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Thomé pelo nosso de- votado naturalista o sr. Francisco Newton. Essas especies, encontra- das em novos habitats, são as seguintes: 1. Chlorodius (Leptodius) convexus, A. Edy. Habitat: Iogo-logo. 2. Neptunus diacanthus, Latr. Habitat: Iogo-logo. 3. Thelphusa margaritaria, A. Edw. Habitat: (a) Portinho, 400 alt. — (5) Bindá. — Um individuo novo. 4. Goniograpsus cruentatus, Latr. Habitat: Bindá, 6. ex - Dorippe armata, White, ined. Miers. Habitat: (a) Bindá, à é.— (b) Togo-logo, à &. 6. Cenobita rugosus, Edw. Habitat: (a) Bindá. —(b) Iogo-logo. 200 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 7. Atya scabra, Leach. Habitat: (a) Rio Gumoela, 200" alt. —(D) Portinho. 8. Palaemon Olfersi, Wiegmann. Habitat: Portinho. 9. Penaeus brasiliensis, Latr. (a) Malange, em Iogo-Jogo.— (Db) Iogo-logo. Além d'estas especies, temos a juntar mais algumas que são no- vas para a fauna da ilha, e são as seguintes: Genus ACTEA, De Hamnn. 1. Actea margaritaria, A. Edw. Obs. sur la Faun. Care. des Tles du Cap Vert — Nouv. Arch. du Mus. de Pa- rês, t. 1v, p. 62-63, pl. XVII, fig. 9-12. Habitat: Iogo-logo. O nosso exemplar (é) é um pouco maior que o exemplar descri- pto por M. A. Milne-Edwards. Mede de comprimento 0" ,011 e de lar- gura 0",018. Genus PALEMON, Fabr. 2. Palemon Jamaicensis, Herbst. P. astacus Jamuicensis, Herbst, Kraben und Krebse, t. 11, p. 57; Palemon Ja- maicensis, M. Edwards, Hist. nat. des Crust., t. 11, 398. Habitat: (a) Rio Quija.—(b) Rio Gamoela, 200" alt. Esta especie é das Antilhas, e já tinha sido encontrada na costa d'Africa, em Benguella, como consta de um nosso trabalho sobre crustaceos d'Angola, publicado n'este jornal. Além de nova para a fauna da ilha, tem de notavel, que, como outras especies das costas americanas, se acclima e vive nas correntes de agua doce, e a uma al- titude relativamente consideravel, na ilha de S. Thomé. PHYSICAS E NATURAES 201 Genus ALPHEUS, Fabr. 3. Alpheus intrinsecus, Sp. Bate. Report Zool. Chall. Exp., vol. xxrv, p. 557, pl. C, fig 1, 1888. Habitat: Iogo-logo. Mr. Spence Bate colheu esta especie no Atlantico, proximo dos rochedos de S. Paulo e da Bahia, e diz que parece que se encontra com frequencia nas partes tropicaes e temperadas deste oceano para o norte das Bermudas e para o sul dos rochedos de 8. Paulo. Não me consta que até agora tenha sido encontrada nos mares d'Africa. -. As dimensões dos nossos exemplares concordam com as que en- controu nos seus Mr. Spence Bate. 4. Alpheus tuberculosus, n. sp. Rostre court et fort, dépassant à peine la moitié du prémier ar- ticle des antennes supérieures. Bord antérieur des voútes orbitaires armé d'une três petite épine. Deuxiéme article des antennes internes plus de deux fois aussi long que le prémier. Filets terminaux de ces antennes: le supérieur termine par un três court fagellum, Vinférieur plus de deux fois aussi long que le supérieur. Une épine presque aussi longue que le rostre, mais tres frele à la base du scaphocerite, lequel est presque aussi long que le pédoncule des antennes inférieures; il se termine en pointe tres aigue, et est separé de sa partie lamelleuse à son extrêmité. Filet terminal des antennes inférieures un peu plus long que la carapace. La prémiere pair de peroiopoda a la grosse main située à gauche; sa forme rapelle celle du A. dentipes, Guer., mais elle en differe par ses nombreux tubercules rouges violacés, à longs poils, se détachant sur un fond blanc marbré de rose, à sa face interne; sa face externe est blanche et lisse. Le pollex courbe, se renflant et s'elargeant vers son tiers médian, s'amincissant et se rétrecissant vers son tiers postérieur; son tiers antéricur lanceolé; son bord supérieur aminci, blanc sur la pointe, rose dans tout le reste, il s'articule obliquement; le dactylos est large sur sa face externe, tres irrégulitrement ondulé à son bord supérieur, garni de longs poils; celui-ci forme avec le bord interne et à sa partie antérieure une espêce de gouttitre pour loger la partie antérieure du Ipollex. L'autre main également tuberculée à sa face interne, garnie de ongs poils aussi bien que les doigts, qui sont tranchants sur ses bords ; une crête également tranchante à la face inférieure du doigt mobile, une épine à son articulation; les doigts laissent sa moitié antérieure vide, ils se touchent toutefois, depuis, seulement par ses extrémités. 202 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Les troisieme et quatriême paires de peroiopoda ont au bord inféro- antérieur du meros une petite dent. Longueur de la carapace du plus grand de nos individus .. 07".18 » LObale ns AA re goi a NLM O e AMME 48 O! SER PE 0.28 » dela grosse main .. NE atoa ana çã To qua St (o pace ea » du 'dactylos de la grosse main Lc os 250 O, OA » de la petite mail, je mM aa cce o dE 6 al O A » du dactylos de la petite mam (prochainement)... O ,0025 « du stelson.-. e uso jo sto eia senao DRC RD GR So RR VS Habitat: Iogo-logo. ISOPODA ONISCIDAE Genus ARMADILLO, Latr. 5. Armadillo officinalis, Desmarest. Consider., p. 323; M. Edw., Hist. Nat. des Crust., t. 111, p. 178; Budde-Lund, Prospect. gemer. specierumque Crust. Isop. Terr., p. 6. Habitat: (a) Portinho, 400” alt. — (b) Ribeira Peixe. — (c) Batepá. Esta especie importada para a ilha de S. Thomé, naturalmente de Portugal, onde ella é abundante, ou d'outra região com que os colo- nos entretenham relações commerciaes, pois importada, segundo Budde- Lund, na Europa meridional, na Africa septentrional e na Ásia menor, foi levada talvez com qualquer porção de terra em que fossem plan- tas. Parece ser abundante n'esta nossa possessão africana, pois são numerosos os exemplares de todas as regiões supramencionadas, que nos foram enviados pelo nosso diligente naturalista o sr. F. Newton. Não nos custa admittir que esta especie fosse importada para a ilha de S. Thomé, pois uma especie pertencente a um genero muito pro- ximo d'aquelle a que pertence a especie de que nos estamos occupando, o Armadillium vulgare, Latr., tem sido levada para diversos pontos do globo terrestre, pelos navios, segundo Budde-Lund.; e até este au- ctor na obra citada assignala-lhe como habitat, o Orbis terrarum. Comparando os exemplares recebidos da ilha de S. Thomé com individuos da mesma especie, obtidos nas proximidades de Lisboa (Al- colena), um caracter a nosso ver importante se nos apresenta em to- dos os exemplares da primeira localidade, e que falta, ou pelos me- nos é muito fracamente accentuado nos exemplares da segunda. Nos exemplares da ilha de S. Thomé ha uma profunda depressão no epis- toma, tanto nos mais como nos menos: desenvolvidos. Ora esta de- PHYSICAS E NATURAES 203 pressão ou fosseta que segundo Milne-Edwards é um caracter gene- rico, se porventura se deve entender que allude à sua existencia, quando diz: «cette dernitre partie (V'épistome) est presque plane en dessous», não existe nos exemplares de Lisboa. As dimensões de alguns dos exemplares da ilha de S. Thomé e de Portinho são maiores que os exemplares de maiores dimensões co- lhidos nas proximidades de Lisboa, pois emquanto aquelles medem 07,02 de comprimento por 0",01 de largura, estes medem 0",015 por proximamente 0"008; vendo-se, portanto, d'estes numeros, que embora as dimensões sejam differentes, é todavia guardada a proporção entre o comprimento e a largura nos individuos de duas regiões tão dis- tantes. E notavel que os exemplares colhidos em diversos logares da ilha de S. Thomé divergem entre si pela côr. Assim os exemplares de Portinho, além das suas maiores dimensões como deixamos dito, são diferentes dos de Ribeira Peixe pela côr, pois são pardos esverdinha- dos, emquanto estes ultimos teem uma côr terrea, sendo uma faixa an- terior dos anneis amarellada, e o bordo posterior d'elles, tanto nos exem- plares de uma como nos de outra procedencia escuro, mas mais es- curo nos exemplares de Ribeira Peixe. Os exemplares d'esta ultima localidade differem dos exemplares de Batepá tambem na côr, embora nas dimensões sejam semelhantes; são esbranquiçados, embora o dorso algumas vezes, e sempre o bordo dos anneis, tenham uma côr escura, pardacenta. Esta mudança de côr não nos deve, talvez, surprehender muito, porque em diversos individuos do genero proximo, Armadillium, exis- tentes no Museu de Lisboa, e colhidos nos mesmos locaes, ha muitas variantes na côr dos exemplares, bem como nas manchas que os re- vestem. Esta especie existe tambem na Ilha do Principe, d'onde o sr. New- ton nos enviou um exemplar colhido em Oque S. João, e no ilheo das Rolas. 6. Armadillo nigricans? Brandt. Cubaris nigricans, Brandt, Conspectus, p. 29; Armadillo nigricans, M. Edw. Hist. Nat. des Crust., t. 11x, p. 179; Budde-Lund, Prospect. gener. specie- rumque Crust. Isop. Terr., p. 7. Habitat: S. Miguel. Conhecemos apenas a curta diagnose d'esta especie que M. Edwards transcreve de Brandt, e por ella só e sem termos nenhum exemplar com que possamos comparar os individuos provenientes de S. Thomé, não nos atrevemos a collocal-os com segurança sob a desi- gnação de Armadillo nigricans, embora nos pareça que podem repre- sentar esta especie. Uma das razões que influem para a nossa incerteza é ter sido o Armadillo nigricans, Brandt, até agora, que nos conste, encontrado apenas no Cabo da Boa Esperança. E todavia possivel que tenha sido importado para a ilha de S. Thomé como teem sido im- portadas para outras regiões outras especies. 204 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS CIRRHIPEDIAE Genus CHELONOBIA, Leach. 7. Chelonobia testudinaria, Linn. Lepas testudinaria, Linn., Syst. Nat.; Chelonobia testudinaria, Darwin, Mo- nograph. Cirripedia. Balanidae, p. 392. Habitat: Ilheo das Rolas. Adherentes 4 carapaça de uma tartaruga. Dois individuos enviados pelo sr. F. Newton. E Dos ar As f A E = Nm e ec Dead se | jo LA a da = k AP A VAN Po ma Ma NS PN a DS RR Ly a O Na = AA. PII DAN DNA Va 4 am SE MP 2/A 6a NA Ms “iz 7 mm - . A o ARARAS AAA O a A, A ”s AN mi [NV apa Y st LA E aê q sá eco. ço Edo PÁ =, “ “ wy — A dic q à a Ê NA " A! “ a. 4 ww - JASa/ RRASATA | ARS? Rey bm / Bal Vw 4 VIA dd SAO IT PRA ) 3 DP, ] -” » » » Lo) | DD» E ES) PA cm ES “e VOA pal 7 Md 2 Da be aqu CID MO O Ra fd AV ea E nor PARAR alelo TATA a ja Va pabaja ae us AGA IARA TARA, RARAS DRA SA NA RAR E Na! a boa? " ' é = as PN - PRA Os!, 19" / a = = AVR ba 7 Ny qa a, “a NS e E ja JE = a, maça Ay 2a «|, y E ai ADIA RIAL a” aus A aa alo «ASA. ay á NAN LA. a 4a ARO | AN, 0 V4A VISTYY A ES AAA AA L £ E ML