 4.610 ki- lometros foi diminutíssimo, inferior a uma dezena. Dirigindo no emtanto a expedição que tinha como botânico Luiz Riedel, como astrónomo Nestor Rubzow, como zoologos suecessivamente Eduardo Menetrier e Christiano Hasse, como desenhista a principio Moritz Rugendas e em seguida Adriano f A. J. DE SAMPAIO — A FLORA DB MATTO GROSSO 1 1 de Taunay e Hercules Florence, 1 mgsdorff reuniu novos louros, tendo contribuído enormemente para a historia natural dopaiz, em virtude da enorme extensão percorrida pela expedição e das importantíssimas collecções feitas pel< seus companhetr . Os trabalhos biographicos, os relatórios e estudos sobre essa expedição, da lavra de Ignacio Urban, no volume XVIII do periódico « Engier-Botani hc Jahrbucher », de Moritz Rugendas, i° desenhista da expedição, e do Visconde Escragnolle Taunay, no « Boletim do Instituto Histórico e Geographico do Rio de Janeiro », descrevem minu- ciosamente as peripécias dessa viagem que acarreto >u graves moléstias para todos os seus membros, excepção feita de Riedel. Depois de percorrer outros Estados do Sul do Brazil, Langsdorff e Riedel penetraram juntos no Estado de Matto-Grosso, vindos do Estado de S. Paulo pelo rio Tietê e foram até Cuyabá, onde se separaram, si fuindo Langsdorff para o Pará pelo rio Tapajoz e Riedel para o Amazonas pelo Madeira. Chegados á foz do Tietê, na divisa dos Estados de S. Paulo e de Matto-Grosso, subiram o rio Paraná até a cataracta do Urubupungá, de onde retrocederam, descendo o citado rio até o seu allluente Pardo que subiram at as suas nascentes e as do rio Coxim, tomando em seguida suecessi vãmente os rios Coxim, Taquarv, Paraguay, S. Lourenço e Cuyabá até a cidade de Cuyabá, onde se separaram. Langsdorff tomou então rumo da serra do Tombador e em uida os rios Arina- e Tapajoz até o Estado do Pará, de onde regressou ao Rio de Janeiro por mar. Riedel tomou rumo das nascentes do rio Guaporé, explorou a região de S. Luiz de Cáceres ou Yilla Maria e Salinas até Casal Vasco, desceu o rio Guaporé até Yilla Relia ou Villa de Matto-Grosso; em seguida pelo rio Mamoré e por lim pelo rio Madeira passou para o Estado do Amazonas e depois para o do Pará, de onde re ressou ao Rio de Janeiro, como Langsdorff, por mar. ( ) itinerário de Riedel, como disse, foi mais extenso que o de Langsdorff e sua viagem muitas vezes mais proveitosa que a deste ultimo cujo estado de saúde cia precário. Sticle Percurso de Riedel: — 4.519 kilometros. Percurso de Langsdorff: — 2.610 kilometros. Rezam as chronicas relativas a essa importe pedição que só Luiz Riede regressou com saúde ; as collecções de Langsdorff, segundo Barbosa Rodrigues, perderam-se completamente, razão pela qual é quasi nulla em exsiccata a contribuição de Langsdorff para a phytographia matto-grossense, cabendo-lhe no emtanto, como ja disse, a honra de ter chefiado a grande e temerária expedição que tinha Riedel como botânico. Como vimos, as collecções de Rodrigues Ferreira não prestaram serviços á sciencia ; por esse motivo cabe a Luiz Riedel a honra de ter reunido os primeiros dados úteis á botânica de Matto-Grosso; sua contribuição é valiosíssima. A respeito das exsiccatas de Riedel devo ponderar ainda que a falta de indicação systematica de Estado no registo das diversas localidades do Brasil em que esse illustre botânico herborizou, deixa-me em duvida se foi no Estado de Matto-Grosso que foram 42 ARCIIIVOS DO MUSEU NACOiNAL por elle colhidas diversas plantas de que apenas indicou como habitat rio Pardo, Castel Nuevo, Olho d' Agua, Camapuan, ou deu a respeito outras referencias dúbias ou insuficientes por não se referirem a localidades ou zonas exclusivas ao Estado de Matto Grosso. Essa imprecisão na indicação do local de herborização, frequentemente notada por parte dos naturalistas extrangeiros que teem herborizado no Brazil, trazendo duvidas que só poderiam ser elucidadas pela numeração uniformemente seguida dos exemplares na ordem da colheita, e a citação systematica dessa numeração nos tratados phyto- graphicos devem ser aqui postas em destaque no sentido de evitar sua repetição tão nociva á phytogeographia. Pelo motivo supra indicado é provável que da memoria que a presente conferencia resume tenha deixado de incluir na lista das exsiccatas matto-grossenses de Riedel diversas plantas que não posso no momento verificar se foram ou não colligidas no Estado de Matto Grosso. Na confecção da presente conferencia tive de tomar aponta- mentos referentes a casos semelhantes ; tenho em elaboração uma nota tendente a chamar a attenção dos herborizadores para a necessidade de serem observadas regras que garantam para a phytogeographia a efficacia do registo do habitat, visto como existem no Brazil varias localidades com idênticas denominações. Riedel, algum tempo depois de seu regresso dessa grande viagem, foi no- meado director da Secção de Botânica do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que exerceu desde u de Fevereiro de Agosto 871. Este estabelecimento deve a Riedel serviços inestimáveis, delle possuindo collecções preciosas que herborizador, distribuindo abundante material pelos especialistas europeus, especial » frequentemente ) redigiu porém elaboração da Flora Brasiliensis de M Jardim Academia Imperial de Petrograd, no Museu Nacional do Rio de Janeiro, no Museu Botânico de Berlim, no Herbarium Martius do Jardim Botânico de Bruxellas, no Herbarium Boissierem Genebra, no Jardim Botânico de Zurich. etc. Géneros novos e novas Langsdorff e de Riedel. por diversos botânicos A partir de Cuyabá, Langsdorff percorreu até o Estado do Pará uma zona virgem para os botânicos ; não tendo para conser- Rondon, a honra de ser seu primeiro explorador, sob o ponto de vista botânico, como mostrarei dentro em pouco. No período comprehendido entre 1830 e 1832 " recebeu a phytographia matto-gros- sense a grande contribuição do botânico brasileiro António LuÍ7 L Patrício da Silva Manso, medico em Cuyabá. A. J. DE SAMPAIO — A FLORA DK MATTO i Colheu grande numero de plantas cm Cuyabá e suas \isinhan* ts até o Diaman- tino do Norte, rio S. Lourenço e rio iY>xini ao Sul. Sesfiinch i Barbosa Natterer. por vezes com Lln»izk\ o zoolo Genil^ por Manso no porto Barl> a Rodrigues, no trabalho Palmae Matto grossenses (Ri Janeiro, 1898), foi Lhotzky quem remetteu para a Europa o hervario feito por Manso. As collecçõesde .Manso figuram e encialmente no Herbarium Martins do Jardim Botânico de Bruxellas ; as duplicatas em diversos hervarios europeus. Em honra de Manso foi creado por De Candolle em 1838, na família das Bigno- oiaceas, o género Mansoa ; são numerosas as novas espécies a elle dedicadas por diversos botânicos. A contribuição de .Manso á phytogeographia floristica de Matto Grosso compara-se á de Riedel, tendo, porém, Manso a maior algumas aovas diagnoses transcriptas por De Candolle em seu Prodromus e a publicação do trabalho — Enumeração das primeiras plantas brasileiras que podem servir á calha r;,c. Em 1832 verifieou-se ainda a visita do botânico francez Alcides Charles d\)rbigny, que então herborizava na Bolívia; penetrou no Estado de Matto Grosso na altura do Forte do Príncipe da Doira, á margem do rio Guapore, subindo em seguida i >c rio até Villa Bella, de onde retrocedeu pelo mesmo caminho, passando de novo paia a Bo- lívia na altura do rio Mamoré. Pelo Atlas de Stieler, segundo medição curvimetriea de Lahera, fez um percurso d< approximadamente 1.635 kilometros, com uma penetração approximada de 817 kilo- metros . Colligiu principalmente palmeiras. Suas colle »es estão no Museu de Historia Na- tural de Paris; duplicatas no Hervario De Candolle, em Genebra. Martius creou cm honra de Orbigny, na família das palmeiras, o género ( )rbignya. * * * Em 1833 outro botânico francez, Charles Gaudichaud-Beaupré, visitou o Estado de Matto Grosso depois de ter herborizado nos Estados de Santa Catharina, S. Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Na litteratura compulsada não encontrei indicações relativas ao itinerário de srossenses atribuídas a esse pelos tratados phytographicos . no Museu de Bei Martius do Jardi Paris . :ções 14 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Segue-se em 1844- 1845 a proveitosa herborização do grande botânico inglez discípulo de Adriano de J Vindo de Goyaz, Weddell Grosso na altura e di- recção de Cuyabá, indo em seguida através da Chapada até a Serra do Tombador ; daqui voltou a Cuyabá e Albuquerque, pelo rio Mondego, até Miranda, de onde retro- cedeu ao rio Paraguay que subiu até S. Luiz de Cáceres; fazendo de S. Luiz centro de pequenas excursões foi a Cuyabá e Poconé, depois aos Rios Cabaçal e Vermelho e Porto Bueno, tomou em seguida rumo dos rios Jaurú e Guap seguiu para a Bolivia, passando por Casal Vasco, em agosto de 1845. Seu percurso no Estado foi de 3.761 kilometros com uma penetração pouco infe- rior, segundo medição de Lahera sobre Atlas de Stidler . Suas principaes collecções estão no Museu de Historia Natural de Paris ; duplicatas no Herbarium De Candolle, em Genebra. Weddell é frequentemente citado nos tratados floristicos referentes ao Brasil ; * em muitas de suas exsiccata, porém, não ha a indicação exacta do local da respectiva colheita no Estado. Sem escrever trabalho especial sobre sua herborização em Matto Grosso, parcella aliás muito pequena de sua grande viagem pela America do Sul, Weddell contribuiu no emtanto enormemente para a phytographia matto-grossense, tendo colligido no Estado importante material, no qual encontrou numerosas novas espécies que em grande parte descreveu . Em honra de Weddell foram creados por diversos botânicos um género novo e diversas novas espécies. Dentre os numerosos trabalhos de Weddell é universalmente conhecido o estudo das quinas verdadeiras, sua principal obra. Em 1886 Herbert Smith, entomologista norte -americano, fez duas viagens a Cuyabá, colligindo importante material botânico que está esparso por diversos her vários, inclusive o Museu Nacional do Rio de Janeiro, material já em pequena parte estudado por alguns botânicos. Como contribuição aos trabalhos botânicos da Commissão Rondon, na parte, re- ferente a Pteridophytas de que me encarreguei, tenho quasi concluída a classifi- cação desse grupo de plantas Smith : o material deste ralista será indicado na monographia referente a idêntico material da Commissão Rondon. O material de Herbert Simith resente-se da falta de indicação do local em que cada exemplar foi colhido no Estado de Matto Grosso, o que é uma sensível lacuna para a phytogeographia, apenas sendo possível colligir do itinerário conhecido (rios Paraguay, S. Lourenço e Cuyabá até a cidade de Cuyabá) como limite do habitat a extensa zona percorrida. A respeito de suas duas viagens a Cuyabá, pela via fluvial, Smith escreveu na Gaveta de Noticias do Rio de Janeiro as suas Notas de um naturalista, reunidas mais tarde em brochura e editadas pela referida emDreza. em 1887. A. .1. DE SAMPAIO A FLORA DE MATTO GROSSO 15 material para servir izadores em Matto Grosso preocc upav a m-se apenas em colligir seodalmente á phytographia, isto é, a trabalhos d< ripth s e quaes apenas se podiam encontrar c mo elucidação do habitai ta, margem de rio, pântano, etc sem, porém, a necessária con- para segui Eram já precisos estudi 6 relativos ao clima, á disposição da vegetação, da ecologia vegetal em fim, no sentido da mais ampla phytogeographia fl< nistica e ecológica. A viagem do botânico inglez Spencer Le Marchand Moore, em j n-iSg . iniciou a se unda phase actual da phytologia matto-grossense. Spencer Moore, em trabalho relativo á Flora phanerogani i de Matto-Grosso publicado no volume IV da serie botânica das TYansactions of the l.inn ;n S icly oj London, em 1895, f° z n ^° s0 ° catalago dos phanerogamos p<>r clle colligidos, catalogo em que figuram numerosas novas diagnoses, como também o estudo do clima c da^ formações vegetaes matto-grossenses da zona por clle percorrida, produzindo um tra- balho phytographico, fl< «ristico e ecol« igico de grande valor. para a revisão da Flor ovas espécies e oito n< >vas variedades, h guodo César Diogo, como ooosta dos Apontamentos Uartius, sob o numero V, que com a preci< collaboração desse illustre profissional venho publicando na revista A l..i Sociedade Nacional de Agricultura do Rio de Janeir Com as suas exsiccatas, Spencer Moore orgí inápaes que de Kew c no Columbian College de New York; collecçôes menores em Edimburgo e no Museu Na- cional do Rio de Janeiro. O percurso de Spencer Moore foi de 2608 km. com uma penetração pouco mcii"! . ■ Subindo a via fluvial Paraguay-S. Lourenço, Cuyabá ate a cidade de Cuyaba, visitou também S. Luiz de Cáceres, Chapada e Serra de Tapirapuan, rio doe Bugres, b< atto-GTossenses em .Matto-Grosso por Spencer Moore ; segundo Barbosa Rodri ues, esse botânico fazi parte da expedição Charles Ward. Mais tarde Spencer Moore escreveu trabalho especial sobre collecção matto- 5 Roberts N ilme e Urban (Flora brasilensis), visitou o Estado de O Kuntze ; o catalogo das plantas matto-grossenses pequeno numero de plantas colligidas por esse illustre botânico O seu itinerário no Estado não é conhecido. Orientando seus trabalhos pela nova feição da herborização de Spencer Moore, seguiram-se as viagens dos botânicos suecos Lindman e Malme, do grande botânico brasileiro João Barbosa Rodrigues, de Robert Pilger, illustre Prof. do Museu de Berlim, de Christiano Theodoro Koch, notável botânico allemão, e mais recentemenh Júlio César Diogo, Frederico Carlos Hcehne e J. Geraldo Kuhlmann, botânicos bra- 16 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL * sileiros, o primeiro actual professor do Museu Nacional e os dous últimos, membros da Commissão Rondon. Lindman, o notável director do Museu Botânico de Stockolmo, herborizou no Estado de Matto Grosso, em 1893, na zona comprehendida entre Cuyabá e as Serras da Chapada e Tapirapuan ao Norte e de S. Jeronymo ao Sul, fazendo no Estado um percurso que por falta de dados precisos não pôde ser medido com absoluto rigor, computando-o Santos Lahera em cerca de 2.991 ou 3.000 kilometros, com cerca de 2.000 kilometros de penetração. paes collecções, quer do Estado de Matto-Grosso, quer de< no Herbarium Regnelliano do Museu Botânico de Stockol Upsala, Lund, Rio de Janeiro, Berlim, Kew, Dresden, burero. Genebra flora sul-americana e for material a diversas monographias publicadas em maioria nos periódicos Arkivf, Sv. Vet. Handlingar de Stocl Malme fez três viagens Cuyabá pela via fluvial Paraguay-S. Lourenço no Cuyabá, sendo que a primeira, em 1893, teve Lindman como companheiro. As duas effectuadas Matto-Grosso, Malme foi até á Chapada abundantíssimo material e publicou numerosos trabalhos não só referentes ás suas exsiccatas como ás de Lindman e de outros ; escreveu alguns trabalhos phytographicos sobre alguns grupos de plantas de Matto-Grosso, assim sobre Bauhinias, Vochy- siaceas, etc. Seu material, juntamente com o de Lindman, serviu e continua a servir de base a importantes estudos seus e de Fries, Fredrikson, Starbach, Hennings, Stephani, Borge, Lynge, Bohlin, Fritsch, Romell, Skottsberg, Kránzlin e outros, trabalhos esses em sua maioria citados no capitulo bibliographico da memoria em que desenvolvo a presente conferencia; data de 19 14 o estudo dos lichens colligidos por Malme em sua primeira viagem ; muito ha ainda a esperar das collecções de Malme e de Lindman. Nas três viagens Malme fez um,percurso de 6. 150 kilometros, com uma penetração pouco inferior a 1 .000 kilometros. Virei dentro em pouco atratar de novo desse herborizador. João Barbosa Rodrigues, o botânico brasileiro de maior producção scientilica até a época actual, quando director do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, visitou o Estado de Matto Grosso em 1897, produzindo a respeito de sua grande herborização e do ma- terial colligido nesse Estado dous importantes trabalhos editados no Rio de Janeiro em 1898: Matto-grossenses e Palma- Matto-grossenses, este ultimo tendo merecido de professor do Museu Botânico de Berlim, o alto conceito de Robert « preciosa » contribuição para o conhecimento da Flora de Matto Grosso Tenho grande prazer em transcrever textualmente o conceito de Pilger : Das A. J. DE SAMPAIO A FLORA DE MATTO GROSSO 17 Werk uber Palmen ist c in wertvoller Beitrag zur Kenntnissder Flora von Matto- Grosso (vide pag. 129 do vol. XXX de Engler Botanische Jahrbucher). Esse parecer é principalmente valioso pelo facto de ter Roliert Pilgcr visitado o Estado de Matto-Grosso pouco tempo depois da herborizacão do Barbosa Rodriguet verificando wi situ o valor do referido trabalho. Cabem perfeitamente bem aqui algumas \\i iras consideraçõ s sobre a obra do grande botânico brasileiro . 1 ub »sa Rodrigues bateu- denodamentc contra o em me- e rouco lisonjeiro presupposto de que em nosso paiz não eram em seu tempo p< ssiveis classificação de plantas, pre-upi se demonstrado patriotismo como uma resistente 1 irreira que clle derribou a golpes de ação 10 possíveis no nosso paiz os trabalhos phytographicos : o indc bi oleiro demonstrou po ibili Os trabalhos botânicos da tinuam essa demonstração. No Estado de Matto Grosso Barbosa Rodrigues visitou extensa zona, de de o Paraguay até Cuyabá, Chapada, e Serra de S. Jeronymo. explorando a Hora de diversos rios, re ressando depois pela via fluvial Cuyabá-rio Paraguay. Fez um percurso que niappas não permitte superior a 1.000 uizou ; o cjue é in superior a 2325 Devo dizer a respeito dos cálculos de percurso ipresentados neste estudo, cabulo curvimetricos feitos, como já disse, pelo perito cartographo Santos Lahera y Castillo sobre Atlas de Stieler, que os incompletos conhecimentos de geographia matto-grossense fazem esperar que os mappas da Commissão Rondon modifiquem as medições actuacs. Seg Como, porém, para todos os itinerários conneciuos a rae uu, i«p^., é uma única, o Atlas de Stieler, a proporção não deverá variar muito, porém, no caso o único critério que me era permittido seguir, desejo que fique bem em evidencia a possibilidade de erro para sua verificação futura. Em seus dous citados trabalhos sobre plantas e em especial sorbe palmeiras matto-grossenses Barbosa Rodrigues publicou diversas novas diagnoses. O seu material foi naturalmente trazido para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, de que Rodrig * * * Segue-se em 1899 a herborização Dahlen, em Berlim. Chi 5 fazia parte da 2 1 expedição geographica 3 18 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Matto as nascentes do rio Colyseo, através das cabeceiras dos rios Cuyabá, Paranalinga, uro, Jatobá e Batovy. Seu percurso foi de 2.557 kilometros approximadamente 7 phanerogamos e vários cryptogamos, os cogumellos estudados por He mycologica Hedvvigia (vol. XXXIX, 1900)1 este autor creou então o género Pilgeriella na familia das Trichosphaeriaceas ; as algas por Schmidle na mesma revista ; entre as Chlorophyceas foi creado o novo género Pilgeria. Publicou em 1902 no volume XXX do periódico Engler Dotanischer Jahrl um ■ag zur Flora von Matto Grosso, no qual descreveu um novo g< dades, uma sub-variedade e uma forma nova. espécies, 25 Como disse, fazia também parte da 2 a expedição Hermann Meyer ao Xingu o botânico allemão Christiano Theodoro Koch, de cujo itinerário não tenho noticia. A litteratura compulsada não indica exsiccatas de Koch. Em 1902- 1903 Malme, que já tinha visitado o Estado de Matto Grosso com Lindman em 1893, effectuou duas novas viagens, com o mesmo percurso da primeira; variou porém nessas viagens o material colligido ; na primeira colligiu principalmente lichens e cogumellos ; nas duas outras principalmente plantas vasculares ; dos lichens oceupa-se recentemente o vol. de 19 14 do Ark. for Botanih, de Stockolmo. O material de Malme, transportado para o Museu de Stockolmo, foi intercalado no grande hervano Regnelliano e deu logar a importantes trabalhos, a que já me referi, trabalhos não só de sua lavra como de diversos outros botânicos. Até 1908 não tenho noticia de nenhuma outra herborização. Exactamente nesse anno começaram os trabalhos botânicos da Commissão Rondon de tiesma época o meu illustre collega de Secção de Botânica, o Prof. Júlio César irvindo então como pharmaceutico da Commissão Guilhobel, demarcadora de d Brasil com a Bolívia, aproveitando momentos de lazer, colligiu importante que offereceu integralmente ao Museu Nacional ; sua valiosa collecção consta O Prof. César Diogo tem em estudo o seu material matto -grossense, de que me confiou a classificação dos pteridophytas, dignando-se ainda fornecer-me em original um mappa com o seu itinerário, mappa que juntei á memoria em que desenvolvo a presente conferencia. Fez César Diogo duas viagens com o percurso total de 3.780 kilometros herbori- zando nos valles dos rios Paraguay, Jaurú, Verde e Guaporé e nas margens das lagoas de Cáceres e Guahyba. Para a floristica matto-grossense o Prof. César Diogo tem em elaboração im- ' portantes trabalhos referentes não só a seu material, como também ás Compostas, A. J. DE SAMPAIO A FLORA l»i: MATTO GROSSO 19 Erythroxylaceas, Kriocaulaceas e Lytbraceas, da ( >m missão Rondou, tendo-se encar- regado da classificação das plantas dea famílias colligidas em Malto-Gr< por lloehne e Kuhlmann, da referida commi lo. Para finalizar o histórico das herborizações no 1 ido de Mal to- Grosso, con> pre-me estudar os trabalhos botânicos dessa commissão, realizados até a pn ente época pelos lx>tanicos brasileiros Frederico Carlos HoehneeJ. Geraldo Kuhlmann. Até 191 5 estes dous proíissi- mães elevaram seu percurso no 1 I tdo ao total de ndo 7.350 kilometros percorridos por lloehne em três viagens e 6.031 kilometros em c 1 r curso que qualquer de seus antecessores e Kuhlmann collocando-se em terceiro logar entre os botânicos de maior itinerário. Colligiram importante material de que já deu entrada do Museu Nacional, por offerta do Exmo. Sr. coronel Rondou, uma importante collecção de 199 exemplares convenientemente classificados. Os lêem sido feitos na Secção de Botânica por Kuhlmann, cabendo-me a classificação das Pteridophytas e ao meu distincto collí a César Diogo a classificação de Compostas, Lythraceas, Erythroxylaceas e E locau ceas. VIAGENS DE IIO-UM I a viagem (junho de 1908 a novembro de 1909). Percurso: rio Paraguay, S Luiz de Cáceres, Serra do Amolar, rio Jaurú, Tapirapuan, rio J J Cacei 2 a viagem (dezembro de 191 o a abril de 191 2 ) Percurso:- rio Para ty. Cuyabá, Coxipó da Ponte, nascentes dos rios Aricá e Coxipó ( linha telegráfica ), Casa da Pedra, rio .Manso (na Chapada ), rios S. Lourenço, Piquiry, Correntes c rios Coxim e Taquary, Corumbá, S. Luiz de Cáceres, rio Sepo- Commemoracão de Floriano, Campos Novos, da Serra do Norte, Coxim Jur Commemoração de Floriano, rio Juruena, rio Tapajoz, pa sando então para o Estado do Pará, de onde regressou ao Rio de Janeiro, por tima. 3 a viagem ( como botânico da Com missão Roosevelt-Rondon, 19 de novembro de 1913 a 23 de janeiro de Porto do Camp S , Salto da Felicidade e regresso pelo mesmo caminho. E' impossível indicar no momento o numero de plantas colligidas por Hoehoe nessas três viagens por não estarem ainda terminados os trabalhos de classificação de seu grande material. Tendo lloehne adoptado a numeração seguida dos specimens colligidos, posso adiantar que ascende a 5.882 o numero de exemplares da collecção feita em Matto Grosso . 20 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Hoehne distribuiu alguns exemplares a botânicos para apressar a respectiva classificação, como é de praxe leg nosas ao illustre professor Harms, de Berlim, e diversas Melastomaceas, Cucurbitaceas, e Orchidaceas ao notável botânico belga professor Altredo Cogniaux . Kuhlmann fez duas viagens, a saber : i a viagem (1911-1912). Percurso: rio Paraguay, Corumbá, Coxipó da Ponte, rios S. Lourenço, Itiquira, Correntes, Piquiry, Villa Coxim, rio Taquary, S. Luiz de Cáceres, Tapirapuan, Juruena, Campos Novos, Campos de Commemoração, rio Ju- ruena, rio Tapajoz, passando então para o Estado do Pará, de onde regressou ao Rio de Janeiro por mar. 2 a viagem (acompanhando a Commissão Arinos-Tapajoz, 1914-1915). Per- curso : Estrada de Ferro Noroeste até Corumbá, Cuyabá, Coxipó, da Ponte linha telegraphica até Serragem, Cuyabá da Larga, Cuyabá do Bonito, Chapada, Cabe- ceiras do rio Arinos, rio Juruena, rio Tapajoz, passando então ao Estado do Pará, de Jane que está classificando na Secc Museu Nacional, tendo distribuído a mim as Pteridophytas, ao Prof. César Diogo Compostas, Erythroxylaceas, Lythraceas, Eriocaulaceas, a Hcehne asclepiadaceas e outras. Trabalhos botânicos já publicados pela Commissão Rondon : ANNEXO N. 5, HISTORIA NATURAL : BOTÂNICA i a parte — F. C. Hcehne : Bromeliaceas, Liliaceas, Amarylidaceas, Iridaceas, Orchidaceas, Aristolochiaceas, Droseraceas e Passifloraceas. Rio de Janeiro, dezembro de 1910. 2 a parte — Dr. H. Harms : Leguminosas. Rio de Janeiro, 1913. 3 a parte— Dr. A. Cogniaux: Melastomataceas, Cucurbitaceas e Orchidaceas Rio de Janeiro, agosto, 191 2. 4 a parte — F. C. Hcehne : Alismataceas, Butomaceas, Hydrocharitaceas, Ponte- denaceas, Orchidaceas e Nympheaceas. Rio de Janeiro, agosto, 191 2. Partes 1-4 com um total de 79 estampas. *_.. 5 \f. arte ~~ F ' . C * Hoehne : Mayacaceas, Xyridaceas, Commelinaceas, Liliaceas, eas, Musaceas, Zingiberaceas. Cannaceas, Marantaceas, Bur- , Phytolaccaceas, Nyctaginaceas, Passiflora- Orchidaceas e Onagraceas. Rio de Janeiro, 1915 6 a parte : em impressão. COMMISSÃO SCIENTIFICA ROOSEVELT-RONDON Annexo n . 2 — Botânica — F.C. Hcehne Mariano Rondon Relatório apresentado ao Sr brochura de 81 paginas, com 22 photographias de exsiccata, duas aquarellas de plantas vivas e cinco desenhos. Rio de Janeiro, 1915. A. J. I>E SAMPAIO — A MORA DF MATTO 21 CONCLUS \0 Do estudo dos itinerários feitos pelos diversos herborizadores verifica- se que foi llcehne, botânico da Commissão Rondou, quem fez o inaioi percurso, de 7350 Kilo- metros, passando por zonas até então não exploradas, inclusive a região d<> ri«> Arino e rio Tapajoz, antes percorrida por Langsdorff, pois a viagem de >e notável botânico russo foi sem proveito. Ao nosso esforçado patrício Frederico Carlos lhehne seguem-se : o botânico sueco Malme, com o percurso de 6. 1 50 Uilometros ; o botânico brasileiro Kuhlmann, da Commis io Rondon, com «• percurso de 6.031 kilometros ; o botânico russo Riedel, com 4.519 kilometros ; o naturalista brasileiro Rodrigues Ferreira, com 4.132 kilometros; o botânico brasileiro Júlio César Diogo, com 3.779 kilometros ; o botânico inglez Weddell, com 3.761 kilometros; o entozologista norte-americano Smith, com 3.600 kilometn >s ; o botânico sueco Lindmann, com 2.991 kilometros; o botânico russo Langsdorff, com 2.610 kilometros; o botânico inglez Spencer Noore, com 2.608 kilometros; o botânico allemão Roberto Pilger, com 2.557 kilometros ; o botânico brasileiro Barbosa Rodrigues, com 2.325 kilometros; o botânico francez d'Orbigny, com 817 kilometros. Não se pôde medir o percurso do notável botânico brasileiro Patrício da Silva Manso, porque não ha indicação segura de todas as suas excursões nas visinlianças da cidade Cuyabá, onde residia, exercendo a profissão medica. Este illustre patrício foi até a Chapada e Diamantino do Norte de Cuyabá, rios S. Lourenço e Coxim, ao Sul, tendo além disso herborizado em outros Estados do Brasil, v. g., Goyaz e S. Paulo. Como contribuição directa ao hervario do Museu Nacional do Rio de Janeiro, devo citar as collecções existentes no estabelecimento, feitas pelos seguintes herborizadores: Riedel, Smith, Spencer Moore, Malme, Lindman, César Diogo e Hcehne. * * * Como um dos principaes resultados botânicos da Commissão Rondon deve ser considerado o facto de estarem sendo elaboradas no Museu Nacional do Rio de J commissão. Hahne e Kuhlmann têm encontrado no hervario e na bibliotheca do Museu, se não todos os recursos, pelo menos os elementos essenciaes para trabalhos phytographicos de longo fôlego. Isto é sobremodo auspicioso para o paiz e honroso para o Museu Nacional. Até bem pouco os trabalhos descriptivos originaes ofTereciam difíiculdades quasi inuAn^iuAÍo rvili falta Ha KttAi-atnra a Ha material Ha rnmnnrnrrm. siiieitnndo-SC OS classi- 22 ARCTIIVOS DO MUSEU NACIONAL verificarem em todos os casos o que era já conhecido e descripto e o possibilidad verdade novo. que Essa. contingência pesa ainda sobre os trabalhos descriptivos em nosso paiz porque não possuímos a completa litteratura botânica e as collecções typos para comparações, collecções que constituem a principal attracção dos botânicos do mundo inteiro pelos hervarios dos mais ricos museus botânicos, como sejam os de Berlim, Kew, British Museum, Paris, etc. sido sempre a obtenção de Secção com paraç esforç que m sido improfi- acolhido com a botânicos aprofundados sendo Já os actuaes recursos da Secção de Botânica do Museu permittiram a elaboraç Secç çado autor, o Sr que P J do botânico belga Dr. Alfredo Cog de Martius. do botânico allemão Dr. Ilarms e :ollaborador da Hora Brasiliensis Pi quatro botânicos Não tendo a belg; (Dr. Harms) e Estado, deixo para a memoria, em que desenvolvo a presente conferencia, a indicação collecções feitas. comparação Por ultimo devo insistir em outro ponto de interesse im mediato para o Museu flora de Matto Grosso Rondon ginaes de novas diagnoses ; conhecido o grande valor das comparações de material nos que a intercalação da Commissao Rondon no hervario do Museu, augmentando consideravelmente o nervano matto-grossense, tornará o Museu Nacional estabelecimento de obrigatória e indispensável consulta por parte dos futuros herborizadores no referido Estado, essa obrigatoriedade acarretando para o instituto toda a serie de benefícios de que depende seu crescente desenvolvimento. que provocam em todas as almas pi para pelo interesse de augmentar cada intere ado suas colleções mediante compensações A. J. DE SAMPAIO — A FLORA DE MATTO GI 23 reciprocas, as consultas pela presteza e segurança das informa* 5 que j grandes herbarios permittem dar com brevidade, o alto conceito nos mais sdentifioo . a veneração publica. Não serão nunca excessivo- 08 louvores á benemérita Commissão Rondou, qm m numerosos ramos de actividade vem prestando ao } tiz inestimáveis serviços. A Secção de Botânica do Museu Nacional do K io de Janeiro reservara para a importante offerta da Comnii <"io Rondou uma situação de destaque, formando com a colleccão matto-orossense o her vario Rondon. > < j * . * Passo a referir- me summariamente á ainda muito mal conhecida Hora de Matto Grosso. Com missão, não só porque grande parte do material colligido depende de estudo, como porque se conserva ainda em grande parte desconhecida a Hora matto-gr ssense. Dispondo de vasta extensão territorial, o m steríoso Kstado de Matto Grosso, no dizer de John Burnett, offerece a quem o percorre o e sctaculo grandk) i de uma serie de variações bruscas da vegetaçã- 1 em virtude das diversas c< >ndições ecol< iças resultantes dos accidentes do solo. Alem disso em duas épocas do anuo dons panoramas diversos offerece a paisagem conforme a estação é Robert Pilgei facto. Possuindo um systema hydrographico riquíssimo, com as i^^l V^lll OV^U uuuuuiv m-^^ww.—^ G tributários do Amazonas, do rio Paraná e as do Paraguay, percorrido por grande numero de cadeias de montanhas que a cada passo oflerecem ás plantas maiores altitudes e climas consequentes, o Estado de Matto Grosso offerece ao estudo na maior extensão percorrida por botânicos a flora campestre, resequida, semimorta na estação estival, vegetação que abruptamente se modifica se o terreno se eleva, aos campos suecedendo-se as mattas pejadas de grandes arvores, de soberbas essências. No dizer do coronel Rondon, a vegetação se dispjeem grandes cerrados, no chamado charravascal, ve- getação média semelhante e maior que a catinga do Norte, campos e florestas. Nos valles, onde as aguas transbordadas dos rios ou advindas das chuvas se accumulam, renovadas ou estagnadas, encontram-se as lagoas ou os pântanos com a vegetação hydrophila exuberante de força e rica de formas vegetaes. Nas guab d. vii-iuna icg pino, nus, nascidos de repente nos planaltos, a que se referem diversos excursionistas e herborizadores, parecendo fora de duvida que resultam de erosões subterrâneas determinadas pelas aguas que se drenam para formarem as caudaes dos grandes rios. As nascentes se defrontam sem que esteja ainda esclarecido como de pequenas áreas de terreno podem surgir, para lados oppostos ás vezes, Ião abundantes correntes d'acrua. / 24 ACJIR1V0S DO MUSEU NACIONAL O que de interessante na flor menos difficil de enumerar, em virtude do grande numero de plantas úteis, algumas já em intensa exploração. Situado próximo ao Equador, offerece a biologia, em especial á toxicologia, farto material para estudo dos mesmos vegetaes, sabido como é que as plantas toxicas são tanto mais enérgicas quanto mais próximas estiverem do Equador. A' Commissão Rondon, em especial ao botânico Hoehne, deve-se o conhecimento do veneno saggitario dos índios Nhambiquaras, veneno denominado serivan, composto, segundo Iloehne, de diversas plantas, das quaes a presumida mais toxica é uma loganiacea do género strychnus denominada em Parecis Eriainihin « - • casca Many Lisianthus virg Sohana, a marcgraviacea Uhinheron, a sapindacea icunã, a Dioscoriacea Sehenhen e a leguminosa Cássia rugosa Don, vulgo Volacio, também Fervidas juntas e coada e evaporada a agua de cocção, obtem-se ; pontas pasta João phys ogiques sur le curare à propôs du poison nour les flèches Indiens Nhambiquares), publicado no Rio de Janeiro e apresentado ao i<> Congresso Internacional dos Americanistas, reunido em Washington em 19 14. por esse modo o numero João Baptista de Lacerda na monog que De variis Plantis Veneniferis, publicado em 1908 nos Archivos do Museu, e bem 3 llpreuve, editada em Uragoga ipecacuanha que occupa ttas da Poaia em virtude da abun- dancia dessa planta de que fazem intenso commercio. Em seguida á poaia destaca-se a salsaparilha. A herva matte occupa também extensões, em plena cultura . bermgaes extensíssimos, florestas riquíssimas em madeiras de que Hcehne para o Museu uma importante colleccão de ; A palmeira carnaúba, Copernicia cerifera, é abundantíssima, formando conjunc interminável extensão. *n ^ S A CyC | an * aceas d0 ^ en - Carludovica, que fornecem a palha fina para chapéos HnZ Ç °' i f ° PeCUlÍareS á fl0m m ^to-grossense, havendo nas collecções Hcehne exemplares dessas plantas. Foi Hcehne, botânico da Commissão Rondon, quem trouxe para o Horto Botan no tann,l U Tf! t ^"^^ Vkt0ria ^ i: MATTO GROí ) SE'. INDO A LITTERATURA INDICADA NO CAPITULO BIi:i.KXaHICO Tendo em vista a maior facilidade de consulta do catai», o a seguir, tomei o alvitre de separar as famílias em cinco grupos, a saber : Plantas ccllulares, Pteridodhytas, Gymnospermas, Monocotyledoneas e Dicotyledoneas. Dentro de cada grupo seriei famílias, grupo de famílias (em poucos cas s), géneros, espécies, variedades e formas por ordem alphabetica. Na indicação das localidades de herborização dei por vezes preferencia á citação de cidades, villas, estações telegraphicas, rios, saltos, indicados nos mappa-, raramente lugares menos conhecidos. Como não pude indicar sempre com minúcias as localidades, dou a seguir indi- cações que serão por certo úteis. LOCALIDADES MENOS CONHECIDAS Aricá : lugar no rio A rica, seg. Hcehne. Barranco Vermelho : perto de S. Luiz de Cáceres (Hcehne). Bomfim : á margem do canal da lagoa Mandioré, seg. C. Diogo. Burity : na Serra da Chapada (Malme). Buritysinho: na Serra de Tapirapuan (Lindman; rio da Matta da Poaia (Lindman vide Krãnzlin: Orchid. p. 17 e 43). Cáceres : S. Luiz de Cáceres (Hcehne) . Camararé : perto de Juruena (Hcehne) . Campos Novos : Campos Novos da Serra do Norte (Hoehne). Capão Secco : na Chapada (B. Rodrigues). Casa da Pedra : na Chapada (Hcehne). Córrego do Barreiro: Aricá (Hcehne). Coxipó: Igreja, perto de Cuyabá (Malme). 4 26 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL Espinheiro : perto de S. Luiz de Cáceres, seg. Hcehne. Fazenda de Agua Limpa : perto de S. Luiz de Cáceres (] Guia : perto de Cuyabá (Malme). Melgaço : perto de Cuyabá (Hochne). Miguel Angelo : á margem do Rio Sepotuba (Hcehne). Morro Grande de S. António: perto de Cuyabá (Malme) Morro Podre : na Chapada (Hcehne). Palmeiras : Fazenda no rio Sepotuba, seg. Hcehne. Palmeiras: Fazenda, Aricá (Lindman). Piava : no trajecto de Pilger (vide mappa do trajecto desl Ponte de Pedra : Estação Telegraphica no Chapadão dos Porto do Campo : á margem do rio Sepotuba (Hcehne). em do rio Paraguay (Hcehne). -^**- Paraguay acima de Corumbá (Hcehne) Pilger (vide mappa do trajecto deste t Salto Augusto : no Rio Juruena (Hcehne). Salto da Felicidade: no rio Sepotuba (Hcehne). Salto Utiarity: no rio Paraguay (Hcehne). S. António : perto de Cuyabá (Malme). S. José : á margem do rio Cuyabá-mirim (Lindman). Serra da Guia : perto de Cuyabá (Malme). Serra dos Coroados: perto de S. Lourenço (Hcehne). Serra do Urucum : perto de Corumbá (Hcehne). Três Jacus : perto de Ponte de Pedra, no Chapadão dos Parecií Urucum : Fazenda e serra perto de Corumbá (Hcehne). Utiarity : Salto e Estação Telegraphica no Rio Papagaio (Hceh FLORA MATTOGROSSENSE — PLANTAS CELLULARES AGARICACEAS Lentinus fuscopurpureus Kalchbr.: S. Anna da Chapada (Malme). L. cfr. scleropus Pers.: Cuyabá (Hlger). L. villosus Kl. : Serra da Chapada (Malme) ; Cuyabá (Pilger). Pleurotus Meyeri-Hermanni P. Henn.: Cuyabá (Pilger). Pluteus scruposus P. Henn.: Cuyabá (Pilger). Schizophyllum alneum L.: Cuyabá (Malme, Pilger); Serrada Chapada (Malme) AURICULARIACEAS Auricularia aurícula Judas (L.) Schrõt : rio Jatobá (Pilger) A. tremellosa (Fr.) P. Henn. : rio Jatobá (Pilger). A. .1. Mi: SAMPAIO — A FLORA DH MA1IO GROSSO 21 Barti kMIAl i:as Philonutis caespitosula C. Mull.: Palmeiras (Lindman). Bryaceas Bryum Bcyrichianum (Hornsch.) C. Mull.: S. Aunada Chapada (Uodfii: i) B. cavum C. Mull.: S. Anna da Chapada i Lindman). B. coronatum Schwaegr. : S. Cruz e Tapirapuan (Lindman). B. corrugatum Hamp. : S. José (Lindman). B. duplicatum Broth. : Serra da Chapada (Lindman). B. mattogrossense Broth. : Cuyabá, Coxipó (Lindman). Characeas Charj sp. : Corumbá (Hoehne). Ciiloropiivi kas (Schmidle) Arthrodesmus convergens Ehrbg. : rio Xingu Pilger). ChaetOfeltis minor Moeb. : rio Xingu (Pilger). Chaetosphaeridiu m Pri n gshei m i i f. conferia Kleb.: rio Xingu (Pilger). Closlcrium abruptum West.: Cuyabá, rio Xingu, ribeiro C :\tinga Cuyab C. parvulum Naeg. : ribeiro P\>rmoso (Pilger). f. major West. : ribeiro Formoso, Cuyabá e rio Xingu (Pilger) C. rostratum Ehrbg. : rio Paranatinga (Pilger). C. strigosum Breb. : rio Paranatinga (Pilger) . Coleocluete irregularis Prgsh. : rio Xingu (Pilger). Elfvingi Schmidle C. Hammeri Reinsch. : rio Xingu (Pilger). C C. ornatum Ralfs: rio Paranatinga (Pilger). C. Pilgeri Schdle : rio Paranatinga (Pilger) . C. pulcherrimum Nordst. ribei C. punctulatum Breb. : ribeiro Formoso (Pilger) . C. pyramidatum Breb. : rio Xingu (Pilger). C. retusiforme var. incrassatum Gutw. : rio Xin 28 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL *• CHLOROPHYCEAS C. subpunctulatum Nordst. var. regularis Ltkm. : rio Xingu (Pilger). C. trinodulum Nordst. var. Pilgeri Schmidle : rio Xingu (Pilger). C. variolatum Ld. var. extensum Nordst. : rio Paranatinga ( Pilger ). Desmidium gracilipes ( Nordst. ) Lag. : rio Xingu ( Pilger ). Endorina elegans Ehrbrg. : Cuyabá (Pilger). Eremosphaera víridis De By: Cuyabá (Pilger). Euastrum elegans Ktzg. : rio Paranatinga ( Pilger ). E. trapezicum Bõrg. : rio Xingu (Pilger). Micrasterias crenata Breb. : ribeiro Formoso ( Pilger ). M. furcata Ralfs. : rio Xingu ( Pilger ). M. laticeps Nordst. : rio Xingu (Pilger). Penium conspersum. var. americanum Nordst. : rio Xingu ( Pilger ). P. cucurbitinum. f. minor West. : ribeiro Formoso ( Pilger ). P. Heimerlianum Schdle: rio Paranatinga (Pilger). P. navicula Breb. : rio Xingu (Pilger). Pithophora sumatrana ( Mart. ) Wittr. : alto Cuyabá ( Pilger ). Pleurotaeniopsis Meyeri Schdle: rio Xingu ( Pilger ). P. pseudoconnata (Nordst) Lag.: Cuyabá, rio Xingu, ribeiro Formoso (Pilger). Pleurotaenium clavatum De Bary : ribeiro Formoso e rio Xingu (Pilger ). P. rectum f. minor WUle: rio Xingu ( Pilger ). Staurastrum margaritaceum Menegh.: ribeiro Formoso (Pilger). S . Pilgeri Schdle : rio Xingu ( Pilger ) . Stigeoclonium ténue ( Ag. ) Rabh. : Cuyabá ( Pilger ). S. thermale A. Br.: córrego Fundo (Pilger ). CYANOPHYCEAS ( Schmidle ) Anabaena oscillarioides Bory : rio Xingu ( Pilger ). Glolotrichia longicauda Schdle : rio Xingu ( Pilger ). G . Pilgeri Schdle: rio Xingu ( Pilger ). G. pesium Thuret: rio Xingu (Pilger). A. J. DE >AMPA10 A FLORA DE MATTO CROMO 2íJ insrii Pilirer O gbya Kútzmgfi Schdle: Cuyab putalis Mont. : Cuyabá ( Pilger "O Cuy O. curviceps Ag.: Cuyabá PiLreria brasiliensis Schdle: Cuy Scyt S. subtile Mocbius: Córrego Fundo e rio Paranatinga ( Pilg DACKYOMYCETIN I AS ( tuepinea tissa Berk. : rio Paranatinga ( Pilger ) DESMIDIACEAS ARTHRODESMUS Incus (Brit.) llass. : Corumbá (Malme). A longispinus Borge: Bandeira (Malme). A. mucronulatus Nordst. : Cuyabá (Malme). A. subulatus Kútz. : Corumbá (Malme). CLOSTERIUM acerosum (Schrank) Ehrcnb. : ( uyabá (Malme). C. Calosporum Wittr.? var. brasiliense Borge: Corumbá (Malme). C. Ehrenbergii Menegh. : Corumbá (Malme). C. gracile Breb. forma : Cuyabá (Malme) . C. Kútzingii Breb: Coxipó, Bandeira, Cuyabá, Corumbá (Malme) C. Leibleinii Kutz. : Corumbá, Cuyabá (Malme). C. parvulum Nug. : Coxipó, Cuyabá, Corumbá (Malme). C. porrectum Nordst.: Bandeira (Malme). C. pusillum Hantzscli. : Cuyabá, Bandeira (M ilme). C. setaceum Ehrenb. : Cuyabá (Malme). C. striolatum Ehrenb. : forma minor: Cuyabá (Malme). C. tumidum Johns: Serra da Chapada (Malme : forma major: Corumbá (Malme). C. turgidum Ehrenb.: Coxipó (Malme); forma brasiliensis Nordst. : Cuyabá (Malme;. C. Vénus Kútz. : Coxipó, Bandeira, Cuyabá, Corumbá (Malme). COSMARIUM ansatum (Ehrenb.) Rab. : Corumbá Malme . C. Baileyi Wolle: Cuyabá, Corumbá Malme). C. calcareum Wittr. var. brasiliense Borge: (Malme). 30 ARCH1VOS DO MUSEU NACIONAL C. circulare Reinsch. : Corumbá (Malme).' C. clepsydra Nordst. : Corumbá (Malme). C. corumbense Borge : Corumbá (Malme). C. crenatum Ralf. : Corumbá (Malme) . C. dichondrum West. : Corumbá (Malme). C. excavatum Nordst. (Malme). C. galeritum Nordst. ■ var. subtumidum Borge : Corumbá (Malme) . C. granatum Ralfs: Corumbá (Malme). var. concavum Lagersh. : Corumbá (Malme). C. Hammeri Reinsch. : Cuyabá (Malme). C labiatum Borge. : Cuyabá (Malme) . C. laticollum Delp. : Coxipó (Malme) . C. Lundellii Delp. : Corumbá (Malme). C. Meneghinii Breb. : Cuyabá, Corumbá (Malme) ; var. Reinschii Istv. : Corumbá (Malme) . C. mamillatum Borge. : Coxipó (Malme). C. moniliforme (Turp.) Ralfs. : Cuyabá, Corumbá (IV C. obsoletum (Hantsch) Reinsch. (Malme) . C ornatum Ralfs.: Cuyabá, Corumbá (Malme). C. ovale Ralfs.: Corumbá (Malme). C pachydermum Lund. : Cuyabá, Corumbá (Malme). C pi Borge.: Cuyab C. porrectum Nordst.: Corumbá (Malme). C. pseudoconnatum Nordst. : Coxipó e Corumbá (Malme) C. pseudopyramidatum Lund. : Cuyabá (Malme). C. pseudotaxichondrum Nordst. var. biverrucosum Borge. : Coxipó (Malme) . C. punctulatum Breb. var. subpunctulatum (Nordst) Borge. : Corumbá 'Malme) Re Breb.: Coxipó, Corumbá ÍMalmc C. simulum Borge: Coxipó (Malme). C C. subtumidum Nordst tNordst. : Coxipó Nordst. : Cuyabá Cor C. tesselatum (Delp . ) Nordst. var, Nordstedtu Mob.: Ba C. tinctum Ralfs: Cuyabá (Malr C. trilobatum Reinsch: Cuyabá A. J. DE SAMPAIO — A PLORA HF MATTO GR0880 31 Desmidium Baileyi (Ralfs) Nordst. : Coruml Gre ■Pi Cuy abruptum Nordst.: Cu\ E. binale (Turp.) Ehrenb.: Corumbá (Malme). r> Cor Cox ipes E. denticLilatum (Kuchn) Gay: Cuyabá (Malme). E. elegans (Breb.) Kiitz.: Bandeira (Malme). E. latipes Nordst.: Corumbá (.Malme). E. Malmei Borge: Coxipó (Malme). E. subglaziovii Borge var. minor Borge: Corumbá (Malme). E. 9ubintegrum Nordst. : Cuyabá, Bandeira (Malme). E. suboculatum Borge : Bandeira (Malme). Co var, pilosel lum Nordst. (Malme). Gymnozyga moniliformis Ehrenb. var. crracilescens Nordst. : Coxipó Cm Cu\ M . acquilobata Borge : Coxipó (Malme) . M. Crux-melitensis (Ehrenb.) llass. : Corumbá (Malme,. M. decemdentata Nâg. : Corumbá, Coxipó (Malme). M. depauperata Nordst. : Coxipó (Malme) . M. furcata Ralfs: Bandeira, Cuyabá, Corumbá (Malme). M . galeata Borge : Coxipó (Malme) . M. integra Nordst. : Coxipó (Malme). M. laticeps Nordst. : Corumbá, Cuyabá (Malme). M. Mahabules hwarensis Hobs: Cuyabá, Corumbá (Malme M. ornamentalis (Lofgr. et Nordst) Borge : Coxipó (Malme) M . radiosa Ralfs : Corumbá (Malme) . M. rotata ( Gre v . ) Ralfs : Corumbá (Malme). M . Torreyi Bail . Schmidle : Bandeira, Corumbá M. truncata (Corda) Breb.: Corumbá (Malme). Onychonema laeve Nordst. : Corumbá (Malme): var. micracanthum Nordst. : Corumbá (Malme). Penium libeílula (Focke) Nordst. : Cuyabá (Malme). 32 ARCriIVOS DO MUSEU NACIONAL P. minutum (Ralis) Clev Cuyabá (Malm (Malme) var. crassum West.: Coxipó (Malme). P. navicula Breb. : Coxipó (Malme) ; forma minor : Cuyabá (Malme). P. Naegelii Breb. : Coxipó, Corumbá (Malme). Pleurotaenium cuyabense Borge : Cuyabá (Malme). P. Ehrenbergii (Breb . ) De Bar. : Cuyabá, Corumbá (Malme) laevigatum Borge : Cu> parallelum West. Cuyabá Malme) Spl var undulatum Borge: Corumbá Jacobs : Cuyabá Corumbá (Malme). Corumbá (Malme) Staurastrum cosmarioides Nordst. : Coxipó S. cuspidatum Breb.: Corumbá (Malme). S . Dickei Ralfs : Corumbá (Malme) . S . dilatatum Ehrenb . var. insignis Rac. : Corumbá (Malme). S S. orbiculare (Ehrenb.) Menegh.: Corumbá (Malme) S Gretw. : Corumbá (Malme) S. quadrangulare Breb.: Corumbá % . S. subpolymorphum Borge : Corumbá (Maíme). S. trifidum Nordst. var. glabum forma torta : Corumbá (Malme) . var. inflexum West. Coxipó (Malme) . Xanthidium pseudoregulare Borge : Coxipó (Malme) X, ornatum Borge : Bandeira (Malme). FISSIDENTACEAS Fissidens Hornschuchii Mont. : S. Cruz ( Lindman ) F. mattogrossensis Broth.: Cuyabá, Coxipó (Lindman F. Pennula Broth. : Diamantino ( Lindman ) F. perfakatus Broth. : rio Sangrador, perto de Cuyabá A. J. DK SAMPAIO A FLORA l>R MATTO OROSSO 'X\ HEI \TK\ Aerolejeunea torulosa (L. et L. ): Matta da Poaia ( Lindman ). Aneura Schwaneckei St. : Serra da Chapada ( Lindman . Bryolejeunea diffusa (Nees): Matta da Poaia (Lindman ). B. tenuicaulis ( Tayl ) : Serra da Chapada e Serra de Tapirapnan ( Lindman ). Dumortiera hirsuta (Siw. ) : Cuyabá ( Lindman ). Eulejeunea sp. : S. José ( Lindman ). E. opaca ( G. ) : rio Sangrador perto de Cuyabá ( Lindman ). Frullania arietinia Tayl. : Serra da Chapada (Lindman). F. gibbosa Nees: Jangada (Lindman). F. Leprieuru Ldbg. : Serra de Tapirapuao ( Lindman). F. riojaneirensis Raddi: Serra da Chapada ( Lindman ). Hygrolejeunea pallida L. et G. : Serrada Chapada (Lindman). Lophocolea irrigata Spruce : Diamantino ( Lindman ). Mastigolejemiea rellexistipula (L. et L. ): Palmeiras ( Lindman ). Noteroelada porphyrorhiza ( Nees ) : Palmeiras ( Lindman ). Plagiochila confcrtissima St. : Serra de S. Jeronymo e Palmeiras ( Lindman ). P. Guilleminiana Mont. : Serra da Chapada (Lindman). P. thysanotis Spruce: Matta da Poaia (Lindman ). Radula Didrichsenu St. : Matta da Poaia ( Lindman ). Riccia plano-biconvexa St: Coxipó ( Lindman ). Taxilejeunea Chamissonis (Ldbg): Palmeiras (Lindman). P. laxa ( Ldbg. ): S. Cruz ( Lindman ). HOOKERIACEAS Hookeria Martiana Smith? Urucum (Hoehne). Lepidopilum flexifolium C. Mull. : Matta da Poaia ( Lindman ). HYDNACEAS Hydnum rawakense Pers. : S. Anna da Chapada ( Mal me ). HYDRODICTYACEAS Celastrum microporum Naeg. (Malme). Celastrum proboscideum Boklin ( Malme). C. pulchrum Schmidle ( Malme ) ; var. intermedium Bohl. e mamillatum Bohl. (Malme) C. sphaericum Naeg. ( Malme ). 5 34 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL HYDRODICTVACEAS Pediastrum duplex Meyen. var. clathratum A. Br. (Malme) ; var. coherens Bohl. (Malme) ; var. asperum A. Br. (Malme). P. Tetras (Ehrenb.) Ralfs. (Malme). Selenosphaerium americanum Bohlin (Malme . Sorastrum crassispinosum (Hansg.) Bohlin (Malme) S. sinulosum Naeg. (Malme). HYPNACEAS Stereophyllum augustirete Broth. : Palmeiras (Lindman). S. chlorophyllum (Hornsch.) Mitt. ; Matta da Poaia (Lind S. leucostegum (Brid.) Mitt.: S. Armada Chapada e Fazendí S. oblingifolium Broth. : Serra de Tapirapuan (Lindman). HYPOPTLRYGIACEAS Racopilum tomentosum (Hedw.) Brid. : Serra da Chapada e Serra de Tapirapuan (Lindman). HYSTERIINEAE Morenoella Curatellae Starb. : Cuyabá (Malme-Lindman). M, reticulata Starb. : S. Anna da Chapada (Malme-Lindman). LESKEACEAS Anomodon sciuroides (Hamp.) : Serra da Chapada (Lindman). Thuidium mattogrossense Broth. : Serra da Chapada (Lindman). T. scabrosulum Mitt. : Serra de S. Jeronymo (Lindman). T. schistocalyx (C. Miill.) Mitt. : S. Cruz e Fazenda das Araras (Lindman) LEUCOBRYACEA8 Ochrobryum subobtusifolium Broth.: Serra da Chapada (Lindman). Octoblepharum albidum Hedw. : Palmeiras e Serra de Tapirapuan (Lindman) O. cylindricum Schimp. : Serra de Tapirapuan (Lindman). LICHENS Parmelia abstrusa Wain. : Serra da Chapada (Malme). f. laevigata Lynge : S. Anna da Chapada e Serra da Chapada (Malme). A. J. DE SAMPAIO A FI "HA HB MATTO ROSSO 3Í> iospora A. Zahlbr. : S. Aunada Chapada Nyl. : S. Anna da Chapada i Serra da nge.: S. Anna da Chapada e Serra da < li P. bahiana Nyl. : S P. brasiliana Nyl. pa Chapada S s. Serra P. chapadensis. Lynge : Sena da < hapada (Malme) P. continentalis Lynge: Corumbá (Malme). P. continua Lynge : Serra da Chapada (Malme). P. cornuta Lynge: S. Anna da Chapada (.Malme : S Chapada P. crustácea Lynge : S. Anna da Chapada (Malme). ' u) P. digitata Lynge : S. Anna da Chapada (Malme Ch P. gracilis (Múll. Arg.) Wain. : Serra da Chapada (Malme). P. Langú Lynge; S. Anna da Chapada P. latíssima Fce : Coxipn-mirim, perto d Cu\ pada e Serra da Chapada (.Malme) : plh : S. Anna da Chapada e Serra da C f. microspora Lynge : Serra da Chapada (Malme ; var. mínima Lynge: Serra da Chapada (.Malme). P. leucoxantha Múll. Arg.: Cuyabá (Malme). P. marginalis Lynge : S. Anna da Chapada (Malme). P. melanothrix (Mont.)Wam.: S. Anna da Chapada (Malm ). P. Merrillii Lynge: Cuyabá (Malme). P. mínima Lynge : Serra da Chapada (Malme). P Chapada Serra Chapad a P. persulphurata Nyl.: Burity na Serra da Chapada (Malme). P. Serra na Serra P. regis Lynge: S. Anna da Chapada (Malme). P. Regnellii Lynge: Serra da Chapada (Maln f. árida Lvnge: Serra da Chapada (Malm S. António, perto de Cuyabá e Chapada Burity na Serra da Chapada (Malme). . Anna da Chapada e Serra da Chapada (í 36 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL P. tinctorum Despr. : S. Anna da Chapada e Burity (Malme). P. Uleana Múll. Arg.: S. Anna da Chapada, Serra da Guia de Coxipó Cuyabá), Serra da Chapada P ge: S. Anna da Chapada (Malme). ge: S. Anna da Chapada (Malme) Arg.) Wain.: Serra da Chapada (j Lynge: Serra da Chapad Pseudoparmelia cyphelata Lynge: S. Anna da Ch Cuyab. Serra c Cuyabá e S. Anna da Chapada (Malme). Corumbá (Malme). P. Meissneri Tuck. S. Anna da Chapada, Serra da Chapada Cor Corumbá (Malme) var. ph/sciaeformis Malme: Corumbá (Malme). P. minuta Wain.: Cuyabá, Morro Grande de S. António, Serra da Guia P. obscurascens Malme: Serra da Chapada (Malme). RINODINA conspersa Muell. Arg.: Cuyabá e Corumbá (Malme). R. deminuta Malme: S. António e Cuyabá (Malme). R . dispersa Malme: Corumbá ÍMalme) Muell S. António (Malme) S. António, Coxipó-mirim, Cuyabá Cuyabá e Corumbá (Malme). Wain. : S. António, S. Anna da Chapada e Serra da Chapada Cuyabá (M S S. António LYCOPERDACEAS LYCOPERDON griseo-lilacinum P. Henn.: rio Paranatinga (Pilger). NECKERACEA Acrocryphaeajulacea (Hornsch.); S. José, Palmeiras, Matta Hydropogonella gymnostoma Card.: Cuyabá (Lindman) Leucodon domingensis Spreng. : Matta da Poaia e Serra de T m! " d -™ S Br .° th - : S ' Ann * ^ Chapada e Matta Sw. ; Matta da Poaia (Lindman) Matta a (Lindman). A. .1. M SAMPAIO — A FLORA DB MA I TO C.B08SO 37 Pterobryum Pohlii Schwaegr.: Matta da Poaia e Tapirapuan (Lindman). Thamnium mattogrossense Broth.: Serra da Chapada (Lindman). NECTRIOIDACEA Aschersonia A n d ropogon i s P. Ilcnn. : oocam| » (Pilg OR1ITOIUH IIACEA"- Macromitrium stellulatum Brid.: Serra de Tapirapuan (Lindman). PEZ1ZINEAS Bulgariella foliacea Starb.: Serra da Chapada (Malme). Ciboria ? sessilis Starb.: S. Anna da Chapada (Malme). Ermilla similis Bresad.: Serra da Chapada (Malme). Trichoscypha iricolonia Mont.: S. Anna da Chapada (Malme) PMACIWINEA^ Tryblidium goyazense P. Henn.: Corumbá (Malme) plectascineas Meliola mattogrossensis Starb. : Matta da Poaia (Malme) Al. Psidii Fr.: Palmeiras (Lindman). Nostocotheca ambígua Starb. : S. Cruz (Lindman). Zukalia sexspora Starb.: Matta da Poaia (Lindman). PLEUROCOCCACEAS Dimorphococcus lunatus A. Br. (Malme). Kirchneriella lunaris (Kirch.) Alõb. (Malme). Var. Dianae Bohl. (Malme). Nephrocytium obesum West- (Malme). N. allantoi deum Bohl. (Malme). Oocystis Naegeli A . Br. (Malme). O. solitária Wittr . (Malme). Pilidiocystis endophytica Rohl (Malme). Khaphidium convolutum (Corda) Rabenh . var. minutum (Malme). 38 ARCU1V0S DO MUSEU NACIONAL R . polymorphum Fresen (Malm ). var. aciculare ( A . Br.)Rabenh. (Malme) Scenedesmus acutus Meyen (Malme). S. bijugatus(Turp.) Kútz. (Malme). var. alternans (Reinsch) Hansg. (Malme). S. brasiliensis Bohl . (Malme). S. caudatus Corda (Malme). var. hyperabundans Gutw. (Malme). S. hystrix Lagerh. (Malme). S. incrassatulus Bohl. (Malme). Selenastrum gracile Reinsch. (Malme). Selenoderma Malmeana Bohl. (Malme). Staurogenia emarginata West. (Malme). S. rectangularis (Naeg.) A. Br. (Malme). Tetraedron minimum (A. Br.) Hansg (.Malme). T. regulare Kútz. (Malme). POLYPOKACEAS (Malme). Chaetoporus gilvus Schw.: Cuyabá, S. Anna da Chapada e Serra da Cli C Mont . : Serra da Chapad C. melleofulvus Romell ; Cuyabá e Coxipó-mirim (Malme). C Chapada e Serra da Chapada Fomes amboinensis (Lam.) Fries: rio Paranatinga (Pilger). F. lucidus (Leys) Fries: Cuyabá (Pilger). F. omphalodesBerk.: Cuyabá (Pilger). F. pectinatus Klotzsch : Cuyabá (Pilger). Chat Ganoderma fulvellum Bres . : Cuyabá G. ohiense Berk.: S. Anna da Chapada (Malme). G. variabile Berk.: S. Anna da Chapada (Malme). Gleoporus conchoides Mont. : Coxipó-mirim e Aricá (Maln Hexagonia scutigera Fr. : Cuyabá (Malme). Lenzites aplanataFr.: Cuyabá (Malme). L. dislantifolia Romell : Serra da Chapada (Malme. L. repanda (Pers.) Fries: Cuyabá (Pilger). L. striata Sw.: Cuyabá (Malme, Pilger) ; Serra da Chapai Leucoporus partitus Berk. : S. Anna da Chapada (Malme). Mucronoporus Hasskarlii Lev.: Bority (Malme). M. pectinatus Kl.: S. Anna da Chapada (Malme). (Malme) A. J. DE SAMPAIO — A FLORA DK MATTO GROSSO 39 M. zelandicus Cook: S. António, Morrinho (Malme). Pclloporus Cunningu Berk. : Cuyabá c S. Anna da Chapada (Malme). P. hamatus Romell: S. Anna da Chapada (Malme). ferrug Coxipó P. sulphuratus Fr.: S. Anna da Chapada (Malme). Polyporus aggrediens Bcrk. : Cuyabá (Malme). P. byrsinus Mont.: Cuyabá (Malme). P. caperatus Berk.: S. Anna da Chapada e Burity P. fimbriatus Fr.: S. Anna da Chapada (Malme). P. gilvtis Schwein.: rio Engenho (Pilger). modestu S. António, Coxip" (Malme). Cuyabá P. roseôfuscus Romell : Burity (Malme). P. sanguineus L. Guia (Malme). P. trichloma Mont.: Cuyabá (Pilger). P. triehomallus B. et M.: Cuyabá, S. Anna da « ip ia c Serra da Cl (Malme). P. versatilis Berk .: Cuyabá e S . Aunada Chapada (Malme). P. vinosus Berk. : Cuyabá e Serra da Chapada (Malme). Polystictus affinis Nees : Cuyabá (Pilger). P. albocervinus Berk. : Cuyabá (Pilger). P. lienoides Mont. : Cuyabá (Pilger;. P. occidentalis Klotysch : rio Engenho (?) (Pilger). P. sanguineus (L.) Mey. : Bandeira (Pilger). P. triehomallus B. et. M. : Cuyabá (Pilger). P. versatilis Berk.: Cuyabá (Pilger). P. Warmingu Berk. : rio Paranatinga (Pilger). PORIA sinuosa Fries : Cuyabá (Pilger). TRAMETES ambígua Berk. : Serra da Chapada e S, Anna da Chapada (Malme) T. cinnabarina Jacq. : Cuyabá (Malmej. T. fibrosa Fr. : Burity (Malme). T. hydnoides Sw. : Cuyabá e S. Anna da Chapada PROTOCOCCACEAS OPHIOCYTIUM cochleare (Eichw.) . O. parvulum (Perty) A. Br. (Malme). SCIADIUM gracilipes A. Br. (Malme, 40 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL PYRENOMYCETINEAS CAMILLEA cyclops Mont. : S. Anna da Chapada e Serra da Chapad C. Leprieurii Mont. : Serra da Chapada (Malme). DALDINIA concêntrica (Bolt.) Ces. et de Not. var. Eschscholzii Ehrenb. : Cuyabá (Malme). D. vernicosa (Schw.) Ces. et de Not. : f. microspora : Guia (Malme). ' DIDYMELLIA elliptica Starb. : Corumbá (Malme). DIMEROSPORIUM microcarpum Starb. : Matta da Prwia riJnH^nV D. meyeri Hermanni P. Henn.: Cuyabá (Pilger). Starb. : Matta da Poaia (Lindman). hypoxantha (Lev. >) : S. Cruz (Lindman). S. Anna da Chapad te HYPOXYLON Pilgerianum P. Henn. H. annulatum (Schw.) Mont. : Serra da Chapada (Malm H. corticola : Rosário (Lindman). KRETZSCHMARIA divergens Starb. : Burity (Malme) K. novo-guinensis P. Henn. : Burity (Malme). K. Pechueri P. Henn. : Guia (Malme) MYIOCOPRON fecundum Sacc var albo-cyanea Starb. : Cuyabá (Malme, Lindman). Mycosphaerella Bauhini* Starb. : Macoco, na Matta da Poaia (Lindm, mfZ^Z 0V u Starb " : S ' J ° ã0 ' na Matta da P ^ ia (Lindman). * t Bf T eana (Berk - et Curt ') ! Se ™ d * Guia (Malme) K Malanaspis (Mont.) Cooke : Palmeiras (Lindman). Phyllachora Cyperi Rehm. var. obtusata Starb. : Palmeiras (Lindman). r. Urbamana Allesch et P Herm • rw*ivi /mi t • j i PHYSAT ociPnp a , • o Cu yaba (Malme-Lmdman . PrlYSALOSPORA vanans Starb. : S. Cruz (Lindman). PnfnC? Sta ^ : Espinheir0 ( Lind ^)- ROSFI T I ^ A emiSPhaerÍCa Starb ' : Aricá ( M ^e). XYLARir Cr T ra c tarb ' : La ^ 0inha (Lindman). X W Tu" 8 Starb - : Cu y abá (Malme). X. bertiodes Starb. : Serra da Chapada (Malme) X. brevipes Starb. : Serra da Chapada (Malme) X. clav.formis Starb. : Serra da ZpJ^L X. consociata Starb. : S. Ann, a* X*r*?V' . Starb. s Mont Cuyabá (Malme) Serra de Tapirs A. J. DE SAMPAIO — A FLORA DE MATTO GROSSO il X. reniformis Starb. : Serra da Chapada (Malme). X. rostrata (Mont.) Sacc. : Serra da Chapada, Burity (.Malme) X. Schweinitzii Berk. et Curt. : Coxipó-mirim (Malme). X. similis Starb. : Coxipó-mirini (Malme). SEMATOPHYI.LACEA Rhaphidostegium circinale (Hamp.) Jaeg. Sauerb. : Matta da Poaia R. galipense (C. Miill.) Jaeg. Sauerb. : S. Arma da Chapada (Lindman) Jaeg. i merb.: S. José ipa (Schwaegr.) Par.: S. Cr STEREODONTACEAS Palmeiras IVlatt ■apuan c S. Anna da Ch (Lindman). (C. Miill.) Mitt.: Palmeiras Jaeg. Sauerb.: Palmeiras e Fazenda das Araras (Lindman). M. delicatulum Broth. : Palmeiras (Lindman). M. simorhynchun (Hamp.) Jaeg. Sauerb.: Tapirapuan SYRRIIOPODONTACEAS Calymperes Lindmanii Broth. : Palmeiras (Lindman). C. chlorosum Hamp. : rio Sangrador, perto de Cuyabá (Lindman). C. Uleanum Broth. : Tapirapuan (Lindman). Syrrhopodon Hobsoni Hook Grev. : Palmeiras, S. Cruz e Serra de S. Jerony (Lindman). Tetrasporaceas Dictyosphaerium Ehrenbergianum Naeg. (Malm D. pulchellun Wood. (Malme). Palmella mucosa Kutz. (Malme). THELEPHORACEAS Corticium tuberculosum Pat. : Serra Chapada S H. reniformes Fr. : S. Anna da Chapada (Malme). Sow II. tenuissima Berk.: rio Paranatinga (Pilger). 86 4 6 42 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL Stereum albobadium Schw.: Cuyabá (Malme). S. cinerescens Schw. : S. Anna da Chapada (Malme). S. duriusculum B. Br.: S. Anna da Chapada (Malme). S. fasciatum Schw. : S. Anna da Chapada (Malme). S. molle Lev. : Serra da Chapada e S. Anna da Chapada (Malme). S. papyrinum Mont. : Cuyabá, S. Anna da Chapada e Serra da Chapada Thelephora caperata B. et Mont. : Cuyabá (Malme). T. radicans Berk. : S. Anna da Chapada (Malme). TORTULACEAS Hyophila mattogrossensis Broth. : Diamantino (Lindman). Tortella Lindmaniana Broth. : Palmeiras (Lindman). TREMELLINEAE rica (Dicks.) Fr. : Cuyabá e Buryty (Schuw.) Fr. : Serra da Chapada (A! .) Fr. : Cuyabá e Serra da Chapada TRICHOSPHAERIACEAS Pilgeriella perisporioides P. Henn. : rio Colyseo (Pilger) UREDINEAS {Leg. Lindman et Malme) Aecidium calosporum Juel : Cuyabá (Malme). A. mattogrossense Juel : S. Cruz (Lindman). A. momordicae Juel : Palmeiras (Lindman), A. sp. : S. Cruz da Barra. A. sp. : Palmeiras. Leptinia brasiliensis Juel : Serra de Tapirapuan (Lindman) Puccinia sp. : Lagoinha. Uromyces foveolatus Juel: Cuyabá (Lindman). U. perviua Juel : Capão Secco (Lindman). VOLVOCACEAS Volvox aureus Ehrenb. : Malme. Eudorina elegans Ehrenb. : Malme Pandorina Morum : Bory: Malme. Gonium pectorale Mueell. : Malme. ZYGNEMACEAS Sirogonium sticticum (Engl.) Kutz (Malme). Spirogyra catenae forrais (Ilass.) Kutz (Malme) A. J. DE SAMPAIO — A FLORA DE MATTO GROSSO 43 S. Grevilleana (Hass.) Kútz (Malme). S. inflata (Vauch) Rab. (.Malme). S. Malmcana iliern (Malme). S. máxima (Ilass.) Wittr. : Morrinho (Malme). Zygnema stellinum (Vauch) Ag. (.Malme). PTEKIDOPllYTAS Acrostichum caudatum llook: margem de Curupira e Matta da Poaia ( Lindman ) A. Guianense (Aubl. ) Bak. : .Malta da Poaia (Lindman). A. latifolium Sae. var. rubicundum Bak.: Fazenda Palmeiras (Lindman). H. scalpturatum (Fée): Malto de Curupira ( Lindman ). A. sorbifolium L. var. yapurense ( Mart. ) Bak. : Matto de Curupira ( Lindman ). A. viscosum Sw. : Fazenda Palmeiras e Cupim (Lindman). Adiantum curvatum Kaulf. : rio Sepotuba (Hoehoe). Sw Fazenda Palmeiras f Lind A. glareosum Lindm. : Cuyabá, Diamantino ( Lindman) . A. lancea L.: Serrado Urucum (Hcehne). A. lunulatum Burm. : Urucum (Hcehne). A. obtusum Desv. : Fazenda Palmeiras ( Lindman ). A. platyphyllum Sw. : Serra de Tapirapuan ( Lindman ). A. pectinatum Kze : Serra de Tapirapuan ( Lindman ) ; Serr A. rectangulare Lindm.: Fazenda Palmeiras (Lindman). Lindm Serra de S. Jeronymo ( I leyrich ). Sw var. genuína Prantl : Diamantino ( Lindman ). A. hirta Sw. : Cuyabá (Riedcl). A. laxa Lindm. : Serra da Chapada (Lindman). A. palmaram ( Lindman) : Fazenda Palmeiras ( Lindman ). A. Presliana Prantl : Cuyabá, Palmeiras ( Lindman ). A. villosa H. B. : Tapirapuan (Hcehne). Aspidium semicordatum Sw. : Serra de Tapirapuan ( Lindman ). Asplenium auritum Sw. war. macilentum (Kze.) Bak.: Fazenda Cupim ( Lindman ). A. formosum Wild.: Serra de Tapirapuan (Lindman). A. furcatum Thumb. : Capão Secco (Lindman ). A. otites Lind : Serra de Tapirapuan (Lindman). A. pulchellum Cad. : Corumbá ( Hcehne). 44 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Blechnum asplenioides Sw. : Fazenda de S. José á margem do rio Cuyab. ( Lindman ). Corumbá (Hcehne). B. occidentale L. : Fazenda Cup Ceraptoterís thalictroides : Barra < Bug Davallia inaequalis Kze : Matta da Poaia ( Lindman ). Equisetum giganteum L. ( Riedel ) ( Weddell ). Gleichenia rigida ( Kze) : Fazenda S. José ( Lindman ). Gymnograme rufa Desv. : Fazenda Palmeiras (Lindman ). G. tartarea Desv. : Fazenda Palmeiras ( Lindman ). G. tomentosa Desv. : Fazenda Palmeiras ( Lindman ). Hemitelia setosa Mett. : Fazenda S. José ( Lindman ). Hymenophyllum pussilum ( Schott ) Sturm : Serra de Tapirapuan ( Lindman ) Lindsaya lancea ( L. ) Mett. : forma genuína Lindm. : Serra de Tapirapuan (Lindman); forma marginalis Lindm. : Serra de Tapirapuan (Lindman). Lycopodium dichotomum L. : Capão Secco próximo a S. Anna da Chapad (Lindman). L. Jussieui Desv. : provavelmente prov. M. Grosso (Fl. Mart). Lygodium mexicanum Presl : Palmeiras, Cuyabá (Lindman). Marsilia polycarpa Ha. et Grev. : Corumbá (Hoehne). Meniscium reticulatum Sw. : Fazenda S. José e Matto de Curupira (Lindman). Nephrodium patulum Bak. : Fazenda Palmeiras e Matto de Curupira (Lindman). N. pretensum Afzel : Matta da Poaia (Lindman). Nephr (Lindman). Fazenda Palmeiras (Lindman): Matto N. exaltata (L.) Schott Oetosis lineata (L.) Neck. : Fazenda Cupim e Matta da Kze : Matta da Poaia (Lindman). Sw L var. Willd {.: Capão Secco (Lindi mda Cupim (Lindman) Sepotuba (Hoehne). Sw. : Fazenda Palmeiras L . : Fazenda Cupii Palmeiras (Lindman); Tapirapuan (Hoehne). P. pectinatum L. var. squarrosum Lindm.: Fazenda S. José (Lindman). P. persicariaefolium Schrad. : Fazenda Palmeiras, Matto do Curupira. Matta da a (Lindman); rio Sepotuba (Hcehne). phyllitidis L. : Matta da Poaia (Lindman) ; rio Sepotuba A. J. DE SAMPAIO A FLORA DF MATTO GROSSO i Sw var. abruptum Lindm. : iMatto do Curupira, Matta da Poaia Lindman). Pteris decurrens Presl : I izenda Palmeiras (Lindman). P. Hostmanniana Prest : Fazenda Palmeiras (Lindman). P. quadriaurita Retz. : Fazenda Palmeiras (Lindman). Psilotum triquetrum Sw. : Fazenda Cupim (Lindman). Selaginella erythropus (Mart.) : Serra de Tapirapuan, Fazenda Palmei (Lindman). Cu ru rira e Serra de Trichomanes crispum L. : Cuyabá-mirim (Lindman). T. Kraussii Hook. et Grev. (Lindman). T. pinnatum Hedw. : Serra de Tapirapuan (Lindman). T. punctatum (Poir.) Hook. et Grev.: Matta da Poaia (Lindman). T. sphenoides Kunze : Matta da Poaia (Lindman). i GYMNOSPERMAS Cycadaceas Zaraia Brongniartii Wedd. : Villa Maria (Weddelt, seg. Moore); S. Cruz e Campos de Tapirapuan (Moore). ANGIOSPERMAS MonocolYledoneas Alismataceas Alisma echinocarpum Seub. (Manso). Echinodorum grandiflorus (Camb. et Schl). Micheli : Coxip E. paniculatus Micheli : Corumbá (.Moore). E. tenellus (Mart). Buch. : Coxim e Corumbá (Hoehne). Lophiocarpus guianensis (Kth.) Mich. : Cuyabá (Pilger). Lophotocarp Lophotocarpus Seubertianus (Mart.) Buch.: Coxipó da Ponte (Hoehne). Sagittaria aff. montevidensis Camb. et Schl.: Corumbá (Hoehne). S. nnpinniformis L. Diss. : Coxim e S. Luiz de Cáceres (Hoehne). (Hoehne). A maryllidaceas Spreng. : Paranatinga (Pilger) ; Colmeia de S. Lourenço Serra da Chapada (Hoehne). Coxim 46 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Amaryllis reginae L. : S. Luiz de Cáceres (lloohne). Bomarea spectabilis Schenk : S. Luiz de Cáceres e Tapirapuan (Hoehne) ; var. parvifolia : Corumbá e Coxipó da Ponte (Hoehne). Curculigo ensifolia Bak. : S. Cruz (Moore). Zephyranthes láctea S. Moore : Jangada (Moore) ; S. Luiz de Cáceres (Hoehne) A raceas Anthurium gracile Lindl. : S. Cruz-Tapirapuan (Moore). A. svlvestre S. Moore: S. Cruz-TaoiraDuan (Moore). S. Moore : S. Cr i S. Moore : S. C Schott: S Monstera Brownii S. Moore : S. Cruz (M M speciosum Schott sp Weddellianum Brongn. : (Riedel) ; (Moc ia platylobum EnoL : S. Luiz de Cáceres Bromei iaceas i Colyseo (Pil Cruz z : S. Luiz de Cáceres e rio Jaur Schult. f. : S. Cruz ( Moore). (Hoehne). S. Luiz de Cáceres, Porto Esperidião e Tapirapuan Billberg Brong Cuyabá (Pilg °-er). & Schutz. f. : S. Luiz de Cáceres Corumbá ipagaio, Sacre e Sacut lillandsia atrichoides S. Moore : entre Corumbá e Ladario (Moore). T. Goyazensis Mez: S. Luiz de Cáceres (Hoehne). T. Paraensis Mez : salto Utiarity (Hoehne). T. Regnelli Mez : rio Jaurú (Hoehne). F. Streptocarpa Bak. : S. Luiz de Cáceres— Perisal (Hoehne). Vriesea Sanctae-Crucis S. Moore : S. Cruz (Moore). Burmanniaceas Burmannia alba Mart. : S. Anna da Chapada (Malme). B. bicolor Mart. : S. Anna da Chapada (Malme) ; entre Burity e S. Jeronyino dman) ; Chapada (Malme). A. J. DE SAMPAIO — A 1-LORA PE MAMO GR0B8O .7 Calvpt li. capitata (Walt.) Mart.: Cuyabá e S. Anna da Chapada (Malme); Coxipó Ponte (Hoehne) Luiz de Cáceres, Tapirapuan, rio Manso, ete.( llulomaccas Limnochatis Plumieri L. C. Rich. (Manso). Linnocharis flava (li.) Buch. : Coxipò da Ponte (Hoehne) Cannacea>* Canna glauca L. : Perto do Triumpho, no rio S. Lourenço (Hcuhne). Commelinacea^ Aneilema Schoraburgkianum Kth. (.Manso). S eleg; i L.: Schombu Janga Dichorisandra Aubletiana R. et Sch.: rio Nobre (Pilger) ; Cor D. aíf. Luschnattiana Kth. : Salto Augusto (Il Cuyabá (Pilge C. Simplex HBK.: S. Cruz (Moore, Lindman) C. uncinulatus Nees : Cuyabá (Lindman). Dichromera ciliata Vahl : Serra da Chapada (Moore) ; Cuyabá (Lindman) longa Lin dm.: S Diplacrum longifolium Lindm. : S. José e M Fimbristylis diphylla Vahl : S . Cruz (Moore F. monostachya Hassk. : Cuyabá e Coxipó- F. Sellowiana Lindm. : S. Anna da Chapad Fuirena incompleta Nees : Piava (Pilger). Haplostylis armeriaeflora Nees : rio Cuyabá i R. et Sch S. José e Diamantino fistulosa Schult. : Cuyabá (Pilg gemculata R » — — —^^ « _ H . . Serra de Tapirapuan (Lindman) H. mutata R. Br.: Serra da Chapada (Lindman) H. obtusitrigona (Lind. et N.): S. Luiz de Cáceres (Hcehne) H. ochreata Nees: Serrada Chapada (Moore). H. punctata Boeck. : S. Cruz (Moore). H (Pite Nees : Serra da Chapada ( Moore ) ; Cuyabá ( Lindman ) ; Cuyabá Hypolytrum irrigum Nees : entre S. Cruz e Diamantino (Moore), H. longifolium Nees : entre S. Cruz e Campos de Tapirapuan (M Kyllmga pumila Michx : S. Cruz (Moore). K. pungens Link : S. Cruz (Moore) ; Cuyabá (Pilger). Lipocarpha Selloana Kth. : Cuyabá (Pilger). L. Sellowiana Kth. : S. Cruz (Moore). & L. triceps Nees : ÍLindrrmnY Mariscus M. flavus var, australis Lindman. : Palmeiras (Lindman). var. gigas Lindm. : Coxipó (Lindman). A. J. DE SAMPAIO A FLORA DE MATTO 49 M. Jacquinii HBK. : entre S. Cruz e Vill Maria (Mooi AI. setiglumis C. B. Clarke: S. Cruz (Moore). Onc( tylis paradoxa Nees : (Manso). anso Py puan (Lindman). Cuyahá (Lindman). : Cuyabá (Lindman, Pilercr) : Serra R. brevirostris Griseb.?: Morri nlm de S. António c Serrn de (Lindman . ípuan R. cephalotcs Vahl : rio dos Bugr Co lyseo (Pilger). pta : Serra da Chapada e S. Cruz (Mooi tre S. Cruz e Diamantino (Moore). R. gígantea Link. : Cuyabá (Lindman . R. glauca Vahl : Sena da Chapada (Moore). R. globosa Roem. et Schult. : Serra da Chapada (Lindman/. R. hirta Boeck. : rio Jocuara, S Anua da Chapada e Cuyabá (Lindman). R. Minarum Steud. : entre Cuyabá e N3IT8 da Chapada (Moore); rio < '<>! (Pilger). R. pluricarpa Pilg. : Piava (Pilger). S. Annada (li S. António (Lindman R a glabrescens : Paranatinga (Pilger). Sellowiana Kth. : S An na da Chapada (L Scirpus capillaris L. : Cuyabá Cuyabá (Pil S. Humboldtii Spreng. : Cuyabá e rio Batovy (Pilgei S. micranthus Vahl : Cuyabá (Lindman). S. paradoxus (Spreng ), Bckl. : Paranatinga (Pilger) S, xerophylus Pilg. : Piava (Pilger). Scleria bracteata Cav. : rio Colyseo (Pilger). S. Clarkei Lindman : Serra de Tapirapuan (Lindman S. cuyabensis Pilg. : Cuyabá (Pilger). S. flagellum Sw. : S. Cruz f. Moore). S. hirtella Sw. : valle do Cuyabá (Pilger ). S. lacustris C. Wright. : S. Cruz Lindman). S. lithosperma Sw.: Serra dos Araras (Lindman). S. microcarpa Nees: entre S. Cruze Villa Maria. S. mitis Berg : Cuyabá e S. José (Lindman) ; Paraná! S. pratensis Nees : rio Cuyabá (Pilger). 864 ? 50 ARCIllYOS DO MUSKU NACIONAL S. pterota Presl : Palmeiras e S. Cruz (Lindman). S. pusilla Pilg. : rio Ronuro (Pilger). S. verticillata Willd. : S. Cruz (Lindman). S. violácea Pilg. : rio Colyseo (Pilger). Dioscoreacejs Dioscorea diversi flora Griesb. : Tapirapuan íllceline) D. polygonoides Hb. Cyuabá (Riedel j. Rajania hastata L. : Cuyabá (Riedel). Eriocaulaceas o Ruhl. : rio Colyseo (Pilg E. gibbosum Koern. : Cuyabá (Malme) ; var. matto-grossense Ruhl. : rio Ronuro (Pilger). E. paraguayense Kcke : Sete Lagoas nas nascentes do rio Paraguay ( Weddell) : Serra da Chapada (Malme) ; E. Pilgeri Ruhl. : Cuyabá (Pilger). Paepalanthus densiflorus Koern. : S. Anna da Chapada (Malme). P. fertilis Kcke : entre Villa Maria e villa de Matto Grosso (Weddell). P. Jahnii Ruhl. : Cuyabá (Schwacke) ; Serra da Chapada (Malme). P. nitens Kth. : var. a : entre Cuyabá e Villa Maria (Weddell). P. sedoides Kcke : (Manso) ; (Weddell). speciosus Kcke : entre Villa Maria e villa de Matto Grosso de (Weddell) ; Coxipó- n (Malme) P. supinus Kcke (Manso) ; S. Anna da Chapada e S. Jerony P. xeranthemoides Mart. : S. Anna da Chapada (Malme). Phlodice cuyabensis Kcke : Cuyabá (Riedel). P. Hoffmanseggii Mar. : Cuyabá (Malme). var. laxa Koern. : entre Cuyabá e Villa Maria (Weddell) Syngonanthus caulescens (Poir.) Ruhl. : Cuyabá (Pilger). S. xeranthemoides (Bong.) Ruhl. : Cuyabá (Schwacke). Gramíneas Andropogon apricus Trin. : Cuyabá da larga (Pilger). A. bicornis L. var. gracillimus Hack. : Palmeiras (Lindm A. bracteatus Willd. : Parànatinga (Pilger). A. brevifolius Sw. : Cuyabá da larga (Pilger). A. condensatus Kth. : Sub. sp. : corymbosus : entre Cuyabá e Serra da Chapada (Moore). A. .T. DE SAMPAIO — A Fl.oRA DK MATTO GR( ) Sub-sp — genuinus : entre Cuyabà e Serra da Chapada (Moore) var. paniculatus llack. : Coimbra (Moore); rio Konuro (Pilger). 51 A. contortus L. «1 fastigiatus glaucescer var. lateralis, sub. var. lypicu^ Sena de Tapirapu A. incanus llack. var. lateralis Mack. : Serra da Chapada (Lindman . A. leucostachyus Kth. : S. José (Lindman); Cuyabà (Pilger). A. Neesii Kth. : var. dactyloides Hack ; sub. var. Selloana Hack. : rio Batovy (Pilger) ; sub-var. glabrescens Pilg. : valle do Cuyabà (Pilger); var. genuina Hack ; sub-var. Gardneri Hack. : Rosário (Pilger); sub-var. lei ophylla ■sdorff); Serra das Pedras no valle do Cuyab. e Córrego Fundo (Pilger). A. ternatus Nees: entre Cuyabà e Serra da Chapada (Moore ; Tapirapuan (lloehne). lg A. virginicus L. : entre Cuyabà e Serra da Chapada, S. Anna da Chapad (Moore). (Nees) Bth. : Cuyabà (Pilger). Aristida capillacea Lam. : Diamantino (Lindman) ; Cuyabà (Pilger). Serra da Chapada, prov. Matlo Grosso (?) (Uiedel) ; Cuyal (Pilger). A. implexa Trin. : Cuyabà (Pilger). A. longifolia Trin. : Cuyabà (Riedel, Pilger). A. setifolia Trin. : Cuyabà (Lindman); var. arenaria Trin. : Cuyabà (Pilger) ; var. grandiflora : Cuyabà (Riedel). A. tincta Trin. et Rupr. : Cuyabà e valle do Cuyabà (Pilger). Arthropogon villosus Nees: entre Cuyabà e Serra da Chapada (.Moore). Arundinella brasiliensis Raddi: Paranatinga (Pilger). A. flammida Trin. : S. Cruz (Lindman). Bouteloua racemosa Lag. : Cuyabà (Pilger . Chloris distichoDhvlla Uff. : S. José (Lindman). S. José C. polydactila Sw. (Manso) ; Moore 52 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL Manisuris loricata O K. Ctenium cirrhosum (Nees) Kth. : Serra das Araras (Lindman) ; Cuyabá e nas- centes do rio Xingu (Pilger). Dactyloctenium oegypticum W. : Cuyabá (Lindman). Eleusine indica Gaertn. : S. Cruz (Moore). Elionorus Iatiflorus Nees. : rio Batovy (Pilger). Eragrostis articulata (Schrank) Nees. : S. Cruz fMoore) ; Cuyabá (Pilger). E. bahiensis Schult. var. contracta Doell: Serra da Chapada (Lindman). E. ciliaris Lk. : S. Cruz (Moore) ; Cuyabá (Lindman). E. elegans Nees : entre S. Cruz e Diamantino (Moore). E. interrupta (Lam.) Doell : entre Corumbá e Cuyabá e Paranatinga (Pilger). E. mattogrossensis Pilg. : rio Ronuro (Pilger)"; f. glabrescens : Cuyabá (Pilger). E. multipes S. Moore : S. Anna da Chapada (Moore). E. reptans Nees : S. Cruz (Moore). E. rufescens Schult. : Cuyabá (Pilger). E. Vahlii Nees: Cuyabá (Manso, Lindman); Serrada Chapada (Moore), Eriochloa distachya Hbk. : rio Jocuara (Lindman). E. punctata Ham. : Porto Pacheco (Moore). Guadua paniculata Munro: rio Nobre (Pilger). Gymnopogon biflorus Pilg. : valle do Cuyabá (Pilger). G. foliosus (Willd.) Nees: valle do Cuyabá (Pilger). Gynerium saccharoides HBK.: rio alto Paraguay (Lindman). Hackelochloa granularis OK: Buritysinho na Serra de Tapirapuan (Lindman). Helopus grandiflorus Trin.: Cuyabá (Riedel, Pilger); valle do Cuyabá (Pilger). H. punctatus (Lam.) Nees: rio Cuyabá entre Corumbá e Cuyabá (Pilger). Heteropogon acuminatus Train.: Cuyabá e rio Cuyabá (Reidel). H. villosus Nees. Coxim e Cuyabá (Reidel) (Pilger). breviscrobs Doell: entre S. Cruz e campos de Tapirapuan (Moore). (Sw.) Doell: Serra da Chapada (Moore); S. Cruz (Lindman); Cuyabá Imperata brasiliensis Trin.: Coimbra (Moore). I. longifolia Pilg. : rio Cuyabá (Pilger). Isachne calvescens (Nees) Doell. var. pillosa Doell ; Paranatinga (Pilger) I. polygonoides (Lam.) Doell: Piava (Pilger) Leptochloa domingensis Trin.: S. Cruz (Moore); Cuyabá (Lindn L wgata (L.) P B.: rio Cuyabá entre Corumbá e Cuyabá (Pilg Luziola pusilla S. Moore: S. Cruz (Moore). A. J. DE SAMPAIO A Fl.nHA I MATTO C.nOBS»' l Balansa ibbosa Hack.: S« José na margem do rio Cuyabá Hora Beauv.: entre Cuyabé e Sena da Chapada bador (Lindman). Ruprecht.: rio Sepotuba (Iltchm ".: Cuyabá (Kicdcl, .M..nochíete fastigiata (Nees) Doell : rio Ronuro (Pil; Olyra cordifolia W.: Matta da Poaia (Lindman . O. glaberrima Raddi: Agua Ouente (Lindman). O. latifolia L. : Palmeiras e Agua Quente (Lindmar var glabriuscula : Serra do Urucum (Hoehne). Oplismenus Burmanni (Rete.) P. B.: Cuyabá (Pilger). S. Cruz e Villa Maria Moore) ; C Panicum adustum Nees. Cuyab Cu\ Cuvabá da lar a var. linearifolium S. Moore: entre S. Cruze Villa Maria (Mcx-ie); Cu. «bá (Lindman). P. capillaceum Lam. (Pilger). P. cayennense I -am. (Pil var. divarícata Dodl: Serra das W var. quadrigiumis Doell : Cuyabá (1 var. typica Lam. : Cuyabá (Pilge liloroticum Nees: S. Cruz (Moore) uvabense Trin. : Cuyabá erioCox Sch. : Palmeiras fasciculatum S f. genuinum Doell: Cuyabá (Lindman); var. flavescens (S\v.) Nees: Cuyabá [Pilger). P. filiforme L. : Cuyabá (Riedel, Pilger). S P. furcellatum S. Moore: S. Cruz (.Moore). P. horizontale C F. \V. Mey. : Serra da Chapada (Moore) quale «k)ly S S P. loliiforme 1 lachst. : Cuyabá (Pilger). P macrostachyum Dcell: rio Cuyabá (Riedel); (Manso). P. megiston Sch. : Corumbá, entre S. Cruz e Villa Mana (Moore P. olyroides Kth. : Tapirapuan (Lindman); Rosário (Pilger). 54 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL P. parvifolium Lam. : S. José (Lindman). P. petrosum Trin.: Diamantino (Lindman) ; Cuyabá (Pilger) ; var. mollis Pilg. : Córrego Fundo (Pilger). P. pilosum Sw. : entre S. Cruz e Villa Maria (Moore) ; entre Corumbá e Cuyabá (Pilger). P. polygamum Sw. : Coimbra (Moore). P. potamium Trin. : Palmeiras (Lindman). P. procurrens Nees : (Manso); S. Cruz (Moore); Cuyabá (Pilger); rio Sangrador, próximo a Cuyabá (Lindman). P. Rottboellioides HBK. : Cuyabá (Riedel, Pilger) ; rio Madeira (Riedel). P. sanguinale L. var. longiglume, f. distans : Cuyabá (Riedel). P. Schumanni Pilg. : rio Batovy (Pilger). P. spectabile Nees : rio Guaporé (Riedel). P. stenodes Griseb. : Tapirapuan (Lindman). P. stoloniferum Poir. : entre S. Cruz e Villa Maria (Moore) ; Palmeiras (Lindman). P. versicolor Dcell : S. José (Lindman). P. vilfoides Trin. var. campestre (Nees) Dcell : rio Ronuro (Pilger). var. fluviatile (Xees) Dcell : rio Batovy (Pilger). P. Zizanioides HBK. : Matto do Curupira (Lindman). Pariana gracilis Dcell : S. Cruz (Lindman). Paspalum barbatum Nees. P Cuyabá (Riedel, Pilger) ; rio Batovy (Pilger). g. : Cuyabá da larga (Pilger). Serra das Pedras (Pilger). S. Anna da Chapada e S. Cruz (Moore). rrin.)Doell: Cuyabá (Pilger); : Cuyabá (Riedel) ; Cuyabá (Riedel). f: Serra da Chapada e S. Cruz (Moore) ; rio Ronuro (Pilg a. : Corumbá (Moore). Kth. : rio Jatobá (Pilger). valle do Cuyabá (Pilger). lo Cuyabá (Pilger). Cuyabá (Riedel); Ser ab quivalve Raddi : S P. panieulatum Berg Cuyabá, Burchell (Pilg n. : Rosário ÍPilsrerL Chapada (M A. J. DE -VMPAIO — A HORA l»i: MAITO GROiBO W parvifloram Rhode : Cuyabâ (Riedel, Pil er) platycaulon Poir. : Cuyabá e Paranatínga (Pi r> das Araras P. plicatulum Michx. K uio g. : Rosar repcns P. simplex Morong: Porto Pacheco (Moore). Tapirapuan (Lindman); < uj (Pilger). Stcud S Serra da Chapada (M< >orc Pennisetum S. Moore: Coimbra (Moorc Setaria gracilis HBK.: S. Truz (Moore). S. glauca Beauv. : S. Luiz de Cáceres Ihehnc). S. imberbis R. et Sch. : Cuyabá (Pilger). S. macrostachya HBK.: Coimbra (Moore). S. penicillata "lYesl : S. Cruz, S. Cruz-Yilla Porto Pacheco (Moore). S. Setosa Beauv. : S Sorehum minaram Hack. : Serrada Chapada (LangsdoríT c Riedel); (Wcdddl) S sp. micranthum, var. genuinum: Cuyabá (Riedel, 1 mgsdortT) Sporobolus acuminatus (Trin.) Kack. : Cuyabá (Pilger), S. aeneus (Trin.) Cth. : Cuyabá (Lindman) ; Serra das Pedrn< Stenotaphrym secundum OK. : Cuyabá (Lindman, Endlich). Streptogyne crinita LK. : Serra de Tapirapuan (Lindman). ^ Trachvposron polymorphus Hack. : Cuyabá e Guia Montufari, sub-var. typicus : Cuyabá (Riedel) ; Rosário Pilger) ; plumosus Hack. sub-var. dactyloides : Serra de Tapirapuan (L dman) Trichopteryx flammida (Trin.) Bth. : Cuyabá e Rosário (Pilger). Tristachya chrysothryx Nees : Cuyabá (Lindman, Pilger); nascentes do no X mg (Pilger). Serr Hydrocharitaceas G. F. W. Mey. : Corumbá e Lagoa de Cáceres Suarez) (Hoehne). 56 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Iridaceas Alophia geniculata Klatt : Camapuan (Riedel). Cipura paludosa Aubl. : Cuyabá (Manso, Pilger). Sisyrinchium e latum Hk, f. : valle do Cuyabá (Pilger). S. incurvatum Gardn. : Coxim (Hoehne). S. restioides Spreng. : Serra da Chapada (Hoehne). Sphenostigma gramineum S. Moore ; S. Cruz (Moore) : S. Luiz de Cáceres íridião e Tapirapuan (Hoehne). Trimeriajucifolia (Klatt) Pax : Serra dos Coroados (Hoehne). Zygella gramínea S. Moore: S. Cruz (Moore). Z. Mooreana Hoehne : Porto Esperidião e S. Luiz de Cáceres (1 loehne). Liliaceas Herrera salsaparrilha Mart. : S. Cruz (Moore) ; Corumbá e rio J Smilax Benthamiana A. DC. : Jangada (Moore). S. Moore : S. Cruz S S. Luiz de Cáceres e Porto Esperidi S. procera Griseb. : rio S. Lourenço (Manso) (?) : S. Luiz de Cáceres S. syringoides Griseb. : S. Cruz (Moore). S. aff. verrucosa Griseb. : S. Luiz de Cáceres ÍHcehne). Marantaceas Calathea altissima Koern. : S. Manoel (E. do Amazonas) (Hoehne), C barbata Peters. : (Manso). C brasilensis Koern. : Juruena (Hoehne). C. humilis S. Moore : S. Cruz (Moore). C Lindmanii K. Schm.: Palmeiras (Lindman). C. Mansoi Kcke : Cuyabá (Manso) ; Burchell). C. polystachya K. Schm. : Palmeiras (Lindman). C praecox S. Moore : S. Cruz (Moore) ; Urucum, perto de Corumbá (Hceh C saxicola Hoehne : rio Juruena (Hoehne). C. subtilis S. Moore : entre S. Cruz e Villa Maria (Moore). Ischnosiphon argenteus S. Moore : S. Cruz (M i densiflorus & Moore : S. Anna da Chapada (Moore). (Manso) ; (Monotagma em Das Pflanzenr) I. gracilis Koern. var. scabra Peters. : S. Manoel I. laxus Kcke (Manso). Cruz (Moore) ; rio Juruena (Hoehne) S. Moore : vide Monotagma plurispicatum I. orbiculatus Kcke (Manso). A. J. DE SAMPAIO — A I I "RA DE MATTO C.R088O 57 Maratdaceas Maranta arundinacea L. var. indica Peters. (Manso). M. Burchellii K. Schm. (Burchcll) (?). M. cycloph\ lia K. Schm. (Burchcll) (?). i/< Mt M. longiscapa S. Moore: S. Cruz (M M. phrynoides Kcke. (Burchcll). M. pleiostachys K. Schm. (Burchcll) (?). M. Pohliana Kncke: entre S. Cruz c Diamantino Moore) ;R irio (Pilger) ; Co xipó da Ponte (I loehne). Monotagma densi Horus: vide Ischnosiphon. M. plurispicatu.m (Knce) K. Schm.: Castel Nuevo (Kicdcl) ; (Man-o) ; (Burchcll); S. Cruz (Moore). Myrosma cuyabensis (Eiclil.) K. Schm.: Cuyabà Manso) (Freire Codina); Coxipó da Ponte (Ihehne). Saranthe: vide Myrosma. S. urceolata Peters. var. giganta Hoehne: rio Juruena (E. do Amazonas). Iloehnc Thalia geniculata L.: Corumbá (Moore) ; Corumbá, na bahia de Cáceres (lldinc). Mayacaccas Mayaca Aubletii Schott et Endl.: Coxim (Hoeline). M. Sellowiana Kth.: S. Anna da Chapada (Moore); Coxipó da Ponte (Hoehne). Musaceas Heliconia cannoidea Rich. (Manso) ; rio Colyseo (Pilger). H. hirsuta Rich. var. cannoidea Back. : rio Juruena (Hoehne). Ravenala guianensis Bth. : Salto da Felicidade no rio Sepotuba (Hceh Orchidaceas pasia lunata Lindl. : Serra de Tapirapuan (Lindman). varieírata Lindl. : S. Luiz de Cáceres — Juruena (Hceh f. : rio Ju Juruena R oore) ; Cuyabá (Mal me); S. Luiz de Cárceres e rio Jaurú (Hoehne). Brassavola Martiana Lindl. : Juruena — rio S Brassia Lawisii Rolfe? : rio J aff.: Juruena (ílcehne). a 58 ARCIÍIVOS DO MUSEU NACIONAL Campylocentrum fasciola Congn. (Weddell) ; Palmeiras (Lindman). C. micranthum (Lindl.) Rolfe: S. Cruz (Lindman); Tapirapuan e S. Luiz de Cá- ceres (Hoehne). C. pachyrrhizum Rolfe: rios Jaurú, Taruman e Sepotuba (Hoehne). C. Sellowii Rolfe: Tapirapuan (Hoehne). C. ténue Rolfe: Tapirapuan (Hoehne). Catasetum atratum Lindl. : sul de Matto Grosso (Hoehne). C. barbatum Lindl. : var. spinosum Rolfe: S. Luiz de Cárceres (Hoehne). C. cassideum Rchb. f. : Juruena (Hoehne). C. cernuum Rchb. f. var. umbrosum: Juruena (Hoehne). C. christyanum Rchb. f. : Chapada e outros pontos (Hoehne). C. cirrhaeoides Hoehne : Salto da Felicidade (Hoehne). C. deltoideum Mutel : Juruena (Hoehne). C. inconstans Hoehne: Borafim, Corumbá e S. Luiz de Cáceres (Hoehne e C. Diogo). C. juruenensis Hoehne: Juruena (Hoehne). C. macrocarpum L. C. : Juruena (Hoehne). C. saccatum Lindl:. S. Manoel (Hoehne). S. Luiz de Cáceres C. trulla Lindl Hoehne: rio Sepotuba (Hoehne) Cattleya nobilior Rchb. f. : S. Luiz de Cáceres, Tapirapuan e rio Coxim C. superba Schomb. : S. Cruz e rio Brasinho (Moore) ; rio Jatobá (Pilge C. violácea Rolfe: S. Cruz e rio Brasinho (Moore); S. Cruz (Lindman). var. splendens: rios Taruman e Sepotuba (Hoehne). C. Walkeriana Gardn.: entre Goyaz e Cuyabá (Weddell). Cicnoches versicolor Rchb. f. : Tapirapuan (Hcehne). Coryanthes maculata Hk. var. splendens Cogn.: rio Juruena (Hoehne). Cranichis glabricaulis Hoehne: Tapirapuan (Hcehne). C. micrantha Griseb. : Matta da Poaia (Lindman). Cyanorchis arundinae B. Rodr. : entre Goyaz e Cuyabá (Weddell). Cyrtopera longifolia Rchb. f. : rio Taruman (Hoehne). v pachystelia Rchb. f. : Corumbá (Hoehne) Cyrtopodium lineatum B. Rodr. : Capão Secco na Chapada (B. Rodrigues). C. orophilum Hoehne: S. Luiz de Cáceres (Hcehne). C. paludicolum Hcehne : rio Itiquira (Hoehne). C. parviflorum Lindl.: S. Luiz de Cáceres (Hcehne). C. punctatum Lindl.: Corumbá, Tapirapuan (Hoehne). C. purpureum Rchb. f. : Diamantino, nascentes do rio Paraguay (Weddell) C. vernum Rchb. f.: Fazenda de Agua Limpa (Hcehne). A. J. DE v\Ml'ÀI»' — A HhUA D MATTO -.no» 59 Dichaea brachyphyUa Rchb. f. : >. Cruz (Lindman). I). cornuta S. Moore: rio Brasinho M< 1). latifolia B. Rodr.: ríojuruena (Hoehne). Epidendrura blandum Krand. : S. tonada 'Impada Malme). 12. callobotrys Kranzl.: S. Anu;, i Chaj ia [Malnu E. carnosum Lindl.: > bapada (Hoehne). E. cearense B. Rodr.: riosParaguay e Jaurii Hoehne . E. flagrans Sw.: rio d Bu res Lindman); rii Jaurú, 1 iragna\ e v -potul (Hoehne). E. flavum Lindl.: S. Luiz de Caccr . Porto Esperidião o P »nlc de Ped i Hoehne). var. fuscosepalom Hoehne: rio Juruena (Hoehne). E. gallopavinuni Rchb. f. ali. : Campos Novos Hoehne . E. iniatophyllum Lindl.: Três Bari s (Moore ; ri*. S potuba (Hoehne). E. Kuhlmannii Hoehne: rio Juruena (Hoehne . E. nocturnum Jacq. : rios Juruena e Papa; rio, Ca ida) ira (Hoehne). E. nutans Sw. var. dipus L.: Salto da Felicidade no rio Sepotuba Hoehne). E. oncidioides Lindl.: S. Luiz de (acere i' irapuan, Porto Esperidifio e Ponte de Pedra (Hoehne). E. patensSw. S . Luiz de Cáceres Hoehne . E. ramosum Jacq.: Cubatão>» (Sello»» . E. strobiliferum Rchb. f.: Matta dal' da Lindman ; rios Juruena e Sepotuba Hoehne), E. variei itum llook.: rio dos Bugres (Mo ; rio Paraguay, rio S potuba c i im- pos NJovos (Hoehne). E. viviparum Lindl. : f. major: Juruena (Hoehne Epistephium laxiflorum B. Rodr.: Chapada, Cuyabá e Camp Novos Boline . E. parviflorum Lindl.: Serra de Tapirapuan (Lindman : Juruena (Hoehne). var. álbum Hoehne: Campos Novos (Hoehne). E. praestans Hoehne : Tapirapuan Hoehne). E. sclerophylium Lindl. : Serra do Curupira e Serra da Chapada (Lindman) ; rio spotuba (Hoehne). Eulophidium maculatum Pfitz. : S. Cruz Lindman ;Coxipóda Ponte (Hoehne). Galcandra Bayrichii Rchb. f. : S. Lourenço (H< ehne . G. coxinnensis Hoehne: rio Taquarv Ih ehne . G.juncea. : Espinheiros (Lindman : Cuyabá (Pilger ) ; rio Aricá (Hoebn . S G. junceoides B. Rodr.: S. Luiz de Cáceres. Tapirapuan (Iloelinc;. . Rodr.). Macradenia multiflora Cogn. : Tapirapuan (Hoehne). Maxillaria alba Lindl. : rio Tapajoz (lloehnc). M. scorpioidea Kranzl. : Serra de Tapirapuan Lindman . M. uncata Lindl. : rio Juruena. Co J Tapirapuan (Moore J N. Glaziovii Cogn. : S. Luiz de Cáceres (lhehne). (Hoehne). S. Moore: rio dos Bugres (Moore);? rio Jaurú (Ihehnc); Tapirapuan N. Tapirapoanensis Hoehne: Tapirapuan (Ihuhne). Oncidium cebolleta Sw. : (Weddell); rios Paraguay eSepotuba (Hoehne). O. crysopterum (Lindl.) Kranzl. — Diamantino (Lindman). O. Jonesianum Rchb. f . : Corumbá (Hoehne). O. macropetalum Lindl. (Wed Coxim (Hoehne). S. Luiz de Cáceres S O. pumilum Lindl. : Palmeiras (Lindman). O. pusilum Rchb.f. : Tapirapuan e S. Luiz de Cáceres; rio Sepol O. spilopterum Lindl.: limites de .Matto Grosso com o Paragu O. Sprucei Lindl. : rio Colyseo (Pilger). O. thyrsiflorum B. Rodr. : rios Jaurú, Paraguay e Sepotuba 1 1 l< Ornithocephalus avicula Rchb. f. : Matta da Poaia (Lindman). O. cujeticola B. Rodr. : S. Luiz de Cáceres (Hoehne). Pelexia longicornu Cogn. : (Weddell). P. setacea Lindl. : rio Colyseo (Pilger). Physurus aratanhensis B. Rodr. : S. Anna da Chapada (Malme). eger Juruenensis Hoehne : rio J campos Jaurú ( P. cultrifolia Cogn. : rio Tapajoz (Hoehne). Pleurothallis lobiserata Cogn. : Aldeia Queim P. myrmecophila Hoehne: Juruena e Campo P. tricolor ÍB. Rodr.) Cosrn. : Palmeiras (Lin Cuy i Polystachya caespitosa B. Rodr. : rio Jocuara (Lin( P. estrellensis Rchb. f. : Serra da Chapada e Ser io Taruman (Hoehne). Ponthieva Mandoni Rchb. f. : rio Ronuro (Pilger). 62 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL Rodriguezia Lindmanii Kranzl. : rio dos Bugres (Lindman). R. secunda Kth. : entre S. Cruz e campos de Tapirapuan (Moon var. sanguínea Schomb. : rios Jaurú, Paraguay c Sepotuba Sarcoglottis uliginosa B. Rodr. var. robusta Cogn. : Campos Novos (Hcehnc). Scaphyglottis graminifolia Poepp. et Endl. : Matta da Poaia (Lii S. prolifera Cogn. : Ca : a da Pedra (Hcehne). Sobralea cataractarum Hcehne: rios Jaurú, Sepotuba, Taruman e J S. liliastrum Lindl. : Salto Augusto (Hcehne). S. Rondonii Hcehne: rios Juruena, Papagaio, Sacre e Sacuruina Spiranthes camposnovense Hcehne: Campos Novos (Hcehne). S. grandiflora Lindl. : Serra da Chapada (Moore). S. misera Kranzl. : entre Cuyabá e Coxipó-mirim (Malme). S. rupestris B. Rodr. : Palmeiras (Lindman). Stenorrhynchus australis Lindl. : Cuyabá (Moore). S. macranthus Cogn. : Porto Esperidião (Hcehne). S. orchioides L. C. Rich. : S. Luiz de Cáceres (Hcehne). var. luteo-alba L. C. Rich. : S. Luiz de Cáceres (Hcehne). Triehocentrum ionophthalmum Rchb. f. : Tapirapuan (Hcehne). T. mattogrossensis Hcehne: S. Luiz de Cáceres ílfcelinel Cogn. : Tap Trizeuxis falcata Lindl. : S. Luiz de Cáceres (Ilceh Vanilla ensifolia Rolfe?: Três Barras (Moore). V. Chamissonis Klotzsch. var. brevifolia Cogn. : Buritysinho (Lindman). V. Lindmaniana Kranzl. : Palmeiras (Lindman). V. palmarum Lindl. : Corumbá — Juruena (Ilcehm V. Ribeiroi Hcehne: rio J gigantea H< ehne : rios Jaurú e Paraguay X. foveatum (Lindl. X. squalens Lindl. : Schlechter: Juruena (ITcdinc). 3 Cogn. : Capão Secco na Serra da Chapada (B. Roc Icehne: Tapirapuan (Hcthnc). Stein. ; Serra de Tapirapuan (Lindman). S. Rand) ; Matta da Poaia (Lindm ? Taffinii : rios Jaurú e Sepotuba Zygopetalum paludosum Cogn. : J Palmeiras Guaporé no Forte do Príncipe da Beira (d'Orbigny) Diamantino mbokayayba B. Rodr. : Corumbá (B. Rodrig B. Rodr. : rio S. Lourenço (13. Rodrkruesl A. J. DE 8AMPAI — A HORA »■ MATTO > 63 azil Se phy Chapada (B. Rodr A. Huaimi Mart. : Forte do Príotípe da Beira (d'< Mbigny). A. leiospatha li. Rodr.: ri< Cuyabá * Sumid tiro. n rra < e Bocaina (B. Rodr.): Palmeiras (Lindman). A. leiospatha B. Rodr. <• Cabral var. sabulosum B. Rodr.: rio S. Miguel das Areias e Sena da Chap Rodr Dr. : Cuyabá, Palmeiras e Matta da P WeddelliiDr.: Ser G' >yaz e Cuyabá A. phalerata Mart.: S ilii A. princeps .Mart.: rio S. Lourenço e Cuyabá (li. Rodr.) Baetris lirongniartii Mart.: limites BrasiKBoiivia (d'Orbigny . li. chapadensis li. Rodr.: Serra da Chapada (li. Rodr.). B. euyabaensis li. Rodr.: rios Paraguay, S. Louren >, Cuyabá, Córrego das da Chapada (B. Rodr Lind 15. glaucescens Dr. : t> Dd li. major Jacq. ( \ Vai (B. Rodr.). I^e i r S nada Chapada rrossensis B. Rodr. : Cor B. Rodr piscatorum Wedd Goyaz e Cuyabá C. acrocomioides Dr. : rio Monde C. campestris Mart. : entre Goyaz e Cuyabá Weddell); Cuyabá e Serra da Cha- pada (B. Rodr.) ; S. Cruz e Serra de Tapirapuan (Lindman). C. comosa Mat.: Serra da Chapada (B. Rodr.) ; Serra de S. Jeronymo e Serra de Tapirapuan (Lindman). C. graminifolia Dr. : entre Goyaz e Cuyabá (Weddell). C. petraea Mart.: entre Goyaz e Cuyabá (Weddell); Serra da Chapada e rio Co- po C. RomanzofiianaCham.: Nioac e Cuyabá (B. Rodr/ ; Três Barras C. Weddellii Dr.: limites Goyaz-Matto Grosso (Weddell ). Copernicia cerifera Mart. : frequentíssima (Manso d'Orb ny, Wedc Rodr Rodr Serra de Tapirapuan entre Goyaz e Cuyab 64 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL D. prostratus Lindm. : S. d Paraguay e S. Lourenç Paraguay (Weddell) : limites Brazil-Bolivia (d'Orbig Mart. : Serra da Chapada (B. Rodr.); S. José (Lindman) Orbignyi Dr. : entre Goyaz e Cuyabá S. Moore : Jangada (M Dr. : rio Paraná ÍWedc S. José na Serra da Chapada Corumbá e rio Paraguay Euterpe precatória Mart. : entre Goyaz e Cuyabá ( Weedel) ; Matta da Poaia, Cruz e Serra de Tapirapuan (Lindman). Genoma altíssima B. Rodr. : Capão Secco na Serra da Chapada (B. Rodr. ). G Serra da Chapada G. Weddelliana H. Wendl. : entre Goyaz e Cuyabá (Weddell). Guillielma mattogrossensis B. Rodr. : Serra da Chapada (B. Rodr.). Mauritia vinifera Mart. : (leg. ?) ; Aricá, Cuyabá, Serra do Curupira, S. Cruz, Serra de Tapirapuan, Diamantino, Serra das Araras e outras zonas, em todo o Estado (Lindman, Palmas) ; villa Mendes e Serra da Chapada (B. Rodr.). M. Martiana Spruce; Serra das Araras, Serra de Tapirapuan, Diamantino (Lindman). Maximiliana regia Mart. : rio Guaporé (d'Orbigny). M. ? tetrasticha Dr. : rio Araguaya (Weddel). Oenocarpus bacaba Mart. : rio Araguaya (Weddel). O. discolor B. Rodr. : Serra da Chapada (B. Rodr.). O. tarambapo Mart. : rio Guaporé (d'Orbigny). Orbignya campestris B. Rodr. : Capão Bonito (B. Rodr.). O. Eichleri Dr. : Serra do Curupira (Lindman). O. longibracteata B. Rodr. : Capão Bonito (B. Rodr.). O. Lydiae Dr. : sylvestre muito frequente (vide Lindman-Palma?). O. macrocarpa B. Rodr. : Capão Bonito (B. Rodr.). O. Martiana B. Rodr. : rio Arinos, Serra dos Parecis, Rosário, rio Cuyabá, S. Miguel das Areiaes, Tombador (B. Rodr.). Scheelea Anitziana B. Rodr. (B. Rodr.). S. princeps Karst. var. corumbaensis B. Rodr. : Corumbá (B. Rodr.). Trithrinax brasiliensis Mart. : Três Barras (Lindman). T. schizophylla Dr. (Weddel) Pontederiaceas Eichhornea azurea Kth. : rios Paraguay, S. Lourenço, Cuyabá e dos Bugres >re) ; cabeceiras do rio Paraguay, Coxipó da Ponte e Correntes (Hcehne). var. minor Kth. : rio Jaurú (lícchne). A. J. HF SAMPAIO — A Fl "RA DB MA1TO 0110880 65 E. crassipes (Mart.) Solins: Corumbá (Hoehne). E. subovata Seub: Correntes (lheline). Heteranthera limo i Vahl: S. Luiz le Ca< res (Hoehoe) Pontederia oordifolia .Mart : Corumbá (Hoehoe). P. ovalis Mart.: Coxipó da Ponte (Hoehne). var. : Coxi} » da Ponte (iloehne). rríurídaoeas Triuris lulea (Gardn.) Bth. et llook.?: Coxipó-mirini (Malme) Vellosiacea Vellosia glauca Pohl var. cuyabensis Seub. : rio i uyabá (Manso e Lhotzk\ ). Xyridaceas Abolboda brasiliensis Kit: rio Arícá (Iloehne). A. chapadensis Hoehne: chapada (Hoehne). var. pauciflora Hoehne : Coxim (Hoehne). A. longifolia Malme: entre S. Geronymoe Cuyabá (Malme). A. vagi nata (Spreng.) Alb. Nilse. (Lindman). Xyris asperula Mart.: S. Anna da Chapada (Malme). X. calcarata lleimerl: S. Anna da Chapada (Malme); (Tamberlick). K. commixta Malme : S. Anna da « la (Malme). \. fallax Malme : S. Anna da Chapada (Malme). X. hymenachne Mart. : S. Anna da Chapada (Malme). X. lacerata Pohl: Cuyabá, Serra da Chapada, S. Anna da Chap. la (Mahr tysinho (Lindman); Coxipó da Ponte e rio Aricá (lhehne). X. macrocephala Vahl. var major (Mart.) Alb. Nilss. : Serra da Chapada (Malme;. X. Nilssonii Malme : entre Cuyabá e Serra da Chapada (Malme) : Lindman). Raisama Serra da Chapad José e Serra Seub. Buriv, S. Anna da Chapada (Malme); rio Jat Coxipó da Ponte (Hoehne) ; Chapada e Serra schizachne Mart. : S. José (Lindman). simulans Alb. Nilss. : S Anna da Chapada ( stenocephala Malme : S. Anna da Chapada i sub-tenella Malme : S. Anna da Chapada (M tenella Kth. : S. Anna da Chapada (Malme). f oiih.tMv.lla Malme : S. Anna da Chapada 9 66 AUCTIIVOS DO MUSEU NACIONAL X. tortula Mart. : S. Anna da Chapada e Burity (Malme). X. Zahlbruckneri Heimerl : S. Anna da Chapada (Malme) ; (Tamberlick). Zingiberaceas Costus acaulis S. Moore : S. Cruz (Moore). C. pubescens S. Moore : entre S. Cruz e Villa Marir C. phlociflorus Rusby : mattas da Aroeira (Hoehne). C. spicatusSw. : rio Nobre (Pilger). Renealmia foliosa S. Moore : Serra da Chapada (Moor R. Holdeni S. Moore S. Cruz (Moore). Cuyab R. occidentalis Griseb. var. longipes Peters. : S. Manoel (E. do Amazonas), Hcehnc. o Dicotyledoneas Acanthaceas Lindau : rio Colysc Amphiscopia Martiana Esenb. : Castel Novo (Riedcl). Amphiscopia ciliata Moricaud : Matto Grosso (d'Urville' Beloperone atropurpurea Esenb. : Castel Novo (Riedel) S. Moore Serra da Chapada (Riedel) ; S. Cruz (Moore; Chaetothylax tocantinus Esenb. : S. Cruz (Moore) ; rio Colyseo (Pliger Cryphyacanthus udus Esenb. : Cuyabá (Manso). Dianthera paludosa S. Moore : Corumbá (Moore). D. pectoralis Gmel. : S. Cruz (Moore). D. polygaloides S. Moore : S. Cruz (Moore). Dipteracanthus geminiflorus Esenb. (Manso). D. macranthus Esenb. : Cuyabá (Manso). D. menthoides Esenb. : Vargem (Riedel). Neesianus Mart.: Serra da Chapada (Riedel); var. Subintegerrimus : Cuyabá (Riedel). N. nitens Esenb. : Cuyabá (Manso). N. porrigens Esenb. Cuyabá, Chapada (Riedel). Ebermaiera repens Esenb. : Cuyabá, Serra da Chapada (Riedel). Elytraria tridentada Vahl : Cuybá, rio Coxim (Riedel). Eranthemum congestum S. Moore : Jangada (Moore). Eurychanes verbasciformis Esenb. : Cuyabá (Manso). Geissomeria cincinnata Esenb. : rio Nobre (Pilger). Hygrophila glandulifera Esenb. : Cuyabá (Manso). H. guyanensis Esenb. : rio Ronuro (Pilger). longifolia Esenb. : S. Cruz (Moore) Jacobinia rígida (Nees) Lindau : rio Ronuro (Pilg, A. J. DE SAMPAIO — A lIoBA DE MÀT1 » (i~ pada (Mo Juslicia campestre ; (Nees) Lindau : rio Ronuro (Pi J. chapadensis S. Moore : Sena da Chaj ida (Mooi var. Dudicaulís S. Moore : S. Cruz (Moore). J. metallicum S. Moore : entre Cuyabá e "-erra da J. oreadum S. Moore: Serra da Chapada (Moore), Lagochilum mucronatum Esenb. : Castel Xovo (Riedel). Lepidagathis alopecuroidea (Nees) Lindau : rio Colyseo (Pilger) L. Riedeliana Esenb. : Serra do Diamantino, Cuyabá (Riedel). Lophostachys pubiflora Lindau : Cuyabá e Rosário (Pilger). L. sessiliflora Pohl : Chapada, Cuyabá (Riedel). Rhitigiossa linearis Esenb. : Cuyabá (Riedel. R. menthoides Esenb. : Castel Novo (Riedel). R. pauciflora Esenb. : Camapuan (Riedel). Cr Serra da < h ip R. glanduloso-punclata (Nees) Linc R. humilis Pohl. S. Cruz (Moore); glabra (Nees); ( > ir R. Herbstii (F. And.) Hiern. : rio Ronuro Pilger). R. Hygrophila Mart. : Cuyabá (Manso) : > Curumbá (Hoehne). Serra da Chapada (Moor var. longipetiolata S. Chapada (Moor Salz. : S ^P Corumbá . : Chapa. Simonisia asclepiadea Esenb.: Serra da Chapada (Riedel): var. B. : rio Pardo (Riedel). S. o Coxirc (Moore/ (Riedel) var. breviscapum : rio Paraná (Riedel). S. craecox S ^ w ^».* • ™ ■ ■-" i — — *■■ ^^ — m Serra da Chapada Riedel) : rio Xobre (Pilger). S. spathulatum S. Moore : Corumbá (Moore). S. villosum Esenb : Cuyabá (Riedel). Stephanophysum longifolium Pohl : Serra de Tapirapuan (Moore). . \ i zoaceas Mollugo glinoides Camb. : entre S. Cruz e Três Barras .Moore). M. verticillata L. var. linearis Fenzl : Corumbá Iloehnc). 68 Ancmvos do museu nacional Amarantaceas Achyrantha repens R. Br. : Corumbá (Pilger). Alternanthera argentata Moq. : Cuyabá (Riedel). A paronychioides St. Hil. : Corumbá (Moore). var floribunda Hoehne : S. Luiz de Cáceres (Hoehne). Amaranthus spinosus L. : Cuyabá (Riedel). Gomphrena aphylla Pohi: alto Cuyabá (Pilger). G. glabrata (Mart.) Moq. : Córrego Fundo (Pilger). Gomphrena glauca Moq. : Cuyabá (Moore j. G. hygrophila Mart. : Guyabá ('Riedel, Pilger). G. Marias S. Moore : Villa Maria (Moore). G. officinalis Mart. Cuyabá (Pilger). Iresine polymorpha Mart. : rio Colyseo (Pilger). Pfaffia nana S. Moore : S. Cruz (Moore). Telanlhera dentata Moq. : rio Colyseo (Pilger). T. geniculata S. Moore : Corumbá (Moore). Anacardiaceas A. corymbosum B. Rodr. : Serra da Chapada (B. Rodr). A. pumillum St. Hil. : Cuyabá (Riedel;, Serra da Chapada (Moore) (?) var. petiolata Engl. : rio Colyseo (Pilger). A. occidentile L. : Cuyabá (Manso? Mart. Herb. Brás.: Pilger). Astronium fraxinifolium Schott : Cuyabá (Riedel). Spondias lutea L. : S. Cruz (Moore). Tapirira guianensis Aubl. : S. Cruz ( Moore). var. elliptica Engl. : Porto do Campo (Hoehne). T. Marchandii Engl. : Cuyabá (Manso). y\nonaceas da Chapada (Moore). fies: S. Anna da Chapada (Mal me). Cuyabá (Manso, Malme, B. Rodr. e Pilger); Serra Jonasiana (B. Rodr.) Fries: entre Burity e S. Anna da Chapada (Mali lata (St. Hil.) Warm. glabriuscula Fries : entre Burity e S. Anna da Chapada g Coxipó (B. Rodr.) ; S. Cruz (M s: (Riedel); Cuyabá (Malme). Rodr. : entre Coxipó-mirim e Cuyabá (Malme) ; rio do Peixe Mart. : Cuyabá, S. Anna da Chapada (Malme) \. macrocarpa). A. J. DE SAMPAIO A Kl.oRA DF MATTO r.ROMO (9 Kart. S. Anna da Chaj la (Malme) ; Sena da Chapada (B. Rodr. A. crotonifolia Mart.: rio Fardo (RicdeP (B. Rodr. A. Cuyabaensis), (Pilger). Cuyabá . >. Anna da Chapada c ( uvabá \. Malmeana Fries: S. Anna da Chapada c Cuyabé (Malme). \. monticola Mart. : S. Anna da Chapada (Matai \. A. nutans Fries : Corumbá (Malme). V. phaeoclados Mart. : Cuyabá e entre A rica e S. Anna da < T A. Sanctae-Crucis S. Moore : S. Cruz (Moerei ip C s aff. v. Duguetea : Tapirapuan (Hoehoe). Ephedranthus parviflorus S. Moore: S. Anna da S. . Cruz (Moore). Guattcria caniflora Mart.: S. Anna da Chapada .Malme). G Moore Co S. Ci (Moore). R. intermédia Fries : Cuyabá (Malme). Stormia brasiliensis S. Moore: S. Cruz (Moore). Unonopsis Lindmani Fries : S. Anna da Chapada. Cuyabá (Malme). Xylopia cmarginata Mart.: S. Anna da Chapada (Malme). X. granditlora St. Ilil. : S. Anna da Chapada (Malme); Serra da Ch Apocynanca Allamanda aff. perula DC. var. Gardneri DC: Tapirapuan (Ilcelme). Amblyanthera cuiabensis Muell. Arg. : Cuyabá (Manso). A. hispida Muell. Arg. (vide Mandevilla hispida). var. tomentosa Muell. Arg.: Cuyabá (Manso); (vide Malme sub Mando- villea lasiorcapa). Anisolobus hebecarpus Muell. Arg. : var. tomentosus Muell. Arg.: Cuyabá (Manso, Weddell); var. scandens : Cuyabá (Manso). A. Perrottetii A. DC: var. obtusus Muell. Arg.: limites Bra^il-Bolivia (d'Orbigny). A. Zuccarinianus Miers : Cuyabá (Moore). Aspidosperma australe Muell. Arg. : Camapuan (Riedel). 70 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL rg. : Cuyabá Cuyal: cos de Cuyabá (Ricdcl); rio Colyseo (Pilg- platyphyllum Mull. Arg. : Cuyabá rg. : Cuy Cuyabá ( Cuyabá (Manso) ; Cuyabá tosus Mart). -^ u Cuyabá (M Dipladenia Pohliana (Stadeln) Malme : Cuyabá D. spigeliaíflora (Stadeln) Mull. Arg. : Cuyabá D. tenuifolia : S. Anna da Chapada (Malme). Echites circinalis Sw. : Cuyabá (Manso). E. coalita Yell. : S. Anna da Chapada (Malnr E. Sanctae-Crucis S. Moore : S. Cruz (Moore). Cuyabá (Malme) Jaca. : S. Cruz Cuyabá Cu> S. Cruz Hancornia speciosa Gomes: Cuyabá (Malme). Lisianthus acutangulus Mart.: Cuyabá (Manso, Ricdel). L. chelonoides L. : Cuyabá (Manso). L. viridiflorus Mait. : Cuyabá (Manso). Lochnera rósea (L.) Rchb.: Cuyabá (Pilger). Macrosiphonia longiflora (Desf.) Muell. Arg.: Cuyabá (Weddell, Malme); rio Co lyseo (1'ilger). M. velame (St. llil.) Muell. Arg.: Cuyabá (Malme). Mandevilla hispida (R. etSchm.) Malme: rio Batovy (Pilger). M. lasiocarpa (A. De.) Malme: Cuyabá (Malme) vide Amblyanthera hispida var tomentosa). . Arg.: Cu) Odontadcnia hypoglauoa (Stadeln) Muell. Arg.: Cuyabá (Malme); rio Colyse (Pilger). O. nitida (Vahl) Mull. Arg. Cuyabá (Lind O. Zi (Lindman^i a C. Schum. : Cuyabá (Malme) ; Serra de Tapirapuan Plumiera floribunda Muell var. crassipes Muell. Arg. : (R Cuy PI. latifolia Pilg.: Cuyabá (Weddell) A. J. PR SAMPAIO A FLORA DE MATTO GROSSO 71 Cuy Cruz. Villa .Maria í Moore P. sericocalyx Malme: Coxipó c Cuyabá (Malrae). Rauwoltia elliptica M Ume: S. Anna da Chapada (Malme). W. mollis S. Moore: Corumbá (Moore). K. Weddelliana Mucll. Ari;.: Camapuao (Riedel); entre Goyaz e Cuyabá (Weddell). Rhabdadenia Pohlii Muell. Aig.: entre Corumbá e Dourados (Moore); S. Cruz (Lindman). var. volubilis Muell. Arg. (Gaudichaud). Cruz (Moore) ; Cu Cacer Schultesia stenophyla Mart.: entre Goyaz c Cuyabá Kiedel). Secondatia densiflora A. De.: Cuyabá (Manso, Gaudichaud. Malme); S. Cr )re) ; Paranatinga (Pilger). Stipecoma peltigera Muell, Arg. : Serra de Curai t (Manso, Malme). Tabernncmontana hirtula Mart. (Gaudichaud). T. oblongi folia A. De.: S. Cruz (Moore). Thcvctia bicornuta Muell. Arg.: Corumbá, Coimbra (Moore). T. neriifolia Juss. : Cuyabá (Malme) ; Porto do Campo (Hoehne). Vinca rosca L.: (Gaudichaud) ; Cuyabá (Malme). \quifoliaceas Seg. Th. Locscner, «Monogr. Aq Leop.— Carol. Deutschen Akad. Naturf. llalle 1901 Uex affinis Gardn. lyseo (Pilger) genuína Loes., forma: angustifolia Reiss.: Salinas (Weddell) ; rio Co cuyabensis Reiss. : rio Guaporé (Riedel). paraguariensis St. Hil. var. genuína, forma domestica (Reiss.) Loes.: prov. M. Grosso (Endlich) Araliaceas Gilibertia cuneata (DC.) E. March: rio Colyseo (Pilger). var. abbreviata: Salinas (Weddell). Aristolochiaceas Aristolochia barbata Jacq. ; S. Luiz de Cáceres (II oehne). A. burro Lindm. : Cuyabá (Lindman). A. Claussenii Dchtre: Cuyabá (Lindm. A. exígua): Coxipó da Ponte (Hcehne). f 72 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL A. cuyabensis Malme: Cuyabá (Malme) Praxedes no rio Jaurú (Hoehne). (A. eriantha Hoehne) Mart.: Praxedes no rio Jaurú, Coxipó da Ponte e S. Luiz de Cáceres (Hoehne). Corumbá (Lindman) ; Corumbá A. Jauruensis Hoehne: rio Jaurú (Hoehne). A. hians Willd.: ? Coxim e rio Piquiry (Hoehne). A. melastoma Manso: Cuyabá (Manso). A. odoratissima L. : Coxipó da Ponte (Hoehne). A. stomachoides Hoehne: Tapirapuan e Coxipó da Ponte (Hoehne). A. Warmingii Mast. : Cuyabá (Malme) ; Lindman ; Serra da Chapada (Lindr Porto Esperidião e S. Luiz de Cáceres (Hoehne). A. Wedellii Duch.: rio Jaurú (Weddell). Holostylis reniformis Duch.: Coxipó da Ponte, Porto Esperidião e S. Luiz d ceres (Hoehne). Asclepiadaceas Araujia plumosa Schlechter : Cuyabá, Corumbá (Malme); Corumbá (Hoehne) Asclepias cândida Vell.: Cuyabá (Malme). A. curassavica L.: Cuyabá (Pilger). A. jangadensis S. Moore: Jangada (Moore). A. mellodora St. Hil. Don Hil. : Cuyabá (Malme). Fourn.: Coxipó-mirim e Serra da Chapada (Malme). Cuyabá, S. Anna da Chapada, Serra da Chapada, Bocca da Ser B. obtusifolia Fourn. : rio Ronuro (Pilger) ; Cuyabá, Coxipó-mirim e Serra da Chapada (Malme) ; Diamantino (Lindman). Blepharodon reflexus Malme: Coxipó, Cuyabá, Serra da Chapada (Malme) ; S. Luiz Ca D. ericoides Dcne : Serra da Chapada D. virgata Fourn. : Serra da Chapad 1» Cuyabá (Malme) Hemipogon acerosus Dcne : Cuyabá e Serra da Chapada (Malme). H. exaltatus Malme : Cuyabá (Malme). Madarosperma oblongum S. Moore : rio dos Bugres (Moore). Marsdenia caulantha S. Moore : S. Cruz (Moore). M. Weddellii (Fourn.) Malme : Cuyabá (Malme). Metastelma stenolobum Dcne: Cuyabá (Malme); rio Paraguay (Lindma A. J. DE .MPAIO — A I ORA D8 MATTO GROSSO Morrenia incana S. Moore: Porto Pacheco (Moore) < yn. deM. tormiana (Mor jt) Malme s r. Malme). M. odorata(Hk. et Ara.) Lindl. : Porto Murtínho (Malme). Nephradenia acen a I ' ne : Serrado Curupira Lindman). \. lilir s Malme: Serra da (hapada c S ronymo Malme). Oxypetalum Balansae Malme: Cuyabá (Malme). O. capitatum Mart et Zuoc. : Cuyabá (Malme). (). davigerum S. Moore: Jau t (Moore). O. Ekblomii Malme : ( uyabá (Malme). O. eríanthum Dcne (.Malme). O. Martii Fourn. : Cuyabá (Malme). i i. Wightianum llk. et Ara. (Malme). Petalòstelma Martíanum (Dcne) Fourn. : Cuyabá (Malme). Philibertia cuspidata (Fourn.) Malme : S. Cruz (Lindman). Pseudobatía lanosa (Fourn.) Malme : Cuy gens Malme : Cuyabá ( lia llumincnsis Dcne : S Coxipó Corumbá Balanophoraceas 1 lclosis guianensis Rich. : í I ,uiz de Caceies (1 loeline) I legoniaceas liegonia cucullata Willd. : rio Coxim (Manso) Bignoniaoeas Adenocalymma croceum S. Moore: Corumbá (O. Kuntze, Moore). Aoemopmgma acutífolium P. DC. : prov. M. Grosso (leg. ?). A. bifarium Bur. et K. Schn. (Lhotzky e Manso; Moore). A. brevipes S. Moore : Corumbá (Moore). A. decorum S. Moore : Corumbá (Moore). A. mirandum A. DC. : (O. Kuntze) ; Serra das Pedras no valle de Cuyabá (Pilgi var. glabra P. DC. (leg. >) ; var. pubera P. DC. : Cuyabá (Riedel) ; var. verticillata Bur. : Cuyabá (Schwcke) (--?). A. sylvestre S. Moore: rios Paraguay, dos Bugres e Brasinho (Moore). Cuyabá Manso), S. Cru Cuyabá (Pilger). A. chica Verl. var. thyrsoidea Bur. (Moore); Palmeiras (Lindman). m 74 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL A. fagoides Bur. (Moore) ; Corumbá (Hcehne). A. florida P. DC. (Riedel) ; S. Cruz (Lindman). A. lenticellosa Bur. et Schm. (Riedel). A. macrophylla K. Schm. : Cuyabá (Lhotzky e Manso; Riedel; Malme; Pilger). A. platyphylla Bur. et K. Schm. var. elliptica P. DC. : Cuyabá (Manso, Malme) ; Coxipó-mirim (Malme). A. rhodantha Bur. et K. Schm. (O. Kuntze) ; rio A pa (Malme). A. subfastigiata S. Cruz (Lindman). A. subverticillata : Mattas da Poaia, prox. Rio Branco (Lindman). DC. : Cuyabá (M abana P. DC & B. caudigera S. Moore : Corumbá (Moore). B. Grewioides S. Moore : entre Corumbá e Ladario (Moore). B. melioides S. Moore : S. Cruz (Moore). B. modesta S. Moore : S. Cruz (Moore). B. rubescens S. Moore : S. Cruz (Moore). B. tomentella S. Moore : Corumbá (Moore). Callichlamys latifolia K. Schm.: Cuyabá (Lhotzky e Manso); S. Cruz (Lindman) Clytostoma decorum Bur. et K. Schm. (S. Moore) ; Corumbá (Hcehne). Cremastus pulcher Bur : Cuyabá (Lhotzky e Manso). Cuspidaria sp. : Corumbá (Malme). Distictis Mansoana Bur. : Cuyabá (Lhotzky e Manso) ; Malme). Jacarandá Caroba : Butity, em S. Anna da Chapada (Malme). J. cuspidifolia Mart. : Cuyabá (Manso, Moore) ; S. Cruz (Moore). J. decurrenta : Burity, em S. Anna da Chapada (Malme). J. glabra P. DC. : entre Buena Vista e S. Carlos (d'Orbigny). J. rufa Manso : S. Anna da Chapada (Malme) ; S. José (Lindman) ; Paranatinga Lundia Umbrosa : S. Cruz (Lindman). Macfadyena bipinnataS. Moore: S. Cruz (Moore). M. laurifolia Miers : entre Corumbá e Dourados (Moore). M. mollis Seem. (Moore). M. pubescens S. Moore: entre Villa Maria e Corumbá (Moore). M. riparia S. Moore : entre S. Cruz e Villa Maria (Moore). M. uncinata P. DC. : Cuyabá (Lhotzky e Manso ) ; (Riedel). Martinella obovata: S. Cruz (Lindman). Memora axillaris Bur. et K. Schm. : Coxipó-mirim (Malme) ; Serra das Pedras do Cuyabá (Pilger). M. campicola Pilg. : nascentes do rio Batovy (Pilger). no Pentastoma leucopog S. Luiz de Cáceres (Hcehne) glabra K. Schm : Matta da Poaia (Lindman) A. J. Dl SAMPAIO A Fl RA DB MATTO < 7 Phryganocydia corymlx i Bur. (Moore); rios Cuyabá í S. Lourenço (Lindam) S. Crui. (Lindman). Pithecoctenium echinatum K. Schm. : (uva t (Manso). Saldanhaea lateriflora Bur. : Cuyabà [Manso, Moore, O. Kuntze); S. Crur M Spathodea hispida P. DC. : Cuyabá M uso). Tabebuia áurea ? Benth. e li k. : entre Cuyabá, Sena da Chapada (Moore). T. Avellanedae Lorentz : prov. M. Gr. (Moore). T. cliapadonsis S. Moore : Serra da Chapada (Moore). Tecoma. adenophylla K hm.: na entes d< i rios Jatobá e Coh Pilger). Taurea P. DC. (leg. ? ). T. caraiba Mart. (O. Kuntze): nascentes do rio Batovy (Pilger). T. Piutinga l'ilg. : rio Colyseo (Pilger). Tynnanthus Lindmanii K. Sch. : Taptrapuao Ikehne). Zeyhera montana Mart. : Serra da Chapada Malme). Bixaceas Bixa orellana L. : rio Roouro (Pilger). Casearia Pockeana Miq. : Camapuan ( grand Cuyaba C. spinosa Willd. : Cuyabá (Pilger). var. Tafallana : Cuyabá (Riedel). C. sylvestris S\v.: rio Colyseo (Pilger). var. Tingua : Cuaybá (Manso). Cochlosperniun insigne St. Ilil- : Cuyabá Moore) ; vallc do Ca\abá(Pilge Laetia apctala Juss. var. pubeseens : Cuyaba (Riedel). Rvania canescens Lichl. : Ribeirão, no rio Madeira, M. Gros <>> (Riedel) Cuyab Uoml ícaceas Bombaxelegans Fries : Cuyabá (Malme). B. gracilipes Schm; (Weddell); Cuyabá (Manso? em Mart. Herb. Brás); (Malme) te E. pumilum Pilg. : Cuyabá (Pilger). Ceiba Burchellii K . Sch Borraginaceas Cordia curassavica Rcem. et Schult. : Pão de Assucar (Moore). C. cuyabensis .Man i et Lhotzky: Cuyabá (Manso); rio Colyseo (Pilger) C. insignis Cham. : Cuyabá (Manso) : nos campos (Pilger). 76 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL C. jucunda S. Moore : prov. M. Grosso (Leeson in Ilerb. Brit. Mus. fide Moore). C. Salzmanni DC: Serra da Chapada (Moore). Heliotropium filiforme Kth. : Cuyabá (Manso? Mart. Herb. Brás.), (Pilger); Co- rumba (Hcehne). H. hispidum Kth.: Cuyabá (Pilger). H. indicum L. : rios Paraguay, dos Bugres e Brasinho (Moore). H. inundatum Sw. : S. Cruz (Moore). H. parciflorum (DC.) Gúrke : Cuyabá (Manso? em Mart. Herb. Brás.), (Pilger). Tournefortia psilostachya HBK. : Cuyabá (Alaluie). Burseraceas Protium Heptaphyllum (Aubl.) March. : var. brasiliense Engl. : Cuyabá (Manso) Cactaceas Cereus triangularis Haw. : S. Luiz de Cáceres (Hcehne). Echinocatus alteolens (Lem.) K. Schm.: Serra da Chapada (B. Rodrigues) Cuyab Pereskia Bleo De. : Corumbá (M Campanulaceas Centropogon surinamensis (L.). Presl : Serra da Chapada (Moore) var. vestita Pilg. : Piava (Pilger). Lobelia nummularioides Cham. : f. micrantha : rio Colyseo (Pilger). Siphocampylus corymbiferus Pohl : Serra da Chapada (Moore). Capparis cynocephala L. Capparidaceas var. microphylla: entre Corumbá e Ladario (Moore). Cleome aculeata L. : Cuyabá (Malme). C. psoraleaefolia DC. (Manso). Crataeva Tapia L. : Corumbá (Moore); S. Luiz de Cáceres e Urucum (Hcehne) Caryocaraceas Caryocar brasiliense Camb. : Serra da Chapada (Riedel) ; rio Colyseo (Pilger) Caryophyllaceas ■ler Polycarpaea corymbosa (L.) Lam. : Cuyabá (Manso? em Mart. Herb S. Cruz (M A. J. DE SAMPAIO — A FIARA l<\: MATTO GROSSO 77 Combretacea Buchenavia oxycarpa Eichl. (Riedel), Combretuni e legans Camb. : Chapada (Manso e Lhotzky): rio Cipó, M. .rosto (Riedel). C.J C. lanceolatum Pohl: Cuyabá (Manso . C. leptostachyum Mart.: Cuyabá (Manso, Riedd). C. Loefiingii Eichl. : Cuyabá Man >>em Mart. Ilerb. Brás.): rioC lyseo (Pilger). Cuyabá (Riedel) Terminalia biscutella Eichl. : Cuyabá (Riedel). Moore) S. ( ruz f Moore I liiloa cracilis Richl. r^ var. major Hoehne : Urueum (Hoehne). Compostas DC. :S. Cruz (Moore hispidum DC. : Cuyabá Vchyrocline satureoides DC. : rio Ronuro (Pilger). Chapad conizoides Alomia Regnellii Malme: Serra da Chapada (Maline). \spilia e lala Pilg. : Rosário (Pilger). A. ieucoglossa Maline: Cuyabá (Malme). A. foliacea (Spreng.) Bak. : rio Colyseo (Pilger). A. Regnellii (Sch. Bip.) Bak. sub. sp, mattogrossensis Malme: Cuyabá Aster sp. : rio Colyseo (Pilger). Baccharis helichrysoides DC. var. leucopappa Bak. : Cuyabá (Manso). B. microptera Bak. : Cuyabá (Manso). B. orgyalis DC. : Cuyabá (Manso). B. rufescens Spreng. var. tenuifolia Bak.: Cuyabá (Manso ':. B. serrulata Pers. : Corumbá (Moore). B. subcapitata Gardn. : Cuyabá (Malme). B. Subdentata De.: Cuyabá (Manso). B. subopposita De. : Cuyabá (Manso), rio Ronuro (Pil er). B. tenuifolia DC. : rio Colyseo (Pilger). B. tridentata Vahl. : S. Cruz (Moore). H. tiinervis Pers. : Cuyabá (Manso); S. Anna da Chapada (Malme). 78 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL B. vernonioides DC. : Cuyabá (Manso). B. vulneraria Bak. : Cuyabá (Manso). Barnadesia rósea Lindl. Cuyabá (.Manso) ; Serra da Chapada (Malme). Bidens bipinnata L. : S. Cruz (Moore). B. fistulosus Schutz-Bip: campos do rio Pardo, prov. M. Grosso? (Riede B. pilosus L. : S. Anna da Chapada (Malme) ; Cuyabá da larga (Pilger). B. Riedelii Bak. : campos seccos do rio Pardo, prov. M. Grosso > (Riedel) Cuyabá Calea Clausseniana Bak. var. Riedeliana Bak.: Camapuan, prov. M. Grosso? (Riedel). C. ferruginea Sch. Rip. S. Anna da Chapada (Malme). C. lantanoides Gardn. Cuyabá, (A ilme, Pilger). C. stenophylla Bak. : Cuyabá (Manso). Chaptalia intergrifolia Bak. : Serra da Chapada (Moore). Chuquiragua chapadensis S. Moore : Serra da Chapada (Moore). C. Doniana Bak. : forma inermis : Cuyabá (Manso). C. glabra Bak. Corumbá (Malme). var. multiflora Bk. : Cuyabá (Manso). C. macrocephala Bak. : Cuyabá (Manso). C. mattogrossensis Malme : Cuyabá (Malme). C. orthacantha Bak. : Cuyabá (Manso). C. retinens S. Moore : S. Serra da Chapada (Moore). C. vagans Bak. : Cuyabá (Manso). Conyza capillipes S. Moore : entre S. Cruz e Villa Maria (Moore). Cosmos caudata HBK. :-S. Anna da Chapada (Malme). Eclipta alba Hassk. : Cruz (Moore). Egletes viscosa Less. : S. Cruz (Moore). Elephantopus Angustifolius Sw. : S. Cruz (Moore) ; Cuyabá (Pilger). E. biflorus Schultz-Bip : Cuyabá (Manso). E. scaber L. : Serra da Chapada (Moore) ; Cuyabá (Pilger). E. riparius Gard. : Cuyabá (Malme)-'; vallc do Cuyabá (Pilger). Eremanthus cinctus Bak. : Cuyabá (Manso). E. exsuccus (DC.) Bak. : Serra da Chapada e S. Anna da Chapada (Malme). Ba- nanal, no Paranatinga (Pilger). E. glomerulatus Less. : Cuyabá (Mahm E. sphaerocephalus Bak. : Cuyabá (Manso). Erechtítes hieracifolia Rafin. : M. Grosso (Manso). Erigeron bonariensis L. : Cuyabá (Manso). E. maximus Link. et Otto : Eupatorium amygdalinum L var. glandulosa (Gardn.) Bak. : rio Paranatinga (Pilger). v ' E. asperrimum Schultz-Bip. : Cuyabá (Manso). A. J. i: SAMPAIO — A Fl V PB MATTO GROSSO 74 E. couyzoides Vahl : prov. M. Grosso (Leeson, Herb. Brit. Mu tide.M rc). var. Maxirailiani : Cuyabá Man -.Malme. E. cuyabense S. Moore : Cuyabá .Moore). E. dentatum Gardn. : prov. M. Grã o (Li >n. Herb. Brit Mu lide Moof*): Cuyabá (Malme). E. dendroidi Sprcng. : Cuyal \ : porto do Ju rua Manso). E. glandulosis^inum Malme : Sena da Chapada (Malme). E. borminoides Bak. var. calamoccphnla Bak. Cuyabá c (ienubatuba (Manso). E. interraedium DC. : Cuyabá (Manso). E. ivajfolium L. var. gradllima Bak. : Cuyabá (Manso) ; na ente do rio I itovy (Pilger). E. kleinioides 11BK. : Cuyabá (Manso) Malnu ; entre Cuyabá c Serra da Cha- pada (Moore) : rio Paranatioga (Pilger). E. bevigatum Lam. : Cuyabá (Manso). E. lupulinum Bak. : Cuyabá (Manso, Malme. Tamberlick). E. macrocephalura Le - : vaDedo Cuyabá (Pilger). T> E. me- Anna da Chapada (Malme): Tapira] ian (Hoehne). : nascentes do rio s. Louren >( Manso). Cuyabá (Maoso) ; Serra da Chaj da Moore). E. Meyeri Pilg. : Serradas Pedras, no valle do Cu; ibá (Pilger). E. oxychlaenum DC. : Cuyabá e Serra da Chapada (Malme). E. myríocephalum Gardu. : Cuyabá (Malme). E. pectum Gardn : Cuyabá (Malme). E. pinnatipartilum Schultz-Bip. : Cuyabá (Manso). E. pirifolium DC. : « uvabâ (Manso). E. squalidum DC. Ponto dos Perdices (») (Manso) ; Cuyabá (Moore; Malme). var. tomentosa Bak. : Cuyabá (Manso, Malme). var. Martiusii Bak. : Cuyabá (Manso, Malme). E. subtruncatum Gardn. Cuyabá (Manso, Malme, Pilger). E. vitalba? DC. : Cuyabá (Manso) ; entre S. Cruz e Tapirapuan (Moore). Gnaphalium indicum L. : rio Colyseo(Pilg-er). Gochnatia rotundifolia Less. : prov. M. Grosso (d'Orbigny). Gymnocoronis spilanthoides (D. Don) DC. : Corumbá (Malme). Ichtyothere Cunabi Mart. : S. Anna da Chapada (Malme) ; valle do Cuyabá ■te e : Serrada Chapada (Moore). e : Cuyal i (Malme). Less. : Cuyabá (Malme), valle do Cuyabá (Pilgi Isostigma stellatum Bak. : Cacheira de Urubupun , no rio Paraná (Kiedel) Jungia Moribunda Less Cuvubá (Manso 80 ARCH1VOS DO MUSEU NACIONAL / K. palustris Gardn. coxipó-mirim (Malme). Mikania amara (Vahl) Willd. : vallc do Cuyabá (Pilgcr). M. cordifolia Willd. (Manso) ; prov. M. Grosso (Leeson, in Herb. Brit. Mus fide Moore) DC. : Cuyabá (M M. officinalis Mart. : Cuyabá (Manso) ; S. Cruz (Moore) ; Serra da Chapada (Malme) ; Serra do Curupir (Lindman). M. pilosa Bak. : Cuyabá (Manso). M. Pohliana Schultz-Bip : Cuyabá (Manso). M. Psilostachya DC. : Cuyabá (Manso). var. albicans Pilg. : rio Jatobá (Pilger). var. scabra (DC.) Bah Cuyabá (Malme) ; Tapirapuan (Ilochne). M. salvisefolia Gardn.: Cuyabá (Manso). M. sessilifolia DC: Cuyabá (Manso). M. thyrsoidea Bak. : Cuyabá (Manso). M. vismiaefolia DC: Cuyabá (Manso). Moquinea Gardneri Bak. : Cuyabá (Manso). M. polymorpha DC: Cuyabá (Manso). Mutisia campanulata Less. : Cuyabá (Manso). Oyed aea rotundifolia Bak.: Cuyabá (Manso); entre Villa Maria e Corumbá s (Moore). O. ovata (Gardn.) Benth.: Cuyabá (Malme). O. vestita Bak.: Cuyabá (Pilger). Pacourina edulis Aubl. : Corumbá (Moore). Pectis e longata Kth. : Cuyabá (Pilger). P. jangadensis S. Moore: Jangada (Moore) Lindman Malme; Cuyabá P. stella Malme: Cuyabá (Malme, Pilger). Piptocarpha rotundifolia (Less) Bak. : S. Anna da Chapada (Malme). P. senescens Bak. : Cuyabá (Manso). Pluchea Quitoc DC. (Manso). Porophyllum angustissimum Gard. : Serra da Chapada (Malme). P. liniare DC Coimba, Porto Pacheco (Moore). P. macrolepidum Malme : Cuyabá (Malme). P. Martii Bak.: Cuyabá (Manso). P. prenanthoides DC : valle do Cuyabá (Pilger). P. ruderale Cass. Cuyabá (Manso) ; Corumbá (Moore). Riencourtia oblongi folia, Gardn.: Cuyabá (Malme). R. ternuifolia Gardn. : Cuyabá (Malme). Senecio brasiliensis Less. (Manso). S. trixoides Gardn.: rio Mimoso, prox. de Cuyabá (Manso). Soaresia velutina Schultz-Bip.: rio Paranatinga (Pilger) Sohdago microglossa DC : Cuyabá (Manso) A. J. DE SAMPAIO — A ¥\ÁM DF. MATTO CROMO 8l 5| ilantc urens Jacq. : entre Cuyabá e Serra da Chapada (Moore). SteviacoUina Gardn.: Cuyabá .Manso). Stilnopappus Pohlii Bak.: Cuyabá Manso). S. spe us Bok.: rio S. Loun > Man Cuya i (Malme); rio Paranatinj. (Pilger). S. villosus Mart. : Cuyabá (Manso). S. viridis Bent. : S. Cruz Moore). Symphiopappus polystachyus Bak. : Cuj ibé (Manso). Trichogoaia Gardneri A. Cray: Cuyal i (Manso). Trichospira mcntoidesllbk. : S. Cnif. rio Brastooo (.Moore). Trixis divaricata Sprcng. : Cuyabá (.Manso: S. Anna da ( hapada (Malrac) var. exauriculata DC.: uvaba Manso. T. glaberrima Lc ,. : Cuyabá (Manso). T. glutinosa D. Don: rio Paranatínga (Pilger). T. ophiorrhiza Gardn.: Serra da ( hapada ..Moore). T. picroides ( íardn. : Cuyabá Í.Man . T. spicata Gardn.: rio Ronuro Pilger;. T. Vauthieri DC. : Cuyabá Manso). Verbesina sordescen^ DC.: Cu; ibá (Manso). Vcrnonia ammophila Gardn.: rio das Almas (.Manso) V. araneosa Bak.: S. Anna da Chapada (Malme). V. apiculata Mart.: entre Cuyabá e S. Paulo (Manso). V. áurea Mart. : Cuyabá (Manso). Less Le J. : S. Anna da Chap Cuyabá (Man^o) S. Anna da Chapada V. cham;epeuces Sch. Bip. : Serra da Chapa V. cognata Less. : Cuyabá (Manso). V. compacta Gardn. : Cuyabá (Manso). V. compactiflora Mart. : Cuyabá (Manso), V. cuiabensis Bak. : Cuyabá (Manso). V. cuneifolia Gardn. : Cuyabá (.Manso). V. declivium Malme : Serra da Chapada (Malme). V. desertorum Mart. : entre Cuyabá e Serra da Chapada (Moore) ; rio Colyseo te Cuyabá (M V. elegans Gardn. : Cuyabá (Manso). Cuyabá .Manso, Malme) ; Serra da Chapada (Moore Colyseo (Pilger). lide Moore). platycephala Bak.: prov. M. Grosso (Leeson Brit u 82 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL V. Flotowioides Bak. : Cuyabá (Manso). V. fruticulosa Mart. : Cuyabá Manso). V. glabrata Less. : Cuyabá (Manso). V. grandiflora Less. : Tapirapuan (Hcehne). V. helophila Mart. : Cuyabá (Manso). V. kevigata Mart. : Cuyabá (Malme). V. ligulaefolia Mart. : Cuyabá (Manso). V. linearis Spreng. : Cuyabá (Manso). V. Mansoana Bak. : Pouso Alto (Manso). V. membranacea Gardn. : Cuyabá (Malme). V. mucronulata Less. : Cuyabá (Manso). V. obscura Less. : Cuyabá (Malme). V. obtusata Less.: Cuyabá (Manso, Malme); S. Anna da Chapada (Malme); Batovy angustata Pilg. : valle do Cuyab V. obovata Less. : Cuyabá (Manso) ; entre Cuyabá e Serra da Chapada Cuyabá (Malme) Cuyab V. oreophila Malme : Serra da Chapada (Malme). V. pulverulenta Bak. : Serra da Chapada (Malme). V. remotiflora Rich. : Coimbra (Moore) ; Cuyabá (Malme), var. tricholepis Bak. : Cuyabá (Manso). V. Riedelii Schultz-Bip : Cuyabá (Manso). V. rigescens Malme : S. Anna da Chapada (Malme). V. rubricaulis HB. : Corumbá (Moore) ; Cuyabá (Malme). V. ruficoma Schlecht. : Cuyabá (Manso). V. Salzmani DC. : Cuyabá (Manso). V. scabra Pers. : entre Cuyabá e Serra da Chapada (Moore). var. acuminata S. Moore : Serra da Chapada e Jangada (Moore). V. Schwenkiasfolia Mart. : (Manso) ; rio Piava (Pilger). V. scorpioides Pers.: Cuyabá (Manso). V. tricephala Gardn.: Cuyabá (Manso). V. varroniaefolia DC. : Cuyabá (Manso, Pilger). V. virens Schultz-Bip. : var. megacephala Bak.: Cuyabá (Manso). V. zuecariniana Mart. : Cuyabá (Manso). Vigmera robusta Bak. : Cuyabá (Manso) ; S. Anna da Chapada (Malme) V. vernomoides Bak. : Cuyabá (Manso). Weddelia macrodonta DC. : Cuyabá (Malme) \V Murtinho (Hcehne) (M Wulffia stenoglossa DC. : Cuyabá (Manso, Malme ; entre Villa Maria e Corumbá A. J. DE -AMPAIO — A FI.mIIA Hl MATTO HOMO 83 Zinnia multiflora L. : S tana da Chapada (Malme). '/.. elegans Jacq. : culta in Cuyabá (Malme). ()onnaraceas Connams ftilvus Planch. : Serra da Chapada (Moore) ; rio Batovy (Pilger). C. Gilgianus Pilg. : rio Coh o (Pilger). Kourea 1) niaaa Bak. : S. • ruz (Moor |. R. puberula I » ik. :Cuyabà (Man-)). Convolvulaceas S. cruz, entr S. rmc Diamantino Moore) Cuscuta obtusiflora lii;K. :< orumbà (Moore). part i pes Pilger) h< dose Jangada (Moor E. pterygophyllus Mart. : Cuyabá (Pilger). E. pterocaulon Moríc. : Cuyabá (Pilger). Iponisea angusti folia i hois\ . var. villosula (Lhotzky). I. bahiensis Willo. : rio Roouro (Pilger). I. Blanchetii Choisy : Cuyabá (Riedel). I. bona-nox L. : Ronuro (Pilger). Gr< so(^cllo Corunib , : Cori Choisx var. villosula Meissn. (Lhotzky) ; Cuyabá (Riedel). ti st u los 1. geranioides Mei m. : Cuyabá (Riedel). I. Hienkeana Choisy : Cuyabá (Riedel). I. hederifolia L. : Cuyabá (Manso, Lhotzky). I. malvaeoides Meissn. var. oblongifolia Hall. : Cuyabá (Pilger). Corumbá (Moore). ntre S. Cruz e Diamantino (Moore 1. variifolia Meissn. var. saxatilis Pilg. : Cuyabá da larga Pilger). Jacqucmontia evolvuloidi Moric. v ar. parviflora Pilg. : rio Ronuro. rio Batovy (Pilger). 84 ÀRCHIVOS DO MUSEU NACIONAL J. gracilis Choisy : Cuyabá (Pilgcr). J. parviflora Choisy : Cuyabá (Manso, Lhotzky). Operculina pterodes (choisy) Meissn. : Cuyabá (P Cruciferas Nasturtium pumilura Camb. : S. Cruz (.Moorc) Cucurbitaccas S. Moore : S Melothria fluminensis Gardn. : rio Ronuro (Pilgcr) ; Tapirapuan Momordica CharantiaL. : Corumbá (Moore) ; Cuyabá (Pilger). var. abbreviata Ser. : S. Luiz de Cáceres ÍHodine). Cunoniaceas Belangera glabra Camb. : Corumbá (Manso? in Mart. Ilerb. Brás) Dichapetalaceas Tapura amazonica Pcepp. et Endl. : S. Cruz (Moore). Dillcniaceas Moore) Curatella americana L. : Cuyabá (Manso); entre Cuyabá e Serra da Chapada, ruz (Moore) ; arvore a mais frequente nos campos (Pilgcr). Davilla elliptica St. Hil. : rio Ronuro (Pilger). D. lacunosa Mart. : Cuyabá (Manso ? in Mart. Herb. Brás.) ílícrb. Brit. Mus. Me D. lúcida Presl : Serra da Chapada (Moore) D. Martii Eichi. : Cuyabá (Manso, Kiedel) D. neurophylla Gilg. : Cuyabá (Pilger). ia Pilg. : rio Colj Gm. : Cuyabá (1 Cuyabá (Manso)) ; S. Cruz (M Drosera montana St. Hil. var. tomentosa St. h Droseraceas D. sessilifolia St. Hil . rio Colyseo (Pilger) ; S. Luiz de Cáceres (Hcehne). Erythroxylaceas •io C^^rer) 11 ^ 1 ^ 11111 Mart ' : CUyabá (KÍede1 ' ManS0) 5 Tl * eS BafraS (M00re)j A. J. DE >AMPAH> A M«- V l>B MATTO <.R08»<> 85 E. campestre St. llil. : Cu ibáe Serrada Chapada Moore). E. daphoites Mart. : Serra da Chapada \loore, ; rio i «»l>seo (Pilger) E. durum S. .Mooro : S. Cruz (Moore). E. nitidum Spreng. : S, Cruz (Moore); rio Colyseo Pilgtr). E. pnecox S. Moore : S. Cruz (Moore) ; rio I iraoatraga Pilger). Eupborbiaoea Acalypha amphigyne S. Moore : Corumbá (Moore). Acalypha brevipes Muell. Arg. : prov. M. ( irosso(G ludichaud ; Jang la(Moore). A. communis Muell. Arg. var. hirta Muell. Arg. : rio Nobre (Pilger). var. intermédia Muell. Arg.: Cuyabá (Riedd); v . Cm (Moore); Cáceres, margem do rio Paraguay e outros (I lelme . A. sub\ illosa Muell. Arg. : Jangada (Moore). A. villosa (Jaeq.) Muell. Arg. : ( uyabá (Pilger^. var. genuína Muell. Arg.: prov. M. (irosso (Gaudichaud, Weddell . Alehornea castanaefolia (Willd. A. Juss. : margens dos rios Paraguay, S. Lou- renço e Cuyabá (Moore) ; Cuyabá (Pilger). Argithamnia purpurascens S. Moore : Corumbá (Moore) (Vide l)itaxi>). Bernardta peduncularis Muell. Arg. var. liirsutissima Muell. Arg. : (uvabá (Kiedel). Caperonea palustris (L.) st. llil. : Oaniapuan (Kiedel). C. stenophylla Muell. Arg.: S. Luiz de Cáceres (Hoehne). Croton antisyphililicus Mart. : Serra da Chapada (Moore). C. cajucara Benth. : S. Cruz e Diamantino (Moore). C. chaetocalyx Muell. Arg. : Cuyabá (Kiedel). C. chamsdryfolius Griseb. : Cuyabá (Kiedel); margem do rio Paraguay entre S. Cruz e Villa Maria (Moore). C. chapadensis .Muell. Arg.: Aldeã da Chapada Riedel 1.13 , prov. M. (ir.r). C. comanthus S. Moore : entre S. Cruz e Villa Maria (Moore). C. corumbensis S. Moore: Corumbá (Moore). C. cuyabensis Pilg. : Cuyabá (Malme, Pilger). C. Doctoris S. Moore: Corumbá (Moore). C. floribundus Spreng. : Cuyab Manso). C. glandulosus L. var. scordioides (Lara.) Muell. Arg.: Cuyabá (Pilger). C. juncus BailL entre Cuyabá e Goyaz (Weddell) ; nascentes do rio Paraguay, pró- ximo a Diamantino (Weddell). C. mimetieus S. Moore : Villa Maria (Moore). C. nivifer S. Moore: Corumbá (Moore). C. pachecensis S. Moore : Porto Pacheco (Moore). 86 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL C. paucistamineus Muell. Arg. : Cuyabá (RieJcl). C. Santas-Crucis S. Moore : S. Cruz (Moorc). C. sarcopetaloides S. Moore : Corumbá (Moorc). C. seputubensis Hcehne: Salto da Felicidade (Hoehne). C. spica Baill.: prov. M. Grosso (Gaudichad). C. stenosepalus Muell. Arg. : prov. M. Grosso? (leg. ?). C. tarapotensis Muell. Arg. : prov. M. Gr.? (leg.?). C. turneraefolius S. Moore: S. Cruz (Moore). C. urucurana Baill. : Rosário (Pilger). C. sp. S. Moore : S. Cruz (Moore). Dalechampia adscendens Muell. Arg.: Cuyabá (Riedel). D. cuiabensis Muell. Arg. : Cuyabá (Riedel, Manso) ; S. Cruz (fl (Pilger) ; S. Luiz de Cáceres (Hcehne). D. cynanchoides S. Moore : S. Cruz (Moore). D. pentaphylla Lam. : Cuyabá (Manso). D. Riedeliana Muell. Arg. : Serra Diamantina. Cuyabá (Riedel) D. scandens L. : S. Cruz (Moore). D. sylvestris S. Moore : entre S. Cruz e Tapirapuan (Moore). S 1). Weddelliana Baill. : entre Goyaz e Cuyabá (Weddell). Ditaxis purpurascens (S. Moore) Pax et K. líoffm. (Argithamnia purpur Euphorbia brasiliensis Lam. : Cuyabá (Manso) ; Jangada E. hirtella Boiss. S. Cruz e Serra da Chapad Muell. Arg. : Cuyabá E. pilulifera L. : Jangada (Moore). E. sciadophila Boiss. : rio Jatobá (Pilger). E. serpens H. B. K. : Urucum (Hcehne). Excaecaria obovata Muell. Arg.: Diamantino, nascentes do rio Paraguay (Manso) — Sapuim obovatum Muell. Arg. seg. Pax. E. pallida Muell. Arg. : margens do rio Paraguay (Riedel 738, prov. M. Grâ Sapium pallidum (Muell Arg.) Huber seg. Pax. E. salpingadenia Muell. Arg. : Aldeia Cayapós, prov. M. Gr. (Riedel 404) — Stil Ungia salpingadenia var. cupulifera seg. Pax. Heterocroton mentiens S. Moore: provavelmente S. Cruz, seg. Moore. Jatropha curcas L.: Cuyabá (Pilger;: S. Cruz (Moore). J. gossypifolia L.: Cuyabá (Pilger). J. vitifolia MilL: Corumbá, Cuyabá, Serra da Chapada (Moore). Julocroton abutiloides S. Moore: Corumbá (Moore). J. eheagnoides S. Moore Corumbá (Moore). J. humilis Didr. : Jangada (Moore). J. lepidus S. Moore.: Porto Pacheco (Mnr*»\ A. J. DE SAMPAIo — A Fl « «A DE MATTO CROMO ^ J. montevidensis Klotzsch: mai eos dono Paraguay entre 5, Cruze Villa Maria (Moore). Mabea crenulataS. Moore: S. Cn» (Moore). M. indorum S. Moore: rio dos Bugres (Moore - M. fistulifera M art : (Riedel) ; (Robert); Serra da Chapada (Moore) : M.ilme) (Undman). M. longifolia (Bittn) Pax AK. Hoflfa. n. sp.: J ume na Hihne. \l. paraguensis Muell. Arg. : margens do rio Parajruay (Riedel). Manihot cuialxmsis Muell. Arg.: I uvabá (Manso). M. membranacea Pax et K. llofifm. n. sp. : prov. M. (ir. Hcehne). M. subquinqueloba Muell. Arg.: margens do rio S. Lourenço (Manso). M. triehandra Pax et K. Hoflffl.: Serra da Chapada Robert } (R. Pilger- . M. tripartita (Spreng.) Muell. Arg. var. vc.-titaS. Moore: Serra da Chapada (Moore). M. Weddelliana Baill. : entre Goyaz< I uyabá ( Weddell). Maprounia guianensis Aubl.: Serra da Chapada (Moore); S. Anu» da Chapad (Uobert). Pera> echinocarpa Baill. (Weddett). Phyllanthus acuminatus Vahl: (uvabá (Manso). P. nobilis Muell. Arg.: Corumbá (Moore). P. Poeppigíanus .Muell. Arg: rio Guaporé (Riedel). P. Sclloanus Muell. Arg.: rio Batovy (Pilger). P. Sellowianus? Muell. Arg.: margens do rio Paraguay entre S, Cruz ç Diaman tino (Moore). P. Schomburgkianus Muell. Arg. var. guyanensis: S. Cruz (Moore). Sapium vide Excoecaria (nome antigo). Sebastiania bidentata (Mart.) Pax. var. Pilgeri Pax et Hoffm.: Cuyabá (Pilger). var. scoparia (Mart.) Múll. Arg.: entre Diamantino e Formação (>) (Selwaelse). S. serrulata Muell. Arg. : S. Cruz (Moore) (var. oncoblepharis Mull. Arg. seg. Pax). S. virgata Muell. Arg.: Cuyabá (Pilger); Serra de Tapirapuan (Hcehne). S. Weddelliana Muell. Arg. : (Weddell). Stillingia vide Excocecaria salpingadenia. Flacourliaceas Casearia javitensis HBK.: S. Cruz (Moore). C, ripariaS. Moore.: S. Cruz (Moore). C. silvestre S\v. : rio Colyseo (Pilger). C. spinosa Willd. : Cuyabá (Pilger). 88 ÀRCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Gentianaceas (Seg. Malme) Calolisianthus acutangulus (Mart.) Gilg: Cuyabá (Riedcl, Manso, Malme, Pilger); Serra da Chapada (Malme). Chelonanthus candidus Malme: S. Anna da Chapada e Serra da Chapada (Malme). C. chelonoides L. Gilg: Cuyabá (Manso, Malme) ; S. Anna da Chap C. uliginosus (Gris.) Gilg : Serra da Chapada (Malme). C. viridiflorus (Mart.) Gilg: Cuyabá (Manso). Coutoubea ramosa Auhl. : S. Cruz (Moore) ; entre Coxipó c Cuyabá (Malme). Curtia Malmeana Gilg. (Malme). C. patula (Mart.) Knobl. : Serra da Chapada (Malme). C. tenella (Mart.) Knobl. : Serra da Chapada (Malme); rio Ronuro (Pilger). var. tenerrima Malme: Cuyabá (Malme). C. tenuifolia (Don) Knobl. : Cuyabá (Malme) ; Rosário (Pilger). Deianira cordifolia (Lhotzky) Malme: S. Anna da Chapada (Malme). D. cyathifolia B. Rodr. : S. Anna da Chapada e Serra da Chapada (Malme) ; Capão secco na Serra da Chapada (B. Rodrigues). D. erubescens Cham. et Schleeht.: Serra da Chapada (Riedel) : Cuyabá (Lhotzky, Manso); Serra das Pedras no valle do Cuyabá (Pilger); Serra da Chapada (B. Rodrigues). var, pallescens (Schleeht.) Prog. : Serra da Chapada (Malme). B, nervosa Cham. et Schleeht. : Cuyabá, Serra da Chapada (Malme). var. foliosa Grisb. : S. Anna da Chapada (Malme). var. latifolia Mart.: entre os rios Pardo e Paraná (Riedel); Cuyabá (Riedel). D. pallescens Cham. et Schleeht.: Serra da Chapada (Malme). Irhbachia coerulescens (Aubl.) Gris.: S. Anna da Chapada (Malme). Limnanthemum Humboldtianum (Kunth) Gris.: Cuyabá (Malme). Schultesia apteraCham.: S. Anna da Chapad S. guyanensis (Aubl) ; Malme: entre Goyaz e Cuyabá (Riedel) ; Cuyabá (Malme) S. heterophylla Miq. : Cuyabá (Malme, Pilger). S. Pohliana Prog. : Cuyabá (Malme, Pilger). S. stenophylla Mart . : Cuyabá (Malme); var. latifolia Mart. : Cuyabá (Malme) S. suberenata Klotzsch : Cuyabá (Malme). Gesneraceas Alloplectus sylvarum S. Moore : entre S. Cruz e campos de Tapirapuaa Corytholoma igneum (Mart.) Fritsch var. villosum Fritsch : rio Jocuara e Serra de Tapirapuan (Lindman). A. .!. I»i: SAMPAIO — A ll..||\ ng MATTO «.IliMO S0 Drymonta Lindmaniana Pritsch: Palmeiras (Liodroan . D. maculata S. Moore: S. Crus (Moore), Gloxinia urmentosa Gardn . : Serra das Araras Lindman Koeilikería ar yrostigma (Hk.) k< Serra das Araras o Seria de Tapirapuaii (Lindman) Vido K. Fril h, p;i . i<»i. Mandirola ichthyostoma S em.>: Cuyabá (Mans<», Lhotzta . Guttireras Kielmeyera amplexicaulis S. Moore: Serra da l tiapada ^Mo»nv). K. rubrillora Camb. (Manso c Lbotzk) ; Cuyabá (Piltrcr . Platonia? sp. Moore: S. Crus (Moore). ■ Rhecdia Guacopar) S. .Moore: S. Cruz (Moore ; rio Colvseo (Pilucr . HakMTfaagaceas Myriophyllum brasilicnsc Camb. : prov. Matto Gr< o(Leg.r) Hydrophyllaceas Hydroíea mui ti flora Mart : Cuyabá Manso). 11. spinosa L. : Cuyabá c entre Cuyabá e Dourados Moore). var. ínermis Spr. : S. Cruz (Moore). var megapotamica (Spreng l'>rand, Das Pflanaenr). Hyperícaceas Vismia decipiens (liam. et Schlecht. var. laurifolia : (Lhotzkv e .Manso) ; Serra da Chapada Mo<»i V. japurensis Reich. : S. Cruz (Moore). Hypocrateaceas Uypocratea ovata Lam. : I orarobá (Moore). Cuv Msp. : S. Cruz Salacea affinis S. .Moore : Barra dos Bugres Aq Labiadas Eriopc cras>ipcs lith: Serra da ( Impada (Moore) ; rio I >!\sc<> Pil^er). Ilyptis angustilolia Polil : Cuyabá da larga Tilger . H. brevipe Poit. : Corumbá Moore). 804 12 90 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL H. brunnescens Pohl. : Cuyabá (Moore). H. carpinifolia Blh. : Córrego Fundo e rio Batovy. H. crenata Pohl : Cuyabá (Moore, Lindman, Pilger) ; Serra da Chapada H. divaricata Pohl : (Gaudichaud). H. effusa S. Moore: Serra da Chapada (Moore). H. eriophylla Pohl ; Cuyabá (Lhotzky). H. glauca St. Hil. : Cuyabá (Moore). H. glutinosa Bth. : alto Paranatinga (Pilger). H. goyazensis St. il. : rio Colyseo (Pilger). H. helophila Pilg. : Cuyabá e Rosário (Pil H. imbricata Pohl: S. Cruz (Moore); rio Jatobá (Pilg Cuyabá pt Cuyabá da Lindmaniana Briq. : Serra de Tapirapuan (Lindman,) Loeseneriana Pilg. : Cuyabá (Pilger). mattogrossensis Pilg. : rio Ronuro (Pilger). microphylla Pohl : S. Cruz (Moore). Cuyabá e Serra da ( liapada, S H. rugosa Bth. : Cuyabá H. spicata Poit. : Corumbá (Moore). H. suaveolens Poit. : Cuyabá (Pilger). Leonotis nepetasfolia R. Br.: Jangada e Coi Ocimum canum Sims: S. Cruz (Moore). O. micranthum Willd.: S. Cruz MooreV Sal via pussillus Pohl : Serra da Chapada (Moore) ; rio Coly ttogrossensis Pilg. : rio Colyseo (Pilger). Lauraceas pruinosa S da ( hanad Camphoromoea litsajifolia Meissn . (Riedel ) . Cinnamomum zeylanicum Neesi: Villa Maria, culta Moore) Gophertia chrysophylla Meissn.: Sena de Cuyabá (Manso). Gymnobalanos persoides Meissn : Cruz (Manso). G. Sprucei Meissn. (Riedel). JNectandra Amara Meissn.: Cuyabá (Manso ? in I lerb. Brás. Mart). N. bombycina S. Moore: prov. M. Gr. (Leeson in Herb. Brit. Mus. fide Mooi N N Cuyabá (M Gardneri Meissn.: rio Batovy (Pilger). Ocotea Martiniana (Nees) Mez: rio Jatobá (Pilger). Sparattan thelium borororum Mart.: Chapada (Riedel). Strychnodaphne ? Uotzkyi Meissn.: prov. M. Gr.> (Lhotzl a. j. w: SÀMPAM — a n.nRA \>v matto c.noaao 91 Lecvthidacea ( «ratari domestica Mart.: Cuyabá Manso). Lecythis nana B< g.: Camapuan (Riedel). Legumin Abrus tenuiflorus Sproce: . i ria (Lindman). Acácia Farnesbna WHld.: prov. M. Gros > (Lceson in Herb, Brit. Mu-; nde Moore); Corumbá (Malme, Htehne); S. Luiz de ( aceres (Hoehne). A. paniculata WillJ.: Cuyabà (Pilger). Aeschynomene fluminensis Vell Cuyabá (Riedel). A. hispida Wild.: Corumbá (Moore). A. hystrix Poir. : Cuyabà (Riedel, Pil er . A. paniculata Willd.: Cuyabá (Malme, Pil r> \. oroboides Benth, Serra da Chapada (Moore). A. racemosa Vog. : Juruena (Hoehne). A. sensitiva S\v.: entre Corumbá e Dourados (Moore): Cuyabá Malme). Aodira anthclmintica Benth. (Riedel, Weddell). A. cuyabensis Benth.: Cuyabá (Manso. Pilger), vide Tooacapona. A. inermis HBK.: rio Cuyabá (Manso? in Mart. Herb. Brás). \. vermífuga .Mart.: rio Cuyabá (Riedel). A. sp. : Cuyabá (.Malme): A. vermífuga? \nncsbva tnrbinata e Chapadavide < aliandra. 10 1 Arachis glabrata Bent.: Cuyabá (Manso). A. prostrata Benth.: Cuyabá (Riedel), (Malme, Pilger); Amolar c Porto 1 >pe rídiâo (Hoehne). Bauhinia (Seg. Malme Ark. f. Bot. V-i-a n. 5). B. Bongardii Steud.: (Riedel): Cuyabá (Manso, Lindman); rio Ronuro Pilger). B. caloneura Malme: Cuyabá (Malme). B. cheilantha Steud.: Cuyabá (Riedel, Malme. Pilger). B. corumbensis S. Moore: Coruml i (Moore). B. cumanensis HBK.: Cuyabá (Riedel,- Moore. Malme): f Weddell) ; S. Cruz (Moore); (Malme); rio Ronuro (Pilger) ; S. Luiz de Cáceres (Hoehne). B. cupulata Bth.: rio Batovy (Pilger). B. curvula Bth.: rio Ronuro (Pilger). li. Cuyabensis (Bong.) Steud.: (Riedel); Cuyabá (Manso); (Kuntze); rio Ronuro (Pilger); aff.: S. Luiz de Cáceres (Hoehne). B. cumanensis IIBK: Porto Tucano acima de Corumbá (Hoehne). B. dodecandra (Bong): (Riedel); -erra da Chapada (Malme). B. heterandra Benth.: Corumbá (Moore ). B. hirsuta (Bong.): (Riedel); Cuyabá (Malme). 92 ARCTHVOS DO MUSEU NACIONAL hophylla Steud.: Camapuan & Ronuro (Pilger). pétala Walp. : prov. M. Gr B. microphylla Vog.: rio Paraguay (Wcddell) ; Pão de Assucar (Moorc). B. raollis Walp.: Camapuan e Cuyabá (Kiedel); Cuyabá (Malme); Aricá (Lindman). B. obtusata Vog. : Morro do Ksnesto em Cuyabá (Manso) ; Cuyabá, S. Cruz >re); seg. Malme l.c, o exempl. de Lindman, erradamente determ. B. obtusata, Steud.);? Serra da Tapirapuan (L a Walp. : Cuyabá (Riedel, Malme, margens do rio Para- r-> o* uay (Weddell) platypetala Burch.: S. Cruz (Lindman) ; Cuyabá (Malme) ; Tapirapuan rubiginosa Bong. : S. Cruz (Moore). rufa Steud.: Camapuan (LangsdorfTe Riedel). pertilio S. Moore: S. Cruz 1. f G r osso Moore). Bowdichia virgilioides HBK. : Cuyabá, Diamantino e Serra de Tapirapuan Iman, sub Cebipira); Três Jacus e S. Luiz de Cáceres (ll(cline). Var. ferruginea Bth.: Cuyabá (Moore). » Var. pubescens Bth. : Serra da Chapada (Malme). Var. tomentosa Pilg. : Rosário (Pilger). Bradburya angustifolia (Bth.) OK'. : Cuyabá (Lindman). B. bifida (Bth.) OK. : serra de Tapirapuan (Lindman). B. pubescens (Bth.) OK". : (Lindman). B. virginiana (L.) OK. Var. pascuorum Mart. : nos campos cerrados (Lindman). Caesalpinea braetcosa Tui.: S. Luiz de Cáceres (Hoehne). C. floribunda Tui. : Villa Maria (Riedel). C. Gilliesii Wall.: prov. Mátto Grosso (Leeson in llcrb. Mus. Brit. &fc C. pulcherrima Sw. : Corumbá (Moore); Cuyabá f Lindman, Pilger); S Cáceres (iloehne). Sw. : Corumbá leva). chapadas S. Moore: Serra da Chap C. formosa Bth. (Weddell) ; > Urucum C. parviflora Bth. : nascentes do rio Paraguay (Weddell) : Cuyabá (Wed 1 S. CrUZ í\1mrp\ • Tnniramian < I iiJt Hp C&CPT&í C PortO Es peridião (Hoehne). C. turbinata Bth.: Serra da Chapada (Riedel) ; Serra Santa (Manso c Lhotzky); Cuyabá (Lindman sub Annesleya). Calopogonium aeruleum Bth. : rio Ronuro {V\\nev\ A. .!. DE \MPAIO — A 11...1U M MATTO r.H-^u <)3 Camptosenia nobik Lindm.: entre Cuyabá e Diamantino (Lindman): . Luiz le Cáceres e Juruena (Ihehne). Canavalia gladiata (L.) DC. : S. Cruz Lindman). C. grandiflora Bth. : rio Ronuro PUgt C. lenta Bth. : S. Luiz de l acen c T i| irapnan II hne), C. pieta Mart.: S. Cruz (Lindman). Cássia aculeata Pohl. : Corumbá Moorel Corumbá (Moore); Cuyabá (Malme, Lindman, Pilg» T C bicap: C Var. brasiliensis Vog. : rio Ronuro (Pilger). C. cordistipula Mart.: Cuyabá (.Manso, Pilger). C. aff. desertorum Mart. : Juruena (HR iodei, WeJdell . C. dysopli}*lla Bth.: cuyabá (Mrc ': : Tapirapuan (II hne). C. flexuosa L. Var. cuyabensis Pilg. : Cuyabá (Pilger). C. latistipula Bth. : S. José (Lindman). c. mucronifera .Mart. : rio Ronuro (Pilger). c. multiseta Bth., Serra da Chapada (Riedel). ( rumba e Coimbra (Moore); S. Luiz de Cáceres (HoehiK parvi patell C. pilifera Vog. (Weddell). glabra S. Moore: Corumbá (Moore po C. rugosa Dou. : Cuyabá (Manso) ; Juruena II C. setosa Vog. ; aflf. Porto Esperidião ll-ehr Var. detonsa Bth.: rio ( olyseo Pilger). Tapirapuan e J ( ampo abá C. Tora L.: Cuyabá Pilger); Corumbá Moore). C. trichopoda Bth.: rio Ronuro (Pilger). C. unillora Spreng.: Cuyabá e S. Anna da Chapada (Malme); Utiarity ( C. velutina Vog.: Cuyabá (Manso, .Malme, Pilger) : prov. M. ( ir. (Lee >n Brit. .Mus. fide .Moore). 94 / ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL Cenostigma macrophyllum Vul.: Coxipó-mirím, Cuyabá C. aff. arenarina Bth . : S. Luiz de Cáceres, Juruena e U 'Centrosema breviiobulatum Pilg.: rio Ronuro (Pilger). C. Plumieri (Juss.) Bth.: Cuyabá (Pilger). C. vexillatum Bth.: Corumbá (Moore). C. densiflora Bth.: S. Luiz de Cáceres (Hcehne). C. guyanensis Bth . : Tapirapuan (Hcehne). Clitoria simplicifolia (Kth.) Bth.: Cuyabá (Pilger). C. ternata L. (Weddell). C. coriacea Mart.: Cuyabá (Malme). Copaifera elliptica Mart.: Cuyabá (Riedel, Manso, Moon C. Langsdorffii Desv.: S. Luiz de Cáceres (Hcehne). C. Martii Ilayne: Cuyabá (Riedel). C . ? multijuga Hayne : Cuyabá (Manso) Cratylia floribunda Bth.: rio Colyseo (Pilger). Crotalaria anagyroides HBK.: Coimbra (Moore). C. brachystachya Benth.: S. Anna da Chapada (Malme). C. erecta Pilg.: rio Jatobá (Pilg C. foliosa Bth.: Juruena (Hcehne). C. maypurensis Kth: Cuyabá, rio Ronuro (Pilger); Tapirapuan (Hcehne). C. paulina Schranck: Cuyabá (Manso). C. Pohliana Benth.: Cuyabá (Malme). C. pterocaula Desv.: Espinheiros- (Lindman) ; Tapirapuan (Ihehne); valle do Cuyabá (Pilg Cuyabá (Malme, Pilg C. vitellina Ker.: Ma t to Grosso (Pilger) ; a ÍT. Tapirapuan (Hcehne). Cymbosema roseum Bth. : S. Luiz de Cáceres e Tapirapuan (Hcehne). Dalbergia cuyabensis Bth.: rio Cuyabá (Manso). D. gracilis Bth . : rio Guaporé (Riedel); villa Matto (nosso (Weddell). hiemal Malme : Serra da Chapada (Malme). D. variabilis Vog var. tomentosa: Cuyabá Desmodium albiflorum Bth.: rio Nobre (Pilg D. asperum (Poir.) Desv.: Cuyabá e S. Anna' da Chapada (Malme); Rosário (Pilger). D. axillare DC: S. Cruz (Moore). D. barbatum (L.) Bth.: Cuyabá (Malme, Pilger); Tapirapuan (Hcehne). D. incanum (Sw.) DC: S. Cruz (Moore); rio Nobre (Pilger); Tapirapuan (Hcehne). D. leiocarpum Don.: Tapirapuan (Hcehne). D. physicarpum Vog.: rio Ronuro (Pilger). D. platycarpum Bth . : entre Cuyabá e Serra da Chapada (Moore). A. J. ■»!-: SAMPAIO — A Fl.it» A |.| MATTf (.ROM" «.♦$ ceres e Tapirapuan Hcehne). Dtmorphandra Gardneriana Tui.: Cuyabá [Malme). I). mollis Bth.: Cuyabé (Pilger). Diodea bicolor Bth.: S. Crui (Lindman). I). lasiocarpa Mart. Cuyabá (Moore). D. lasiophylla Bth.: rio Konuro (Pilger). I). latifolia Bth .: Cuyabá (Malme). Ig Juruc Man ) Diptychandra aurantiaca Tui.: (Riedel, Schúch, Weddell : Cuyabá (Manso .Malme. Pilger). 1). glabra Bth.: Camapuan (Riedel). Discolobium leptophyllum Bth.: S. António, perto de 1 uyabá Malme). D. pulchellum Bth. : < uyabá (Malme). .Moore: prov »i . lu t. seir. Moore. moc 1). inundatus Mart.: rio Gu uy ('uyabá (Manso, Lindman, Pilge Eriosema heteroph y 11 u na Bth.: rio Konuro (Pilger). E. longifotium Bth*. (Riedel). (Ihehne); Paranatíoga (Pilger). Serra da Chapada Malme); Aldeia Queimada imWalp.: s. Cruz (Moore ; Tapirapuan llodendron L.: Corumbá (ll< eline). li S. Cruz (Mooi G. rugosa S. Moore : Jangada (Moore). G. stenophylla W. et A.: Juruena (Hcehne). G. tenuiflora Wight. et Abu : Porto Murtinho (Hcehne). G. Weddelliana Bth.: entre Goyaz e Cuyabá (Weddell . G. Whiteharnii S. Moore : Serra da Chapada (Moore). Geoffroya sp. ind. Moore : Pão de Assucar (Moore). Harpalyce brasiliana Bth.: Cuyabá (Manso) ; Raisama (Lindman . Ilymemea chapadensis B. Rodr. : Cuyabá (B. Rodr). H. correana B. Rodr. : Serra da Chapada (B. Rodrigues). II. Martiana. Ilayne (Lindman). II. stigonocarpa Mart. var. pubescens Bth. Cuyabá (Malme, Pilger. II. stilbocarpa Ilayne: Cuyal i (Malme). Indigofera anil L.: Cuyabá (Malme). 1. Lespedezioidcs IIBK.: (Weddell); Cuyabá (Malme,; ri.» Cdyseo (Pflger) ; Tapirapuan e S. Luiz de Cáceres (Hoehne). 96 ARCHIVOS DO Ml SEU NACIONAL & DC: (Weddell) ; S. Luiz de Cáceres rt: S. Cruz (Moore); rio Colyseo (Pil S. L Chapada e Três Barras (Moore). [. Sancta>Crucis S . .Moore: S. Arma (Moore). Krameria spartioides Berg : Cuyabá (Pilger). Lonchocarpus sericeus HBK: prov. M. Grosso (leg. >). Machaerium acutifolium Vog. : Cuyabá (Malme). M. angustifolium Vog.: Cuyabá (Lindman). M. Bangii Rusby : S. Luiz de Cáceres (Hoehne). M. eriocarpum Bth. : Cuyabá (Riedel, Malme) ; nascentes do rio Paraguay, imo de Diamantino (Weddell). M. ? parviflorum Bth. : Cuyabá (Riedel). M. stygium Lindm. : Palmeiras (Lindman). jMeibomia tri flora (L.) OK. : Cuyabá (Lindman). M. sclerophylla (Benth) OK. : Espinheiros (Lindman). M. spiralis (Sv.) OK. : Diamantino (Lindman). Macrolabium aff. hymenaeioides Will : Aldeia Queimada (Hoehne). Mimosa cinerea Vell. : Coimbra (Moore). M. goyanensis Bth. : S. Anna da Chapada (Malme). M. hapaloclado Malme: Cuyabá (Malme). M. interrupta Bth. : Cuyabá (Malme). * • M. hexandra Micheli : Porto Pacheco (Moore). M. longipetiolata Malme : Serra da Chapada (.Malme). M. Mansoi Mart. : Cuyabá (Riedel, Manso). M. nervosa Bong. entre Cuyabá e Goyaz (Weddell). M. aff. neuroloma Benth. : Amolar, Porto Esperidião, Jaurú e S. Luiz de Cáceres (Hoehne). M. obtusifolia Willd.: Cuyabá (Manso, Malme, Pilger). M. Pachecensis S. Moore. Porto Pacheco (Moore). M. paludosa Bth. : rio Ronuro (Pilger). M. platyphylla Bth. : Cuyabá (Malme, Pilger) ; dispersa por todo Estado (Hoehne) . noclada Bth. : entre Cuyabá e Camapuan (Riedel). arpa Kth : rio Paraguay (Weddell) ; rio Alto Paraguay Pilg. : Cuyabá (Pilg M. somnians HB. Willd y (Pilg M. subsericia Bth. : S. Luiz de Cáceres x M. Velloziana Mart. : Jangada (Moore); S. Anna da Chapada (Malme). Mucuna mattogrossensis B. Rodr.: Cuyabá (B. Rodrigues). Peltogyne confertiflora Bth. : Cuyabá (Riedel, Malme). Peltophorum Vogelianum Bth. : Cuyabá (Manso). Penandra acutifolia Bth.: entre Cuyabá e Diamantino (Lindman). A. .1. Pi; SAMPAIO A FLORA PB MATTo t.l » phvlla Rth. (I - ; S. Anna da Chapada (Malme : entre Cuyalu c Diamantino Lindman) ; Cáceres, Jurucn: Phaseolos appendiculatus Blh.: Sen P. Caracalla L. : rio Nobi Pilger). P. limiiilus Btlr : rio Jatobá (Pilger). P. iasiocarpus .Mart. : Corumbá Miodana regia Bof. et Hooh. : culta em Cuyabá (Mali Cuyabá etc. (Lindman). 1)( Prosopis ruscifolia Griscb.: Porto Pacheco (Moore). Pterodon pubescens Bth.: (Manso); Serra da Chapada Malme). Pterocarpus Michelií Brit. : Corumbá (Malme . P. Rohrii Vabl: Corumbá -.Moore); S. Luiz de Caceie (Hoehne). Rhynchosia Clausseni Bth. : entre Goyaz e Cuyabá (Weddell). R. pliaseoloides DC: Serra da Chapada (Moore). Sclerolobium aureum Bth.: Cuyabá (Manso, Malme) ; S. Luiz de C var. velutinum : rio Coxim (Riedel). S. paniculatum Vog. : Cuyabá (Manso e Lhotzky): S. Anna da Cha var. rubiginosum: Cuyabá (Manso). S. rugosum Vart. : Cuyabá (Manso). Sesbania marginata Bth. : Corumbá (Moore). S. sp. nov. - S. Moore: Coimbra (Moore). Stryphnodendron obovatum Bth. : I "uyabá (Malme). S. polyphy az e Cuyabé (Wedd 864 it 98 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL S. rotundifolium Mart. : Villa Maria (Weddell). Stylosanthes bracteata Vog. : (leg. >). S. guyanensis S\v. var. gracilis (HBK.) Vog. : Cuyabá (Malme). var. pubescens Pilg. : rio Ronuro (Pilger). S. viscosa S\v. : Cuyabá (Moore). Sweetia dasycarpa Bth. : Cuyabá (Manso) ; S. Luiz de Cáceres (Hcehne). S. elegans Bth. : Camapuan c Cuyabá (Riedel). Tamarindus indica L. : cult. e sub-expontanea em Cuyabá (Malme) ; cult. em Cuyabá, Diamantina, Palmeiras (Lindman). . Tept T. brevipes Bth. : Coimbra (Moon T. nitens Bth. : Utiarity (Hcehne). T. purpúrea Pers. : Cuyabá da larga (Pilger). Teramnus volubilis Sw. : Coimbra e Corumbá Ternatea laurifolia (Poir.) OK. : S. Cruz (Lind T. simplicifolia (Kth.) OK'.: Buritysinho (Lind Tipuana macrocarpa Bth. : Cuyabá (Manso). S. Luiz de Cáceres (Hcehne) Serra de Tapirapuan (Lindman) OK. ? : entre Cuyabá Diamantina, Sen diphvlla Pers. : S. Anna da Chapada (. var. gracilis Bth. : Cuyabá da larga (Pilgf var. major Hcehne: Tapirapuan (Hcehne) var. vulgaris impunctata : Tapirapuan (H Lentibulariaceas filiformis St. Hil. : Serra de Tapirapuan (Lindman) ; Coxipó • • Cuyabá (Malme) Utricularia amethystina St. Hil. : Cuyabá (Pilger) U. bicolor St. T III. : Cuyabá (Malme) U. cucullata St. Hei. : Serra de Tapirapuan (Lindman). U globulanaefolia Mart. : Cuyabá-mi.im (Lindman); Cuyabá (Malme). U. Lmdmanii Sylven : Serra de Tapirapuan (Lindman). pada (Malme) ClIlata ^ '' ^^ ^ TapÍm P uan (Lindiuan) ; Cuyabá e Serra da Cha U. Malmeana Sylven : Cuyabá (Malme). U. Meyeri Pilg. : rio Colyseo (Pilger) U. modesta DC. : Serra de Tapirapuan, rio S. Anna (Lindman). U neottioides St. Hil. : Paranatinga (Pilger); S, Anna da Chapada (Malme). U. nigrescens Sylven ; Cuyabá (Malme). U. obtusa Swí: S.Luiz de Cáceres (IJchne). U. pallens St. Hil. : Cuyabá (Malme) A. J. DE SVMPAlo — A HôRA !' MATTO r.n.ij». U. pulcherrima Sylven: Ari i próximo de Cu\ ibá (Malm i. U. pussila Vahl: Cuyabá Lindman, .Malme ; erra de Tapirapuan, rio \nna Lindman). U. cfr. resupinata BD. (ii\ oe : rio S. Anna na Serra de Tapirapuan Lindman). U. spicata Sylven : Cuyabá (Malme). V. subulata L. : Serra de Tapirapuan Lindman); Cuyabé Malme). U. triloba Bens. : Cuyabá e Serra de Tapirapuan Lindman). Loganiacea Mitreola paniculata Wall. : Cuyabé hlger). Spigclia llumboldliana Cliam. et Schlecht. : entre S. i ruz e Tapirapuan (Moor ). Strvchnos maltogrossensis S. .Moore : S. Cruz (Moore). Var. sarmentosa Moore: (Moore). S. n. sp. S. .Moore: S. Anna (.Moore). Loranthaceas Orvctanthus rulicaulis Eichl. : S. I ruz í Moore . Phoradendron crasNifolium Eichl. : Serra da Chapa la e v . Cruz f Moore). Phoradcndron lalifolium (Sw.) Gris.: rio Colyseo (Pilger). P. sp. ind. Moore : entre Yilla Maria c (< «rumba Moore). Ph. rubrum Gris. : Corumbá .Moore). Phthirusa abdita S. Moore: S. Cruz Moore); Tapirapuan e S. Luiz Ic Cáceres Hoehne). I'. Bauhiniaj S. Moore: S. Cruz .Moore). Psittacanthus cordatus Blumc : Corumbá, entre Villa Maria c Corumbá, l'ão de Assucar (Moore). P. drcpanopliyllus Eichl. : Cuyabá (Rh lei). Lythraoeas bunda Koehne in Das Pllanzenr). (V. Ammannia arenaria llbk. : Cuyabá (Riedel). pó Cuphca cuyabensis Mart. : Cuyabá (Manso, Pilger); Diamantino (Weddell); Co- C C. Melvilla Ldl. : rio Paraguay (Moore) — C. speciosa (Anders.) O Ktze in Das Da Serra da Chapada < Moore C. repens Kohne : rio Colyseo C. retrorsicarilla Recline: entr C S. Cruz Cu\ 100 ARCITIVOS DO MUSEU NACIONAL Diplusodon virgatus Pohl : Cuyabá (leg. ?) D. speciosus (H. B. K.) DC: Cuyabá (Malme). L. densi flora Pohl. : Cuyabá (Malme) var. callosa Koehne: Cuyabá da Larga (Pilger). Lafoensia Pakari St. Hil. : Sub. — sp. Pakari Koehne: Cuyabá da Larga (Pilger). Physocalymma scaberrimum Pohl : Serra da Chapada e S. C Coly Forma angustifolia : Cuyabá (Manso). Rotala mexicana Cham. et Schlecht. : Morrinho de S. António perto de Cuyabá (Malme) rio Colyseo (Pilger). Forma : major : Piava (Pilger). Malpighiaceas Banisteria campestris Juss. ? : (Tapirapuan (Ilcehnc). B. constricta Gris. : Cuyabá e Serra da Chapada (Moore). B. lasvifolia A. Juss. var. vulgata (Gris.) Ndz. : Cuyabá (Pilger). B. membranifolia Juss. : S. Cruz (Lindman). B. pubipetala Juss. : Cuyabá (Manso): S. Cruz (Moore). B. pruinosa Mart. : Cuyabá (Manso). B. stellaris Gris. : valle do Cuyabá (Pilger). Byrsonima Clausseniana Juss. : Cuyabá (Manso). B. coccolobcefolia (Spr.) Ktli. : prov. M. Grosso (Juss.»); S. Cruz Cuyab Cu> atifolia Ndz. : Cuyabá (Pilger). Ndz. : rio Ronuro (Pilger). aefolia A. Juss. : S. Cruz (Moore). m S. Moore: rio dos Bugres (Moore); S. Luiz de Cáceres (Hcehne) ediajuss. : Cuyabá (Manso > in Mart. Herb. I iras.) ; f. latifolia Ndz. var. latifolia Gris. : Cuyabá (Pilger). B. rígida Juss.: prov. M. Gross (Juss.»). B. spicata Rich. : prov. M. Grosso (Juss.»). B. umbellata Mart. : rio Colyseo (Pilger). B. verbascífolia Rich. : Serra da Chapada (Moore). Camarea affinis St. Hil. : Serra da Chapada (Malme). C. ericoides St. Hil. : Jangada (Moore). Dicella bracteosa Gr.: Cuyabá (Manso >, in Herb. Brás. Mart.). D. macroptera Juss. : Cuyabá (Manso, Malme); S. Cruz (Lindm Galphimia brasiliensis Juss. : prov. M. Grosso (Juss.»); Jangad A. J. DB -\KPA1D — A FLORA DK Mv «O 10! Heteropteris aceroides Gr : Cuyabá Manso). Chod Jus-.: Cuyabá Pilger). II. coriacea Juss. : (Manso). II. mícans Skott. : S. Crui (Lindman). II. nervosa Juss.: prov. M. Ciro o (Ju >. II. nudicauliss. Moorc: Cuyabá e S. Crux M ire). II. pteropetala Ju^ var. mattogro is Skott.: C*>\ II. rhopalifolia Juss. : rio Colyseo (Pilger). H. syringifolia Griseb. : rioRonuro Pilger). Hiraea cuyabensis Gr.: Cuyabà (Manso? in Mart. Herb. lira? provavelmente r- S. Cruz (Moore) Moorc: Serra da Chapa d a Moore) sepium S. Moore: S. Cr volubilis S. Moore: S. Cr Bde Moore). sp. nov. Moore: prov. M. Grosso (l.ecson in Herb. Brit Mus. Cu\ ascagnia cordifolia (Juss.) Gris.: Cuyabà (Malme); var. cinerai ns Sk Jus .: Cuyabá (Manso, Malme); entre Cuyaha e D >g hirta Mart. : Serra da Chap Jussieuana Mart.: rio Roni Juss.: Cuyabá (Lhotzky) s .1 .1 \ s « tore y Corumbá Moore) var. minor S. Moorc Malvaceas Abutilon crispum Szect: S. Cruz (Moore). A. lluviatile(Vcll. K. Shm.: S. Anua da Chapada Malme;. A. Malmcanum Fries.: S. Anua da Chapada (Malme, KolvrU A. ramillorum A. Ilil.: Coxipo Malme). Geiírugosía rayabensis Pilg. : Cuyabá (Pilger, Malme). C. phlomidiíôlía Garcke: Cuyabá (Riedcl : Jangada í S. Cruz (Moorc). C. sulphurea Garcke : Porto Pacheco (Moore) ; Porto Murtinho (Malme). 402 ÀRCJUVOS DO MUSEU NACIONAL Hibiscus íurcellatus Desr. : Coyabá, Rosário e Paranatinga (Pilger). var. scaber Fries: Serra de Tapirapuam (Lindman); entre Coxipó raixime Cuyabá (Malme) St. Hil. et Naud Pavonia geriiiniflora Mor. : rio Jatobá (Pilger). P. Ilieronymi Gurcke: Cuyabá (Malme). P. laetevirens Fries: Corumbá (Malme). P. malacophylla ( iareke : Serra na Chapada (Riedel) P. mattogrossensis Fries: Corumbá (Malme). P. MoronsriiS. Moore: Corumbá (Moore). P. Mutisii HBK. var. hexaphylla S. Moore: Barra do rio S. Lourenço (Moore). P. populifolia S. Moore: Cuyabá (Moore). var. major S. Moore : Corumbá (Moore). P. Riedelu Gúrke: Cuyabá (Riedel). P. rosa-campestris A. Juss. : Serra da Chapada (Moore). var. ormentella Fries: S. Anna da Chapada (Malme). P. sagittata Juss.: Cuyabá (Manso). P. sessiliflora HBK. var. obtusifolia Gurke: Cuyabá (Riedel). P. sidifolia Kth.: Cuyabá (Pilger); Corumbá (Malme). P. speciosa HBK. var. polymorpha Garcke: Jangada (Moore). P. velutina A. Juss.: Serra da Chapada (Moore). Sida acuta Burm. : Cuyabá (Pilger). S. anómala St. Hil.: Cuyabá (Riedel, Pilger). S. cordifolia L.: S. Cruz (? Moore) ; Cuyabá (Pilger). S. linifolia Cav. : Cuyabá (Riedel, Pilger). S. potentilloides St. hil.: Cuyabá (Malme). S. spinosa L. var. angustifolia Gris. : Cuyabá (Kiedel, Pilger). S. tomentella Miq.: S. Anna da Chapada (Malme). S. urens L.: Cuyabá (Pilger). Sphaeralcia miniata Spach. Moore) S. Moore: prov. M. Grosso (Leeson in Ilerb Wissadula decora S. Moore: Porto Pacheco (M Jatobá Cogn Melastomataceas S. Moore: S. Cruz A. J. DE SAMIAK» — A HORA DE MATTO GBOBfti 103 \. índecora Triana : S. Cruz (Moore). \cisanthera limnobà Triana : (Weddell). V. inundata Triana : Cuyaba (Riedd, Pilger) ; S Cruz Miore) ; Pia\a Pilger) Bellucia brasiliensis Naud : entre Casal Vas i o S. Luiz de i aceres (Riedeb. Clideraia hirta D. Dou: S. Cruz (Moore ; rio Nobre (Pflger . var. elegans Gris. : S. Cruze entro S Cruze Trc I '.arras Moon - C. rubra Mart. var. intermédias. M <»re : Serra tia Chapada (Moore). C. spcata DC. : S. Cruz (M<«>re). Comolia Hoehnei l ongn. : Jurueoa (Hoehne). Desmocelis villosa Naud. : var. stachyoides Cogn. : Cuyaba (Manso, Weddell) ; Amolar e S. Luiz de Cacei Grafienrieda \\ eddellii Naud.: Diamantino (Weddell). * ton DC. : rio Batovv (Pil Cogn.: Cuyaba (Manso). Igei M. Hoehnei (3ogn. : Utiariu M. rosca Co^n.: Juruena I ti Jacus (Hoehne). Meriania urceolata Triana: Ponte de Pedra (Hoehne). y) ; S. Anua da Chapada (Moore, M . cecidophora Naud.: rio Colyseo (Pilger). M. Chamis >is Naud.: rio Batovy (Pilj r) ; Ponte de Pedra M. ciliata DC: entre Cioyaz e Cuyaba (Weddell). r pa S. Moore: Serra da Chapada (Moor : Serra da Chapada (Moore). M. ferruginosa DC: (Gaudichaud). M. heliotropoides Triana: S. Cruz (Moore). Chapada F' hya Cogn.: Jur Cogn.: Juruena pod n .: Três Barras e S. Cruz Moore). m : S. Anna da Chapada (Moore). >idesMart.: Serra da Chapada (Moor iensis Pilg.: rio Jatobá [Pilger). Cogn.: Tapirapuan (Hoehne). ■ tosa Cogn. : Cuyaba (Manso N T aud.: Juruena (Hoehne). Cham. : < uyabá (Lhotzky). 104 ARCH1VOS DO MUSEU NACIONAL Mouriria elliptica Mart.: Cuyabá (Manso ? in Maft. Herb. liras.); Ci M. guianensis Aubl.: Cuyabá (Riedel) ; margem de rio dos Bugre Poteranthera pusilla Bong.: Rosário (Pilger). Pterolepis pumia Cogn. Tapirapuan (Hiehne). P. trichotoma (Rottb.) Cogn.: S. Cruz (Moore) ; rio Cuyabá (Pilgei Rhynchanthera Gardneri Naud.: var. cuyabensis Cogn. : Serra da Chapada (Manso). R. glabrescens Pilg. : rio Ronuro (Pilger). R. leucorrhiza S. Moore: S. Cruz (Moore). R. novemnervia DC: Cuyabá (Manso, Pillger). R. riparia S. Moore: Cuyabá (Moore) ; Tapirapuan (Hcehne), Siphanthera ramosissima Cogn.: Juruena (Hoehne). Tamonia stenostachia (DC): Porto do Campo (Hoehne). Tibouchina cuyabensis Cogn.: Cuyabá (Riedel, Pilger). T. herbácea Cogn.: Cuaybá (Manso). T. pogonanthera Cogn.: Tapirapuan (Hoehne). T. stenocarpa Cogn. : Serra da Chapada (Moore). Tococa formicaria Mart. : Serra da Chapada (Moore) ; Juruena (lia F. nitens Triana. var. Weddellii Cogn.: entre Goyaz e Cuyabá (Weddell). T. subglabrata Cogn.: Cuyabá e Serra da Chapada (Riedel). ) » Meliaceas Cedrela sp. Pilg. : Cuyabá (Pilger). Guarea rubricalyx S. Moore : Três Barras (Moore) ; rio Colyseo (Pilger) ; Ta- pirapuan (Hcehne). G. sylvestris S. Moore ; entre S. Cruz e Tapirapuan (Moore). G. trichilioides L. : rio Colyseo (Pilger). Trichilia catigua A. Juss.- var. affinis : Cuyabá (Manso). var. longifolia : Cuyabá (Manso). T. Weddellii C. DC. : rio Colyseo (Pilger). Menispermaceas Cissampelos Pereira L. : S. Cruz (Moore, var. tamoides Willd) ; Cuyabá (Pilger). C. Ovalifolia DC. : Cuyabá (Mauro e Lhotzky). C. tropaeolifolia DC. : S. Cruz (Moore). C. Pilgeri Diels. : Cuyabá (Pilger). Monimiaceas Citriosma cuyabana Mart. : Cuyabá (Manso). Siparuna cuyabana (Mart.) A. DC. in Das Pflanzenr). A. .1. I>E SAMPAIO — A 1 HA 1>E MATTO «.HOMO 108 ('. guianensis Tui. : (kg. >) Siparuna guiancnsis Aubl. : Cuyabá (Manso ; S. Cruz Moorc M< caceas Brosimopsis lactescens S. Moore: S. Cru/ (Moore). Brosimura Gaudichaudii Trec : S. Cruz Moorc . Dorstenia sp. nov. (aff. D. brasUiensis Man.) M« >w . < orombá (Moore I). bryoniaefolia Mart. f. minor Hoehne: Urucum (llcehne). Ficus subtriplinervia .Mart. : S. Cruz (Moore). F. sp. indet. Moore : entre S. Cruz e Diamantina \l>< »n Sorocea grandifolia S. Moore : S. Cruz (Moore). Myristicaccas Myristica sebifera S\v. : S. Anna da Chapada Malme). var. curvinervia Alph. DC. : Cuyabá (Manso). M. sessilis Alph. DC. : Cuyabá (Manso); S. Anna da Chapada Malme). Myrsinaceas Ardisia ambígua Mart. : rio Tacoary, próximo de I uyabé (Manso). Clavija ornata D. Don. var. coriacea Alph. DC. : Cuyabá (Manso). Cybianthus collinus S. Moore : S. Anna da Chapada (Moore). C. cuyabensis Mez : Cuyabá (Schwache). C. densicomus Mart. : Cuyabá (Manso). C. densiflorus: rio Grande de Cuyabá, a 15 o , 57' lat. austr. (Manso); Porto d< Campo (Hoehne). Vide Wcigelia densillora. C. fuseus Mart. : rio Coxim (Manso). C. mvrianthus Miq. : Cuyabá (Manso). (Gaudi da Chapada apuan e rio Tacoary (Manso Stylogyne ambigua (Mar.t) Mez : Serra de Tapi Lindman) seg. Das Pflanzcnr). Weigettia densillora (Miq.) Mez — seg Das Pflanzenreich : Cuyabá (Manso Lhotkzhy, Schwache) ; vide Cybianthus densiflorus. A I y rtaceas Aulomyrcia Bicud.cnsis Berg.: Bicudo (>) (Ricdcl . A. capitata Berg: Camapuan (Riedcl). A. Mansoni Berg.: Cuyabá (Manso e Lhotzky). A. Regeliana Berg : Camapuan (Riedcl). Calyptranth.es amcena Pilg.: rioColyseo (Pilger). a&4 M 106 ARCH1VOS DO MUSEU NACIONAL Campomanesia caerulescens, Berg.: Diamantino (Ricdel). C. Langsdorffii Berg.: Diamantino (Ricdel). Eugenia chrysantha Berg: Cuyabá (Lhotzky). E. Eschholtziana Berg : Camapuan (Ricdel). E. miniata S. Moore: Cuyabá (Moore). E. prolixa S. Moore: S. Cruz (Moore). var. vestita S. Moore: S. Cruz (Moore). E. pseudoverticillata S. Moore: S. Cruz (Moore). E. sparsa S. Moore: entre S. Cruz e Três Barras (Moore). E. tinge-lingua S. Moore: S. Cruz (Moore). Myrcia ambígua DC : Serra da Chapada (Moore) ; Tapirapu M. chapadensis S. Moore: Chapada (Moore). M. collina S. Moore: Serra da Chapada (Moore). M. cuyabensis Berg: Cuyabá (Lhotzky). var. latífolia Berg: Cuyabá (Lhotzky). dasyblasta Berg: Camapuan (Riedel) ; Cuyabá (Manso) ; (Moore) ; rio Coly (Pilger). M. govinhaS. Moore: S. Cruz (Moore). M. longipes (Berg) Kiaersk : Cuyabá (Pilger). M. Mansoniana Berg: Cuyabá (Manso e Lhotzky). M. variabilis DC. ' . var. nummularia Berg: rio Colyseo (Pilger). Ú. verruculata S. Moore: Jangada (Moore). ^sidium araça Raddi: S. Cruz e Jangada (Moore). Guayava Raddi: Cuy S. Moore: entre S. Cruz e Diama P. tripartitum Moore: Corumbá Nyctaginaceas Boerha via hirsuta Willd.: Corumbá (Hoehne). Griesb ( Hoehne) hermaphrodita S. Moore: S. Cruz (Moore) ; Miguel Angelo no rio Sepotuba N. aff. mollis Spruce : S. Luiz de Cace N. theifera Oerst. : (Riedel, Weddell) Hoehne: S. Luiz de Crceres (H (Riedel 989). Limnosipanea erythaeoides Schm. (Riedel). 112 ARCII1V0S DO MUSEU NACIONAL Schom b %. : Cuyabá (Pilger). Cham. et Schlecht. : Cuyab Schm. : rio Colyseo (Pilgci : S. Cruz (Moore). Mapuria alba Muell. Arg. : entre S. Cruz e Diamantino (Moore). M. corumbensis S. Moore : Corumbá (Moore). M. Martiana Muell. Arg. : rio Cuyabá (Manso? in Mart. Herb. Brás.); rio dos Bugres (Moore). M. Schlechtendaliana xMuell. Arg. (Riedel). M. tomentella S. Moore: S. Cruz (Moore). Mitracarpus hirtos (DC) Schm. : Cuyabá (Pilger). M. parvulus Schm. : Cuyabá (prov. Goyaz seg. Fl. Mart. Riedel 870, prova prov. Matto-Grosso) ; Cuyabá aguay e rio Guaporé (Riedel) pirapuan (Hcehnej Kth. : Cuyabá e Paranatinga (Pilger) ; Paranatinga (Pilg Perama hirsuta Aubl.: Bananal no Paranatinga (Pilg Pogonopus tubulosus Schm. : Lavrínhas (Riedel). Psychotria arenosa Muell. Are-. ÍRiedett (Moore). yabensis Schlecht.: Cuyabá (Lhotzky) ; entre S. Cruz e Diamantino P. hastisepala Muell. Arg. : rio Cuyabá (Manso). P. homoplastica S. Moore : entre S. Cruz e campos de Tapirapuan (Moore P. hygrophiloides Bth. : rio Cuyabá (Manso ? in Mart. Herb Brás.) P. ipecacuanha Stokes : entre S. Cruz e Tapirapuan (Moore), vide Uragoga P. lasiostylis Muell. Arg. (Tamberlick). Mansoana Arg. : Cuyabá (Manso). P. Marcgravii > Spreng. : entre S. Cruz e Campos de itapirapu 1 • oreadum S. Moore : S. Cruz e Villa Maria (Moore). tino (Moore). S. Moore : entre S Muell. Arg. : Cuaybá (Manso) ; (S. Cruz) entre S. Cruz e Diaman P. oore tomentosa Muell. Arg. : s. Anna da Chapada (Moore). tnphylla Muell. Arg.: S. Cruz e entre S. Cruz e Campos de nthocephala Mart. (Riedel). puan Randia Ruiziana MO Richardsonia grandiflora Cham R. pilosa HBK. : S. Cruz (M001 Rudgea cuyabensis Muell. Arg S. Moore : entre S. Cruz e Diamantino (M A. .T. DE SAMPAIO — A FLORA H. M \ rTO GROSSO H3 R. viburnoides Bth. : S. Cruz (Moore). R. sp. nov S. Moore : entre S. Cruz e Villa Maria (Moore). Sabicea humilis S. Mo re S. Cruz (Moore). S. novogranatensis Schm. : S. Cruz (Moore). Sipanea pratensis Aubl. : Cuyabá (Riedel) ; S. Cruz (Moore); rio Ronuro (Pilger.) S Sphinctanthus microphyllus Selim. : nos inundados (Riedel Thieleodoxa lanceolata Cham. : Cuyabà (Riedel. Pilger). (Hoehne) . Luiz de Cáceres T. hirsuta Maric. : Jangada (Moore). Ucriana longifolia Spreng. : Cuyabá (Lhotzky e Manso). Uragoga ipecacuanha Bali.: Tapirapuan e Serra dos Rareeis (Ikehne); viá 1 ^ychotriá . Rutaceas Esenbeckia leiocarpa Engl. : Cuyabá (Manso? in Mart. Ilerb; liras.) Metrodorea pubescens St. Hil. et Tui. : Cuyabá (Manso) ; aff. : Tapirapuan (Hoehne). Monnieria trifolia L. : entre S. Cruz e Tapirapuan e entre S. Cruz e 1 )iamantino ( M oore) . Pilocarpus pinnatifolius Leni. : Cuyabá (Manso). Zanthoxylum cuyabense Engl. : Cuyabá (Manso). Sapindaceas Allophyllus edulis Radlk. : Cuyabá (leg. ?) ; S. Cruz, Corumbá e Tapirapuan (Moore). A. semidentatus Radlk. : entre S. Cruz e Diamantina (Moore). A. strictus Radlk. : margens do rio Madeira (Rusby). Cardiospermum grandiflorum Sw. (O. Kuntze). Cupania casteaneaefolia Mort. : Camapuan (Riedel). C. oblengifolia Mart. (Mart. Herb. Brás.) Magonia glabrata St. Hil. : Cuyabá (Malme). M. pubescens St. Hil. : Cuyabá (Riedel, Pilger) ; valle do Cuyabá (Riedel). Matayba guianensis Aubl. : S. Cruz (Moore) ; Cuyabá (Pilger) ; campos de Tapi- rapuan (Hcehne). Paullinia angusta N. E. Br. : Porto Pacheco (Moore). P. elegans Camb. : Camapuan (Riedel); S. Cruz (Moore); rioSepotuba (Hoehne). P. pinnata L. Cuyabá (Manso) ; (Gaudichaud) ; (Lindman) ; (O. Kuntze). P. thalictrifolia Juss. (Gaudichaud). Sapindus saponaria L.: Corumbá (O. Kuntze, Malme). 864 '5 114 ARCII1V0S DO MUSEU NACIONAL Serjania caracasana Willd.: forma: genuína Radlk.: rio Colyseo (Pilger). S. chaetocarpa Radlk. (Lindman); S. Cruz e rio Nobre (Pilger). S. cissoides Radlk.: Camapuan (Riedel). S. glabrata Kunth: margens do rio Madeira (Rusby). S. glutinosa Radlk. : Cuyabá (Riedel, Pilger). S. hebecarpa Bth. : S. Cruz (Moore). S. lethalis St. Hil. (Leg>). S. Mansoana Radlk.: Cuyabá (Manso). S. marginata Casar. var. genuína Radlk.: valle do Cuyabá (Pilger). S. obtusidentata Radlk.: Cuyabá (Moore). S. paucidentata DC. (Weddell). S. perulacea Radlk. : Jangada e Serra da Chapada (Moore). S. platycarpa Bth. (Riedel). Talisia esculenta Radlk.: Cuyabá (Manso, Riedel). T. subalbens Radlk.: Cuyabá (Manso, Riedel). Thinouia mucronata Radlk.: Cuyabá (Mart. Catai, autogr.). T. sepium Moore.: Corumbá (Moore). Toulicia tomentosa Radlk.: Serra da Chapada (Malme). Urvillea ulmacea Kth. (O. Kuntze), Sapotaceas Chrysophyllum ebenaceum Mart. : Cuyabá (Pilger). Labatia mattogrossensis Pilg.: rio Colyseo (Pilger). Lucuma ramiflora A. DC: Serra da Chapada (Moore). Simarubaceas Simaba crustácea Engl. (Riedel). S. floribunda St. Hil.: Cuyabá (Manso). S. trichilioides St. Hil.: Cuyabá (Riedel). Simaruba versicolor St. Hil. : Cuyabá (Riedel), Scrophulariaceas Alectra brasiliensis Bth.: rio Colyseo (Pilger). Cuyab Corumbá Buchnera elongata Sw. : Cuyab S. Cruz Buddleia vetulaCham. et Schlecht.: Cuyab Serra da Chapada (Moore) ; Cuyabá (Pilg A. J. DE SAMFA10 — A FLORA DE MATTO GROSSO II Conobia scrophularioides Benth. : S. Cruz (Moore). Desdemona pulchella S. Moore: Esterrazya splendida Mikao var. latifolia Schmidt: valle do Cuj ibá (Pilger). Gerardia hispidula Mart.: Cuyabà (Riedel, Pilger . llerpestes acuta S. Moore: Cuyabà (Moore). II. chamaxlryoides HBK.: S. Cruz (Moore). II. gracilis Benth.: Cuyabà (Manso); Ri ftrio (Pilger). H. párvula S. Moore.: campo de Tapirapuan (Moore). II. reflexa Bth.: Piava (Pilger;. II. serpylli folia Benth.: S. Cruz (Moore). Lindernia crustácea (L.) F. v. Muell.: Diamantino (Lindman). Monniera Ranaria (Benth.) Fritsch: S. Cruz (Lindman). Scoparia dulcis L.: Serra da Chapada e S. Cruz (Moore) ; Cuyabà (Pilger). S. elliptica cham. et Schlecht.: Porto Murtinho (Ihehne). S. flava Cham. et Schlecht. var. pinnatilida: Cuyabà (Manso, Pilger). S. neglecta Fries: Cuyabà (Manso!- in Herb. Brás. Mart., Malme); Serradão Pilger). S. nudicaulis. Chod. subsp. praedensa Fries: Malme? S. pinnatifida Cham. et Schlecht.: entre Villa Maria e Corumbá (Moore). Schwenkia micrantha Benth.: M. Grosso? (Riedel). Vandellia diffusa L. (Riedel). Solanaceas Capsicum baccatum? L.: Corumbá (Moore). Cestrum Schottii Sendt.: Cuyabà (Manso). Datura fastuosa L . : em jardins em Cuyabà (Pilger) . Grah. : Corumbá Langsdorffii Physalis hygrophila Mart . : Cuyabà (Manso) . _ Jocuara Moor S . flaccidum Vell . : Cuyabà (Manso) . S. lycocarpum St. Hil. : Cuyabà (Pilger). S. macranthum Dun. : Serra da Chapada (Moore). S. platanifolium Hk. : Corumbá (Hcehne). S. saltiense S. Moore: entre S. Cruz e campos de Tapirapuan (Moore). S. sisymbrifolium Lam.: prov. M. Grosso (Lceson in Herb. Bril. Mus. fide (Moore) . S. vexans S 116 ARCUIVOS DO MUSEU NACIONAL Sterculiaceas Buttneria aspérrima Fries : S. Arma da Chapada (Malme). B. campestris S. Moore : Carandasinho entre Corumbá e Dourados (Moore). B. charagmocarpa S. Moore: S. Cruz (Moore). B. jaculifolia Pohl : (Leeson) ; Aricá (Malme). B. Leesoni S. Moore : prov. M. Grosso (Leeson in Herb. Brit. Mus. fide Moore). B. melastomifolia St. Hil. : Cuyabá (Malme) ; S. Anna da Chapada (Robert) ; Ta- pirapuan (Hoehne). B. muricata S. Moore : entre S. Cruz e Diamantino (Moore). B. oblongata Pohl : S. Anna da Chapada (Malme). B. ramosissima Pohl : Cuyabá (Lhotzky e Manso) ; rio Ronuro (Pilger). B. scabra S. var. dentata St. Hil. et Naud. : Serra das Araras (Lindman). Guazuma ulmifolia Lam. : S. Cruz (Moore) ; var. glabra K. Schm. : Cuyabá (Malme); var. tomentella K. Schm. : entre Coxipó e Cuyabá (Malme). Helicteres acuminata Fries : Corumbá (Malme). H. brevispira St. Hil.. : S. Cruz (Moore). H. chapadensis S. Moore : Serra da Chapada (Moore). H. corylidifolia Nees et Mart. : S. Cruz (Moore). H. guazumifolia HBK. : Cuyabá (Riedel) ; S. Cruz e Corumbá (Moore) ; Cuyabá (Pilger). var. Gardneriana (St. Hil. et Naud) — var. parvifolia seg Fries — (Moore) ; S. Cruz (Lindman). var. parvifolia Schm. : Cuyabá (Riedel). H. Lindmanii Fries — H. cory li folia : Moore (vide Fries columniferenfl. pag. 24) Palmeiras (Lindman). H. Lhotzkyana Schm. : Cuyabá (Lhotzky e Manso). H. orthoteca S. Moore : S. Cruz (Moore). H. ovata Lam. : Cuyabá (Malme). H. Pilgeri Fries Guyabá (Pilger, Malme). H. Sacarolha St. Hil. : Cuyabá (Malme); Rosário (Pilger). Melochia arenosa Bth. : Corumbá (Malme). M. corumbensis S. Moore: Corumbá (Moore) ; prov. M. Grosso (Leeson in Herb. Brit. Mus. fide Moore). M. graminifolia St. Hil. : S. Cruz (Moore) ; Córrego Fundo (Pilger). M. hirsuta Cav. Cuyabá (Lhotzky e Manso). M. parvifolia HBK. : Cuyabá (Malme). M tomentosa L. var. mattogrossensis Fries: Corumbá (Malme). rumba ^(Malmet rÍata ^ ^ * ^^ '" Pr ° V * M ' Gr ° SS ° (Herb ' ParÍS) ; Cuya5á C C °"" Waltheria americana L. Cuyabá (Pilger). A. .T. DE SAMPAIO A lli.HA !>! MMlt) OROSBO 117 W. communis St. Hil. var. glabriusaila (St. llil.) K. Schm. : > \ n na daí htMito Mal me). W. macropoda Turcz: Cuyabá (Malme). W. vernonioides Fries : Cuyabá (Malme). St. llil. : Bana do Rio S. Lourenço (Moore Styracaeeas Styrax ferrugineus Nees et Mart. : S. An na da Chapada (Malme). Styrax pachyphylla Pilg. : rio Colysco (Pilger). Thcaceas Laplacea semiserrata Camb. var. obovata: Cuyabá (Manso? in Mart. Herb. Uras) Theoplirastaceas Clavija integrifolia Mart. et Miq. : Cuyabá (Manso Tiliaceas Apeiba tibourbou Aubl. (Riedel); S. Anna da Chapada (Malme). Corchorus argutus IIBK. : Corumbá (Moore). C. hirtus L. : Cuyabá (Pilger) ; var. brasiliensis Schm.: Cuyabá (Riedel, Malme); (Lindman); S. Anna da Chapada (Malme). Var. cuyabensis Schm. : < uyabá (Riedel, Malme). Luhea paniculata Mart. : Cuyabá (Lhotzky); rio Colyseo (Pilger). L. speciosa Willd. : Serra da Chapada (Moore). L. uniílora St. Hil. : S. Cruz (Moore). Sloanea Maximowicziana > Schm. entre S. Cruz e Diamantino (Moore); S. Anna da Chapada (Malme). Triumfetta althasoides Lam. : S. Anna da Chapada (Malme). Trigoniaceas Trigona boliviana Warm. > Urucum (Hoehne) Turneraceas Caroliniana var. integrifolia Urb. : Villa Bella (Riedel); Cuyabá (Malme); S. Luiz de Cáceres (Hoehne). P. fulva Chapm. (Moore). P. lanceolata Bth. var. latifolia Urb. : S. Cruz (Moore). 118 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL P. Tanberlikii Urb. : Cuyabá (Malme). P. viscosa Griseb. : Dourados (Moore). Turnera Blanchetiana Urb. Maria Willd. : Serra i S. Moore : Serra da Chapada (Moore). Pilger : valle do Cuyabá (Pilger). eh. : Cuyabá (Riedel) ; S. Cruz (Moore) ; S Ulmaceas Ceitis alnifolia Miq. : Coxipó (Weddell). C. Gardneri Planch. : Cuyabá e S. Cruz (Moore). Sponia micrantha Dcne : S. Cruz (Moore). Urera aurantiaca Wedd. : rio Mondego (Weddell). U. punu Wedd. : Albuquerque (Weddell). Umbelliferas (Gaudichaud) . : Cuyabá (M Grosso (Malme). E. elegans Cham. et Schl. (Hoehne); var. genuinum Urb.: Porto Murtinho Malme : Serra da Chapada (Malme) S. Anna da Chapada. Cham juncifolium (Mart.) Urb. : S. Anna da Chapada (Malme) Schl (W II. ranunculoides L. : Corumbá (Hoehne). Urb. ? Corumbá (Malme) Verbenaceas Mar amabilis Bocq. : Coimbra (Moore). vlansoi Schauer : Cuyabá (Manso) ; S. Cruz Lantana aristata Briq. var. latiuscula Briq. : Cuyabá (Lindman). L. brasiliensis Link : Cuyabá (Manso). ■ : Coimbra Cuyabá (JV Serra da Chapa A. J. DE SAMPAIO — A 11 ORA DE MATTO GROSSO 119 L. Lindmanii Briq. : Cuyabá (Lindman). L. scabrida S. Moore: Pão de Assucar (Moore). L. trifolia L. var. vulgata Briq. : Cuyabá (Lindman). Lippia aspérrima Cham.: Camapuan (Riedel). L. betukefolia HBK. : S. Cruz (Moore). L. herbácea Schauer: rio Batovy (Pilger). L. iansradensis S. Moore: Jangada (Moore). < /uyabá Cuyabá, Serra da Chapada e S. Cruz (Moore L. Lindmanii Briq. : Diamantino (Lindman). Colv (M L. primulina S. Moore: Serra da Chapada (Moore). L. salviíefolia Cham.: Cuyabá (Manso); Cuyabá e Ro irio (Pilger). L. stachyoides Cham.: Camapuan (Riedel); Tapirapuan (Hcehne). L. urticoides Steud. : S. Cruz (Moore). L. velutina Schauer: Cuyabá (Manso). J natinga (Pilger). Priva e chinata Juss. (Riedel) ; Tapirapuan P. lapputacea Pers. : Palmeiras (Lindman). S Cu> Taligalea campestris Aubl. : var. pumicea? (Vahl) Briq.: S. Cr Verbena aristigera S. Moore: Pão de Assucar (Moore). Vitex cymosa Bauer: Cuyabá (Manso, Riedel); Jangada (Moc Violaceaes Alsodeia sp. nov.? aff. ovaliarfoli* Britt: entre S. Cruz e Três Barras Corynostylis pubescens S. Moore: entre Corumbá e Dourados (Moore) Ionidium brevicaule Mart.: Cuyabá (Riedel). I. commune St. Hil.: Corumbá (Moore). I. ipecacuanha (L.) Vent.: Coxipó Moore : Serra da Chapada (Moore) S Corumbá Vitaceas Cissus campestris (Bak) Planch.: Tapirapuan (Hcehne). C. pannosa (Bak) Planch.: Coxipó (Malme). C. scabricaulis (Bak.) Planch.: Tapirapuan (Hcehne). 120 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Cuyabá (Manso e Lhotzky) ; entre S. Cruz e Três V. Simsiana Bak.: rio Paraguay (Manso). V. sp. indet. Moore : provavelmente Corumbá ou S. Cruz (Moore). Vochysiaceas Callisthene fasciculata Mart: Cuyabá (Riedel, Malme) ; S. Cruz (Moore). C. sp. nov. Moore.: S. Cruz (Moore). Qualea glauca Warm.: S. Anna da Chapada (Malme). Q. grandiflora Mart.: S. Cruz (Moore) ; Cuyabá e S. Anna da Chapada (Malme); Porto do Campo e S. Luiz de Cáceres (Hcehne). Q. parviflora Mart.: Cuyabá e S. Anna da Chapada (Malme)? Cuyabá (Pilger). Q. pilosa War.: S. Cruz (Moore); Cuyabá e S. Anna da Chapada (Malme); Cuyabá (Pilger) ; Porto do Campo (Hcehne). Q. Weltrockii Malme: S. Anna da Chapada (Malme). Q. sp. Pilg.: Cuyabá (Pilger). Salvertia convallariodora St. Hil. Cuyabá (Malme) ; rio Ronuro (Pilger). Vochysia brevipetiolata (Warm.) Malme: Cuyabá (Riedel, Malme, Pilger); S. Anna da Chapada (Malme). V. chapadensis Malme: S. Anna da Chapada (Malme). V. cinnamomea Pohl: S. Anna da Chapada (Malme). V. divergens Pohl : Cuyabá (Riedel, Malme) ; rio Ribeirão e rio Coxipó-mirim (Malme). V. Haenkeana Mart.: Serra da Chapada e Cuyabá (Malme). V. herbácea Pohl : Serra da Chapada (Malme). V. petraea Warm.: Serra da Chapada (Malme). V. pumile Pohl: S. Anna da Chapada (Malme), V. rufa Mart. var. brevipetiolata Warm. (Cuyabá, Malme, Pilger) ; Serra da Chapada (Malme): vide V. brevipetiolata. V. sessilifolia Warm.: Cuyabá (Manso); S. Anna da Chapada e Serra da Cha- pada (Malme). V. tucanorum Mart.: Serra da Chapada (Malme) ; S. Anna da Chapada (Malme). CAPITULO III BIBLIOGRAPHIA ■ação da presente Memoria procurei compulsar toda a litteratura subsi- Pl Grosso; assim por exempl abalhos até hoje publicados sobre a flora de Malme: «Die systematischen Gliederung der Gatt. Oxypetalum -R. Br.» (Ofvers. k. Vet,— Akad. Forhandl A. J. DE SAMPAIO A FLORA DE MAlfO GROSSO \'2i Stockolmo 1900-1904) e « Aselepiadaceen Gatt. Tweedia Hk Mittostigma Done und Amblystigma Bth .» (Ofvers. k. Vet.— Akad. Fõrhand. Stockolmo) e provavelmente outros. da falta de litteratura botânica completa. procurarei preencher as lacunas decorrentes foram feitos de B< ôrdo com to Grosso, da coUecção edita Sociedade Nacional de Agricultura (Rio de Janeiro), elaborado por valcanti. BiUiogrãfhía botânica matl rrossense João Barbosa Rodrigues — « Planta? mattogrossenses » : Rio de Janeiro, 1898. ' «Palma? mattogrossenses » : Rio de Janeiro. 1808. o Knut Bohlin — « Die Algen der ersten Regnell setaen Expedition » : I: Protococcoideen : Bih. t. K. Sv. Vet — Ak. Handl. vol. 23-IH, Stockolmo 1897. H. C. Bongard — Bauhinia? et Pauletiae species brasilienses nova? Mem. Acad. Imp. Sc. S. Petersbourg, Ser. VI, t. IV, 1838. O. Borge — Die Algen der ersten Regnell'schcn Expedition ». II: Desmidiaceen . Ark. f. Bot. I, I-3, Stockolmo 1003. III: Zygnemacean und Mesocarpaceen ; 1. c. John Briquet — « Labiatae et Verbenaceae austro-americansB » ; Ark, f. Bot. II, 4, Stockolmo 1904. V. F. Brotherus — « Die Laubmoose der ersten Re nellVclien Exr .lition »; Bih. t. K. Sv. Vet.— Akad. Handl. vol. 26— III, n. 7, Stockolmo 1900. Alfr. Cogniaux — Melastomat. Cucurbit. em Hcehne Relat. Bot. Commissão Rondon H. Dahistedt — « Studien tuber Súd-und Central-amerikanische Peperomien, mit besonderer Beriicksichtigung der brasil ianischen. Sippen » ; K. Sv. Vet. - Akad. Handl. 33, Stockolmo 1900 - J. César A. Engler-Das Pflanzenreich : Hercules Florence — « Esboço da v. Setembro de 1825 ação Sr. Langsdorff Taunay ; « Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico melro, vol. XXXVIII (1875), parte I, pags. 355-467; parte II do Brasil», Rio J P^gs- 157 A. Th. Fredrikson- «Die Oxalideen der ersten Regnelfschen Expedi Sv Akad. Handl., vol. 22-Ilí, Sto ckolmo 1897. Rob. E. Fries- «Die Anonaceen der zweite Regnellschen Reise»; Ark f. Bot. IV, 4, n. 19, Stockolmo 1905 16 864 |22 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAl . . « Studien in der Riedel'schen Sammlung » ; Ark. f. Bot. V, 1-2, Stockolmo, 9°5 Systematische Uebersicht der Gatt. Scoparia»; Ark. f. Bot. VI, 3 Stockolmo, 190" Studien uber die araerikanische Columniferenll* , ; Trans. of the Linnean Soe. of Loodon, Ser. Ho., vol. IV, ,893. trabalho V' A ' R ° bertS Ma "° Grosso »; '9°4- (NSo compulsei este dos botanieoT ^ braS " Íensis ; ,8 ^-9o6 (com excepção do . mappa de itinerário V. Nording Stockolmo, 191 5 Oxalis-Arten» : Ark. f ítízig^r " BeÍ ' rag '^ F ' 0ra V ° n Matt °g™*>» ; Engl. Bot. Jarh A. J. DE SAMPAIO — A FLORA DE MATTO GROSSO 1 J L. Romell Iccti»; Bih. t. K. Sv. Vet. — Akad americani in itíoere primo regei liano c<>l- 11. v. 26-III. n. 1 6. Stockolmo. 1001 . \V. Schmidle — « Algen aus Brasilien » — Hedwigia vol. 40, 190 Cari. Skottsberg Regnelsch K. Sv. Vet. Stockolni". 190 M. Rugendas — «Voyage pittoresque dans le Brésil»: trad.de Goibery 835 J. de Sampaio — « Pteridophyta » em Iloehne. : Rei. liot. Comra. RoikIod: em elaboração. K. Starbãch — « As comyceten der ersten RegneH'schcn Expedition »: I: Bih. t. K. Sv. Vet.— Akad. Handl. v. 25-UI, Stockolmo, 1899. II: Bih cit. v. 27-111,11. 9, Stockolmo, 1901. III: Ark. f. Bot. II, 4, Stockolmo, 1904. «As comyceten der Schwedisclicn Chaco-' ordilleren Expedition Ark. f. Bot. V, 1-2, Stockolmo, 1905. F. Stcphani— «Die Lebermoose der ersten RegDelTschen Expedition. mit etner geographischen Einleitung von C. A. M. Lindman»; Bih. I. Sv. Vet. —Akad. Handl. v. 23, Stockolmo, 1892. Nils Svlven— «Die Genliseen und Utricularien des RegnelTschen I lerbariums» ; J Ark. f. Bot. VIII, 1-3, n. 6, Stockolmo, 1909. Visconde de Escragnolle Taunay— «A expedição do cônsul Langsdorffao interior do Brasil»; Rev. Inst. Hist. pags. 1-108. D Jan. 1875: pai G Jan 1891 ; parte II, pags. 1-108. Ign. Urban— « Biographische Skizzen II: G. H. Langsdorff ( 1874- 1852) und L. Riedel(i 790-1 861)»; Engl. Bot. Jahrb. XVIII, 1894, Beibl. 44, pags. 6-27. ■«■■■■ ERBORISACOES Ho Estado de gMatto Gjrosso f • * ■•••••■ • .. • • \ • • • • ••* ..."'Õ)GUYABÁ I I \ \ I I \ i \ I I \ \ I / / y t I I • I I ! I » I ; s^ * i i / i EGENDA Itinerário conhecido Itinerário não indicado precisamente pelos autores l = ^JIÍexan dre T^g d ri a ues e rre i ro 1788-1791 r i EGENDA Riodel Langsdom. Itinerários conhecidos. Itinerário néo indicado precisamente pelos autores. 2eS.= ha MS dorffe Jfydef ( 1826-1828 ) . D r Ó/i '9 n J (1832) Diéunmnhno / T!N£RARfO. CUYABA 5ST/IDO DE/ M/ITTO-GROSSO # /S/A va anso tíaud/chaud Beaupré (1830 1832) (1833) XI 77? L IMPRENSA NACIONAL \ \ \ \ \ \ \ CUYABA \ \ \ * Jíepb ept-0mifl] 188 / i / \ \ \ i 1886 / I \ i t Casâlbâsco i 1844 \ i « F. Olimpa W^ddeír (1844-1845) V I I I \ I » \ N A C I O N A w \ \ \ Top ircLp o ccn "o \ ^JwjSta.. Cruz to S £ & \ \ \_ fádLutZ DE CACBRESjk cF 1 Sr^Anna da Chapada ''LU YA BA \ i \ \ \ o • li l ( ÁÇpRUMBÁ. fôèyloimàrà f \ \ \ \ I Puerto Pa checo *G \ jSpencer J^oore (1891-1892) Tapir^pcxin Diamantina, \ \ \ \ \ gSta. Ao/7 a cía Chapada ' YABÁ fc?*»V <* - • Buritis aJ \ VI • O 3 o 10. L indman (1893 - 1894) I I [ I / / I / í I / K I \ \ -1 PRENSA lONAL \ .y \ \ \ \ ,;\\ jn^Sta.Akna da Chapada \ v \ 11 Qj TVrofm 1893-1894 1902-1902 1903-1903 Buritis a! J i \ \ l l i i \ \ \ i i i \ t \ > \ * » « CUYABÁ \ \ U l V^^ 1897 12 *BarbosG^odrigues 1897 *—-— ■ ' 16 15 R. Pilaer í/8 99 ) Çurdcu/ana i \ \ 17. F. C. jfoehne (1908-1909. 1910-1912. 1913-1914.) • . ^^^^^^^^mmmmmm^m Co]y[]y[i>S^F)0 Ro]sT:do:dí 18 era/c/o Kuh/mann. (19// -79/2. 79/4-/915.) EWITTTC CLÁSSICA Conferencia lida em Março de 1915 na Bifoliotheca Nacional POR A^ CHIMNE. Conservador das antig-uidades clássicas ç orientaes no Museu Nacional Archeoíogía e Americanismo Não fossem as razões altamente patrióticas e convincentes do dedicado ethnographo Prof. Roquette Pinto, nunca teria eu ousado tomar a palavra perante um auditor i sobremodo perturbador pelos vultos eminentes que nelle se encontram. O assumpto que me incumbe tratar é particularmente espinhoso pela carência de documentos, e porque os poucos que existem induzem facilmente a hypothescs teme- americano de remotas antiguidades do velho mundo. Não raro surprehendi visitantes da secção de ; ouvintes nas conferencias egyptologicas do padre dizendo : Que temos nós com aquellas antiqualhas ? porque pôde a muitos parecer extranho o tratar num p Nacional Responder a esta exclamação será precisamente o obiecto da presente confer Meus senhores, as nações americanas modernas, embora pouco propensas ao tra- que vasta solidariedade, manifestação inconsciente de um tradicionalismo humano, de um tradicionalismo da espécie ; e este laço geral já por si justificaria o interesse de cada grupo social em conhecer das origens e tendências dos outros grupos antigos ou modernos. Analogia ou communidade de origens, parallelismo de tendências, isto significa probabilidade contemporâneas espécie Embora desprovido dos benefícios sociaes que pode trazer, o estudo da antiguidade teria ainda um alcance superior e philosophico. Na época em que o convencional Gre- goire, num impulso de eloquência declamatória ainda que oca, denunciava a historia dos reis como o martyrologio das nações, podiam-se considerar no encadeamento dos factos unicamente as guerras, os tratados, as allianças principescas e rivalidades de casas soberanas, e divisar o conjuncto pelo ponto de vista estreito e partidário. Hoje sabemos que são as massas anonymas que dão os grandes impulsos políticos, e por- Queremos 864 '7 130 ARC UIVOS DO MUSEU NACIONAL porta s dos factos do passado, como se deve interpretar a idéa de um povo; pedimos us rastos na historia a explicação de um mysterio : a dose de vitalidade que com- tal ou qual raça ; recolhemos suas fichas anthropometricas, cujos dados pro- os na philologia, na archeologia, na religião, no folk-lore, em todos os domínios da intelectualidade. Hoje a historia não é mais do que um dos ramos da ethnographia. Podemos ir além : a ethnographia nos ensina a natureza e o valor das raças humanas ; entretanto nosso espirito pesquizador, inquieto, não se satisfaz, e tentando por um supremo esforço a synthese dos documentos recolhidos, elle espera completar o conhecimento do homem mesmo. A archeologia nos oíferece precisamente a opportunidade de penetrar na alma das raças extirictas ; ella orienta o nosso juizo para as necessidades e concepções do homem de outr'ora, ella descobre a mentalidade do grego, do egypcio, do tolteco, no que diz respeito aos problemas da eschatologia e das origens, e aquella mentalidade, meus senhores, é o fim das nossas pesquizas as mais anciosas, mormente em épocas tão remotas, porque cada passo fortalece nossa esperança de chegar a quasi surprehender a forma que revestiu o pensamento humano, quando acordou á consciência da sua realidade. E si chegarmos a constatar este facto primeiro, não é verdade que teremos já at- tingindo um sublime desideratum, pois que o nosso escalpello ter-se-ha fixado nas fibras mysteriosas que se emmaranham na córtex cerebral do homem primitivo e re- velado como a matéria intellectual humana respondeu ás primeiras solicitações da sensibilidade ? A ethnographia pelos seus ramos, a historia e a archeologia, baseada na anthro- pologia e na physiologia, terá assim chegado até aos domínios superiores da philosophia, desta disciplina que — segundo a beíla expressão de Novalis — é a saudade do paiz, a aspiração da alma de encontrar sua pátria em tudo. * * * 1 qualquer ponto do Novo Continente quando os primeiros descobridores do século XV desciam á terra, sempre encon- travam «os gentios». Ora, esta gente americana de onde vinha? Ou aquellas raças eram autochtones, isto é, oriundas do próprio continente, ou provinham do velho mundo, ou ellas eram a fonte primeira da humanidade — ou ainda, tanto as raças do novo como do velho solo derivavam de uma ou mais regiões des- conhecidas, estranhas ás duas pátrias. Na primeira alternativa, admittir-se-hia uma raça indígena, não filiada ás raças do "go continente, absolutamente independente da outra humanidade: é a theoria do polygenismo— a espécie humana em vez primitivo, des- pontos do g *ia nao e uma novidade. Já no século XVII La Peyrere, baseando descripções da creação na Biblia, admittia duas origens : uma para A. CHILDE — kaÕSÈa .IA r.l.ASH. V F. AMERIf.ATOMO |3| Hebreus, outra para os preadamitos, que teriam sido , avos dos -gentios» (i). Os partidários do polygenismo mais tarde reapparec ram. e hoje já ti\ rara tempo de mui tiplicar de dous até 16 os pares primordiaes. Com, , se \ 6, não i araipl des. í fugir aos escolhos do assumpto que inspirou os etlm- iphos polygenistas. Temos o direito de perguntar a nós mesmos si o redad : ► primeiro livro da Torah entendeu bem por este par primeiro, cuja revelação lhe foi concedida, o prinn inanidade mundial, ou o primeiro par da humanid lederi\ la de \dâo, da raça hebraica. Inclino-me a esta ultima interpretação. pecial ; vejo- me pot Estarei obrigado a mencionar aqui apenas as questões cada uma delias mereceria as honras de uma convei i constrangido a tratal-as muito rápida e superficialmente. Ninguém ignora que o Pentateuco é obra de vários auton . posteriores uns a< < >utros e que compilaram neste trabalho antigas epopéas e tradiçõ, populares (2). Nâo os* suimos o texto primitivo do primeiro redactor, o Jahvista, porém a critica a pelica cheg< >u a fixar no IX século antes do Christo a época de sua composição | ) e a determinar na forma, que lhe conhecemos, as partes que lhe pertencem. Esta redacção tem um cunho particulai Khanaan ite nacional, na sua ingenuidade : os filhos de Noah são Sem, Japhet e >s Israelitas, Phenicios e Chananeus: Kham foi posteriormente introduzido Chanaan (4). Affirma-se deste modo a descendência de eleição dos tilhos de Adão, os filhos de Deus. acção posterior do Génesis, que foi attribuida ao Elohista e que .s pel e tudo que dispunha foram adquiridos oca de Salomão. O filho de David j 2 . c sua allianca com os Phenicios polit repi quella Kham não representa o elemento negro. São Khamitos na Bíblia os Kgvpcio (Misraim que ica, que civilisaç mas que a tradição hebraica faz residir no norte da Africa; os Lybio-berberos, os Mazygos ou Mashauashas dos documentos egypcios que tão pouco eram negros (5). As raças puramente negras não são discriminadas no Catalogo do Génesis. Entretanto os I lebreus na antiguidade. parte na anug (1) De Quatrefages, VEsptce humaine, pag. ar (2) De Wette (1807). Piufk (l) Piepenbring, op. cit., pag. 205 (in IX, 22). (5) Lenormant, //. Ancienne des fcufles it iOrient. T. I". Le chapitre X de la Gen 6. 132 ARCÍTIVOS DO MUSEU NACIONAL for podiam ignorar naquella época cthnographia egypcia, que Sagrado não menciona as raças amarellas, nem aquelles de dravidios, cujos ramos se exp conquistados depois pelos Aryanos, povos que deveriam for dição dos pelos auto na tra- o ancião de Ur, e que foram menosprezados portanto fora de duvida que os Hebreus, reconstituindo uma historia de suas origens, compilaram uma ethnographia limitada, coherente sobretudo espirito de orgulho nacional e de selecção, que devia designar a raça hebr raça eleita. o do Um exame mais rigoroso podia suggerir que as filhas dos homens, as Nephilim fossem as Qainitas, pois que a descendência de Qain por Henoch e Lamech não segue além deste ultimo. A humanidade maldita, não especificad bella Q moral e as delia teria escapado ao diluvio, o que não concorda com o instrucções do Livro Inspirado; neste caso ainda a hypothese r ^_ dos Turanios, ougro-finezes, mongóes, brancos mesclados de amai to e ama^ellol pl raça para No ponto de vista ethnographico, portanto, a Bíblia é um documento insufficiente * * * Mas ponto meus senhores, deve ser considerada não só no * - — r~"«-^ ^ violo. UlUlUiJiLU. Neste terreno eila formula-se do modo seguinte : A humanidade que 5 Si diversas > ansformações, descendências rmos a primeira suggestão, torna-se impossível explicar como espécies que nao existiam nos tempos terciários. As espécies actuaes seriam va- especies antigas? O elephante Crdo aulnen!, T ° Mara "' Ulh ? ° ÚgK do ^ ° Machairodus prehisto, ore.o que nenhum zoologo aceita este modo de ver O criterin Ha e am ^u~ — ~ . -, . > dade insufficiente para limitar o conceito da 1 Nas classes inferiores do reino animal, Radiolarios, Rhizopodes feros não haveria então espécies 1 ? J,u V' aa,01arios ' ^^opodes, Foram: dos coelhos abandona Speue o s(l) ' nos mamíferos mesmo ha um caso celebre ub toemoa abandonados em 1418 na Ilha d^ p™m c„«. • , _ , . Santo, e cujos descendentes, segundo « q r rr r negaram tod ° ot ™ «zzzzzz £ novo concerto, dev.a caracterizar nelles a creação de uma nova espécie (») ■ (D Ed. Perrier, Dratíé de Zootogie. T. ,., p« w W Fr. Houssaye, KUurc et S^nces nulureltes, p ag . & m a. ciiildf. — Anr.nrni ,v.ia c.r.\>sir.A r americanismo 1 Denunciaram até algumas raças humanas, entre as quaes a fecundidade parece ler des apparecido : as mulheres feUahioas e os europeus, a^ndo Lessepe [i \ Em fim, para rematar, citando uma experiência num campo n«-\ pesquin^ Ch. Richet, que preparou em 1911 o extracto muscular de uma múmia egypcia e o in jectou numa cobaya, que se tornou deste modo í nsivel ao boto mus alar boatooe exclusivamente a este, o que prova, dizia clle, que a POStitUlçfto himi do corpo hu mano não se alterou sensivelmente ha 4.000 ann< -(2). Não creio entretanto que esta constatação j rmitta estabelecer a unidade especi- fica das raças humanas, porque os Egypciosjá formavam uma raça murta, e porque o» indivíduos actoacs de qualquer nação também sfto produc* de cruzamentos múltiplos. Graças ao longo tempo de duração dessas descendências o meio interno 1 nv >u-sc d. uma composição média, que muito bem pode não corresponder ao que poderiam ter sido os meios internos das espécies primordiacs, no caso de Dol\ enismo; espécies de muito anteriores á aurora dos tempos primevos do próprio Egypto. Uma outra experiência, aliás, mostra-se curiosamente contraria a esta : Si se injectar em um animal uma certa dose de soro sanguíneo proveniente de individuo de outra espécie, um antisòro constitue-se no animal injectado. I \e antisôro precipita o sangue dos indivíduos pertencentes á espécie donde tiramos o soro da injecção: assim como precipita o sangue dos animaes da mesma família. Ora, o Dr. Mollison, reiterando BB experiências que permittiram a Nuttall, Strangeways e Chi de denunciar o parentesco do homem e do chimpanzé, chegou a verificar que o parentesco entre o chimpanzé e 1 homem é mais estreito ainda do que entre o género chimpanzé e o género macaco. (3) Não ha nenhum zoologo entretanto que pense na unidade especifica do homem c do chimpanzé. Biologicamente portanto os critérios modernos da espécie são insuficientes também para provar o monogenismo. * + * A questão do polygenismo pode linguistica. Reconheç não havia obstáculo absoluto para que todas as línguas não proviessem de uma primi- po penetrasse nas tribus as mais distantes da primeira. Os anthropologo eu o sei, ohje- O ticulada (4). Devíamos então admittir um primeiro homem que esr -ntaneamente tenha (1) Ed. Perricr, op. cit., pag. 294 (A) Com que prudência, entretanto, deve se haver em tal terreno, mestra* ^^^^^^ de Miranda Ribeiro sobre o porquinho da índia, onde cita casoi de cruzamentos fecundos entre espeues d.ver^s. Cf. Archivos do Museu Nacional, vol. XIV. Rio, 1007- Pags- »l e sq (2) L. Reutter, De Vembaumement . (3) LAntHro P olo 8 ie, *,. Octob. ns 4 e 5- Dr. Th. Mol.isson, L ■ *«. *• **#* , P— * «• *»»>" « thropomorphique de Vhomme. (4) Hovelacque, La Lingiiistique, pags. 420, 421 e 27. 134 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL falado ? Não pode assim ser, seria uma opini daquell ls sobretudo na consciência de se utilisar dos mesmos para o mesmo fim. E' uma faculdade natural, da qual uma intelligencia faz uma convenção. A comparação dos sons emittidos pelas raças diversas mostra que os apparelhos es destas raças differem sensivelmente. Estas variações características foram a causa primeira, eíficiente das alterações dos latino é próximo parente do "habl gavariti" russo. Os ■ri egypcios serviam-se do mesmo hieroglypho para as 2 liquidas 1 e r. A difficuldade de pronunciar esta ultima letra deduz-se dos subterfúgios empregados para a evitar. O r não inicial transforma-se em i, o r final cae : "Nouter" Deus, faz "Nout". Mas o phenomeno importante em linguistica, que fornece o maior argumento aos polygenistas, é a differença profunda, irreductivel de uma parte, entre as raizes dos systemas linguisticos diversos, e, de outra parte, na grammatica que rege a estructura, o funccionamento daquelles materiaes. Estes systemas não se confundem, existem entre elles limites insuperáveis. O mecanismo adoptado na syntaxe, a collocação dos affixos', a annexação a um radical verbal de um elemento pessoal, eis os caracteres essenciaes da differenciação de línguas pouco ou muito evoluídas, caracteres que correspondem á lógica particular das diversas variedades humanas. Ainda que convencionaes em parte, as línguas obedecem também, como a lógica humana, a leis naturaes. E dessas leis dependem os estados progressivos de sua evolução período de isolação, de agglutinação e de flexão. Estes estados são portanto apenas phascs da faculdade humana de se exprimir, e si a passagem para uma língua de uma phase á seguinte representa um progresso no manejo do instrumento, ella não é entre- tanto estreitamente corollaria do progresso na civilisação. Na mesma época em que os Bantus, os Samoicdos usam de línguas agglutinativas, os Chinezes usam de línguas monosyllabicas. O que d'ahi decorre é que o cunho ethnico, a differença irreductivel entre os sys- temas linguisticos, consiste muito mais no modo syntaxico de empregar essas formas de articulação do que na adopção própria de tal ou qual delias. Applicada ás línguas americanas, a linguistica revelou uma forma nova : a forma polysynthetica ou incorporante. Nesta família o verbo é o núcleo principal ao redor do qual se annexa uma infinidade de nomes que completam e precisam o tempo, o logar, o modo, a quantidade, a pessoa. Ainda que Schleicher se negasse a fazer destas línguas uma nova família, e que Sayce difierenciasse a incorporação do polysynthetismo (1), ambos os autores mostrando exemplos de incorporação e de polysynthetismo (2) em línguas indo-européas, devemos reconhecer que a lógica construetora de taes línguas está quasi que por completo desprovida de abstracção e denuncia uma consciência menos clara nas raças que encontraram neste systema o desideratum de sua expressão. ■ (1) Sayce, Príncipes de Philologie comparée, pag. 115. (2) Ilovelacque, Ob. cit., pags. 182 e 183. na America. A. CHILDE — ARCHEOL001A CLÁSSICA E AMER1 VM« 135 sta forma linguista é, segundo o meu modo de ver, provi de uma psychica, de uma constante da raça primitiva que atravessou - * secul Em resumo as línguas americanas apresentam um modo próprio empregar a aggluti nação. Ora o que o polygenisno pretende, o que linguista parece conceder-lhe é que o modo de por em obra faculdade do um ata* ismo longínquo, revela propriedades inalienáveis em cada espécie e tez presentir uma personalidade, uma origem distincta da das outras espécies. . . . O monog que as raças i primeira, aquella que suppfli Essas raças podiam ter vindo de dous modos, por terra ou por agu. Por terra. O nosso globo no decurso c as edades geológicas não a(T< tou semj o traçado moderno dos mappas geographicos, e uma questã- 1 se impõe - iber si quando o homem appareceu na terra, esta ultima já possuía a configuração (. ograpliica que lhe conhecemos hoje. A Biblia assegurava ao homem uma antiguidade variando egundo os commen- ghtfoot Universidade de Cambridge, demonstrou um dia que a creação do homem teve logar a 23 de outubro de 4004, ás 9 horas da manhã (1). Ora os estudos eg\ ptologicos esta- belecem que já em 4241, antes do Christo, a longa observação dos plienomenos astronó- micos e o aperfeiçoamento do espirito mathematico tinham permittido aos ThinftOB, no Valle do Nilo, estabelecer um calendário (2) solar. Quantos séculos foram port Ho necessários para preparar este progresso, esta mentalidade ? Ainda que não material- mente provada, a existência do homem terciário é hoje muito aocekavel ; admittida por Mortillet e de Quatrefages, o Prof. Birkncr em 191.3,110 ultimo Congresso dos Antropologistas Allemães, confessou ainda que si o craneo de Piltdoui for íocOQte - velmente reconstituído, devemos reconhecel-o, como predeós * do Neanderthal, an- terior á raça paleolithica (3). Até ao crepúsculo da época pliocena, isto é, nos tempos terciários, a região cir- cumpolar gosava de um clima mais ameno, e a união do território Canadense »m i Europa através do Norte do Atlântico abria ao homem um caminho perfeitamente livre (4). Considerações geológicas que seriam demasiadamente longas a referir aqui zem-me a crer que o período glacial, de que resultou o desaf atlânticas, se iniciou por um desmoronamento, uma surriba i das terra lando-sici liana, e que o (1) A. White, H. de Li lutte dz Li science el de Li theologie, pag. 180. (:) Breasted, A History of Egypt. N. York, 19a, pag. 14. (3) Revue Anbopologiqtic, 1914, Janvier, pag. 28. (4) W. I. Mc Gee anJ Cjr Thomas, The Ilistoryof NU, America. P UsUiric Sth. America, pag. 4 136 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL despedaçamento atlântico se operou em tempos, em episódios diversos no correr das suecessivas glaciações. Foi portanto nos últimos tempos do plioceno que o homem deve ter assistido áquel* les espectáculos grandiosos ; eram chelleanos os que, rechassados pelas neves e pelos oceanos que se precipitavam sobre seus passos, seguiam adiante através das terras atlânticas para o novo mundo, ou pereciam nos abysmos marinhos. Mas os contempo- râneos destes, retidos nas terras européas, teriam conservado daquelles cataclysmos uma lembrança apavorada ? Seria este acontecimento que deu nascença á tradição da Atlântida > * * * Meus senhores, a tradição da Atlântida chegou até aos nossos dias, através de Platão. Era para elle uma herança de família, pois que provinha de Sólon, o celebre legislador de Athenas. Este a tinha recebido de Psenophis, sacerdote de Ileliopolis ou de Sonchis de Sais. Sólon, que era poeta, começou a transcrevel-a em versos, porém tendo morrido sem acabal-a, seus manuscriptos foram recolhidos por Critias, que contava com veneração as viagens de seu tio, e legou por sua vez o precioso deposito ao Platão, seu sobrinho segundo. E de crer que o interesse do philosopho foi singularmente estimulado pela obra inacabada do seu antepassado, pois que no Egypto elle consultou sobre a Atlântida o sábio Sekhenhotep do collegio de Memphis, o mesmo que quando mais joven tinha sido o mestre de Demócrito. A tradição da Atlântida é portanto uma tradição que seguimos perfeitamente de Sólon a Platão, e que, pelo caracter da narrativa, se reconhece como oriunda de Sais, a cidade da deusa Neith. Os gregos que assimilavam Athenê a Neith » defesa tencia somente aos antig* migração dos Gregos na Hellada lantes, victoria que per possibilidade da qual t da Povos de raça branca, cujos territórios se estendiam até ás columnas de I Iercules, povos que contavam no seu seio numerosas tribus: os Ausos, adoradores de Poseidon, que foi o senhor primeiro da Atlântida, os Nasamonos, os Atarantos, e uma tribu de Atlantos no extremo-oeste (2). Estas considerações fortalecem a minha convicção de que a tradição guardada no Egypto não lhe pertencia propriamente, mas provinha dos fieis de Neith, dos Lybios, e que nestes últimos era crença que elles descendiam de antepassados, testemunhas oculares do catadysmo atlântico' Achei também, meus senhores, no período citado de 9000 annos, por Platão, tempo decorrido entre a época dos Atlantos e a hora em que Sólon foi instruído pelo Sonchis de Sais, um argumento em favor da veracidade da tradição. Os Egypcios usavam da numeração decimal como nós, e quando nas inscripções elíes queriam indicar uma (0 D. Mallet, Les kurs élMisscmenls les Grecs en Egyptc, pag. 398. (2) Herodote, Hisloires. IV. clxxxv. A. Cmi.Oi; — ARGHEOLOGIA CLÁSSICA E AMCRICMOMO \M quantidade considerável, elles diziam mil ou milhão. Assim do Si : i barca dos milhões de annos; assim nas esteias funerárias: sejam dados mil pão. ..u mil \ sos de perfumes ou mil cousas boas para o duplo de Osíris defunto, cie, e nunca d mil, nem seis mil, nem nove mil. Si o numero fosse emblemático de duração incalculável, S «chis t cri lito dez mil annos, não nove mil. Um outro ponto interessante é que nove mil ann^ antes de 93, quando >ok» esteve no Fgypto, nos conduz a 9593, c que esta data, perante as acobertas recentes do Egypto predynastico, não ultrapassa a verosimilhança. Flinders Petrie, o sábio egyptologo inglez, estabeleceu, sem presupp.r o numero de annos, o que elle chamou "sequences dates". Ora Menés, que, segundo elle viveu cerca de 4750, pertence á serie 79. Conceder 3000 annos á extensão desta< datas de Flinders Petrie, o que dá uma média de 60 annos para cada "sequence", media muiU» modesta, náo é mais, segundo Foucart, do que adoptar algarismos commummente aceitos na bi- bliographia egyptologica (1). E o total assim obtido nos dá 7750. O que ha de acanhado na avaliação de 3000 annos em questões desta natureza justifica perfeitamente no ponto de vista archeologico uma diíferença de 1843 annos, tanto mais que as series de Petrie começam apenas com a trigésima, e que ignoramos em qual dos calendários egypeios primitivos o computo foi feito pelos sacerdotes. Não posso insistir mais ; estas considerações vêm simplomente a titulo de premissas mostrar que a affirmação de Sonchis a Sólon merece, ao meu ver, mais fé do que se lhe creditou ate hoje. * * * Da Asiaá America, pelo território do Alaska, também era po avtl a passagem. Gidley e Clark, pela presença de Elephas primigenius nos dous continente- e pela distri- buição das espécies animaes, concluem pela existência daquella união terrestre no começo da época quaternária (2). Ignoramos tudo por emquanto da historia do 1 dremo Oriente nesta époc; remotas ; é impossível portanto saber si revoluções politicas, si incursõc ou si a invasão dos gelos nas regiões siberianas teriam obrigado os asiáticos a tomar este caminho. E' admissível mesmo que a invasão glacial sendo progressiva do eixo atlântico para ambos os lados, parte dos povos atlantos tenha atravessado toda a região canadense e passado á Ásia Septentrional, antes que os gelos cobrissem a passagem e preparassem o estreito de Bhering. Um tal facto podia se ter dado nos intcrvallos de glaciação, em todo caso anteriormente ao desmoronamento da Atlântida, que geologicamente é um facto re- cente. * * * (0 G. Foucart, ffe. Acs relighms, 1912 - Iutroduction, pag. CXV -Note 1. (2) L' Anlhropologic . T. XXIV, 1913. N. I, citado por Poutrin, pay. 5ò- j . 864 138 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL As migrações marítimas são mais recentes, e as hypothescs a este respeito emittidas formam sem duvida o capitulo do nosso assumpto o mais idóneo, para demonstrar o valor da archeologia clássica na sua applicação aos estudos americanistas. Entre os povos invocados como primeiros colonizadores foram indigitados os Phe- nicios, os antigos corsários dos mares. Elles provinham do golfo Pérsico, e de lá sa- hiram para o Mediterrâneo cerca de 2.200 antes do Christo (1). A attribuição aos Phe- nicios de raids marítimos até á America decorre naturalmente do seu caracter aventu- reiro, e baseou-se sobre certas inscripções encontradas neste continente — as inscripções de Dighton Rock e de Grave Creek. A primeira foi invocada por Court de Gebelin. Infelizmente toda a perspicácia e a boa vontade mallogram-se perante um exame serio da pictographia. EUa não tem cousa alguma de phenicio, mau grado as affirmações do Rev. Ezra Stiles (2). O emprego incontestável do ferro para graval-a afasta também uma origem india; e em 1875 Gravier de Rouen, reconsiderando os trabalhos de Rafo e Magnusen, opinou que a inscripção era de fonte escandinava e lembrava a expedição de Thorfinn Karlsefn no Massachussets no XI século. A inscripção de Grave-Creek, no Ohio, é muito mais impressionante, os caracteres » r Schoolcraft, Turner, Jomard, de Casteln Schwab, Oppert, Levy Bing são concordes neste ponto ; entretanto as traduc postas pelos três últimos não têm nada absolutamente de commum. A leitura dev< da esquerda para direita, contrariamente ao phenicio e ao hebraico, e Levy gravura (3) para fixar no III ou II século antes do Christo a época pérolas :m de inscripções, uma outra sorte de objectos suggeriu a presença dos Phe- Perolas de vidro foram encontradas na America do Norte, que Morlet e Nilson 'aram como provas evidentes, e que Schoolcraft reproduziu em sua obra. Aqui mesmo no Brazil, em Linha Grande, no Rio Grande do Sul. duas destas funerária de incalculável antiguidade Phenicios feitas de pasta de vidro branco, azul e vermelho por um processo A presença desses artefactos desafia toda explicação razoável, fora da passagem de Phenicios ou Egypcios. Citarei ainda, mas apenas por memoria, a celebre inscripção phenicia da Parahyba, traduzida pelo erudito Dr. Ladislau Netto, que acabou descobrindo nella uma impos- tura (6). Ella se referia a Hiram 1°, rei do Tyro, num estylo imitado do de Ezechiel, que viveu mais de 300 annos depois da supposta viagem * * * (0 Maspero, m Anciennedes peuftes de 1'Orient, pag. t 9 í. MCongr. mtem. *» ^méricanitíes, r*.. seésioa. Nancy, *7 5 pags I?5 e m (3) CO.,. Inum. de, Américanistes, ,«.. session. Nancy, l875 , p:,gs. „ e 224 . (4) Archivos do Museu Nacional. Vol. VI. Ladislau Netto. Pag. 44,. (5) G. Maspero, Archéologie égyptienne, 2= ed., pag. 259 . (6) Ladislau Netto, Lellre à M. Em. Renan, pag. 14. fíiy. /. In*cru>cão xL Grave - Creck. no oJL Jo OU 94/1 te h s lado InjcLuarux A. CHILDE ARCIIEOLOGTA CLÁSSICA E AMERICANISMO 139 pi expe povo pedição de Ilannon tinha um fim perf< que acompanhavam a frota c indicavam os nomes dos cabos, como si fossem pilotos. Isso prova que não era facto novo, nem o paiz totalmente desconhecido. poi A expedição deu-se por terminada quando os viveres escassearam. N; èm que o almirante carthaginense tenha perdido nau. Do estudo do pei comparação com outras viagens antigas julgo que ella teve lugar approxim no VI que Guiné portugueza . Não ha motivo por suppôr que naus desgarradas nestas alturas se viessem perder nas costas do Brazil, admittia o Dr. Ladislau Netto + * * Si Phenicios aportaram ao Brazil, e creio eu que aqui estiveram, não foram da expediç Predecessor de Vasco da Gama Egypto, mandou uma frota phenicia executar a volta da Africa . nomica de sua veracidade : os Pheni fazia sua carreira toda á direita das prova que to a prova astro- periplo que o sol O assombro que virgem na navegação, e que os Phenicios ainda não tinham passado' além da linha equatorial. Ora, nada disto constou nos archivos egypcios ; a escola de Alexandria não acreditou na possibilidade do périplo ; 1 lipparcho, que vivia' em 130 antes de J. C, ensinava que o mar das índias era um mar interior, porque a Lybia tocava ás índias no Oriente. O silencio portanto se tinha feito sobre a pedicão, e quando para a terra dos Scyth dep Como fez o que tinha feito Salomão com as fr marinheiros phenicios, marinheiros egypcios (4) e sábios para verificar e registai as observações. Os phenicios, sempre muito ciosos de suas derrotas, separaram-se na viagem dos companheiros indiscretos ; e é possível que estes se deixassem levar pela corrente sud -oeste da Africa, e pela corrente equatorial até ás costas do sy 111* u iv~ 1 cu. is ucivs Lia v-uuw v-^ * **^**~ *_, pelo Imperador da China Ta-Ti de uma missão perto do Império (1) Ladislau Netto, Lettre á M. Em. Jfeflrt, pag. n. (2) Herodote, IV. xlQ. (3) Cf, IV. xlii, xlúi elíclix. (0 Mèmoires de (Académk eram adaptados occasional mente a este uso. Considerando a qual attingem 50 metros ás vezes (3), creio mais provável serem elles o produeto de um religioso, do que a accumulação voluntária num mesmo ponto de -uma sem intenção definida, porque o esforço para jogar a concha em cima incompatível com o caracter indolente do povo á qual se o attribue (4). * * * m TJZ m rd,icka ; T ""** " A ' Mnp ^" -o*-»" •» **• M Ju.,0 * „ oura , op . dt , pj* 11° "'""" te S "'"'"»"- "•• I. B- d. Laccrd, P 3g . ,So. Fiff. 3 O Deus Bès da collecção egypcia do Museu Nacional. .. ]** Fig. 4-0 Deus Bès (Museu Jx>uvre).— Tirado de Chipiez et Perrot. (H«*. de lart.) do Fig. 5 — Sacrifício da penitencia. — Tirado do Lienzo de Tlaxcala (Codex Mexicano pintado entre 1550 c 1564). impttírtSA hacioual A. CI1ILDE — ARC11E0L0GIA CLÁSSICA E AMERICANISMO 143 Os Dos Aíounds repetirei o que disse dos Sambaquis. E' difficil manifestação de uma única raça, porque elles se encontram i mastabas do primitivo Egypto, as pyramides são mounds de um povo mais adiantado. O Dr. Ales Hrdlicka (i) encontrou em redor do lago Baikal e na Mongólia um numero considerável de mounds, os Kurganes, alguns dos quaes datam da edade da pedra. Nos mounds americanos nunca se pôde encontrar bronze, entretanto o estanho se encontrava no México, visinho da própria região dos mounds, — o que nos leva a suppôr que os mounds-builders americanos foram os predecessores dos mounds-bitildcrs asiáticos. Na Rússia mounds existem, bastante numerosos no centro, no Sul e no Oeste, e denunciam uma invasão contemporânea da edade do bronze. Lá como na America estabelece-se ás vezes, no pé dos túmulos, uma borda de blocos de pedra ; lá também a urna, contendo os ossos, acha-se frequentemente disposta numa segunda urna de barro maior, como no Pacoval. A pratica dos mounds ou Kurganes prolongou-se na Rússia muito tardiamente, pois que o Conde Ouvaroff achou muitos delles con- struídos pelos Merios (2), povos íinnezes, que do VII ao X século da éra actual, antes dos Novgorodianos, oceupavam os districtos de Tver, Moskva, Wladimir, Riazan, etc. Ha evidentemente uma evolução na psychologia do povo que elevou semelhantes aterros — os primeiros são religiosos, os segundos funerários, os últimos, em conse- quência das inundações ou de invasões inimigas, foram adoptados á defesa das socie- dades que as construíram, — são os mounds de posição, ou circuitos defensivos de Squier e Da vis (3). Estas considerações me levam a não aceitar os índios do tempo da descoberta como construetores, senão como imitadores (4) ; elles não foram propriamente mounds-builders. Como teriam elles então perdido em três séculos tradições tão an- tigas, sem passar por isso a uma civilisação mais elevada, assim como se deu com os Merios da Rússia, por exemplo: ■> * * * Si ao lado dos mounds considerarmos os cliff-dwellings ou casas dos barrancos, tâo frequentes no Arizona, o contraste é de tal modo impressionante, que a posição destas moradias nas anfractuosidades de rochedos, quasi que inaccessiveis, protegidas de >sas, com suas entradas pelos tectos, ou por portas attingi- 5 moveis, nos impõe immediatamente a conclusão que as po- cima pelas taboas pedregosas, com suas entradas veis somente com escadas moveis, nos impõe im. voações que procuraram semelhantes asylos estavam expostas a perigos terrive. quentes, e que os inimigos eram mais fortes, melhor apparelhados. Como a ge não permitte estabelecer que uma mudança considerável no regimen das aguas N. 16. (0 Ales Hrdlicka, Remzins in eastern Ásia oj lhe race that peopled America- Smith, Coll. Miscell. Vol. 60, 1912 (2) Ouvaroff, Estudes sur ks pcuplcs primitifs de ti Russie. Petrograd. 1875 (3) Júlio Moura, ob. cit., pag. 36. (4) Beuchat, Manuel tfArchêologie Américaine. Pags. m et sq. 144 ARCHIVOS DO MUSEU NAClONAIi iado os canons e obrigado os homens a procurar refugio nas alturas, devemos attribuir a escolha ao perigo humano. A relativa pobreza e heterogeneidade dos objectos encontrados nas habitações facilitam também a presumpção de que se trata de uma raça que, ainda que sedentária, não o era mais do que os leões e os lobos, e v Nada se sabe de sua religião. Alguns Ídolos de madeira, as Kachinas, apm lembrand o os ação do fogo das tribus idolos moabitos antigos, talvez seis pontos cardeaes (i), e as estufas ou Kivas, que parecem lugares sagrados especialmente destinados á conser ou famílias reunidas na mesma aldeia. Os usos funerários os mais variados tendem a confirmar a hypothese que tribus diversas se suecederam em tempos vários naquellas habitações. Entretanto como indí- cios vehementes mostram as passagens das mesas para as cas.is em ninhos de águias» ; como, ao que se deduz das constatações feitas, os cliff-dwellers não conheceram os brancos, podemos concluir que os quem e si nos lembrarmos que a região por elles oceupada se acha no caminho supposto dos \ztecos em as suas migrações para o planai phantasiar attribuir á chegada dos povos Nahu progressivo, a lueta prolongada e a desapparição final dos pilhantes das penedias (3) ythica dos Quinames, de que * * • que que nos causa o maior assombro nestas civilisações primitivas timos a começos de sociedades que ficam interrompidas, sem n civilisações mais evoluídas, quer pela assimilação de usos dos povos que as conquistaram, quer pela fusão de tribus Nada Assyrios, os Gaulezes, os Germanos, os Godos mesclam-se com os novos immigrados e formam raças complexas que facho de luz, o vão carregando acceso, vivaz até a um estádio mais perfeito. O c traste na America é violento, inexplicável. A que será devido > A' situação isolada diver E' terrivelmente difficil :iculo na emigração dos povos, — ou será ella um como raças novas se elaboram para surgir depois, estender-se pelo mundo > O que Como interpretar a falta de influencia dos antigos núcleos sobre os colonizado! > americana actual nos dá, efectivamente, não é o espirito atávico cliff-dwellers Toltecos, Quichuas ou Tupis, — emquanto no mundo fo perdura ainda o mysticismo egypcio através dos alexandrinos saber chaldaico através da sciencia grega, na astronomia e nas omia politica e a organização administrativa dos romanos atrav a byzantinos e mnol l \Z A Kr^T A 0flhe "T VerdeNM '^ 1 *•*■ CUJTPaUcc J. W. Fewkcs, Buli. 5 r; Smith, ** Bur of Am Llknol, , 9I1> Kronau, America; Beuchat.ob. cit.;Cyrus Tfeoma*. PreM* m. America. (2) Alph. Gagnon, VAmerique précalombienne, pag. 181. (3) Júlio de Moura, ob. cit., pag. 96. A. CHILDE — ARCIJEOLOC.IA CLÁSSICA E AMERICAMSMn | ^J do código Napoleão, no direito civil francez, — o espirito de livre exame, a semente da liberdade de pensamento de Luthero, através da Alternante e da Inglaterra, na Con- stituição dos Estados Unidos do Norte. * * * As tribus dos mounds e dos cliff-dwellings que acabamos dé ver representam o grau o mais primitivo da evolução barbara, devemos examinar agora outros jx)VOS mais adeantados. Do estudo dos monumentos que deixaram estas sociedades nas duas Américas resalta uma conclusão: sua evolução não começou no solo onde encontramos as minas, porque não é possível acompanhar nestas o progresso continuo, desde o desabrochar até a expressão perfeita, de um génio racional ou nacional. Considerando-as, todavia, globalmente, ellas surprehendem por um cert" ar de família, ha um como parentesco entre os vários povos eonstruidores. Será o cunlv i indelével de uma origem commum? ou será a estampa do paiz, do meio? Não me inclino á esta ultima interpretação, porque desde o Rio Colorado até a Bolívia, numa extensão de cincoenta graus, temos extremas variações de temperatura e aspectos diversos da natureza, representados pelas altitudes em vez de latitudes (i). A iníluencia do meio, ainda que real, foi muito exagerada neste ultimo século. A. iníluencia hereditária, fortalecida pelo bater de longas gerações é muito mais impe- riosa, e as sociedades transformam-se pelo espirito, até morphologicamente, tanto mais quanto ellas já estão superiormente avançadas. Estamos portanto conduzidos, em consequência das constatações expostas, a pr - curar fora do novo mundo, e pela via asiática, as origens das civilisações americanas. Nada direi a respeito das expedições escandinavas, embora eu as reconheça com< i verdadeiras, porque suas influencias, si tanto é que jamais se fizeram sentir, foram ex- tremamente limitadas c em nada se reflectiram na esthetica deste mundo, nem na sua industria. . * * Meus senhores, nada ha mais contestado do que a época das primitivas coiistrucçúes de pedra na America. Os primeiros homens que arrancaram das pedreiras blocos para construceão não divergiram muito no modo de ajuntal-os ; eis porque creio que uma evolução constante, puramente humana, e não de raça, presidiu as primeiras modificações do apparelho, e que semelhanças neste ultimo não são provas de relação e menos ainda de communidade *« aça O que merece menção, porém, é que desde que o homem constroe com pedra primeiros edifícios teem um íim puramente religioso ou íi s ão os primeiros a gosar de um asylo durável, quasi que os deuses e os mortos * * * (0 Júlio de Moura, op. cit., pag. 88. 86.J «9 146 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Si os pontos de partida da lógica humana parecem coincidir debaixo de todos o climas, ella porém se affir Quando s) graphicas as crenças, as ideas de um povo, appar i ymbolos novos, inherentes, quasi que physiologicamente ligados ao pensamento tado pelo cérebro social de cada grupo. As semelhanças, então, são indícios veher de lógica commum, e si não constituem provas absolutas, formam pelo menos presumpções. Foi neste terreno que os pesquizadores ligaram de novo os Americanos aos Egypcios, Phenicios, Chaldeus, já differenciados em nações, ou recuando além nas origens, aos Aryanos, aos Kuschitas, aos Turanios. Assim é que o Sr. Gagnon sustentou uma theoria segundo a qual toda a Ásia Meridional, até as margens do Mediterrâneo, antes da chegada dos Semitas e dos Indo- Europeus, teria sido povoada por tribus de raça Khamitica, Estas tribus teriam se esta- belecido em Akkad, teriam fornecido os servos de Horus, fundadores da civilisaçáo pharaonica; como adoradores de Siva, na índia, teriam cavado os hypogeos d'Ele- phanta ; enfim emigrando no mesmo tempo para o oriente, lá teriam creado as gran- diosas obras d'Aké, de Palenque, das minas pré-incasicas, etc. (i) A theoria por seduetora que seja vae de encontro á lógica. Como explicar efectivamente que a mesma raça, chegada ao grau de cultura que lhe permittia edificar pyramides, mastabas e templos, no Egypto e na America, fosse, neste ultimo terreno, retroceder ás formulas funerárias da posição foetal, formulas abandonadas no Egypto, e que resultou a própria edificação das pyramides ■> * * Emfim, si a prova da alta cultura intellectual se revelar mormente pelo grão superior da abstracção, a esthetica de um povo deve reflectir perfeitamente este nivel philosophico— pela comprehensão das grandes linhas, sacrificando as minudencias em favor da harmonia do conjuncto. E neste particular devemos convir, apezar dos confrontos estreitos que se tentou fazer, que a arte do Extremo-Oriente, assim como a arte americana, revelam uma psychologia nitidamente separada da psychologia das raças da Ásia Occidental e do valle do Nilo. Não creio que jamais se tenha encontrado na iconographia americana um Deus que possa ter sido appellidado «bello de face» dade, ao máo gosto. de Memphis, nem uma effigie como a de Khonsu ou da divina íos tampouco esta transformação, esta afinação que da magestosa chega á graça frágil e mórbida, esta flor das decadencias. Na a inesthetica preoceupação dos attributos e a real inexperiência da r irremediavelmente a expressão da figura humana á monsti esta- * * * (O Alf. Gagnon, UAmérique frécolombienne. Fig. 6 — A pseudo Taia — descoberta por Mariette Sacha nas excavações de Karnak (Chipiez et Perrot, oh. cit.) Fig. 7 Figura Symbolica dos 20 dias — período do Calendário Mexicano (Codex Borgía) A. CHILDE ARCITEOLOGIA CLÁSSICA E AMERICANISMO -J 47 Si no terreno das analogias encontramos muitas desillusões, no terreno da antro- pologia e da ethnographia paleo-asiaticas as approxi mações se justificam melhor. Entretanto quantas incertezas ainda ! Do Extremo-Oriente, China, Annam, Japão, Siam, que sabemos? 23 séculos antes de nossa éra a China já estava amestrada na arte de fundir e cinzelar o bronze. Da cerâmica conhece-se a evolução dos vasos de porcellana ; a historia da terra-cottu, d< primitivos vasos de barro, entretanto, é para nós lettra morta. Onde as explorações, as exeavações, os ritos funerários dos antepassados daquclles povos? A China, meus senhores, foi um paiz fechado, e continuará, até que os «jovens chi nezes » de lá arruinem completamente sua pátria, um paiz lacrado para o Occidente. Seus annaes promettem entretanto ser fecundos em apontamentos sobre a velha Ásia ; o pouco que já nos deram é infinitamente curioso. De Guines, numa me- moria publicada em 1761, demonstrou que no V século de nossa éra monges budhistaí vieram da China a uma região do Novo Mundo que chamaram Fu-Sang(i). Este Fu-Sang, segundo o historiador Li-Yen, era distante da China, no Oriente, de 40 000 lis, e elle especifica as escalas muito claramente : 1 2 .000 lis das Costas do Leão- Tong. ao Nippão, 7.000 lis do Nippão ao Wen-Chin, 5.000 rumo leste do Wen-Chin ao Ta-Han, 2.000 lis do Tahan ao Fu-Sang, que se acha mais ainda no Oriente. De Guignes identificava com razão o Ta-Han com o Kamstchatka c o Fu-Sang com a Califórnia; e Lucien Adam , commentando a memoria de De Guignes, demonstrou, apoiando-se sobre a autoridade dos commandantes da armada americana, Maury e Kennon, que pelo rumo indicado a viagem é praticável sem perder de vista a terra, sinão algumas horas (2). Na relação de Ma-tuan-lin, entretanto, a descripção do Fu-Sang não inspira uma confiança absoluta, por serem seus dados zoológicos e botânicos pouco concordes com o que sabemos da America precolumbiana, e parece mais prudente aceitar as conclusões de Adam quando elle suppõe que o missionário Hoei-Chin recolheu da bocca dos ma- rinheiros algumas fabulas misturadas com raras verdades (3). • * * Neste pesquizar d esquecer que fraca homenagem a um erudito de muito valor : Frei Camillo Monserrate, que foi director da Bibliotheca Nacional do Rio de J confiada a notabilidades excepcionaes O sábio frei Camillo procurou entre os povos de origem turca, mongolica ou tana, conhecidos pelo nome de Indo-Scythos, que invadiram e oceuparam ço da éra christã a Bactriana, Cachemir, uma parte Índia, o Kabul e o Afghanistan, os antepassados das nações civilisadas ao México e ua America Central, emio-rados com intervallos suecessivos, em virtude das revoluções (1) Congr. Int. Amer. Nançy. 1875. T. I. Pags. [44 et seg (2) Congr. lai. Amer. Nancy. 18-5. T. I. Pags. 14-í et. seg. (3) Idem, pag-. iór. U8 ARCITIVOS DO MUSEU NACIONAL e profundas por que passou a índia Norte Occidental, entre as conquistas de Alexandra a invasão musulmana (i). Qual foi o itinerário desses êxodos? Quaes os povos enfrentados pelos fugitivos ora repellidos, ora submettidos, ora assimilados ? São questões que a archeologia chinczi somente poderia esclarecer. Si for licito, porém, julgar pela linguistica, os Chineze parecem ter pouco soffrido ; sua lingua não evoluiu ao contacto dos povos dotados de um modo de articular mais adiantado, donde se pode deduzir que os emio- rac | os atravessaram, ou roçaram o Império do Meio, sem muito se demorarem. As considerações de Frei Camillo a respeito da lingua Nahuatl são também das mais judiciosas e profundas, e minha convicção é que elle tocou a verdadeira razã do estranho pronunciar desta lingua. Os Asiáticos, penetrando na America, trouxeram comsigo uma bagagem civilisa- dora, idéas, ritos, mythos, e uma lingua mesclada, conjuncto dos idiomas diversos das tribus conglomeradas no Êxodo. As vantagens que traziam os immigrantes para os habitantes da nova re°-ião os impuzeram a estes últimos. Ora Frei Camillo suppõe com admirável clarividência que o Nahuatl e outros dialectos americanos representam a pronuncia defeituosa, característica do povo indígena, adoptando os vocábulos dos dominadores (2) ; pronuncia defeituosa, resultando da conformação original dos órgãos vocaes, e das mutilações costumeiras da lingua, ou dos lábios, praticadas por estas populações, e que os códices nos revelam effecti vãmente. Vejam portanto, meus senhores, o valor da contribuição de Frei Camillo de Monserrate para os estudos que nos occupam. Devo ajuntar apenas que as constatações dos últimos annos, feitas por \V. Hough na Ásia Oriental (3), por Boas a Biasutti no Pacifico Septentrional (4) e pelo Dr. Ales Ilrdlicka na Sibéria (5), confirmam as hypotheses do erudito padre. • * * O estudo precolumbiana da America do Sul c muito mais espinhoso ainda do que a archeologia Norte e Cen tro- American os ; os documentos são mais escassos e carecem sobretudo de classificação, de synthese. Si reflectirmos que o homem encontra um meio mais favorável para seu desenvol- vimento nos paizes temperados e quentes, estamos conduzidos a concluir que, para se acharem localizadas em regiões glaciaes, as tribus devem, primeiro, ter cedido pouco a pouco seus territórios a povos mais poderosos. Foi o que suecedeu sem duvida no ■ (.) Annaes d* BtWotHeca Naclonà do Rio de jxneiro. Vol. XII, pags. 480 c 481. (2) Annaes da BiHiotheca Nacional do R io de Janeiro. Vol. XII, pag. 487. (.?) Jounul de la Sotíêié des Americ. de Paris. T. 9 . t0 «. Pags. 4Ó3 et sq. (ArchívotTTInS^ "'''' 7 '"'; **?"***■ « ^ntro Pog e. g rafla delle Popolacioni dei Pacifico MMrkm « (A. cimo pei 1 antropóloga e la etnologia.) Vol. XL, fase. I. , 9 to. Pags. 5 c e 96. (5) Hrdlicka (Ales) Smiths, Wsc. coll. Vol. 60. 1912. N. 16. Ficj. 8. EXPEDIÇÃO MONGES BUDDHISTAS PELOS CHINA. (Tirado do I o Congresso dos úmericGnisías-1875. Nancy ) Pekin China C a n a d Á Unidos México I M • «• A £t O W A U A. CHItDE — ARCTIEfiLOCTA CLÁSSICA E AMERICANISMO U9 hemispherio Norte com os Samoyedos, Eskimos, c qo nemispherio Sul com osFuegios e Araucanos. Os primeiros habitantes da America Meridional, autochtonos ou nâo, recuaram perante as invasões successivas, ou pela difficuldade de se lixar em regiões annual- mente invadidas pelas aguas — ou subdivididas ainda pela impossibilidade de sustentar-se numa região limitada, a factores devem ter agido. dos indivíduos. X A vasta extensão que representa a America do Sul pode ser largamente dividi duas bacias: uma septentrional, outra meridional, de que a linha divisória se desi sul de Chuquisaca na Bolívia para leste, attinge a Serra dos Parecis, e se pn •! peando do 15 Ouro Preto. Entre estas duas bacias as communicações por via fluvial são as mais racionaes e devem ter sido um caminho fre- quente para povos primitivos cujos recursos consistiam em canoas, armas c artefactos de O caminho é quasi quer pelo Araguaya e o Paraná até a altura do Rio Salado, quer pelo Xingu e o Paraguay até ao mesmo p< «to. E si eu ligo Marajó a Tucuman é principalmente pela forma dos vasos e pelo modo de representar os olhos, o que indica sem duvida uma tatuagem característica ou pintura, commum ás duas localidades, nos exemplares os mais adiantados desta arte. Marajó denuncia camadas diversas, das quaes as primeiras, de que falei, pertencem a ceramistas mais hábeis, possivelmente relacionados com os ceramistas do valle de Taíi, e os creadores do typo de Santa Maria, os últimos resultando da evolução da primeira tribu(i). • • * Quantas raças distinctas povoaram estes vastos territórios ? E' impossível dizel-o hoje. Créqui-Monfort c P. Rivet descobriram recentemente que os Puguinas c Urus pasmaram das pi ias que povoa - c Leste, desde do Amazonas ao planalto boliviano. Serão elles os Atamurunas ram depois o Pcrii ? Os Aruaks effectivamente se expandiram n os limites septentrionaes do Brazil até á Argentina ; e foi no território dos Mqjos, um dos seus ramos, que o Barão Erland von Nordenskjold achou no mound Hernmark possuindo nographo a presumir da descida á Colômbia e ao Equador pela referindo-se todos a povos anteriores á civilisaçã ge a intuição de um grupo de tribus provavelmente aparentadas, seguindo uma )lução collateral e admiravelmente preparadas para receber a faísca de uma ci\ ih- ão mais adiantada. Foi o que aconteceu com o chegar dos Quichuas. • * * (0 Biblioteca centenária. Ex flora ciones arqueológicas cn las Províncias de Tucuman y CaLimarco. Carlos Bruch, Tomo V. Buenos-Ayres. 1911; Beuchat, Munuel d* Ar chéolo gie Amèricainc-Chap. Les Diaguites ou dlchaquis. (2) Séance du 27 mars 1914. (3) Ei. v. Nordenskjold. 1 3 o ARCIUVOS DO MUSEU NACIONAL Segundo o Dr. Hdlicka (i), os Quichuas apt do que uma grande parte dos habitantes do Equador, Colômbia e do Yucatan. Eviden- temente escolhendo detalhes na ornamentação, podemos ligar o Peru á Mitla, porém ilguraa cousa outra existe na civilisação peruana que se não encontra na mexicana. * Inferior em seu conjuncto, a esculptura peruana tem feições mais ingénuas, uma facul- dade de observação mais aguda. A arte da- America Central e do México hieratizou-se ; a arte peruana, menos imaginativa, conservou-se mais humana. Ella não tinha o saber 7 ;ira ella ignorava a esthetica, mas tal a crença a quem nada escapa, sua mal transformava a visão exacta em caricatura llagrante. Infelizmente pnm imperícia para o quichua. como para o caricaturista sem imaginação e sem estudo solido de de- senho, o verdadeiro progresso era impossível. Todas as obras da cerâmica peruana parecem executadas pelo mesmo artista ; um cunho, uma maneira estabeleceu-se, a peruano o que metaphv sica. O peruano era materialista, gosador, sem ideaes; podemos dizer com uma ousada general isação que si a arte mexicana ignora o homem, a arte peruana ignora o Deus (2). .Meus senhores, as tradições referem que os Incas proscreveram a escriptura ; parece difficil admiítir, entretanto, que um povo dotado deste modo superior de fixar seu pensamento, o tenha esquecido, abandonado por decreto. Não ha um exemplo de tal facto na hist< -ria si for provado. De todo modo devia-se encontrar no paiz, nas ruínas; na cerâmica pre-incasica vestígios daquella escriptura, porque é inadmissível X que tudo o que podi ) que quentemente repetidos valor sinão o de emblema — é um hyeroglypho isolado, não é um conjuncto de hie- phrases, inscripções, tudo o que constituc em fim uma escriptura » C'í\\, - • ■ - O celebre signo da escala, ou linha quebrada, não pertence em propi nem á Bolívia a nmuica, c que se encontra também no velho mundo. Q Terra e do Cep; por mim, creio que elle figura antes a meu. 1 celeste e symbolo que dá ao homem os dois hon« ^ México ; elle é um symbolo commum a toda pt * * * Meus senhores, como pensa Eduard Seler, a civilisação americana é uma civiii- > importada, transplantada. Entendo todavia que as ori-ens somente foram trans- U)Co*gr. 0/ AmerkanUts. México Sepbr. i 9 io. (-) Cf. Wiener, Pêro» êt Dolivie, 1880, pag. 633. (3)Ch. Wiener, obr. cit., pag. 759 Fig. 9 — Fragmento de uma urna funerária de Marajó, anthropocephala. Fig. io — Cerâmica pintada, dos índios de Matto Grosso -tribu dos Cadineós - mostrando o hieroglyptao da escada ♦ Fig. ii — Cerâmica pintada, de índios brasileiros, com o mesmo hieroglypho. lMpr?£*3A NACIONAL A. CHILDE ARQUEOLOGIA CLÁSSICA E AMERICANISMO \ R | plantadas, e que, pela evolução tomou ura cunho dos berços primordiaes. Todos os grupos tribus de indígenas, porém, não cooperaram nesta obra, e si é impossível hoje deiei quaes coadjuvaram, quaes permaneceram afastadas, era necessário, entretanto, especi ibuições distinctas, para justificar quanto excessivo me parece at- Indios da America a autoria exclusiva dos monumentos semeados nessns tf A respeito das tribus que suspeitamos não ter tomado parte nas civilisações morta dilemma se nos offerece : ou são primitivos que nunca chegaram á civilisação. w degenerados que já a attingiram e retrocederam depois No que concerne aos índios do Brazil , o Professor J . Baptista de Lacerda consi primitivos ( i ) . Esta quest r^ importante, ate pelas consequências praticas que delia se deduzem para as nações onde povos existem naquelle estado selvagem . De todas as tribus humanas não é possível esperar o mesmo typo de evolução, o mesmo gráo de cultura. Si tribus selvagens da America representarem portanto a decadência de uma éra esquecida, esta era podia não ter sido fecunda em monumentos, em artefactos, e aquella civilisação ter-se manifestado apenas por qualquer escuro bem- estar. Os povos felizes não teem historia ! Será portanto indispensável fixar a solução deste problema. O que parece, entretanto, é que tribus que possuem um rico folk-lore, que conhecem musica, dansa, usam de tatuagens complicadas e traçam pictrographias com caracteres symbolicos, mysticos, como os Índios da America do Norte e algumas famílias do Brazil, não representam o puro estado primitivo ; já temos ahi uma evolução notável. Será ella susceptível de uma transformação, de um pro > porque elle depende exclusivamente da pote ib Qual será o factor eíficien te da transformação desta potencialidade em energia actual, evolutiva ? absolutamente aquelles que, como Payn, attribuem Os que visitou o notável ethnographo Professor Roquette Pinto, e sobre os quaes elle for- neceu as mais proficientes informações, cultivam também o milho ; e encontram-se em Ldes de mandioca muito curiosas ; entretanto permaneceram num que talvez não possuam seus campos variedades de mandioca muit( estado social inferior ao de tribus visinhas E este facto, junto a tantos exemplos fornecidos pela historia, confirma-me na convk\ que o surto da evolução social não tem sua origem nos meios materiaes, nas com ir didades da vida, mas antes na mentalidade dos indivíduos. Primitivos ou degenerados sejam os índios americanos, devemos aqui admirar agradecer a coragem e a abnegação dos homens que como os missionários, como (>) Archivos do Museu Nacional. T. VI. O Homem r sua irmã gémea. Ora, é justamente no receio, no medo do inevitável, da fatalidade (da Ananké) que se acha a origem dos cultos primitivos. Seria erro imperdoável imaginar os primeiros fieis como philosophos raciocinando sobre a natureza das cousas, interrogando-se sobre suas leis, tentando resolver tran- scendentes problemas. Elles são, ao contrario, indivíduos activos e fortes, cujo espirito, im. está assaltado de terrores múltiplos, incessantes, — elles se devem defender porem, esta assaltado de terrores contra os animaes, contra seus semelhantes e contra o « Desconhecido », cujo reino é maior ainda. Estes múltiplos perigos, escondidos ás vezes sob as mais innocentes apparencias, envenenamento com certos fructos, mortal dentada com as cobras, o raio fulminando a arvore onde procuraram abrigo, tantos outros ainda, são a manifestação de um poder occulto, dissimulado, residindo no fructo, no animal, na nuvem. Poder mysterioso cujos motivos são obscuros, insondáveis ; ás vezes nocivos, ás vezes benéficos, sempre inintelligiveis. Affaga-se, supplica-se quando prejudiciaes, para abrandar sua cólera, — veneram, louvam os favoráveis, para que mantenham sua protecção. E assim, serviçaes ou hostis, os objectos e os animaes tornam-se fetichos, dii factitii, g-enios factícios. Este é, pois, o aspecto primeiro da religiosidade, é o aminismo. O sentimento religioso, como exprime perfeitamente Hôffding{\), é um sentimento da vida cósmica, mais do que uma tentativa de explicação dos phenomenos naturaes. O homem emprestando a tudo que o cerca os sentimentos e necessidades de sua natureza própria, anima a natureza inteira de « princípios interiores » anthropomor- phicos. E como o temor precede a gratidão, os génios maus nascem na fé humana antes dos génios bons. Apezar das criticas modernas que lhe foram feitas (2), a opinião do presidente de Iirosses é para mim perfeitamente justificada, quando elle considerava o fetichismo como o estádio mais inferior da religiosidade — por não distinguir, não separar o poder occulto do objecto reverenciado (3). N'um tempo em que o animismo já tinha evoluído, este estado de pensamento revelava-se, como se pode deduzir da protecção pessoal, efficiente, attribuida ao celebre palladio, estatua dada aos Troyanos, por Zeus, e que raptado pelos gregos, Ulysses e Diomedes, decidiu da queda de Troya (4). O fetichismo purificou-se, no dia em que surgiu um pensador imaginando a vontade distmcta do objecto, o poder, livre de desintegrar-se do feticho que habitava, capaz de (0 Har. Hõffding - Esq. cTune Psychologie, 4 ed . , . w , pag. 337. W S. Reinach — Orpheus, pag. 16. (3) Bjuché Leclercq - Leçons dHre. grecque, (4) tli.is p .irvj, pag. 583 b. - Ed. Dindorf - F. Didot 1900 860 A. CHILDE OS DEUSES E OS MORTOS NAS CRENÇAS ANTIGAS 159 egral-o, ou ainda — o semelhante regendo o semelhante — o génio podendo r de « supporte » em « supporte » . Desde então era creada a grande distincção que perturbou os philosophos desde nota antiguidade até aos nossos dias : a matéria e o espirito, o corpo e a alma. * * * A necessidade de interceder perto d'estes génios, de convencel-os, de tornal-os favoráveis, ou pelo menos inoffensiveis, creou um corpo de praticas, as quaes a expe- riência tinha provado como mais efficazes, e revelou uma habilidade maior em certos homens, uma ingeniosidade mais avisada para tratar com aqucllas potencias. Os ritos em questão são sempre mágicos: incantações, fórmulas, gestos, purificações. Os lieis que foram mais felizes em as suas relações com os génios invocados, — ou porque mais meticulosos nas praticas, ou pela natureza das palavras proferidas, foram também considerados como mais especialmente favorecidos, amados pelos génios, — e sobre seus actos o costume estabeleceu o ritual. Era necessário, primeiro, invocar o génio superior ou distante, e persuadil-o de incorporar-se n'um simulacro, feito á sua imagem, que fosse visinho da communidade, á seu dispor, para permittir a esta de consultal-o, de propicial-o, a toda hora, - e este rito de alliciamento, de invocação, de captura e fixação ao feticho escolhido foi -a Consagração. * * * Não devemos encarar as interpretações dos povos antigos ou distantes como extravagâncias mysteriosas e ridículas, de todo estranhas ao nosso mundo de crenças modernas, mas antes como uma estação da intelligencia humana, no caminho da ver- dade É evidente que si, de caminho, o espirito humano enriquecido de experiências novas, surprehendido de contradicções e impossibilidades nas primeiras hypotheses sobretudo formuladas — creou systemas mais logi social mais alta de seus deveres -é evidente, digo, que a senda nao rói re< consequências todas de uma prévia concepção não foram tiradas ao mesmo porque estávamos em duvida sobre qual foi o primeiro : o culto dos génios dos mortos. , a É admissível suppôr que os dous são quasi que contemporâneos procamente Entretanto si devemos dar a nm d'elles a precedenaa, parece que dos génios é anterior, porque senti mentos que deram sem duvida origem ao animismo, emquanto ^ que a c da morte nem o medo do cadáver, parecem exjsfr para a mmor pa, t Uma outra consideração m o faz suppor a domesticados .«- ™^- aplicados aos génios existiam já, desde muito tempo, quan sagraçâo, a heroização dos mortos ainda não er \P~ a ; Assim na Grécia, onde a introducçâo do culto dos heroe apparece fim do VII século, o culto dos deuses era desde muito tempo consftu.do. 160 ARCH1VOS DO MUSEU NACIONAL Si o culto, porém, não existia, existia uma crença a respeito dos mortos, e os sen- timentos que provocavam, as idéas que suggeriam, são para mim dependentes das opiniões já professadas na época a respeito dos génios ; d'ahi a confusão tão commum que levou muitos sábios a confundir como da mesma natureza o culto dos deuses e o dos mortos (i). * * * Disse eu que um pensador imaginou um dia os génios como capazes de deixar os idolos que habitavam, ou de passar de um ao outro. Que experiência pessoal lhe su geriu esta reflexão? Um grupo de caçadores parou á beira de uma floresta, alguns adormeceram, outros estão de vigia, concertando as armas. Um dos primeiros porém acordou, e conta agora, como em seu sonho, que aquelle, que todos vêm estendido ao pé de uma arvore, se precipitou entretanto sobre a caça que elle próprio, narrador, tinha abatido de suas ■ settas. E todavia o accu?ado dorme ainda, e todos os ouvintes viram-no sempre immovel, adormecido; elle próprio, o narrador, dormia, e não abateu caça alguma, que, aliás, não jaz perto de nenhum dos dous. Ninguém entretanto põe em duvida a realidade da acção contada e do papel de cada um dos actores. A única explicação possível dos factos dos sonhos surgiu então um dia no pensamento do nosso prehistorico psychologo: é que todo homem, todo génio, todo animal, pode estar ao mesmo tempo aqui e lá por desdobramento de sua actividade. Sua vontade é capaz de desligar-se do corpo visivel e de agir noutro logar, em diver- sos Jogares de uma só vez. Foi esta a primeira explicação da realidade dos sonhos, e por ella o fetichismo passou ao grau superior do animismo. * * * Eu creio que o conceito da morte penetrou pouco a pouco nas sociedades primi- tivas, egualmente pela interpretação das imagens do somno. E digo pouco a pouco, porque os homens como os animaes devem ter passado edades, sem que a morte des- pertasse nelles idéas coordenadas. Era apenas um phenomeno visto, mas não ponde- rado, um espectáculo que não tinha provocado reflexões. Quando cuidaram em comprehender este estado, os homens distinguiram logo do somno commum este somno durável, em que o corpo, abandonado no solo, era des- truído lentamente, ainda que apparecendo nos sonhos do mesmo modo que quando crença, por via de analogia, estabeleceu que a actividade, a vontade do defunto se tinha separado do corpo da vida dos génios. independente, á imagi pies consideração far-me-hia suppôr que já o fetichismo tinha alcançado dio do animismo, quando o homem cogitou do morto como de um ser « supporte corporal. (0 Hcrb. Spcn r - Fustd 4c Coul.ingcs A. CI1ILDE — OS DEUSES E OS MORTOS NAS CRENÇAS ANTIGAS f*4 começo mais terríveis do que êju nu munuo real. Ainda elles precisam de uma ver- S> upaz de abr davam seu caracter individual e eram mesmo incapazes na Odyssèa os mortos são as « cabeças privadas de força dadeira transfusão do sangue, para responder ao Ulyss suapallida imagem, nem assim mesmo recobre seu anti çar Ulysses, quanto menos ainda de castigar ou perse posa. Quando se acreditou que a influencia dos mortos podia ser benéfica ou nefasta, c meçou para com elles um culto de propiciação, uns ritos de aversão. O primeiro tal v anterior, pois que em Homero os mortos consultados, como Tircsias, podem protege avisar de seus conselhos — e são impotentes para o mal. Estes conceitos foram gem das crenças, conhecidas na Grécia Roma lares, aos manes — antepassados, protectores da família, da tribu, da cidade, da pátria. Si um dia veiu em que os mortos foram considerados como temíveis, é também por analogia com a psychologia dos génios —estes eram caprichosos, susceptíveis. Ora, os mortos, que agora participavam de uma vida parallela, bem podiam ter as mesmas exigências e quiçá as mesmas influencias, mormente se os vivos descuravam de suas obrigações para com elles. * * * Acompanhando, como o fazemos, a evolução das idéas antigas a respeito desta vida particular, invisível, de que gosam os génios e os mortos, convém lembrar que a idéa da immortalidade não me parece ser um conceito primitivo. O primeiro que imaginou um génio não cogitou que fosse elle immortal. Elle sem duvida, na época do fetichismo grosseiro, participava da natureza do corpo onde era incluído — animal, durava elle tanto quanto o animal supporte ; pedra ou raio, durava mais ; porém dotados os fetichos de um espirito antropomorphico, o espirito, por mais esquivo que fosse ás manifestações visíveis de actividade, não deixava de soffrer das contigencias communs á Humanidade. O filho que foi creado na reverencia que o feticho merecia de seu pae, transmittiu ao filho, ao neto, o respeito que elle guardava, e assim o génio nascido numa geração, sobrevivendo á outra, viu sua existência alongar-se, sem que todavia nenhum delles para o aspirante deus uma immortalidade verdadeira, innegavel E indícios d'esta condição mortal dos génios na aurora dos tempos podem de- duzir-se ainda nos mythos de eras mais avançadas. Os deuses de Homero, como os homens, soffrem em seu corpo e em seu espirito : « Quantas oífensas, nós, os habitantes do Olympo, temos já soffrido dos homens, - o que não soffreu Marte, quando os filhos d'Alóeus, Ótus e Ephiáltes o guardaram acorrentado 13 mezes n'um cárcere de bronze: talvez mesmo Marte, insaciável de combates, lá tivesse perecido (2), si Eribáea não indicasse a Mercúrio o logar onde (0 Odyssèa, Rhaps. XI. (z) ÍJiad. V. 388, 864 ai 162 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL estava preso o Deus». E quem de con fortar esta da humilhação e das dores que soífre por ter sido insultada e ferida por Diomedes. No Egypto os deuses soffrem a mesma condição. Horus quiz um dia ver a creação feita pelo deus Rã como este ultimo a via . Elle fixou ao longe um porco preto : de repente elle sofFreu na vista uma dor de uma violência extrema, e, lamentando-se, arrependeu-se amargamente de sua presumpção . Rã disse então aos Deuses : Ide, collocae Horus sobre o seu leito, talvez elle se cure ! — Talvez ! Rã, elle mesmo que então era o Deus grande, Rã envelheceu, a saliva corria de seus lábios e cahia á terra. Isis, que desejava o poder supremo, precisava arrancar ao Deus o segredo de seu nome. Eis que da terra humedecida pela baba da Rã, ella molda uma cobra sagrada — o Deus foi mordido : — «Nunca, disse elle entre ge- midos, soffri dor igual, não ha soffrimento maior, meus olhos não viram o mal, minha mão não o causou, nem sei o que devo fazer» . E o Mestre do mundo, que creou a agua e o abysmo, que creou o Ceu e o destinou para residência das almas dos Deuses, é impotente. A dôr cessou somente, quando elle abandonou sua sede na nau dos milhões de annos, quando seu coração o abandonou contendo o nome mysterioso de que ísis se apoderou. Ura, com a perda do nome, na crença egypcia como na de muitos povos inferiores em psychologia religiosa, a personalidade desapparece ou para morrer, ou para passar a uma vida nova. E' portanto uma morte o fim de uma existência, mormente si considerarmos o caso particular da Rã, que de Deus supremo não podia passar a um grau superior, e antes ficou amesquinhado. Sei que o texto que citei não é theologico, mas sim magico. Insisto, porém, que precisamente por ser magico, elle corresponde mais estreitamente ás crenças populares, e portanto é mais primitivo elucubrações dos collegios sagrados de Heliop que as sabias Set citações, bastará lembrar o Deus Osíris Sim ! E' a prova que tii typo dos deuses que morrem periodicamente para como Orpheus, como Mithra e outros. E precisamente por este caracter elle foi o Deus dos mortos e synthetisou as esperanças do povo eeypcio durante a sua historia toda. * • * Estes mortos, vimol-os evoluindo, por pan-passu, e ainda que distinctos um do outro, influenciando Os mortos tinham sido immortaes, isto é, dotados de uma vida nova, n um mundo outro. 1 . . A 4 „^ . _ J» _____ J — < t ficar Esta interpretação da morte é extremamente antiga, pois que nos tempos pre- •sticos do Egypto os costumes funerários revelam-nos sua existência. Entretanto 3 do que se chamou a inhumação secundaria permitte e justifica a hypothese que A. CHILDE — OS DEUSES E OS MORTOS NAS CRENÇAS ANTIGAS 163 dilação progressiva. tampouco foi antes por Effectivamente ; i- sobre o que querdo, a face para o occidente, os membros dobrados na posição de cócoras, íamaram posição fceíal, — posição que suscitou innumeros com- mentarios. Alguns acreditam que este uso foi suggerido pelo medo das sombras do morto. Não o creio e aceito a opinião do Professor Naville, que vê n'esta attitude a postura commum de povos numerosos, antigos e modernos, para deseançar nos calca- nhares, á falta de sedes (i). Os laços, os enveloppes feitos de redes de fibras, como no Peru, na Bolívia, no Chile, ou de pelles, como no antigo Egypto, têm apenas por fim manter o corpo na posição, apezar da contractura cadavérica. Era esta a posição do descanço, e também da refeição,— era portanto a posição conveniente a dar ao defunto, que ia viver no tumulo e servir-se dos alimentos depositados perto de sua mão, como se elle fosse ainda no seu lar. Este ceremonial cumprido, persuadiram-se nos primeiros tempos os vivos que o morto era egual aos génios e vivia para sempre no espaço que elles povoavam. Por que se modificou então mais tarde esta primeira inhumação? Acredito que foi porque a esperança dos vivos tinha sido burlada. O acaso de inhumações posteriores no local mesmo, onde já descançava um pretendido immortal, revelou que, apezar dos alimentos depositados, a maior parte do corpo, as carnes, tudo que constituía a personalidade morphologica do individuo tinha desapparecido. O immortal tinha morrido. E ainda no mesmo período predynastico, no Egypto, estabelece u-se o costume de exhumar o corpo, passado um certo tempo, quando as carnes se tinham desagregado, e de reunir os ossos no tumulo definitivo. Lá a segunda morte era terminal, e foi certamente um objecto de tristeza e horror para os Egypcios. Fundo-me, para sustentar esta opinião, contraria ás theorias aceitas até hoje, sobre um texto, que me parece bastante elucidativo e formal ; lemos no livro dos Mortos : « o teu coração, elle será allegrado pelo Deus em duas pessoas ; o que te será odioso será a segundamorte. A eternidade da duração é tua (2). »— E ainda: « Essas cousas feitas, a alma do defunto é viva para a eternidade ; elle não morrerá nova- mente... » (3).— E esta asseveração repete-se ainda em outros capítulos, para tran- quilizar o morto, para o qual se 'cumpriram os preceitos do ritual, e que pessoalmente foi iniciado nos segredos dos nomes divinos. Esta decomposição era um tal escolho, considerado como compromettedor da eternidade, que o Ritual funerário consagra um capitulo todo inteiro (4) para protestar lú Fsta interpretação da posição feUl talvez tenha sido dada, pela primeira vez, por I. B. Debret a respeito dos ^£2222 PiT^V^pmorewtMtoH^tuBré*, Paris. ,3,, T >e, pag . „, (2) Livre cies Morts.- Trad. Pierret, CIX, n. (3) CXXX. 27. (4) CUV. 161 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL que o defunto é semelhante ao seu pae Osiris-Khepera, cuja imagem é o homem de quem o corpo não se decompõe.— « Ave, Osíris, diz o morto. Salva-me em ti, para que eu não seja putrefacto, do mesmo modo do que todo deus, toda deusa, toda ave, ptil, todo verme, todo quadrúpede, todo morto que a depois da morte, e cahe depois de se ter decompo: corpo é daquelles Mysterio Pi ecução de sua ordem... Ave! meu pae Osíris, as tuas carnes são comtigo. Não ha . vermes para ti ! . . . » ganharam a experiência da segunda morte, que passagens que atação de uma esperança * * * li immortalidade era ceifada em seu curso. Esta crença é muito fecunda em i creio eu que devemos aqui procurar a articulação dos ritos primitivos com dogmas novos, isto é, a orientação divergente que seguiram as idéas das gerações poster iores . Si o homem sofFria a segunda morte, a sua personalidade ainda pois elevemos esquecer que para o Egypcio, assim como para muitos povos primitivos, tanto o corpo como o espirito eram divididos entre génios diversos. A personalidade humana, quando o dogma foi posteriormente constituído, appa- rece como um conjuncto feito de elementos hierarchizados. O corpo material, o Iúiat, é dirigido pelo coração Ab e animado pela força vital Sekhem, reflecte de um mundo superior. O corpo immaterial, sorte de vehiculo intermediário entre o Kliat e o mundo su- perior espiritual, é o Ha, supporte de An, a alma acompanhada da sombra Srit. _ Emíim o espirito luminoso, que depois de todos os laços materiaes e intermediá- rios destruídos guarda ainda como o perfume da personalidade desvanecida, e vae acompanhar o Deus Rã, em sua viagem diária, é o Khou (i). BU4 - gradação não surgiu repentinamente na theologia egypcia, foi obra dos tempos, e mesmo assim ella não guarda um rigor absoluto em todos os espíritos. Esta popul iniciados, do que a convicção ! J ^mcnt'f £ P °- Sa Pa! XT CSta rau,tl > ,icida de de almas num só individuo, a idéa egypcia não deve ser Ltotel sena necessar.0 msistir muito para descobrir neiia as tre, almas de Platão, ou as duas criticada cegamente d Vristoteies. •- . »m2V2 ?p£££l '££27: £ T^T ° u rac,,os . ■■?"»—. ■* « -«• — Bh*. no occulUsmo, t, corran.es py.bagorlca, '°«"«am .«.*. da Hls.oria, «té hoje nas sei.a, A. CÍIILDE — OS DEUSES E OS MORTOS NAS CRENÇAS ANTIGAS 4G5 epartição mystica da per defunto quando Se Hapi-Moou Sua cabeça ao Deus Rã e a Hat'1: Suas orelhas a Mestha. Seu nariz a Anpú. Seu pescoço a Isis. Seu braço a Osiris. Seus joelhos a Neith. Seus pés a Phtah. Seus dedos aos Uraeus vivos. Ora a segunda morte desligava todos entaes disseminando-os, libertando-os Que advinha disso ? não podendo m O que se desarticulava, agarraram-se pelo menos á immortalidade das partes xmentes dos génios particulares — é uma theoria atómica ! E aquelles átomos deviam ir-se em combinações novas — formar entidades novas. ■w Isto foi um dos germens da theoria da metempsycose. Ella teve um fundamento tifico, por assim dizer, previamente que penetrar no dominio da poesia, anterior- e a toda interpretação moral de castigo e de redempcão. esses con- * * * ponto de chegada da mentalidade primitiva reprc enta uma encruzilhada í os povos diversos Uns pensaram que havia uma sobrevivência transi- tória, breve, á qual bem cedo succedia a decomposição, o esvaimento da persona- lidade, a segunda morte. E assim pensaram, creio, os prcdynasticos egypcios do se- tristemente reuniam os ossos descarnados, ás vezes de diversos período, que fossa Outros mais pertinazes em suas esperanças apegaram-se á promessa de uma vida que, embora esparsa, era vida ainda, e apressaram esta resolução,— incinerando os restos. Um obscuro que que se iam disseminando, pela sua anterior connexidade, sua juncção num corpo só realizando uma consciência una, participariam ainda talvez das vidas 1 que se podiam integrar, sendo assim umas ligadas espi ás outras. A consciência permaneceria talvez superior e distante incluídos em seres novos e diversos. que Foi esta corrente mystica, que n'uma época tão remota não parece ter deixado texto algum a que nos referir ; foi pouco if.G ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Os Egypcios predynasticos do 2° período tentaram ás vezes este recurso da incineração dos restos. Emlim uma outra corrente mais forte, e que se impoz para sempre no Egypto, foi aquella que eternizando o corpo material pelo embalsamamento, persuadiu-se d'esta forma que evitaria para sempre a destruição do supporte da personalidade, da con- sciência, e venceria a segunda morte, o aniquilamento. O embalsamamento teve uma importância tal no Egypto, que devo narrar rapi- damente como elle se praticava. Havia três classes de mumificação. A mais rica, a i a , que custava um talento de prata, cerca de trinta e cinco contos de nossa moeda, com a valorização do numerário na antiguidade, constituía um verdadeiro luxo posthumo, somente accessivel ás familias reaes ou aristocráticas. Emquanto o Mestre dos Ritos cantava as fórmulas sagradas do Livro do embalsa mamento e indicava d'um traço de pincel, no flanco esquerdo, o logar preciso da incisão fazer para extrahir as vísceras, um paraschiste cortava a pelle um acto impio mutilar um cadáver. Os perseguiam-no — por fígado, os pulmões e o coração, que depositavam em quatro canopos » pelos gregos yrrha, bálsamos, asphalto productos conservadores, dos quaes também se enchia o corpo mina do ethmoide. cérebro, com um gancho, pelo nariz, perfurando Esses preparativos acabados, os parentes e amigos retiravam-se e o corpo era immerso durante 70 dias n'um banho de natron — carbonato de sódio. Emquanto elle ia assim se preparando para frustrar a corrupção, os operários fabri- cavam os moveis funerários, pintavam o sarcophago de madeira e cobriam- no das preces de costume, em nome do defuncto, com a lista de seus títulos e sua filiação. Retirada a múmia do banho, ungiam-na de resinas perfumadas, como a do cedro do Líbano. Envolviam-na n'um sudário de linho fino, e ella soífria então o sábio en- volvimento das ataduras, entre as quaes eram depositados os amuletos e talismans preservadores. Sobre a face applicavam uma mascara de papelão com uma tolha de ouro, á semelhança do defuncto — e depositavam o corpo n'um primeiro caixão de papelão pintado e dourado com as divindades da Amentit. Este primeiro por sua vez, era incluído n'um caixão de das ima Nephthy inscripções, de pr e protegido pelas azas das deusas Isis e Todas as cerimonias, todas as cautelas aqui d- ritos que foram observados á morte do Deus Osíris, e tinham por fim, pela lei ma- gica da analogia e das participações, transformar o defuncto, qualquer que fosse elle, em um Osíris— capaz assim de frustrar a corrupção, de conservar o corpo perfeito, como supporte da personalidade, para a eternidade toda. E devemos confessar, meus senhores, que os Egypcios pouco se enganaram n'este A. CHILDE — OS DEUSES E OS MORTOS NAS CRENÇAS AMIGAS | G7 particular, pois que podeis ver nas nossas galerias os corpos de alguns contemporâneos dos Pharaohs, que assim já atravessaram mais de 3000 annos e que podem li. je, como qualquer de nós, ser medidos, ou photographados. . - * Meus senhores, em tudo que foi exposto até agora tentei mostrar como, pouco a pouco, os deuses ganharam a immortalidade, e como os vivos, atemorizados pela perspectiva da desapparição, do aniquilamento, procuraram artifícios para assimilar de qualquer modo a condição humana á condição divina e assegurar ao mort« 1 o beneficio da eternidade. N'esta lenta elaboração dos conceitos theologicos, assistimos ao poder mais e mais desenvolvido para as gerações humanas de agir sobre os génios, pelos ritos mágicos, e de se apoderar de algumas de suas faculdades. Ainda que desde o principio todas as consequências não fossem logo tiradas, pelo menos umas, de importância capital paia a própria evolução da religião, foram concebidas e applicadas. E a mais curiosa ao meu ver, a mais fecunda, foi a captação, e quasi diria o captiveiro, dos génios pelos homens. Falei da consagração, ao iniciar a nossa palestra ; ora, a consagração é propriamente o artificio que obriga o génio a incorporar-se ao objecto escolhido, consagrado. E' d'essa consagração que queria falar agora, porque ella appareceu no começo de toda crença, porque ella persistiu através a evolução toda de cada religião, porque das theologias as mais elevadas, e disfarçando nossa sa as hypotheses primeiras sobre as quaes o rito foi creado, ella reina até na civil, em actos solemnes, em cerimonias officiaes, com o nome inoífensivo d< ração, com a etiqueta escusa de homenagem. Este rito de consagração — fundamentalmente invocação — applicava-se a actos de começo,— por isso se entende: fundação de cidades, construcção de erecção de estatuas ou monumentos votivos, estabelecimento de um lar fàu gração de um rei, ordenação de um sacerdote, tribunato em Roma, denominação de uma creança, ritos de passagem, heroisação, divinisação de um imperador, apotheoses, rito funerário. Talvez pareça estranho, de relance, que eu reúna e unifique em synthese o culto dos deuses, o culto dos mortos, a consagração e a divinisação. Mas sem entrar nos pormenores que permittem segundo as tribus e os tempos de diferenciar ao infinito quasi as modalidades d'aquelles ritos, o que procuro aqui é dar conta do conceito básico, fundamental, da idéa, núcleo que permittiu aos homens d'outr'ora conceber estes cultos parallelos, embora elles se entrechoquem ás vezes. Ora, trata-se aqui exactamente do mesmo principio: aquelle que expôz, o qual, psychologicamente, admitte a possibilidade para um génio de enthronizar-se num feticho, numa estatua, e a possibilidade para um homem de tornar-se heróe ou deus. • * * 168 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Quando o antigo divinisava um homem, um rei, élle não mudava um ser material em ser divino, como poderia eu dizer, pela alteração de sua natureza própria. Não ! elle fazia daquelle ser vivo o que fez anteriormente do objecto tornado feticho, ou por tal reconhecido ; elle fazia delle a sede de uma divindade ; o homem passava a ser idolo e deus. porque penetrado em sua essência pelo Deus, que tinha sido invocado, constran- gido magicamente, e que desfarte vinha residir no corpo vivo do pharaoh, ou do homem consagrado ! E não era o symbolismo da dignidade que tornava o individuo sagrado, — era o corpo próprio da pessoa que se achava então numa relação tal para com o Deus, que elle cessara de ser profano, para tornar-se sagrado. Ninguém desde então podia portanto tocal-o, ou tocar os emblemas de sua divindade sem commetter o crime de violação, e consequenci que passando um effluvio sagrado primeiro sacrosanto, emquanto que se purificar e ás vezes devia expiar pela morte sua imprudência. Plutareho conta-nos que si um romano encontrasse em publico um tribuno, a regi pur Um exemplo entre mil achamos ainda no Livro de Esther — quando o rei fixando o olhar sobre a rainha que entra, esta desmaia (ou finge desmaiar) sobre o hombro d uma aia ; o rei dá porém o sceptro a tocar, e estende-o depois sobre a cabeça da rainha, que está assim salva do perigo de morte. Este cerimonial era egypcio também ; e devemos ver uma lembrança do medo primitivo que tinham os fieis em approximar-se divina, os súbditos em olhar para o rei, — nos actos de prosternação e ação nas genuflexões em uso nos cerimoniaes reaes e religiosos, hoje ainda. Os reis eram enthronizados com um cerimonial religioso, pois que eram ao mesmo tempo reis c pontífices. Nos Gregos, rei, archonto, prytano são synonymos. O rei é o chefe supremo do culto, aquelle que mantém o fogo sagrado, offerece o sacrifício e se dirige aos Deuses. Para este mister, deve elle ser puro. Menelaus no Orestes de Euri- pides, quando o filho de Agamemnon pretende sueceder ao pae no throno de Argos, diz-lhe: Podes tu, coberto como és de sangue humano, tocar os vasos de agua lustral e offèrecer o sacrifício > Em Roma o príncipe, conduzido ao cume do Monte Capitolino, sentava-se numa cathedra de pedra, a face para o sul. Um augur á sua esquerda, tendo em mão o lituo, figurava no espaço as casas celestes, dos quatro pontos cardeaes, invocando os génios superiores, e, pondo a mão sobre a cabeça do rei, supplicava os Deuses de mostrar por um signal que aquelle novo intermediário lhes era persona grata. No Egypto, onde o rito se perde na noite dos tempos, pelo menos até ao 4° s, pelo menos até ao 4° mille- nario antes de nossa éra, o pharaoh não é somente intermediário, elle é Deus. Elle somente pode impunemente abrir as portas do nãos divino, e contemplar face a face o deus, seu pae. Todo oíferecimento aos Deuses, quer pelos vivos, quer pelos mortos, é feito pelo rei. e a formula invariável Sulen hotep dou — o Rei faz a oíferta — conser- vou-se até ás ultimas edades, nos tempos gregos e romanos. O Collegio Sacerdotal de íleliopolis compunha primeiro, consultando os astros, o A. CIIILDE OS DEUSES li OS MORTOS NAS CRENÇAS ANTIGAS 169 nome do novo Pharaoh, de modo tal que elle representasse um dos aspectos da divindade com a qual ia o rei confundir-se. Pelos ritos mágicos empregados nesta occasião o deus era captado, e com o nome penetrava na essência mesma do príncipe. O nome não era effectivamente para os Egypcios o casual o >njuncto de syllabas, que se nos afiguram, mas a força viva, presente, do deus, um ellluvio de sua energia. Ainda que singularmente descorado para os modernos, o nome que lembra hoje apenas uma affeição, ou uma admiração, conserva no mysterio do baptismo um reflexo daquellas crenças desvanecidas. O nome tinha para os Egypcios como para os Chaldeus, Assyrios, Hebreus, etc. a força do Verbo, e este conceito explica para nós as palavras da Génese, onde Deus, nomeando para o primeiro homem os animaes diversos do Paraiso, os anima de uma scentelha divina (i). Esta theoría, que atravessou os séculos, está resumida na celebre palavra da Escriptura — Et Verbum caro fadum est — o Verbo tornou-se carne ! O Pharaoh, para completar sua personalidade divina, cumpria então um longo ce- rimonial, onde assimilava as substancias dos Deuses diversos do Egypto. Elle vestia-se como cada um delles, punha os ornamentos, pectoraes, sceptros, diademas particulares a cada um ; os sacerdotes recitavam os textos mágicos referentes a cada objecto, porque estas peças, que consideramos como symbolos, não o eram, mas eram verdadeiros talismans ; sceptros, pulseiras, anneis, que tinham pertencido ao deus mesmo, e que lhe prestaram auxilio em suas luetas mysticas e portanto guardaram o poder inherente de protecção, acerescido dos effluvios divinos, por uma longa possessão. A assimilação do rei ao deus terminava-se então pela mímica dos actos divinos. Repetindo na mesma data anniversaria, no mesmo lo ir, os mesmos actos que foram outr'ora executados pelo deus, o rei assegurava a absoluta identidade com seu pae divino, porque um laço mystico, indestructivel, estabelecia-se no espirito dos Egypcios, entre as duas pessoas, executando no mesmo tempo, no mesmo logar, com a mesma apparencú os mesmos accessorios, os mesmos actos. Elles eram, como o objecto e sua im m no espelho : idênticos. Aqui, porém, a imagem no espelho era o Deus, que o povo não via, intangível,— e o objecto vivo era o Pharaoh ! Havia lá n'este drama mimado uma iniciação para o príncipe, um mysterio para os sábios, uma divinização para todos. Ella era lógica e indispensável. Ella era real também, ninguém duvidava de sua virtude, pois que homens que foram antes acoto- velados por todos, pouco santos aliás, como Amasis2°, um alegre camarada, tornaram-se assim deuses. Todo usurpador, para legitimar-se, necessitava d'aquelle recurso ; todo dynasta, substituindo uma família real vencida, adoptava os deuses da cidade, ou do Império, ou antes fazia adoptar-se por elles, para reinar sem contestação Alexandra comprehendeu-o bem quando, para ser reconhecido como filho do Deus Amon-Rã, elle emprehendeu a romaria ao Oásis d'Amon, e submetteu-se ao cenmon a multisecular que transformava os Pharaohs em . duplos . do Deus. Pouco nnpo q e meio-millenario mais tarde Luciano de Samosate irreverenciosan "- ^ aquella divinidade postiça em seus « Diálogos dos Mortos» : o vadadeira Diógenes, (c) A mesma idòa no liymno a Aten de Khouenateti. a e 22 8Ó 4 170 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL que morreu em Corintho, no dia mesmo em que Alexandra morria em Bab} provavelmente não teria discutido a authenticidade daquella consagração. * * * A mesma solicitude da irradiação, da penetração divina, domina nos Hebreus nós o vemos no Êxodo, onde são minuciosamente descriptas as alfaias que devem revestir Aaron ou os sacerdotes officiantes. São todas as vestes rituaes feitas de material puro, consagrado. No lumiar do tabernáculo o Sacerdote é purificado e vestido, o óleo de uneção é derramado sobre sua cabeça. Um sacrifício sangrento é oíferecido ao Deus, um pouco de sangue da victima deve ungir o pontífice na orelha direita, nos pollegares das mãos, no pé direito. E para terminar a consagração aspergia-se ainda d'umas gottas de sangue e de óleo do sacrifício as vestes e a pessoa sacerdotal. Este rito que significa o fim da vida anterior do homem consagrado e um renascimento a uma vida nova, bastava, nos Hebreus, para transformar um homem em personagem ungido do Senhor ; elle incorporava então a vontade, o poder do Deus da tribu de Levi, de Iahveh (i). Assim, o rito da captação dos effluvios, da vontade divina, representada, cumprida pela consagração, é a idéa essencial em redor da qual giram todas as praticas religiosas sàgraç pontífice começo assimilando o defunto ao Osíris, os Egypcios asseguravam-lhe os benefícios de uma como que divinidade. A heroização nos Gregos, a apotheose dos Romanos, verdadeiras canonizações, baseavam-se sobre os mesmos principios. Estes são a fonte ainda das cerimonias effectuadas para a fundação de uma cidade, ou a erecção de um templo. Pausanias descreveu a fundação de Messênê, no Peloponeso: os sacerdotes consul- taram os Deuses, para saber si o logar lhes convinha . Submetteu-se-lhes mesmo a disposição das ruas, a planta dos templos e dos palácios ; Apollo Ismenios, os Arg Xemea, os Messenianos á Zeus Ithomatos, aos Dioscuros, ás grandes deusas e aos heróes locaes — para que aquellas divindades consentissem em vir habitar a nova cidade. E a construcção iniciou-se somente no dia seguinte pelas muralhas, e os caminhos, ao canto dos antiquíssimos hymnos dóricos acompanhado pelas flautas alternas. Os Libri rituales recolhidos pelos Romanos consignavam todo o cerimonial usado pelos Etruscos, na consagração das cidades, dos altares dos templos. E quando Cons- tantino o Grande fundou Constantinopolis, os ritos que presidiram a fundação de Roma no VII século antes do Christo foram repetidos textualmente, minuciosamente ! Não se longe da pátria, sem consagrai . . . ~~»~ cuguuw, luu^e aa patna, sem consagral-a aos deuseí patnos, aos deuses da metrópole: O Moloch de Carthago era o Mel-qart de Tyro. * * * (0 Êxodo, ' XXVIII. A. CHILDE — OS DEUSES E OS MORTOS NAS CRENÇAS ANTKiAS I 1 I campos, as casas iram consagradas, protegidas j aqui abrir um parenthesis para quasi na terra, umas correntes diversas, indepe dentes. Falei dos génios da natureza, numerosos, qne circumdavam os primor especi Os que prodigalizava o fogo aos primeiros homens, fez invenção i par Que o fogo tenha sido conservado primeiro, alimentando os restos de ral nas florestas, ou que o acaso de um choque de silcx ensinasse o i o novo duzir a faisca inicial, ou ainda o attrito de dous pausinhos, pouco importa: o-enio terrivel ou benéfico, creador e destruidor, era tão perto do homem, de uma uti- que tribu que o pôde captivar, e se impoz á immediata adorai Quando as tribus se dividiam, quando uma família p primeiro cuidado na nova residência era estabelecer o altar do fogo. li este costume, cercado dos ritos religiosos os mais sagrados, era o ' ' J gente con- c guardado no prytané porque as cidades antigas representando o ) divindade primeira o fogo. O altar da cidade era em Roma, no templo de Vesta. Dionysio de Ha- que não era considerado possivel ro sagrado ( i ) . Em todos os primeira invocação era dirigi que Ora, aquelle fogo sagrado, cujas primeiras brazas provinnam em caua u» u- do prytanéo (2), como n'este ultimo, as primeiras chammas foram evocadas do Aitner, pelos ritos solemnes- aquelle fogo sagrado, digo, era também uma emanação, uma irradiação divina - e, para proval-o, basta apontar que um dos ritos os ^esen^- losamente observados, para obtóUo no dia 1* de marco, em Roma, oa oo*Hk £ novação do lar, era de concentrar o calor dos raios solares sobre as lentos p^p^ pela iradição (3). Era portanto a invocação ao deus, a chamada e a captam do do rir quizermo-nos lembrar quanto sincera e profunda Ó 1 descei esposa pides vez curvo-me perante o altar e di- >s mortos. Guarda meus filhos que 1 (1)116$. òs dos mTeg , procura ura. pátria (3) Heitor, remettendo a Enéas o fogo sagrado de Proja, «te. nova, que será o asylo do Deu,. (Ea. n 2 97etant.) (3) P.utarque - Numa 9 - Festus, Ed. MuUe, - Eag. 106. 172 ARCI11V0S 1)0 MUSEU NACIONAL Faze que elles não morram, como eu, prematuramente, mas que, felizes, vivam uma longa vida! # * * A belleza daquella invocação solemne reside precisamente na sinceridade, na profundidade dos sentimentos que ella revela. Ora os sentimentos decorrentes da reli- giosidade, tal como a observamos até agora, eram muito poderosos na vida antiga, e só no correr dos tempos elles se foram enfraquecendo para a massa popular, embora uns espíritos mais argutos, porém erráticos, já tivessem provado particularmente a descrença, a duvida e proferido a critica. E' que as praticas de que falamos relevavam da magia sob seus diversos aspectos. E' que a magia não tem saneção, «ella suppre a moral, a honestidade» (i), — é uma força ou um artificio que submette os deuses tão bem como os homens. Aquella reli- gião primitiva não comporta esperanças, senão da realização immediata de um desejo concreto. A religião assim entendida não é consoladora, e a Humanidade soífre, porém, de tantos males, de tantas iniquidades, quer por parte da natureza, quer da própria sociedade, que seu anhclo o mais fervoroso é o da consolação, da compensação. E a religião do allivio, apoiada sobre uma justiça futura, sobre o balanço do bem e do mal praticados neste mundo, foi o despique dos infelizes, dos fracos, que não podiam por si próprios íazer-se justiça, ou não tinham aquella liberdade interior que revela o estoicismo, a submissão a Ananké sem querelas, ou o desprezo, como o immorta- lizou Alfred de Vigny na Morte do lobo — a sublime poesia onde o lobo, vencido, morre sem queixume, pois que não decorre proveito algum dos tristes gemidos» como o diz Achillcs ao velho rei Priamo (2). No Egypto, tanto como na Grécia, os mythos primitivos não se preoceupam absolutamente com Si os ritos foi pulosamente observados, si o defunto for armado de todos os talismans convenientes, si elle tiver a memoria fiel das palavras e a justeza do tom, da voz evocadora, c e chama «ma-khròou», certo de voz,— elle vencerá seguramente na viagem posth que campos Pi ie asphodelos, si os deuses tão pouco eram isentos de eivas. Elles tinham os defeitos todos, os vidos dos mortaes— sendo feitos á sua imagem. Esta noção da mentalidade divina é mais impressionante ainda para nós, na Grécia, por ser mais popular a sua m\ thologia. Entretanto no Egypto, como na Grécia, os deuses rivalizam, enganam- Isis roubando o nome mysterioso de Rã ; citarei Citei, ______ a lueta fratricida do Osiris e de Set um como que prototypo dos mvthos lendas Assim o assa anato, o engano, o adultério são dos deuses, como dos homens. * * (\) A. M et - La mag ma VI >/>fe ancienne, pag. 33. (2)11. XXIV. v, 5 34. A. CIIILDR — OS DEUSES E OS MORTOS NAS CRENÇAS ANTIGAS 17!'. Como penetrou a moralidade na religião? Existiam já na antiguidade egypcia, antes que constassem dos rituaes, uns preceitos de étnica; mas elles formavam uma moral civil, si posso assim dizer. São conhecidos, entre outros, os Preceitos de Kaqemna e os Preceitos de Phtah-hotep, ambos pertencentes ao quarto milionária antes da nossa éra. O celebre capitulo do Livro dos mortos, conhecido sob o nome de Confissão negativa, foi redigido somente nos começos da 18 a dynastia, meiados do segundo millenario (1). Os preceitos de moral civil eram regras de vida pratica — mas pela lista de vir- tudes que elles recommendam, parecem feitos exclusivamente para os ricos e pode- rosos. Estes, um tanto scepticos sobre o premio da virtude num outro mundo, nã< pensavam muito possivel galgar os prados de Aarou, a golpes de benefícios somente, porém, para segurar o respeito de seus despojos, par e fiel das cerimonias funerárias, que eram o único recu único apoio de uma exis- tência além-tumulo, elles enumeravam aos vivos, eguaes e humikk . ás geraçõ futuras, as qualidades pelas quaes elles mereciam o respeito affectuoso,— elles diziam quanto providenciaes se tinham mostrado emquanto neste mundo. E devemos con- fessar que é no Egypto, pela primeira vez desde o appar que as delicadezas d nhecidas e estimadas. Estes subtil foram senão praticadas, pelo menos co- o se limitavam á moral passiva, aquella que consiste em não pi desprotegido, em não apropriar-se dos bens, ou da situação dos outros, tudo o que constituiu mais tarde o texto da Confissão negativa, mas, ainda mais, el se gabavam de ter livrado o fraco do oppressor, de ter castigado o perseguidor do que falado com bran- çado, até que seu coração não fosse mais apei Aquelles humildes, entretanto, que não podiam proteger ninguém, cujos corpo untados ou não de asphalto, rapidamente embrulhados em saccos, eram deposite* na areia, nas collinas do occidente, tinham no coração a mesma esperança, o mesmo desejo de eternidade; profundamente infelizes n'esta vida, apesar da benev< * . cu . ,. .-..., A*a~~J~ untavam naturalmente -sobre uma compensado pisodica, ephemera dos poder futura. A do bem e do mal não se desperta primeira vez que ictima da injustiça das cousas ou dos homens ; e é de- pois de ter julgado os outros que examina, ás vezes, seus actos P ro, mios, para deferir suas suppl Pi Confiante em seus fetichos, em seus g diárias, como o proletário não se teria persu superiores, os neleru — podiam ving génios grandes. ar-õps terrestres? ff ado virtuoso e bom, elle cujos pecc pela sua impossibilidade, pela sua penúria vexames e de vidos praticados pelos senh( ao lado de vasto teclado de abusos, de (.) C, Pouca, t - Urc. de* Religions, pftg. **• Not. 3, 1*9' **• «• «• m ARCIUVOS DO MUSEU NAf.tONAT E com a esperança da compensação despontou gualmente a moléstia do escrúpulo ; — o que outr'ora era considerado como uma im- Hireza material, um impedimento ritual, no exercício das praticas magicas, religiosas, passou no domínio moral : — as lustrações que purificavam das contaminações, que afastavam as influencias nocivas — lavaram então os peccados, os pensamentos maus.— Era a aurora de uma espiritualidade nova. • • * Si estas esperanças imprecisas, vagamente mysticas, nutriam-se no fundo dos corações afflictos, desde uma remota antiguidade no Egypto, eíles tomaram de si uma consciência mais clara, mais delineada, no dia em que uns theosophos, raciocinando sobre a natureza do Cosmos, chegaram a schemas philosophicos, que se prestavam admiravelmente a commentarios ethicos. Já citei anteriormente como o dogma da metempsychose encontrava fundamentos bastantes em theorias deduzidas de observações communs. A Corrente apoiava-se no renascimento á luz sobre forma integral de elementos disparsos de uma primitiva unidade. Estas observações costejavam as crenças funerárias e emprestavam ás suas aspirações a certeza de factos empiricos. A semente, fragmento de uma planta, rcsiduo do fructo que morre, a semente enterrada, renasce á luz e reproduz a planta mãe. É um symbolo fecundo para os agricultores, e o parallelismo da semente e das renascenças esperadas é tão impressionante que nos ritos funerários do Deus Osíris, dos deuses mortos e resuscitados — a planta que sae á vida, rompendo o solo — cárcere de escuridão, íoi immediatamente objecto de um rito symbolico, - allcgoria da morte e da resurreição. Este rito, associado como complemento ao rito funerário, foi mesmo o pretexto de uma theoria moderna, abusiva ao meu ver, que fez da resurreição dos deuses o dupiicatum dos ritos agrários, invertendo assim a ordem dos conceitos. • * * que tilieando-se pelo exemplo da natureza, — um outro cyclo de idéas evoluía, convergindo para a mesma deducção. Vimos que a mentalidade animista destacava um génio, espirito íido do espaço invisível ao mundo real, incorporando-se nos supportes génio é sempre um sopro, um fluido — spiritus ou pneuma. E esta con- statação permitte-nos estabelecer que os Egypcios eram dualistas, isto é, d ifferen ciavam uma certa matéria bruta, o invólucro, parte visivel d'este mundo — e uma matéria são feitos os espíritos. Uma e outra substancia, entretanto, devem O que corr para os Greg era qualidade antigos qualidades que são para as relig E o mundo para aquelles harmonia das partes. á natureza da divindade— representam a evolução do espirito humano, no caminho da abstracção a A. CH1LDE — OS DEUSES E OS MORTOS NAS CRENÇAS ANTIGAS 17 portanto incompatíveis com as primeiras theologias. O para génios fazem parte integrante da Noun por Nesta época, dizem os textos das Pyramides, não havia céo nem terra, h< .meus nem deuses ainda eram nascidos. No Noun fluetuava o espirito primitivo, o Touni, qual a si próprio, se creando pelo verbo, gerou os innumeraveis espíritos que animaram os átomos do Noun . Toum transformou as inércias em génios. * * + Era uma consequência lógica da concepção de um mundo limitado, tal como o entendiam de uma parte os Egypcios, e d'outra os phiiosophos pantheístas, como 1 Ic- raklites, Empédocles, Pythagoras, que as almas subindo e descendo n'um serpeamento continuo, do mundo visível ao invisível e vice-versa, atravessassem em existências suecessivas, corpos vivos diversos — o que se chamou a theoria da metempsychose. Os Egypcios, diz Heródoto (2}, pensam que a alma passa sem cessar d'um vivo que fallece a outro vivo que nasce ; e quando ella tem corrido o mundo terrestre, aquático e aéreo, ella novamente introduz-se n'um corpo humano. Esta viagem dura 3.000 annos. Todos os elementos existiam portanto para que os Egypcios pudessem revigorar sua fé de immortalidade pelo espectáculo da natureza, tanto como pelas deducções do raciocínio philosophico. E a metempsychose egypcia nos é conhecida pel< 1 Livro dos Mortos, onde capítulos muito antigos (3) ensinavam ao morto a possibilidade de « sahir ao seu dia» nos Kheperu, ou transformações que lhe agradarem: gavião, phoenix, andorinha, lotos, etc. * * « quando a evoluç arei í isaç primitivos, synthetizou este sentimento idealista, na supremacia absoluta de uma super parte, as almas diversas individuo soífreram a mesma hierarchisação, em planos superpostos — um raio de pensamento sublime foi o creador de systema religioso completo que interpretado naturalistamente submettia a vida cósmica a uma intelligencia suprema, foco, sol de vida, que vae irradiando do deus, através da natureza, até ao coração do mais ínfimo insecto: verdadeira philosophia de que a mais admirável expressão fulgura nos hymnos a Aten, do Pharaoh Amenhotep IV, cerca de 14 séculos antes do Christo. « E' elle, Aten, que dá a vida á creança no seio de sua mãe — elle que dá os ar tudo o que crêa. Quando o pinto está no ovo dás os sopros, no coração da casca, para fazek) P' (1) A. Diés — Le Cyclc Mystique, pag. 5, 7, etc, (2) II — 123. (3) LXXVI - LXXXVIII. 176 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Assim a divindade que attingira com o correr da evolução religiosa á supremacia, á unidade absoluta, coroava também a obra da evolução philosophica. O Deus que ícabava de ser concebido como origem do Universo, também passou a ser considerado como seu fim. Elle tinha alcançado o papel soberano de origem e fim das existências individuaes. Um idealismo moral o tinha revestido ao mesmo tempo das qualidades de períeição, de bondade, de providencia mundial. + * * N'este periodo também a alma popular tinha chegado a este conceito de que falei: conceito de compensação na vida futura, para os padecimentos da vida terrestre. A articulação fatalmente se fez então entre a espectativa fervorosa e o systema harmo- nioso de uma divindade boa, concedendo a vida pela dispersão de sua própria essência, e recolhendo-a depois da morte em seu seio. E a humanidade soífredora quiz logo entender que áquella beatitude podia elev de morlilicações, de vexames e de virtude. quem * * * Os philosophia : Os Orphicos, — Philolaus de Crotone, predecessor do génio de Coper Heraclites, Pythagoras consideravam a vida terrestre como uma expiação. Era como que O Cyclo era creado com os dogmas da queda e da redempçã sadora, supremo consolo, não podia encontrar fórmula mais feliz para acalentar as almas afflictas. E antes que o Christis.nismo se apoderasse do throno soberbo da Roma pagã dos dog que elle vae pronunciar, os * * longa palestra, falamos dos sentimentos e dos raciocinios vimentos de fé, de terror ou que esperança prehensã< ^ A minha exposição ficaria incompleta si terminasse aqui, sem mostrar que a alma antiga não se satisfazia sempre com aquellas doutrinas. Polytheismo grego, monotheismo egyptío das altas camadas soeiaes, pandemonisfflO do povo, mysticismo dos iniciados, nada disto respondia plenamente á eterna curiosi- dade de certos espíritos exigentes, á critica de certos intellectuaes. O homem da gleba deixava-se seduzir pelas illusões consoladoras, porque seu coração é mais vasto do que os recursos de sua dialéctica ; os poderosos entretanto que tinham desfruetado nesta teria todos os benefícios que a vida concede aos seus eleitos; e certos philosophos (i) A. \)í;* - Qb. cit. pag. 58 A. CIIILDE OS DEUSES 177 scepticos aos quaes o casamento da moral com a physica cósmica, a physiologia, 01 chimica, parecia illegitimo, embusteiro — estes homens nem sempre acompanha van pensamento commum . Seu ideal era um ideal de dignidade, de liberdade interior ideal puramente individual, sem enthusiasmo, que não illudia aquelles espíritos perspi- cazes, espectadores desencantados da comedia humana, e que, o mais das vezes, fazia delles profundos pessimistas. Ora, o pessimismo, sob a sua expressão mais amarga, é muito mais antigo do que o pensamos geralmente. Elle apparece na noite dos tempos, e consiste em contraste da que vimos hoje, em negar a pro Pois bem : muitos séculos antes de Lucrécio, o fogoso discípulo de Epicuro, pro clamar que a natureza escapa, livre e serena, ao poder e â soberbia dos deuses, no Egypto, perto de 3.000 annos antes da nossa era, o Harpista cantava assim : « Já ouvi as palavras de Imhotep e de Hortetef, cantados e celebrados em toda parte. Vede porém os logares onde estavam elles : as paredes ruiram, não ha mais nada, — elles são como se nunca fossem, ninguém vem mais exaltar o que foram, gabar sua opulência, para dispor o nosso coração a deixar conduzir-se ao logar por onde elles se foram. Socega o teu coração pelo olvido, e sê feliz, cedendo aos próprios desejos emquanto viveres. Derrama perfumes sobre os teus cabellos, veste-te de puro bysso, serve-te do que ha de mais precioso para as oblações divinas. Faze mais ainda para te contentar. Não te cances de seguir os desejos do teu coração, não o contraria, emquanto viver — até que venha também para ti o dia das lamentações, o dia em que aqueile cujo coração não bate mais, não ouve as lamentações. Lagrimas não podem reanimar o coração daquelle que está no tumulo. Não é concedido de levar comsigo seus bens, sua felici- dade. Nenhum dos que foram jamais voltou. » Echos magnificados desta voz antiquíssima vamos encontrar entre o povo que se disse eleito de Deus — no Ecclesiaste, que data do III século antes de nossa éra, e não de Salomão, filho de David (1). « Uma geração passa, uma outra lhe succede — não ha mais lembrança dos pri- meiros ; nem haverá tampouco lembrança dos que virão, quando forem substituídos por outros mais novos. Pois que no olvido cahem igualmente a memoria do sábio, como a memoria do ignorante ; o tédio dissecou minha vida, a reconhecer todos os males da terra, e quanto tudo é vaidade e afflicção. E não será melhor comer e beber, e conceder á tua alma o livre goso dos fructos do teu esforço, do teu engenho ? A sorte dos homens é a sorte do animal, sua condição é a mesma. Elles morrem do mesmo. Tudo o que respira tem igual destino, o homem não tem nada além do bruto. Donde deprehendi que não ha nada melhor para o homem do que fruir de suas obras, de seus bens. Pois quem sabe o que virá depois? » Este pessimismo foi também formulado pelos Gregos; um discípulo de Epicuro, morto em Roma, cerca de 300 annos antes do Christo, deixou-nos o seguinte epitaphio : (1) Cf. Hitzg - Nowack - Wette - Schrader - Reuss - etc. 864 23 178 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL N vae além, transeunte, sem ler-me! Escuta, instrue-te, tu seguirás dep Eaco Não ha barco nos infernos, nem barqueiro Kharonte, não ha carcereiro cão Cerberos. Nós todos, defuntos, aqui jacentes, tornamo-nos ossos e pó, nada Já disse, segue o teu caminho, com medo de que, morto mesmo, eu te pareça* tag; Rio, 19 de dezembro de 1915. A. Childe. CONSIDERAÇÕES SOBRE A CAMPANHA CONTRA A FORMIGA SAÚVA (ATTA SEXDENS ( L.) FABR. ) PELO sita a campanha ontii a formiga saúva (At ta sexdens (L.) Fabr.) O presente trabalho é uma dcscripção resumida de algumas observações e pesquizas relativas á campanha contra a saúva feitas por mim quando trabalhava no Serviço de Agricultura Pratica do Ministério da Agricultura. Ós esforços' empregados até hoje para combater a saúva não tcem alcançado.) hm principalmente porque falta uma organização collectiva dos agricultores, por descuido ou carência de recursos. dispondo expurg frequentemente entretanto não poderá impedir que as plantaç» sejam formigas das terras visinhas, onde livremente se des- proprietario ou porque tel-as. Será, pois, necessário combater a saúva systematica e simultaneamente cm fazendas poderá ser emprehendido pelos pode blicos pratica da destruição de saúvas. As condições actuaes de vida dos nossos lavradores não permittem absolutamente que se possa obrigal-os a ter as suas terras expur Sendo esta formiga a praga mais espalhada tural que o Governo seja o principal interessado nos prejuízos que e na- por consequência ás finanças do paiz, uma vez que a agricultura é a nossa iqueza Vários methodos teem sido empreg em descrevel-os, nem em critical-os, porquanto o assumpto tem sido bastante dis porém, os que pplicação de líquidos formicidas directamente nos olheiros do for meão de qualquer apparelho ; J 482 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL o emprego de gazes tóxicos que appai por meio de No serviço de extincção de formigas observei, quasi sempre, bons resultados explodir depois da applicação ncipaes formicidas do commercio : um que se taz la Merino) e outro que actua lentamente pelos s que desprende (formicida Schomaker). A principal substancia que entra na composição de ambos é o sulfureto de >. No que actua lentamente ha também uma certa quantidade de phosphoro. Nem sempre, porém, os formicidas dão bons resultados e isso se verifica pi car- operanos que pratica. Um inconveniente dos formicidas está na necessidade de despejar agua pelos olheiros, a qual, muitos muitas vezes, tem de ser trazida de um ponto distante. O maior obstáculo, porém, ao emprego dos formicidas, é o preço elevado destas preparações. Os apparelhos que produzem gazes tóxicos e os impellem para dentro dos for- migueiros nada mais são do que modificações do antigo folie e, quasi sempre, sem oflferecer vantagens superiores a esse apparelho primitivo. Em todos elles o gaz toxico é obtido seja pela simples queima do enxofre, seja desta substancia misturada com arsénico. ■ Eu acho que um bom typo de apparelho, para a producção e propulsão de gazes tóxicos, é o apparelho Clayton. Nunca fiz, com este apparelho, experiências sobre a íormiga saúva ; conheço-o bem porque com elle trabalhei, no seviço de expurgo, quando era inspector sanitário da Commissão de Prophylaxia da Febre Amarella em Belém. Em 1908 o Dr. Jayme Silvado publicou uma memoria sobre Desinfecções e Appa- relho Clayton no Porto do Rio de Janeiro, na qual elle assim se exprime, na pg. 1 4 '• formiga saúva que á vista dos apparelho que Ha vários typos de apparelho Clayton de gaz e um folie ou ventilador centrifugo. um forno gerador O gaz obtido no forno passa primeiro por um tubo, onde é resfriado, dep finalmente flexível Saúde empregado Um apparelho aspira logar a expurgar, representado aqui pelos vários compartimentos do formigueiro. Clayton que conheço, o gaz é resfriado apenas grande demais passa 5 que fará modelos pequenos, perfeitamente próprios para a extincção de formigas ; A. DA COSTA LIMA — CONSIDERAÇÕES SOBRE A CAMPANHA CONTRA A FORMIGA SAÚVA 183 comtudo, estou bem certo que si ainda não os tiver, não deixará de attender a uma en- commenda nesse sentido. O funccionamento do apparelho adaptado seria muito simples : colloea-se o en- xofre no forno, derrama-se sobre elle um pouco de álcool, que se inilamma, fecha-se a porta do forno, abre-se um pequeno diaphragma existente na parede para a penetração do ar livre e faz-se funecionar o ventillador. A combustão do enxofre é mantida á custa do ar que penetra pelo diaphragma ; o gaz que delia resulta é aspirado pelo ventiliador e, sob pressão, penetra no formigueiro por meio do tubo de aço flexível. A' proporção que o gaz penetra, ver-se-á apparecer a fumaça nos olheiros que fu do formi tn vantagem deste processo está em se obter o expurgo completo de todas as * 5 e panellas em virtude da pressão com que penetra o gaz. * * * Em algumas experiências que fiz, collocando saúvas em uma atmospl ulphuroso, verifiquei que ellas resistem durante algum tempo á sua acção Por b perigosos gazes ou vapores talvez cyanhydrico, deven- fazer um cuidadoso estudo sobre as possibilidades que possa olTcrecei do d II V/l \y • Teem-se obtido bons resultados com o emprego do anhydrido sulphuroso liquefeito, itido em botijas de ferro ; a applicação é simples, pois o anhydrido sulphuroso ao ir da botija gazeifica-se e penetra facilmente nas galerias do formigueiro, A respeito do emprego dos gazes asphyxiantes não é prematuro esperar grandes inamentos decorrentes do largo uso que teem tido na guerra actual ; uma adaptação ucta contra as formigas não será absolutamente de espantar. Tendo revisto rapidamente os principaes meios de combate directos á saúva, passo ratar de um meio indirecto de ataque, largamente apregoado entre nós. Refirome emprego das formigas cuyabanas, também chamadas cearenses ou paraguayas designam-se espécies de formigas perfeitamente dis- Com hábitos de vida podem ditTerir completamente A verdadeira, a legitima cuyabana é a Prenolepis fulva Mayr. Em Itaocára (Estado do Rio) mostraram-me como cuyabana a espécie Dorymyr tnex pyramicus (Rog.) Mayr. -_ Informaram-me que onde existe esta formiga não se encontra a saúva ; entretanto, percorrendo lá a Fazenda Experimental do Ministério, encontrei ao lado delia a saúva, que é ahi combatida por meio de ingredientes formicidas. Em Itaocára não encontrei a Prenolepis fulva. Na Fazenda da Cachoeira, em Três Irmãos (Estado do R,o), ha, relahvamente, pouca saúva, porém não encontrei a P. fulva. Ha uma outra espécie de Prenolef* 1 8 i ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL lonoicomis Latr.) que invade a casa da fazenda e que especialmente o assucar. Santo Antão, também fulva encontra-se a for- No primeiro dia que ahi estive levaram-me a um morro onde havia muitas cuyabanas e poucas saúvas. Encontrei os ninhos das cuyabanas quasi todos no solo ; i^iailUd UHUlllcl ucauis íuinug padice de palr que No dia seguinte fui a um outro logar da fazenda chamado Colónia do Cai cuyabanas. Ahi perm prod Encontrei, entretanto, em uma elevação de terreno, onde também havia abun- nigueiro de saúvas, em grande actividade. Nesse dancia de cuyabanas, um velho formigueiro de saúva; formiçneiro nunca fora, até então, applicado formicida pi de cogumellos perfeitos No interior das panellas não vi outra formiga sinão a saúva. As formigas cuyabanas foram introduzidas nessa fazenda ha o formig a, já extinctos, que foram destruídos por meio de formicidas. Observei, em outros pontos da Fazenda, alguns outros formigueiros de saúva. O proprietário dessa fazenda informou-me que tem gasto muito dinheiro na plicar f damno obrigado, de vez em quando, a ap- mveiro cujas formigas lhe causam Notei mais que na parte da fazenda em que ha abundância de cuyabanas os cafeeiros estavam bastante infestados por piolhos [Coccus viridis (Green)]. Ao sahir da fazenda, a uns 500 metros distante da casa, encontrei outro grande formigueiro em plena actividade. Em Campos ha a saúva em quasi toda a cidade. Vi também, em grande quan- tidade, uma pequena formiga que lá chamam de cuyabana ou paraguaya e que causa grandes damnos nas casas. E' um verdadeiro flagello para os habitantes da ci- dade. Não só ataca toda espécie de géneros alimentícios, como também, indirectamente, dá grande prejuizo ás plantações. Convém explicar que um dos factos que então mais me impressionou foi a grande canna de assucar. por pulgões (Fam. Aphididae) e por piolhos ou cochonilhas íspecialmente : laranjeiras, pecegueiros, caramboleiras, ros< prolifera infestação, porque aproveitam 1 o ataque dos seus inimigos, c w/,»AWM*AMmma_ WZ f 1 A o ^ ? "4 >• V-/. %Y h Â.8p* '^4cC€LO <ÍU» ^X^ C€tl fíesfftM/w de **adi<*do**#s I 1 1 MM I I I 111 1 I I I II I I I I M I I £n jro/hí. \ Jjl liVOMULlOLM -d& cta\M&- . tt eafriador de d**eula<ão de Ma A. DA COSTA LIMA — CONSIDERAÇÕES SOBRE A CAMPANHA CONTRA A FORMIGA SAÚVA 185 I Ao lado de pulgões e piolhos vi, em todas as plantas, grande numero dessas for- migas, subindo com o abdómen vasio e descendo repletas de liquido. Nas casas que visitei todos se queixavam dos estragos causados pela saúva e do estado das plantas atacadas por pulgões e cochonilhas ; além disso, afirmavam ser a formiga uma praga que ataca todo e qualquer alimento que não ficar devidamente protegido (i). Pois bem, não se trata absolutamente da legitima cuyabana e sim fe for- miga argentina [argentine ant -dos norte americanos) ou Iridomyrmcx humilis Mayr. Encontrei, também em Campos, a verdadeira cuyabana ou P. fulva, porém cm muito menor numero. Proseguindo, dou uma descripção do que observei em uma excursão que liz ás ilhas de Catalão e Bom Jesus, em princípios de julho do anno passado. Nessas ilhas da Bahia de Guanabara encontrei abundância de saúvas. Na ilha de Catalão vi apenas uma espécie escura de Prenolepis, vulgarmente co- nhecida pelo nome de formiga eléctrica (Prenolepis hngicornis (Latr.) Keg.), perto da casa de um dos proprietários da ilha. Não encontrei a P. fulva. Nessa ilha, em ign, foram installados, pelo Serviço de Agricultura Pratica do Ministério, os seguintes enxames de cuyabanas (?) : 10 a 1 3 de junho, o a 8 de julho e 30 a 2 de dezembro ; total : 6o enxames. Em Bom Jesus, onde também observei a saúva em quasi toda a ilha, foram collo- cados, pelo mesmo Serviço, os seguintes enxames : 30 a 13 de junho, 40 a 8 de julho, 40 a 2 de dezembro de 191 1 e 70 a 15 de janeiro de 1912 ; total : 180 enxames. Essas cuyabanas, segundo informação (2) do Director do Serviço de Agricultura Pratica, Dr. Dias Martins, vieram da Fazenda do Dr. Monteiro da Silva, no Estado do Espirito Santo. Elias pareceram, aos Drs. Dias Martins e Monteiro da Silva, idên- ticas ás do sitio do Dr, Carvalho Borges, onde existem as verdadeiras cuyabanas {P. fulva Mayr) , segundo me informou o professor Carlos Moreira, chefe do Gabinete de Entomologia do Museu Nacional. Entretanto Moreira, examinando espécimens de formigas apanhados na ilha de Bom Jesus e que lhe foram remettidos a 1 1 de novembro de 1 9 n , pelo Serviço de Agricultura Pratica como as cuyabanas inst aliadas por esse Serviço nas duas ilhas, verificou que eram exemplares da nossa formiga commum do littoral : Apterosty gma pilosum Mayr. Em Bom Jesus encontrei, em vários pontos da ilha, uma pequena formiga do gé- nero Pheidole. Essa formiga, segundo me informaram alguns moradores da ilha, parece (1) Lôfgren descreve no « Boletim da Agricultura . de S. Paulo (6- serie, Maio, n. 5 pag. 218) sob o titulo For- migas cuyabanas, os estragos causados por esta formiga em Campos. (2) Formigas myabanas, « Evolução Agrícola », XXX, 3- dezembro, igit, pag. 18. 864 H 186 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL :cie que foi introduzida na ilha como cuyabana. Também não vi nessa ilha ; yabana. Seja como fôr, ou as formigas introduzidas, quer na ilha de Ca a de Bom Jesus, não eram a P. fulva ; ou eram e por uma causa qualquei ram, de sorte que dessa experiência não se pôde tirar nenhuma conclusãc enolepis fulva sobi que fiz quando trabalhava de Entomologia do Serviço de Agricultura Pratica, em repetição de outra semelhante realizada pelo Dr. H. von Ihering, em 1906. O resultado foi inteiramente diíferente do obtido por Ihering, não obstante ter feito a experiência com as mesmas formigas por elle empregadas, isto é, com a quen-quen {Alta (Acromyrmex) octospinosa (Reich) Em.) e com a cuyabana Prenelopis fulva Mayr. A experiência do Dr. von Ihering acha-se descripta numa carta, por elle dirigida ao Dr. Carvalho Borges Júnior, que foi publicada no numero de junho de 1907 da pag. 227 r-> « Tenho o prazer de lhe participar, prezado senhor, uma boa noticia. Desde hontem a questão das cuyabanas entrou em uma phase nova, que •emove da discussão vaga ao campo das experiências scientificas. O enxame de ensaio que tinha aproveitado em primeiro logar não me de guni. /\s luiimg O estado meio letharg de observação aos 28 de março onde o colloquei, na lata destampada em cima de uma camada de terra. Desde o começo mostraram-se muito vivas e bem dispostas. Acceitaram comida, carne e assucar, e já no dia seguinte mudaram o seu ninho ao chão, logo abaixo da lata ; o que particularmente patenteou-se pelo transporte da cria. Aos 29 liguei por um tubo largo de communicação a caixa de ensaio com um ninho de observação de formiga quen-quen. Este ultimo já tinha em observação desde duas semanas. Estavam bem acondicionados no seu vidro. Tendo reconstruído a massa fofa brancacenta de sua cultura de cogu- mellos, da qual se nutrem e no meio da qual collocaram a sua cria. Cortaram com regularidade pedaços de diversas folhas que lhes dei, incorpora ndo-as ao ninho que continuamente cresceu. Tudo isto mudou-se com a ligação dos dous n nhos, cuja communicação era facilitada por varinhas que do fundo de cada conduziram ao orifício do tubo de communicação. Ao passo que nZ 6nS ' ^ T" T 6pÇÕeS ta ' Vez ' nâ0 ?e *Wn a°'°*ro ™nho foi tlT?™T-^° 8 ° invadid0 P elas «nas. As quen-quen S -não parte passeavam alli por quen-quens que era guardad \'o dia 30 as cuyabanas, já muito augmentadas em numero, passaram ..taqut. As euyabanas mordiam as quen-quens, dando-Ihes dentadas nas A. DA COSTA LIMA — CONSIDERAÇÕES SOBRE A CAMPANHA CONTRA A FORMIGA BAUVA 1 vS7 pernas e nas antennas. Não observei resistência enérgica por parte das quen- quens mas o grande numero de cadáveres de formigas de ambas as partes me faz crer que particularmente durante a noite de 30 a 31 houvesse combate continuo e encarniçado. Ainda a 31 continuavam luetando, tendo cu observado muitas \ zesduas ou três cuyabanas presas a uma formiga quen-quen. É singular a coragem, com que as cuyabanas aggridem o inimigo, que lhes è superior em tamanho e força. Vi uma que na varinha de subida tinha agarrado uma obreira inimiga pela an- tenna, arrastando-a para cima. Prova \ 1 mente o inimigo já era causado e ferido ; mas, mesmo assim, era um serviço extraordinário de bravura, xisto que a victima prestou uma resistência passiva. De repente, com um excesso de força, a cuyabana arrastou para cima a victima, que então, presa apenas em uma antenna, ficou pendurada, emquanto a cuyabana com a presa subia a escada. Aos 3 1 de março já se notavam poucas quen-quens, e as cuyabanas, senhoras absolutas do ninho inimigo, começaram a recolher os fruclos da victoria. Invadiram o ninho e roubaram a cria. São particularmente as nymphas de tamanho médio, que procuram, re- presentando estes insectos brancos no estado molle e immovel em que se acham, evidentemente uma comida predilecta das cuyabanas. Hoje, dia 1 de abril, continuam a carregar nymphas. As nymphas grandes são empedaçadas e transportadas em partículas. Não distingui bem as partes menores que carregavam, sendo possível que em parte consistiam em larvas. E' uma corrente continua de cuyabanas de um ninho ao outro, que se estabeleceu entre os dois ninhos, dando gosto observar a rapidez com que a cuyabana, carregada de uma nympha de quen-quen sobe a varinha que lhe serve de escada e depois de ter desapparecido no tunnel de ligação, apparece novamente na vara de descida para tomar então o rumo do próprio ninho. O mesmo valente povo de cuyabanas que me forneceu o prazer destas obser- vações ha de servir para novos experimentos na próxima semana, em primeiro loerar com ninhos de saúva. s> Quanto sauv por ora. O pratica do experimento, logar onde as expuz não encontro mais cuyabanas, mas as experiências feitas por V. S. me fazem esperar que meço, mas que apenas mudaram de logar na escolha do terreno do novo ninho e que no próximo verão surgirão de novo. Compromettendo-me a participar-lhe qualquer novidade e felicitando a V. S. pela confirmação por emento de suas valiosas observações, sou, com toda estima e meio do expenemento de consideração de V. S. attento venerador e amigo. — //. von Jhering. 188 ARCIUVOS DO MUSEU NACIONAL Fiz a experiência num armário com paredes lateraes e porta envidraçadas, apre- sentando no soalho e no tecto aberturas fechadas com tela de arame de malhas muito finas (fig. 2) ; afim de obscurecer o interior do armado, cobri a vidraça voltada para a janella com um papel negro. Colhi a 26 de maio de 191 5 um ninho de quen-quen, que se achava sobre um muro, entre elle e o telhado de uma pequena casa situada nos fundos do jardim do Mi- nistério. Colloquei-o dentro de uma caixa envidraçada e transportei-o para o interior do armário. Nesse mesmo dia dei folhas de roseira e, dahi por diante, até o fim da ex- periência de dois em dois dias ou de três em três dias, punha no armado, para as for- migas, galhos de roseira com folhas. Deixei as formigas em observação até o dia 4 de junho. Nesse intervallo ellas transportaram o ninho da caixa envidraçada A para fora, re~ construindo o jardim de cogumelos entre a cuba de vidro B e a caixa A. No dia 4 de junho o Dr. Lopes Martins remetteu-me de Mendes um internodio de taquara contendo cuyabanas. Verifiquei que pertenciam á espécie P. fulva Mayr e vinham acompanhadas da rainha, de larvas e de nymphas. A 1 1 de junho recebi de Rocinha, propriedade do Dr. Lopes Martins, em Cam- pinas, mais dois internodios de bambu com as duas fêmeas, operarias, larvas e nymphas de P. fulva. Para alimentar as cuyabanas collocava diariamente no armado fragmentos de canna de assucar. Algum tempo depois as cuyabanas installaram os ninhos dentro da caixa envidraçada e transportaram para ahi a cria, deixando os internodios de bambu inteira- mente vasios. O ninho das quen-quens ainda ficou do lado de fora até o dia 20, pouco mais ou menos. A 2b ellas o transportaram para dentro do vaso de vidro D e ahi o reconstruí- ram terra que havia no fundo desse vaso. Em fins de agosto deixei de collocar fragmentos de cann; rificar si as cuyabanas, privadas do alimento habitual, atacariam a cria das quen quens cuyab pi diminuindo até meiados de setembro. Em fins de setembro não havia mais nenhuma abana Durante todo esse tempo apenas collocava folhas de roseira no armado. O formigueiro das quen-quens ficou ainda em observação até fins de dezembro, sempre em plena actividade. Depois de desapparecerem as cuyabanas as quen-quens transportaram o ninho para fora, localizando-o novamente entre a caixa envidraçada e a cuba de vidro. quen-quens didos nos alvéolos do jardim de cogumelos. Mais tarde notei também na cavidade dos internodios de bambu, que armado, grande numero de formas aladas. Em 'r> A. DA COSTA LIMA — CONSIDERAÇÕES SOBRE A CAMPANHA CONTRA A F0I1MIGA SAÚVA 180 até meiados de janeiro deste anno. Nessa occasião encontrei um numero considerável de formas aladas, principalmente dentro dos dois vasos. * * * experiência vê-se que a formiga cuyabana, durante três mezes que :om a quen-quen, não exerceu a menor acção nociva sobre as ope- íphas, porquanto verifiquei, no fim da expe- encia, o apparecimento de innumeras for Resta apenas descrever alguns factos que observei no decorrer da experiência. Logo que abri os intemodios de bambu contendo cuyabanas, muitas sahiram e ,palharam-se pelo armário, outras ficaram junto da cria. Nos dias seguintes cilas ansportaram a cria para a caixa envidraçada, reconstruindo os ninhos na camada de rra e de folhas seccas que havia no fundo dessa caixa. As quen-quens eram frequentemente atacadas pelas cuyabanas, porém estas sivel causavam ás outras. Geralmente quando collocava novos fira- pouco tempo cobci o nenhum damno visível causavam ás outras. gmentos de canna de assucar no armário, e quen-quens. As quen-quens eram sempre vistas em grande numero em todo o armário. especialmente depois de ter cortado e transportado para o ninho todas as folhas âo> galhos de roseira que eu lhes dava. No fim de algum tempo, porém, chegava aos nentos de canna uma cuyabana, e, em poucos minutos, formava-sc uma corren- teza de cuyabanas, nos dois sentidos, entre o ninho e os fragmentos de canna. Quando ellas chegavam á canna, encontrando ahi as quen-quens, procuravam afugcntal-as c para isso davam-lhes dentadas em todo o corpo, especialmente nas articulações das pernas e das antennas. Quando a quen-quen era atacada por uma ou mais cuyabanas, notei que immc- diatamente estendia as pernas, elevando e projectando o corpo para a frente ; ficava, nessa posição emquanto durava o ataque dos inimigos. Algumas vezes ella saia dessa posição e andava até ver-se livre das importun que conseguia depois de percorrer alguma distancia. Geralmente, porém, a quen o & permanecendo na posição acima descripta emquanto as cuyabanas andavam sobre ella ou perto delia. Findo o ataque a quen-quen abaixava o corpo, hcava na posição normal e movi- mentava-se como si nada tivesse havido. As cuyabanas preferiam puxar, com as mandíbulas, as antennas da quen-quen e, ás vezes , dobrando o corpo, encostavam a extremidade do abdómen sobre a antenna, Não conseguiam, por desarticulal-a. Observei muitas vezes, sob o microscópio binocular, esses ataques e, logo que linavam, examinava cuidadosamente, com augmento forte, as antennas da quen-quen pontos em que haviam sido mordidas ; comtudo nunca vi o menor ferimento nesses ios que, como se sabe, são os mais delicados do corpo do insecto. 190 ARCIIIVOS DO MUSEU NACIONAL Notei mais que a quen-quen, atacada pela cuyabana, de vez em quando mover para que corpo da formiga, fugiam em desordem, correndo em zig-zag po ; em pouco tempo por quen-quen, que No ninho das quen-quens nunca vi cuyabanas, não obstante ficar elle bem perto do ninho destas formigas. Algumas vezes fiz a seguinte experiência : amarrava um cordão a um fragmento de canna fresca, deixava que este ficasse coberto de cuyabanas, e depois transportava- o para o interior do ninho das quen-quens ; immediatamente as porque as carpideiras as atacassem, sahiam espavoridas do quen-quens approximar que a cuyabana é incapaz de prod dadeiro damno a quen-quen, podendo, quando muito, fazer corn que a outra formiga, incommodada com as dentadas, mude o ninho para logar mais distante. Eu quiz repetir a mesma experiência com a saúva commum, porém a colónia que deixei em observação em um grande armário, antes de collocar cuyabanas, não se desenvolveu bem e no fim de um mez todas as formigas morreram. A causa da morte foi uma dysenteria, produzida por um micrococcus que isolei e cultivei e que existe de que nas formig nuida, como as da colónia que observei, adquire virulência capaz de produzi dysenteria mortal. gas doentes, pui verisadas sobre folhas de roseira, nada produziram nas quen-quens. O teceu collocando no armário das quen-quens saúvas recentemente mortas de dysen- teria. Quanto á objecção que a minha experiência não resolve a celebre questã que a quen-quen das cuyabanas sobre a saúva commum, os pontos de vista, uma espécie muito próxima da verdadeira saúva. Semelhantemente á saúva, ella corta folhas para criar um cogumelo ( Rhozites gon- gylophora Mõller) do qual se alimenta. A diferença capital entre a saúva e a quen-quen esta no seguinte : a quen-quen constroe um ninho superficial, com fragmentos de ma- deira, de folhas seccas, etc , sob o qual prepara uma única camará contendo o jardim de cogumelos ; a saúva constroe varias camarás ou panellas subterrâneas, cada uma tendo o seu jardim de cogumelos, ligados umas ás outras por meio de galerias ou ca- naes. que a cuyabana mais facilmente deveria atacar e matar um formiga . - -w>^i ^ íuciiai uni ívi miga na\-a e com ninhos accessiveis, como a quen-quen, do que a saúva, que é uma formiga de corpo mais resistente e cuja progénie vive escondida sob a terra Antes de concluir o meu trabalho não posso deixar de dizer alguma cousa relativa- mente as desvantagens da formiga cuyabana. A. DA COSTA LIMA — CONSIDERAÇÕES SOBRE A CAMPANHà CONTRA A FORMUiA SALVA 491 As formigas do género Prenolepis dâo sempre preferencia á alimentação de sub- stancias assucaradas e dahi o nome de formigas assucareiras, formigas de assacar (honey ants-formigas de mel, dos americanos) etc. Gostam principalmente do liquido adocicado excretado pelos pulgões (Fam. Aphi- didae) e pelos piolhos ou cochonilhas (Fams. Coccidae e Aleyrodidae). Chegando junto desses insectos a formiga ingere a substancia assucarada que elles excretam até a replecçao completa do estômago, de modo que, ao regressar ao ninho, ella apresenta o abdómen bastante augmentado e transparente, com os esclerites abdo- minaes muito afastados uns dos outros (Fig. 3). Além disso, a formiga, afim de conservar esta fonte de mel, protege os parasitas das plantas contra os ataques dos inimigos (coc- cinellideos, chrysopideos e chalcidideos). Nestas condições, auxiliando o desenvolvimento e a proliferação desses insectos, que causam graves damnos ás plantas, ella se torna indirectamente um insecto preju- dicial á agricultura. Cito aqui uma observação que corrobora o que acabo de explicar. Em meiados de outubro do anno passado recebeu o Serviço de Agricultura Pra- tica uma caixinha de papelão cheia de formigas, remettida pelo Sr. Plínio Alves de Araújo, inspector Agrícola no Estado de Pernambuco , e juntamente com esse material veio uma carta do mesmo senhor em que elle declarava que essas formigas estavam plantaç que devia fazer para combatel-as. fiq fulva zendo que os damnos observados deviam ser produzidos e sim por piolhos e pulgões, que, na falta de medidas i ferar , sendo efficazmente defendidos por essas formigai O professor Carlos Moreira disse-me que, quando que ha\ grande quantidade de cuyabanas, devido á abundância de cochonilhas e de pulgões. Nas casas a formiga é uma verdadeira praga ; no local em que ellas dominam elle não vio a saúva, havendo entretanto esta formiga nas proximidades. E' bem possível, pois, que a grande massa de cuyabanas tenha sido a causa de afastamento da saúva desse logar. * * * A formiga argentina (Iridomyrmex humilis Mayr) é espécie de hábitos muito •semelhantes aos da cuyabana, principalmente no que se refere á acção de afu- gentar outros insectos dos logares em que ella é introduzida ; onde existe é conside- rada uma praga, pela diversidade dos damnos que causa ; todos procuram des- truil-a e não favorecer-lhe a proliferação ; porque o mesmo com a cuyabana : > 192 ARCUIVOS l>0 MUSEU NACIONAL Pelo que ficou descripto, acho que a cuyabana é uma formiga que, pelo menos, deve ser evitada. Admittindo mesmo que cila, em grande mas i, possa afugentar outros insectos, penso que a saúva deve ser combatida por outros meios mais efficazes e so- bretudo menos perigosos. Museu Nacional, 35 de fevereiro de 1916 PARASITAS PELO Dr. A. da Costa Lima 864 2 5 Sobre alguns chalcidideos parasitas de sementes myrtaceas Em janeiro do anno passado o Sr. Rudolf Fischer colheu de uma goiabeira, na fazenda do Instituto Oswaldo Cruz, pequenos fruetos com aspecto um tanto anormal. Examinando-os, notei que alguns apresentavam pequenas depressões na superfície, com um pequeno furo no fundo. Abrindo um frueto verifiquei que a região central, que devia ser oceupada pelas sementes, se transformara inteiramente em um bloco duro que difficilmente podia ser cortado a faca. Na super íice de secção havia pequenas esca- vações ou alvéolos mais ou menos esphericos, com 2, mni 5 de diâmetro, cada uni oceupado por um pequeno hymenoptero em uma das phases de evolução ; notei mais que no mesmo frueto havia três espécies diíferentes de microhymenopteros. Os fruetos, ainda muito pequenos, já se achavam alterados, porém, nos alvéolos apenas encontrei larvas pouco desenvolvidas. Todos os fruetos foram guardados em uma cuba, para criação dos insectos, e nos dias seguintes, ao da colheita sahio grande numero de microhymenopteros, todos per- tencentes á família Chalcididse. Uma das espécies é do género Synlomaspis, da tribu Torymini, sub-familia Toryminse ; as duas outras pertencem á tribu Eurytomini, sub- familia Eurytominse: uma amarella, de género P rodeai toma, e outra negra, de um género próximo ao género Euryioma. Desde então colhi mais material da mesma goiabeira e assim, criando grande nu- mero desses microhymenopteros, pude chegar á conclusão de que as três espécies são phytophagas, produzindo no interior do frueto uma verdadeira galha ou cecidia. Emergem sempre em primeiro logar os microhymerâOpteros do género Synlomcis- pis, seguem-se os do género Prodecatõma , sahindo finalmente os da espécie negra, como se pôde verificar no quadro que junto ao presente trabalho. 196 ARCH1V0S DO MUSEU NACIONAL Para obter e contar os microhymenopteros destribui os fructos atacados, ainda não perfurados pelos parasitas, em pequenos frascos de vidro de bocca larga, do se- guinte modo: Frasco n. 1-2 fructos. » n. 2-3 » » n. 3-3 » » n. 4-3 » » n. 5-1 fructo » n. 6-1 » » n. 7-1 » » n. 8-1 » Em um outro frasco (n. 9) colloquei um fructo, um pouco maior que os outros, quatro centímetros de diâmetro, apresentando alguns furos de sahida dos para- sitas. Creio que os specimens que nasceram muito tempo depois dos fructos estarem guardados originaram-se de posturas feitas pelas primeiras fêmeas sahidas desses fructos, as quaes, ás vezes, ficavam dentro dos frascos um ou dois dias até poder retiral-as. A planta que tem fornecido o material de estudo tem o aspecto geral de uma & guayava tanto tem côr mais clara e o angulo diedro, formado pelas metades do limbo, é quasi tão aberto como nas folhas do aracazeiro (Psidium araça Raddi). Os fructos quasi nunca ^ chegando a apresentar cerca de quasi sempre teem a superfície Examinei fructos dessa fructeira de janeiro até setembro e poucos encontrei que não fossem parasitados. Ao redor dessa arvore ha algumas goiabeiras communs , porém, examinando-lhes os fructos, nunca os vi atacados por microhymenopteros. A 6 de setembro, á tarde, o Sr. Fischer observou grande numero de microhyme- nopteros pousados sobre as flores dessa goiabeira e examinando esses insectos achei que todos eram fêmeas da espécie negra ( Euryioma ? ). Em quasi todas as flores havia na superfície do ovário uma pequena cicatriz de cor escura, um tanto elevada. Veri- fiquei ser ella o resultado da obliteração do orifício externo de um canal, feito pelo ovi- positor do insecto, conduzindo a uma camada de cerca de 30 ovos, depositados sobre os óvulos da planta e todos dispostos uns ao lado dos outros. Observei, quasi sempre» apenas uma camada de ovos em cada uma das lojas ovarianas. Em algumas flores ainda em estado de botão, notei perfuração semelhante feita através dos sepalos e pe~ Os apresentam um dos pólos prolongado em uma cauda longa e filiforme. vações espécies fructos em varias phases de evolução. A. DA COSTA LIMA ENTES DR MVRTACEAS 197 Dos ovos depositados no ovário da flor saem as larvas, de fornia espherica, com as mandíbulas apresentando três prologamentos basaes ; ellas se distribuem pelos óvulos produzindo uma depressão na superfície e alimentando-se do conteúdo. Talvez devido a alguma secreção da larva, os óvulos entumescem e fusionain-se, de modo que o espaço existente entre elles vae desapparecendo e no fim de algum tempo só se observa, em cada loja ovariana, um único bloco, ainda molle, constituído poios óvulos aggregados. Fazendo, nesse período, um córle transversal do fructo en« contram-se pequenos alvéolos contendo a larva, ainda espherica, porem mais desen- volvida, formando o centro de uma região molle e succulenla, de contorn< i mais ou menos circular ; entre essas partes molles ha espaços intercalares em inicio de escle- rose. Os óvulos que não foram atacados, em vez de evoluir para sementes, murcham e por fim degeneram completamente ; provavelmel mente o facto é devido a não terem sido elles fecundados. A larva desenvolvendo-se na região suceulenta que a circumda, augmenta a capacidade do alvéolo que a aloja. Quando acabou de consumir a substancia molle, o alvéolo está rodeado pela zona esclerosada e ella se acha completamente desenvol- vida, apresentando o aspecto commum das larvas dos chalcidideos. Abrindo agora o fructo encontrar-se-á, por baixo da casca, dois ou quatro blocos de tecido esclerosado; cortando um desses, encontram-se os alvéolos dispostos irregularmente no meio da massa de tecido esclerosado, com as larvas no interior. Estas, no fim de a tempo, transformam-se em nymphas e dão perfu 1 a de um milímetro de posturas do Praiccatnmn e do SpUomasp que aquella espécie faz a postura ainda na flor e que a ultima põe os ovos quan Svnlonup que a que é perfura espécies O cyclo evolutivo do Eurytoma (?) negro realisa-sc em cerca de 30 a 40 dias, o das outras espécies deve ser um pouco mais curto. O professor Tavares, em sua monographia sobre o Psidium guayava Raddi» cita a seguinte observação : goiabas iação dentro em alvéolos contíguos e duros como pedra. Os ocos Por felicidade, ha uns pequeninos hymenopteros parasitas que depositam os ovos em cima da larva da mosca, emquanto se cria, vivendo de a comer e impedindo assim a demasiada propagação. Providencial luta natural que estabelece o equilíbrio, nnnndn feita a industria do homem a defender o que é seu. E' por este motivo que exper que sempre obtive só parasitas fruetos pelo J. S.; Broteria. vol. XII, fase. V. Setemb. 1914. Bahia, p 198 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Vê-se claramente, pela leitura do exposto, que elle também encontrou na Bahia goiabas, provavelmente atacadas pelos mesmos parasitas ; foi porém infeliz na apre- ciação das suas observações e dahi a conclusão errónea a que chegou. Acredito que a planta, cujos fructos são atacados por esses microhymenopteros, seja uma variedade da goiabeira commum. No Districto Federal e no Estado do Rio encontram-se, no meio de goiabeiras communs, alguns espécimens com aspecto igual ao da que existe em Manguinhos ecom os fructos mostrando a alteração descripta; o vulgo denomina-os — araças de pedra, nome este impróprio, porque elles são goiabas e não araçás. Ha, entretanto, verda- deiros araças de pedra, como se pode deduzir das descripções seguintes : «Araçá de pedra — Psidium oligospermum Mart. Este araçá assim chamado na- Bahia, é semelhantíssimo no arbusto ao araçá mirim ou ordinário ; mas o fructo ordi- nariamente é mais redondo e com a superfície ondulada, muitas vezes com um ponto lateral preto indicando putrefacçâo ; tem um caroço grande ondulado ; offerece pouca polpa, mas essa mais doce que a do ordinário ». ( Joaquim de Almeida Pinto — Diccio- nario de Botânica Brasileiro. 1873, Rio.) « Araçá pedra — Psidium petrosum Vell. Segundo a opinião de alguns natura- listas, e o que posso affirmar pelas minhas observações, é também somente uma varie- dade do araçá do matto ( Psidium araçá Raddi ) ; um pouco maior, mas muito parecido com a variedade anterior (araçá mirim), mas menos styptico do que o araçá do matto ; a polpa tem partículas endurecidas, como se acham na banana-maçã, donde lhe veio o nome. ( Peckclt TH. Historia das plantas alimentares e de goso do Brazil, 1877, Rio.) Pelas descripções de Martius e de Velloso, parece effectivamente que o P. oligos- permum ou P. petrosum não é senão uma variedade do P. araçá raddi. E' de suppôr também, pela descripção dos fructos feita por Pinto e Peckolt que o aspecto anormal que apresentam seja devido ao ataque de microhymenopteros, provavel- mente dos géneros Eurytoma, Prodecatoma e Syntomaspis. Das goiabas atacadas sahiram também duas outras espécies de microhymeno- pteros, que devem ser parasitas das espécies phytophagas. A 6 de dezembro do anno passado o Dr. Henrique Aragão, do Instituto Oswaldo Cruz, deu-me alguns fructos de pitangueira da praia (Stenocalyx costatus Berg.), dos quaes sahiram muitos exemplares das duas espécies de Eurytomini que atacam as sementes da goiabeira. Essas pitangas eram de côr amarella avermelhada e apresen- tavam no interior um bloco resultante da fusão das duas sementes, com alvéolos seme- lhantes aos que descrevi nas goiabas parasitadas. Dou em seguida a descripção das três espécies de chalcidideos phytophagos e das duas espécies parasitas. Syntomaspis myrlacearum n. sp. ?: comprimento 3,1 mm; thorax: 1,4 mm; abdómen : 1,5 mm ; ovipositor : 5,5 mm. Cabeça, mesonotum, axilae, acapute, scutellum, dorsellum, metanotum e parte superior das coxas posteriores de côr verde brilhante. O resto do corpo, castanho ama- Quadro I mo»> n *ç 10* * A. DA COSTA LIMA —ALGUNS CHALCIDIDEOS PARASITAS DE SEMENTES DE MYRTAU AS í<»|) C3S- rellado. Olhos e ocellas vermelhos. Seapo amarellado, pedicello castanho, llagdlo tanho escuro. Tíbias posteriores castanhas com a extremidade inferior escura. Ovipositor negro. Azas hyalinas com as nervuras de cor creme ou de um castanho muito claro. tf ; Com coloração igual á da fêmea. Abdómen pequeno e ovóide. Comprimento : 2 mm; thorax: i mm; abdómen: 1,1 mm. Syntomaspis myrtacearum n. sp. 9 : length 3,1 mm.; thorax 1,4; abdómen: 1,5 mm. Ilead, mesonotum, axillae, scapute, scutellum, dorsellum, mdanoUim and superior half ofthehind coxae — bright green. The rest of the body, ydlowish castenetn. Eyes and ocellae red. Scape yellowish, pedicel castaneous, flagclium dark castaneous. Hind tibiae castaneuos with the lower end dark. Ovipositor Hack. Wings hyaline; the veins light brown. tf Of the same coulour of the female. Abdómen small and ovale; Lençht : 2 mm • Côr abdómen 1,1 mm. >m sp. (I, figs. 1, 2 e 3.) (*) Occiput e espaço limitado pelas ocellas ; de côr Do meio do pronotum até o d a parte anterior; interrompida no dorsellum, passa sobre superior em idade posterior. No abdómen faixa apresenta ramificações Iateraes, de forma triangular, sobre as bordas posteriores dos segmentos 1 , 2 e 3 (I, fig. 3). No abdómen do macho a faixa forma um triangulo sobre a borda posterior do segundo segmento e cobre completamente o dorso do terceiro. Metade inferior das tibias posteriores, em ambos os sexos, enegrecida. Olhos e ocellas vermelhas. Esta espécie varia extraordinariamente, não só no tamanho como na coloração. Assim as fêmeas, ás vezes, apresentam : abdómen de cor castanha avermelhada com ou sem a mancha negra na borda dorsal ; thorax ennegrecido, excepto aos lados e embaixo do prothorax ; o resto do corpo de cor acastanhada. Os machos podem apresentar o thorax e o abdómen mais ou menos ennegrecidos. Quanto ao tamanho : as fêmeas podem variar de 2,25 mm. a 4 mm. e os machos de 2 mm. a 4 mm. Dimensões tomadas em exemplares de tamanho commum : tf ; comprimento ; 3 mm ; thorax : 1 ,5 mm ; peciolo : 0,5 mm ; abdómen : 0,6 mm 9; comprimento: 2,8 mm; thorax: 1,1 mm; abdómen: 1,3 mm. Earytoma (?) sp. (I, figs. 4 e 5). 9 ; comprimento: 3 mm; thorax: 1,1 mm; abdómen: 1,3 mm. Cabeça de côr castanha, excepto o vertex, que é negro. Parte lateral e inferior do prothorax de côr castanha ; patas de médias e posteriores apresentam H Nào pude determinar as tres espécies de Eurytomini por não encontrar no Rio a monographia dos chalcidideos de Walker, 200 ARCIJIVOS DO MUSEU NACIONAL as ; nas posteriores os fémures são de um castanho escuro. O resto do corpo é ramente negro. O abdómen da fêmea é ovóide, não comprimido lateralmente. As nervuras das azas são de um amarello muito claro. d" ; Comprimento : 2,5 mm ; thorax : 1,2 mm ; peciolo : 0,2 mm ; abdómen : 0,8 mm. Coloração igual á da fêmea ; abdómen ovóide, não comprimido lateralmente. Nesta espécie a ocella mediana acha-se situada no ápice da gotteira antennal e as 3 posteriores apresentam atrás uma fileira de cerdas, como no género Prodocatoma. parasitas das espécies phytophagas pei P espécie no género A espécie pertencente ao género Aepocerus parece ser uma variedade do A. simpl MAYR. O A. simplex foi obtido pelo Sr. Fritz Múller, em Santa Catharina, de fig contendo insectos de figos — Feigen lnsekten (ali.) Fif insects (ingl). (*) V ; Corpo negro com reflexos metálicos violáceos. Propodeum de um azul pavi brilhante. Primeiro segmento do abdómen de um verde dourado muito brilhante , (chagrinés), com faixas posteriores com reflexos um creme claro. castanho mais claro ; poster Dimensões : de 2 mm. a 2,75 Cor semelhante á da fêmea . No primeiro segmento abdominal ha u transversa de côr amarella esbranquiçada . Tibias e tarsos de todos os par amarello sujo; os do par posterior um pouco mais claros que os outros. Eurytoma (?) sp. (Q. II, figs. i, 2, 3, 4 e 5). Abdómen ovóide em ambos os sexos ; na fêmea alongado. Corpo em geral negro. Patas com fémures quasi negros, tibias castanho ao- nível da articulação do joelho as extremidades dos dois segmentos são mai Extremidade inferior das tibias também mais claras. Antennas de um castanho Tarsos Ocella mediana situada no ápice, porém fora da depressão antennal; fileiras de cerdas na borda posterior das tibias posteriores, como no género Prodecatoma. O que ha de mais interessante nesta espécie é a forma da antenna do macho, como se pôde ver na fig. 3 (Quadro.II). Dimensões 1.8 mm : 1 mm . (*) Gustav Mayr 344 Museu Nacional, Março de 1916. Quadro U 2 4^ft MACIO"*